Paris é para sempre

Paris é para sempre Ellen Feldman




Resenhas - Paris é para sempre


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Bookster Pedro Pacifico 16/06/2021

Paris é para sempre, de Ellen Feldman
Quando pensamos em livros sobre a 2a Guerra, logo nos vêm à cabeça histórias que se passam nos campos de batalha ou em campos de concentração nazistas. Mas, no caso de “Paris é para sempre”, a autora cria uma narrativa mais focada nos traumas gerados pela guerra, isto é, em um período em que o conflito persiste apenas dentro das pessoas que vivenciaram dias tão violentos, o que faz da leitura muito interessante.

As personagens principais da obra são Charlotte e Vivi, mãe e filha que vivem em Nova York da década de 1950. Charlotte trabalha em uma editora e em seu dia a dia ainda surgem resquícios do tempo em que viveu na Paris de ocupação alemã. Vivi, por sua vez, nasceu logo antes de a 2a Guerra iniciar e, por ser filha de judeus, precisou ser criada em condições dificílimas, em que os recursos eram escassos. E para piorar, Charlotte teve que criar a filha sozinha, em virtude da morte do marido em combate, e fez de tudo para conseguir conciliar o seu trabalho em uma livraria parisiense com a segurança de Vivi.

E essa luta pela sobrevivência em tempos tão difíceis se torna ainda mais tumultuada com a chegada de um novo personagem nessa história, que passa a despertar sentimentos conflituosos em Charlotte. Até onde a culpa iria perseguir a personagem? E será que vale tudo quando o assunto é assegurar o bem-estar de um filho?

Alternando entre Nova York dos anos 50 e Paris ocupada pelos nazistas, Ellen Feldman constrói uma bonita e intensa história entre os impactos da guerra na vida de mãe e filha. É a história de pessoas comuns, e não heróis de guerra, que tentavam levar vidas normais depois de viverem traumas irreparáveis.

Apesar da tristeza dos dias retratados, “Paris é para sempre” é um livro muito gostoso de ler, que consegue envolver o leitor nos questionamentos apresentados pelos personagens. Por fim, vale dizer que senti um pouco de falta de aprofundamento nas relações amorosas criadas pela autora, o que dificultou em alguns momentos que eu me envolvesse com a narrativa. De toda forma, é um livro que vai agradar muitos leitores!

Nota 8,5/10

site: http://instagram.com/book.ster
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Di Sanctis 11/08/2021

É possível recomeçar a vida e enterrar para sempre o passado?



Para milhões, ser judeu tornou-se uma maldição, mas para Charlotte e sua filha, tornou-se uma salvação...

Eu amo romances e ficções históricas, e fico fascinada quando autores conseguem trabalhar tão bem o tema, trazendo aspectos pouco retratados e personagens com características tão reais, repletos de incertezas, dúvidas e segredos.

Até que ponto você deve se culpar por ter sobrevivido? Alguém pode de fato ser 100% mau? É possível se arrepender após cometer atos cruéis? Sua fé ou ausência dela deve definir quem você é?

Essas reflexões sobre os valores são o ponto alto da trama e a lição sobre resiliência, um exercício que todos deveriam experimentar vez ou outra.⁣
É uma leitura que vai te fisgar facilmente.

#TheRedVulcan

site: https://www.instagram.com/p/CSNP9BFF3He/
Thais645 11/08/2021minha estante
Excelente resenha.


Di Sanctis 11/08/2021minha estante
Obrigada, Thais ??




Bia Brasil 17/05/2021

Livro incrível
Eu não sei o que esperava quando comecei essa leitura, mas termino ela com a comprovação ainda mais certa de que não sabemos nunca a história completa de alguém e precisamos sempre nos lembrar disso.

O que Charlotte, a protagonista, vive durante os anos de ocupação nazista na França, nos dá a visão de pessoas que não costumam ser lembradas na história.

É uma leitura muito fluída e que te prende até o final. Gostei muito, principalmente por ter feito eu conhecer um lado da vida de quem vive durante uma guerra que eu não conhecia.
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Fabio Pedreira 23/07/2021

Uma das melhores leituras do segundo semestre
Charlotte Foret é uma Parisiense que trabalha em uma livraria em plena segunda guerra, período onde livros eram queimados por serem considerados perigosos.⁣

Quando a guerra acaba, Charlotte consegue ir pra os EUA com sua filha Vivi, tornando-se editora (desculpe a redundância) em uma editora de Nova York.⁣

Charlotte convive com outras pessoas que também tiveram suas histórias mudadas devido a guerra e todas elas escondem um passado onde se consideram culpados de alguma forma. Ela não é exceção a regra, pois sua vida em Paris foi marcada por um acontecimento que poderia colocar tudo a perder, inclusive a sua vida e a de sua filha.⁣

Paris é para sempre é mais um daqueles romances de guerra que te puxam para uma ambientação vivida e imersiva, te fazendo se conectar e viver tudo aquilo que os personagens passaram ou passam, suas alegrias, tristezas, indignações e etc.⁣

Ele não chega a ser tão pesado como outros livros que se passam no mesmo período, mas tem sua dose de emoção que com certeza pode tirar lágrimas de alguns, mesmo para aqueles menos sensíveis.⁣

Mas o livro também é uma história bonita de romance e de autoconhecimento. Uma coisa que, pelo menos para mim, foi interessante, é que o livro também provoca um certo debate sobre até que ponto é errado ou certo alguém fazer certas coisas em um período tão conturbado como o de guerra.⁣

Ele também nos mostra um outro desse período, que não posso contar, por talvez alguns considerarem spoiler, que é interessante e ao mesmo tempo triste.⁣

No fim, Paris é para sempre é mais um baita livro da Vestígio, estará nas melhores leituras do segundo semestre e muito provavelmente, nas melhores leituras do ano.
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Marcianeysa 30/11/2021

Gostei bastante do estilo da autora e do desenvolvimento da história. No entanto, senti falta do desenvolvimento de alguns personagens secundários da trama. E o final também deixou a desejar.
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Max 23/03/2023

Para sempre, para o bem e para o mal...
Tema complexo, uma francesa vivendo em Nova York no pós guerra, convivendo com fantasmas do tempo em que vivia em Paris com sua bebê, sob a ocupação nazista. Os diálogos mordazes, a tensão das lembranças, a culpa do presente perpassam todo o livro.
O livro trata de julgamentos, o do pior, sobre nós mesmos. O quão duros podemos ser sobre nossas decisões. A complexidade disso tudo é perceber que em meio à essa lama moral, ao medo mortal, há dignidade, honradez e algum escrúpulo. Somos humanos...
Recomendo!
Regis 23/03/2023minha estante
Ótima resenha, Max.
Suas leituras sempre me apresentam novos autores.


Max 23/03/2023minha estante
Obrigado, Regis!?
Suas leituras também me inspiram sempre!


Débora 24/03/2023minha estante
Adoro suas resenhas, Max!!!??


Max 24/03/2023minha estante
Obrigado, Débora!?


@_leandropaixao 26/03/2023minha estante
Ótima resenha Max ??


Max 26/03/2023minha estante
Obrigado, Leandro!?




Bru Fátima 13/04/2021

Uma personagem ?não heroína?, uma trama envolvente
Paris é Para Sempre alterna entre a Paris do tempo da guerra e a Nova York dos anos 1950, contando a história de Charlote que a beira da Ocupação, dá á luz a sua filha

A trama tem todo um contexto literário em Paris, é ambientada em uma livraria na qual Charlote trabalha e atualmente ela é uma editora em NY . Apesar do contexto pesado da Segunda Guerra Mundial, é uma leitura fluída. Explana de forma breve a miséria, as execuções públicas, a excassez de todo e qualquer recurso e o medo e incerteza do amanhã.

Diferente do que costumamos ler, Charlote não é uma heroína, não faz parte da resistência ou trabalha como espiã. Ela é uma mulher comum que pela filha, por sobrevivencia e solidão se envolverá em um romance arriscado e fadado ao fracasso.

Fiquei tensa com o romance, era impossivel não esperar a desgraça eminente. E mesmo após 10 anos do fim da Ocupação, Charlote ainda carrega a culpa pelas escolhas e omissões que fez naquela época. O passado ainda não se fechou, ela ainda não sabe quem é, um ciclo inacabado.

Fiquei bastante comovida e em momento algum fui capaz de julgar as escolhas dela, compreendo a sentimento de culpa, mas no lugar dela teria feito as mesmas escolhas talvez. Só não aprovo as escolhas pós guerra e o envolvimento amoroso, achei conveniente. Porém, acredito que isso ficou muito delineado na história.

Ela ainda tem muito que se descobrir e voltar as origens pode ser a melhor decisão. Enfrentar os fantasmas do passado e exorcisa-los de vez, antes de seguir a vida . Espero muito que tenhamos uma continuação dessa história.
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Dani @oslivrosdadani 09/05/2021

Paris é para sempre
Nada é exatamente o que parece neste romance histórico ambientado na Paris ocupada durante a Segunda Guerra Mundial e no mundo editorial de Nova York dos anos 1950.
 
Charlotte Foret, proprietária de uma livraria parisiense, dá à luz sua filha, Vivi, dias antes da invasão do exército alemão em 1940. Sozinha, nos quatro anos seguintes, sobreviver significa fazer malabarismos com a escassez de comida, sabão e moralidade. Em desespero, Charlotte aceita a ajuda de um salvador improvável, e sua vida muda para sempre.

Charlotte não é vítima. Ela é uma sobrevivente. Mas a verdade sobre o que aconteceu em Paris é algo que ela sabe que nunca poderá compartilhar com ninguém, incluindo sua filha. Será que deixar Paris para trás possibilitará escrever os próximos capítulos de sua vida?
 
Com uma escrita altamente cativante, Ellen Feldman nos apresenta uma visão diferente através da perspectiva de uma mulher sobrevivente da guerra. A narrativa intercala entre a história da Segunda Guerra Mundial e a guerra particular de Charlotte uma década depois, quando ela e Vivi estão morando na cidade de Nova York. Agora a jovem atua como Editora, mas ainda se sente culpada por suas ações durante o período de guerra.
 
Paris é para sempre é uma leitura intensa e emocionante na mesma medida, em ritmo acelerado. Com histórias impregnadas de angústia e sofrimentos reais. E com uma trama muito bem intricada que mantem o leitor envolto durante toda a leitura.

Talvez a forma reservada de Charlotte em decorrências aos fatos por ela vivenciados, não permita que o leitor se aprofunde de maneira detalhada em sua vida. Mesmo assim eu confesso que criei uma grande empatia pela personagens  e seus dramas.
A obra aborda incisivamente a questão da moralidade no que tange a mulher, muito presente nos tempos descritos, mas ainda existente nos tempos de hoje. O que me trouxe muitas reflexões.
 
Um livro que surpreende em suas reviravoltas. E que deve ser incluso na lista de leituras, em especial daqueles que acreditam que o tema já tenha sido bem explorado. Pois estes terão uma experiência ainda mais satisfatória.
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Maria Eduarda 26/05/2021

Um livro incrível, que foge dos estereótipos da mulher heroína e que mostra um diferente ponto de vista para os sofrimentos dos franceses durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial.
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Cissa 27/04/2023

Tocante e Reflexivo
Paris é para sempre
- Ellen Feldman -

Sempre leio livros com temática das Grandes Guerras pois todas, de alguma forma, mudaram o Mundo. Seja por mudanças econômicas, financeiras, reconstrução de cidades destruídas e dos sobreviventes.
Neste livro, muito diferente do enfoque comum, vemos o poder de resiliência do ser humano, sua luta para sobreviver e conseguir assimilar o que acontece com suas vidas e toda mudança e sofrimento que lhes é imposta, inclusive por seus irmãos de pátria.

A história é forte, tocante e com personagens que lutam com suas dores, escolhas, remorsos e consequências.


A história também nos mostra que existem sequelas piores que perder familiares, uma vida construída com trabalho e sacrificio. Aqui vamos acompanhar os mutilados na consciência, destruidos pelas escolhas, arrasados por terem sido poupados e, principalmente, duvidando do merecimento da vida e do recomeço. Paris é para sempre é forte, tocante, sensível e crua. Verdadeira e inesquecível sob o ponto de vista do amor pelo algoz, respeito pelo amigo, superação da dor e da solidão em tempos de incertezas e morte. Díficil em aceitar o mal que a guerra traz mas incrível em ver a luta e a força do ser humano para retornar a ser pelo menos parte do que já foi no passado.
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Alana.Leitao 16/10/2022

Fugindo de qual inimigo?
Eu nao esperava muito desse livro quando comecei a ler, esse ano me trouxe algumas surpresas nas minhas leituras e esse livro foi uma dessas surpresas. Traz a historia de uma mae que enfrentou as violencias da ocupacao alema em Paris e sua vida 10 anos depois dessa epoca conturbada.
A mulher escreve tao bem que a gente sente o clima claustrofobico de Paris e que tambem reflete os sentimentos da personagem principal, achei maravilhosa a construcao da relacao com a filha e essa mesma se encontra em um dilema bastante intrigante na medida que vai crescendo e entendendo o que aconteceu quando ainda era uma crianca, aprendendo a lidar com isso tudo e com a propria mae que tambem enfrenta ainda sua culpa, internamente.
Foi uma leitura emocionante e surpreendente.
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May 30/06/2021

Alternando entre Paris durante a segunda guerra mundial e Nova York dos anos 50, acompanhamos a vida de Charlotte e sua filha Vivi. Charlotte era mais uma moradora de Paris que viveu de modo cotidiano durante a segunda guerra mundial, ela tomava conta de uma livraria, e aos poucos viver no meio do caos se tornou quase impraticável e para aplacar a fome da sua filha ainda bebê, ela abriu mão da sua própria alimentação e fez coisas da qual mesmo depois de anos continua se culpando. A maternidade nessa história é muito forte, da para sentir o quanto à personagem fez tudo e faria mais pela sua filha. A premissa até parece simples e mais uma em meio à tantas histórias sobre a segunda guerra, mas a parte sentimental dessa história é profunda e cheia de ramificações. Com delicadeza e com intensidade, a autoa nos mostra os conflitos internos das personagens, com religião, amor, culpa, e a Vivi se destaca muito nessa história, pois ela é uma adolescente diferente das outras e quer descobrir seu passado, já que quando viveu na guerra era muito pequena para se lembrar. Outra coisa digna de nota nessa historia é que tem um personagem com deficiência, e apesar de não ser o principal ele é recorrente na história e o mais incrível é que ele é retrado de uma forma que geralmente não vemos nos livros. Tudo nessa leitura é de uma intensidade enorme, e apesar do assunto pesado não conseguimos parar de ler e por isso a leitura flui muito. A autora consegue nos fazer apegar aos personagens, e por isso a despedida deles chega a ser triste. Enfim, sem dúvidas é uma leitura que indicarei para todos.

"Só um idiota tentaria apagar o passado. A única esperança era montar guarda contra ele."

Gatilhos: Fome, estupro
+16

site: https://www.instagram.com/soumlivro/
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Cris 20/07/2021

Paris, guerra e romance
"E o que está conseguindo com isso é um meio-termo. Em grande parte, a vida é isto, infelizmente. Ou, talvez, felizmente. O mundo não é preto e branco. É uma paisagem cinzenta e cheia de sombras." Pág. 36

O livro nos conta a história de Charlotte, uma francesa que vivia em Paris durante a Segunda Guerra Mundial.

Charlotte e sua filha Vivi - na época, uma recém nascida, conseguiram sobreviver à Guerra nos terríveis anos de ocupação nazista na França.

Mas a que custo conseguiram chegar vivas ao fim desta Guerra? As consequências para a vida destas duas mulheres, nós vemos nos capítulos que mostram as duas morando nos EUA, dez anos após o fim da Guerra.

Gente, este livro tem um pano de fundo histórico sobre um dos períodos mais tenebrosos da humanidade, que foi a Segunda Guerra. Eu nunca me canso de ler histórias que se passam nesta época, mas se você acha que este livro é "mais do mesmo" vai se surpreender.

Em primeiro lugar, eu nunca tinha lido nada sobre a perspectiva francesa da história. E fiquei bem impressionada com os acontecimentos na França, e também curiosa pra ler mais sobre esta parte da história.

Também preciso destacar aqui um ponto importante que a autora destaca no livro sobre como as mulheres eram vistas e tratadas durante e após a Guerra e nos faz questionar o que faríamos se estivéssemos no lugar da Charlotte.

O livro também fala muito sobre maternidade, segredos, perdão, pré-julgamentos e a culpa que sentem os que sobrevivem a eventos traumáticos. E é um livro que fala muito sobre... livros! Já que se passa em uma livraria na França e em uma Editora nos EUA.

Achei a escrita da autora muito agradável, fiquei imersa na história. Ela não apela para o sentimentalismo apesar do teor dramático da história. Os personagens são bem humanos com suas imperfeições, e mesmo assim, senti muita empatia por eles.

"Mas então, com tudo o que anda acontecendo, com a luta constante pela sobrevivência, descobre que cada vez menos consegue se lembrar de como as coisas costumavam ser." Pág. 96


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Karen 21/12/2021

Permissão para felicidade
Em meio a toda desgraça a sua volta, a personagem encontra a felicidade.
Mas como ser feliz, se permitir ser feliz, em uma Paris citada e com seus amigos sendo enviados para campos de concentração?
Como se livrar do constante embaraço e sentimento de culpa por ter sobrevivido, e, recomeçado?
"Eles acham que estão se safando, mas a consciência pesada fomenta o remorso.".
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fefê 15/08/2021

tenho certeza que este livro ficará marcado na minha cabeça por um bom tempo :)

a narrativa de ?paris é para sempre? procura se aprofundar nos fantasmas dos personagens, nos traumas gerados pelos dias de sofrimento e nos conflitos internos de cada um. o questionamento desse livro é baseado em até que ponto é certo ou errado cometer determinados atos em um período tão conturbado e de desespero como a guerra! a história é extremamente rica, principalmente a ambientação em paris. é um livro de autoconhecimento, onde você se permite questionar junto com os personagens o sentimento de culpa que muitas vezes é alimentado por nós mesmos, e enquanto não percebemos isso, ficaremos presos no nosso conturbado passado não sendo capazes de se libertar. por fim, é um lindo romance histórico que trata sobre resiliência e faz qualquer um ficar vulnerável e encantado com a história
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