Resenhas - A Trança

sophibbm 23/06/2024

A força das mulheres e suas histórias!
O quanto de preconceito e discriminação nós, mulheres, sofremos? independente do lugar, da cultura, da classe social.. sempre vão dizer o que temos que fazer e como podemos ser. ?a vocês cabe somente isso, se contentem!? Não. As protagonistas das histórias desse livro não se contentam. Subvertendo seus destinos, elas arrumam força e vão atrás de escrever novos e bonitos capítulos.

Tem uma história que achei mais pesada que as outras, porém é lindo como as narrativas se cruzam. Achei incrível a autora usar o cabelo como símbolo de força e mudança pra essas mulheres porque, na vida real, é isso que ele representa mesmo.

a li 22/06/2024

Um livro para mexer com o emocional. Traz tempos, lugares e personagens diferentes, mas que, ainda sem saber, tem suas histórias interligadas. Faz pensar nos acasos da vida que a gente nem imagina.

nimsay 18/06/2024

Livro emocionante
A trança é um livro sobre esperança e força, acompanhando a história de três mulheres que buscam mudar suas realidades:
Smita, uma mulher dalit indiana que está disposta a dar tudo de si para prover melhores oportunidades de vida para sua filha.
Sarah, uma advogada que tem sua carreira ameaçada após o diagnótico de uma doença grave.
Giulia, que assume a loja de sua família após seu pai sofrer um acidente e descobre que a empresa está à beira da falência.
As três, entrelaçadas pela força interna em busca de melhores vidas, construem esse livro tão impactante. Para mim, a leitura se mostrou leve e fluida, sendo um dos melhores livros que já li.

Sabis 13/06/2024

A trança
A trança é um livro onde conta a história de três mulheres completamente diferentes, mas que tem a mesma sede de liberdade. Uma trança é feita por três fios entrelaçados.
Esse conto simplesmente foi o mais lindo que eu li. Quem me recomendou ele foi a minha professora de inglês e eu sou mil vezes agradecida a ela.

adrwcalivros 09/06/2024

Um bom título.
O livro narra a história de três mulheres cuja idades; culturas; idiomas e classe social são diferentes, mas que ao final possui suas vidas traçadas, mesmo sem saber.

Smith é uma dalit, uma intocável. Ela, traz na sua história e na sua ancestralidade e no seu destino um trabalho que somente dalits podem realizar. Ela por sua vez, não quer que sua filha, Lalita tenha a mesma vida e resolve coloca-la na escola para aprender a ler e escrever, e assim, fazendo com a filha futuramente tenha uma vida diferente da dela e do seu pai.
Smith vive num país onde mulheres dalits não são tocadas, mas, podem ser violentadas, quando algo ocorre na sua família, como citado no livro.
Após Lalita sofrer uma agressão, Smith resolve fugir da aldeia, indo para outra cidade da Índia com o intuito de dar uma condição de vida melhor para a filha.
A estória de Smith é composta por tradição, sonho de um futuro melhor e fé.

Giulia é uma moça que vive em Palermo na Sicília junto de sua família. A sua família é dona de um ateliê que transforma cabelo humano em perucas, é uma herança da família. Em um dia normal, seu pai sofre um acidente e acaba em coma no hospital. Neste período Giulia conhece Kamal – um refugiado- que sofre com o racismo da polícia italiana.
Com o decorrer da estória Giulia descobre que a família faliu e com isso podem perder o ateliê da família. A mãe de Giulia então, sugere que ela se case com um rapaz conhecido da família, para que assim, ele consiga salvar a família da falência e ajudar a quitar as dívidas. Giulia não aceita a sugestão.
Ela por sua vez, decide se afastar de Kamal. Entretanto, Kamal acha uma solução para salvar o ateliê da família Lanfredi. E acaba dando certo.


Sarah é mulher boss, mãe de três filhos e advogada renomada. Ela vive para o trabalho. Possui a vida particular muito reservada e isso faz com que muitas pessoas não saibam nada ao seu respeito.
Sarah vem sentindo cansaço excessivos ao ponto de passar mal durante o tribunal. Com esse aviso do corpo, Sarah é levada ao hospital e chegando lá um médico pede uma bateria de exames, na qual Sarah não vê necessidade de fazer, já que não foi nada demais, segundo ela.
Ao fazer todos os exames solicitados Sarah leva uma “rasteira” da vida e descobre que possui uma doença.
Por ela ser discreta, ninguém no escritório desconfia da doença, até porque na sua agenda ela fez códigos para que a sua secretária não descubra nada.
Ao chegar no hospital, na sua sessão de quimioterapia, Sarah encontra sua secretária e logo se desesperada, pois sabe que a informação chegará ao seu subordinado.
Infelizmente a informação chega ao seu subordinada e Sarah se sente traída, não apenas por sua secretária, mas também pelo seu chefe, que decide que ela deve trabalhar em conjunto com outro colega na qual ela não gosta.
Ao decorrer do tempo Sarah vai sendo excluída de reuniões, sua clientela diminui e com isso ela acaba se isolando em casa, mas ao final dá a volta por cima.

Com os capítulos finais você entende porque Laetitia Colombani escolheu o nome do título.

E está é reflexão do livro também, em como as nossas histórias por vezes, são traçadas e nem sabemos, como um simples ato pode transformar a vida de outra pessoa. E no caso desde livro, mudou a histórias de três mulheres fortes; determinadas; autenticas e sonhadoras.

Mah Mac Dowell 09/06/2024

O livro é lindo e tocante. Fluido e rápido de ler. Histórias tocantes que trazem uma lição de vida cada uma. Mas finais em aberto sempre ele incomodam um pouco. Queria saber o que aconteceu, em especial sim Smira. Mas é lindo e tocante. Recomendo a leitura.

Rafa 08/06/2024

História bonita
Não é o tipo de leitura que eu costumo escolher, mas como ingressei em um clube do livro, leituras não convencionais são a parte mais bacana.
Achei o livro fluído, li muito rápido, porém vai se tornando previsível, mas um previsível gostoso e o drama se complementa ao decorrer da história. Vale a leitura!

sarah 04/06/2024

Esse livro é sobre a força das mulheres, sobre suas lutas,em diferentes contextos, contra uma sociedade patriarcal e misógina. O livro é curto mas não deixa de ser profundo e trazer algumas reflexões.

Impossível não ter empatia pela Smita e sua fé inabalável, sua esperança de um futuro melhor para sua filha. Pra mim a melhor personagem da história, seu final em aberto me permitiu imaginar que Lalita conseguiu estudar e elas agora vivem confortávelmente.

as histórias de Sarah e Giulia, não pegaram de início achei Sarah antipática e Giulia meio boba. Mas ao longo da narrativa mudei minha opinião.

Vaiabook 22/05/2024

Vaiabook leu "A TRANÇA "
Ler a Trança, de Colombani, é saber que vai cair em uma narrativa tocante e significativa.
A narrativa alternada entre as três protagonistas mantém o ritmo do livro dinâmico e envolvente. O estilo de escrita de Colombani é acessível e fluido. Li muito rápido.
Ela conseguiu unir três mulheres com histórias muito diferentes de uma forma mágica e emocionante. Todas são ligadas pela fé, esperança e coragem.

Babi 22/05/2024

Lindo!
"A trança" é um livro sobre mulheres fortes de diferentes culturas. As personagens são incríveis. Gostaria até de ter conhecido mais sobre cada uma delas, mas o livro é curto. A autora tem uma escrita muito boa, a leitura flui com facilidade. Eu não conseguia parar de ler e fiquei muito curiosa para saber como as histórias de Smita, Sarah e Giulia se relacionarariam. O final foi lindo. Amei a leitura!

Bárbara 18/05/2024

Interessante, mas...
A história possui 3 perspectivas completamente diferentes, mas que se conectam muito bem no final. Smita é uma personagem muito forte que sofre desde sempre e tenta mudar de vida para sua filha tenha um futuro melhor. Gulia foi a personagem que achei menos interessante, sua história gira em torno do ateliê, do pai e do seu boyzinho. Sarah é uma personagem que não daria nada no início, mas depois foi crescendo. Achei o final bastante conveniente, o cabelo doado por Smita e a filha serem a primeira encomenda de Gulia e que foi usado para primeira peruca de Sarah, e muito abrupto, talvez essa tenha sido a intenção da autora de apenas mostrar um recorte da vida dessas mulheres, mas acho que poderia ter explorado mais um pouco a trajetória. Não é um livro ruim, é muito interessante ver como, em uma mesma época, mas em locais totalmente diferentes, as condições de vida são tão distintos, mas não é nada extraordinário.

Ana Ceci 17/05/2024

Livro cheio de aprendizados!
Em "A Trança", três mulheres de diferentes partes do mundo - Índia, Sicília e Canadá - enfrentam desafios únicos enquanto buscam independência, identidade e liberdade. Conectadas por uma história de uma antiga trança, suas jornadas entrelaçam-se em uma narrativa emocionante que destaca a força das mulheres e a magnitude das experiências femininas.

Socorro! QUE HISTÓRIA FOI ESSA!? Gente, eu não esperava a tamanha carga emocional que esse livro ia me proporcionar! Eu não li muito da sinopse justamente para me surpreender durante a leitura, e confesso que não estava entendendo como tudo ia se conectar…

…No entanto, quando liguei os pontos e realmente “entrelacei” as histórias de Smita, Giulia e Sarah senti o impacto!

A Laetitia teceu uma história inspiradora sobre resiliência, amor e determinação em meio a diversas adversidades! Posso dizer que me emocionei demais com a narrativa, com as descrições, com os diálogos, com a relação das protagonistas com as outras personagens…tudo foi extremamente bem construído e essa história merece muito reconhecimento!

Por fim, se vocês estão pensando que esse livro é tr!ste, cheio de d3sgr4ças, não vou negar que é sim (é um drama incrível), mas esperem para ler o final, para ver como tudo se “embaraça” e se resolve! Simplesmente delicado e maravilhoso!

Não deixem de ler esse livro!!

>>> Vejam mais resenhas no Instagram de @Territoriodoslivros!

site: https://www.instagram.com/territoriodoslivros/

Jessica A 10/05/2024

In-crí-vel!
Início da leitura: 27/04/2024
Fim da leitura: 29/04/2024

Que livro maravilhoso. Que histórias fantásticas e inesquecíveis. Levarei por toda a vida!

Três mulheres, três lutas para a liberdade, três elos para a esperança.

Esse livro foi arrebatador, cada história trouxe a realidade que muitas mulheres passam por aí.

Confesso que a trama da Smita foi a minha favorita, não por ter sido a mais complicada e triste. E sim, de mostrar que apesar de inúmeras barreiras (da cultura, tradições e da região), a força de uma mãe é maior que qualquer coisa no mundo. Não há nada e ninguém a segurar!

Já a história da Sarah, foi dolorida. Com uma doença que simplesmente a consumiu por dentro e por fora. E ainda, veio junto a desesperança de dias melhores. Apesar de uma workaholic nata, entendeu da forma mais dura possível que na vida, precisamos priorizar as pessoas que mais amamos.

E por último, mas não menos importante a história de Giulia, com determinação e traçar o propósito de vida, com amor tudo pode e tudo suporta.

Que livro! Amei demais! Com certeza, um dia, quero relê-lo!

Nota: 5
Mega favorito!

maysleituras 08/05/2024

Its a good book
Entaooo, eu terminei amando mas ao mesmo tempo fiquei pensativa pq enrolei dois meses pra terminar a leitura. nao pq estava ruim, mas acho q pq nao estou na vibe de ler dramas (foi indicação do meu primo, pq fizemos o desafio de ler um por mes que o outro escolhesse)

e aí eu gostei muito de como a autora tornou a obra meio poética, a escrita dela é mega fluída e tb gostei de como ela uniu as tres historias, além de todas as reflexões sobre as dificuldades de ser mulher no mundo e os aspectos culturais

mas algumas coisas me incomodaram, uma foi a giulia, q só fui gostar mais dela lá pro finalzinho mas sempre q chegava o capitulo dela eu queria pular ou só ficava ta ta bom ok legal valeu. por outro lado amei acompanhar smitha e sarah

e o outro ponto que me incomodou e que tive mais percepção depois de ler algumas resenhas daqui foi justamente a parte do capitalismo, o desfecho que deram pra smitha e o papel que cada uma acabou assumindo, senao me engano smitha é a fornecedora, sarah a consumidora e a giulia a propietária e aí qnd a gente tem essa visão é simplesmente triste o """"final"""" dado a smitha considerando toda a história que ela passou e que pelo visto continuará passando... e aí acaba rolando uma romantização mesmo

@lendosonhando 06/05/2024

? Smita mora na Índia e é uma Dalit (intocável). Sua função na sociedade é tirar excrementos com as próprias mãos das casas do vilarejo onde mora. Sua posição nunca mudará, mas deseja algo melhor para sua filha de 06 anos, nem que para isso precise deixar tudo para trás.

? Sarah é uma advogada no Canadá. Ela vive e respira para o trabalho e tem muito orgulho das suas conquistas profissionais, mesmo que signifique sacrificar sua vida pessoal. Ao descobrir uma doença séria coloca em perspectiva se todo esse esforço realmente valeu a pena.

? Giulia vive na Itália e trabalha junto com seu pai em uma loja 100% artesal voltado para o preparo de perucas e apliques feitos com cabelos naturais. Quando seu pai fica gravemente efermo, Giulia é obrigada a encarar as dificuldades enfrentadas pelo negócio familiar e ainda lidar com uma paixão arrebatadora por um homem que sua família não aprovaria.

? A Trança é uma história forte e marcante sobre 03 mulheres de diferentes partes do mundo que procuram se quinhão de felicidade.
Mesmo vindo de realidades distintas, Smita, Sarah e Giulia têm uma jornada semelhante na busca daquilo que julgam serem seus objetos de felicidade e não medem esforços para obtê- lo.

? A Trança traz para o leitor discussões muito importantes sobre o papel da mulher na sociedade e como muito dos seus direitos ainda lhes são negados.

? Machismo, misoginia e as raízes do patriarcado mostram seus prolongamentos em todas as protagonistas, demonstrando assim que as pautas das lutas femininas dada as devidas proporções são as mesmas em qualquer canto do planeta.

? O livro é denso e mesmo testemunhando as adversidades enfrentadas pelas personagens, percebemos beleza, afeto e fé em suas jornadas

? As histórias se entrelaçam no decorrer das páginas e tal qual uma trança Smita, Sarah e Giulia compartilham e misturam ao mesmo tempo seus desejos, sonhos e esperanças.

Super Recomendo a leitura