Alessandra @euamolivrosnovos 10/06/2021Instagram @euamolivrosnovosRosamund Jameson sempre esteve acostumada a sobreviver com o pouco que ganhava em sua ousada e criativa loja de chapelaria. Em um golpe de sorte, sua vida toma rumos inesperados quando recebe um legado de um duque e passa a ser herdeira de uma fortuna considerável.
Mas nem tudo são flores. Embora seu status financeiro tenha mudado, sua origem desperta a indelicadeza e a soberba da família do falecido.
Com o testamento, surge também a parceria na empresa de Kevin Radnor, inventor obcecado por sua criação e temeroso de que sua grande descoberta seja roubada.
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A decisão de unirem forças para esse projeto parece adequada, porém, será difícil convencer o cavalheiro de que ela pode ser a sócia ideal para esse negócio, ainda mais quando o coração entra em jogo.
O que achei?
O segundo volume da série "Herdeiras do Duque" traz, mais uma vez, um casal amadurecido pela vida e sem rodeios quando o assunto é o que sentem. Diante de inúmeras dificuldades e situações horríveis pelas quais Rosamund enfrenta, Kevin acaba se tornando um verdadeiro aliado, mas nem sempre acerta nas atitudes.
O romance vem aos poucos, em doses homeopáticas, como se os protagonistas estivessem sem graça de reconhecerem que existe uma faísca entre eles e, para mim, foi um ponto positivo, pois foge daquele clichê de amor instantâneo.
A autora trabalhou muito bem a mocinha, que é pulso firme e inteligente, ainda que de origem humilde. Já Kevin eu custei a gostar, pois ele é muito ríspido às vezes e tende a se atrapalhar na hora de dizer o que pensa.
Para quem já leu o primeiro livro, sabe, também, o ódio que temos da família Radnor, que é detestável, e torço para que no próximo livro tenhamos mais revelações sobre a morte do duque, que continua um mistério.
Leitura super recomendada para quem gosta do gênero romance de época e quer fugir da mesmice.
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