Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Beca 31/08/2021

Esse livro me tocou de uma formar que acredito não ser capaz de mensurar... Guardei ele na minha memória com muito carinho.
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Mariana 01/09/2021

Me emocionei bastante com esse livro. Perdi minha vó recentemente e assim como Chimamanda, eu não a via pessoalmente alguns anos. Consegui enxergar a dor da autora, a minha dor e a dor do meu pai. Livro extremamente sensível e pessoal.
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Itamara 01/09/2021

"Não sabemos como será nosso luto até nosso luto acontecer"
Apesar de ser um relato bastante particular, "Notas sobre o luto" representa o sentimento de muitos nesses tempos de dor. Eu, que nunca vivi um grande luto, em diversos trechos me senti tocada e consegui perceber o quanto aquilo ali era doloroso e real. Além disso, ela nos faz refletir nosso papel enquanto "outro lado". O que fazer? Como confortar alguém que acabou de perder alguém? Há abraço, palavra ou frase de efeito que devam realmente ser utilizados? Assim, o livro fala também sobre empatia e de como precisamos repensar o lugar daquele que está passando pelo luto. Às vezes simplesmente não há o que dizer. Outra reflexão que me veio à mente tem a ver com o quanto costumamos medir a dor do outro, como se houvesse um padrão de demonstrar o que de fato se sente em um momento como esse. Cada pessoa manifesta reações diferentes e não há régua para medir a tristeza.

É muito linda a forma como Chimamanda fala de sua família e especificamente de seu pai. Uma figura importante na construção de sua identidade e da força que ela hoje representa dentro da literatura e do feminismo.

"O luto não é etéreo; ele é denso, opressivo, uma coisa opaca. O peso é maior de manhã, logo depois de acordar: um coração de chumbo, uma realidade que se recusa a ir embora. Eu nunca mais vou ver meu pai. Nunca mais. É como se eu só acordasse para afundar cada vez mais".


"O luto é uma forma cruel de aprendizado. Você aprende como ele pode ser pouco suave, raivoso. Aprende como os pêsames podem soar rasos. Aprende quanto do luto tem a ver com palavras, com a derrota das palavras e com a busca das palavras. Por que sinto tanta dor e tanto desconforto nas laterais do corpo? É de tanto chorar, dizem. Não sabia que a gente chorava com os músculos?.
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Clarice 02/09/2021

Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor? Tropeçamos; oscilamos entre uma alegria extrema e forçada e a agressividade passiva, ou brigas sobre como os convidados devem ser servidos. A felicidade se torna uma fraqueza, porque deixa a pessoa indefesa diante da dor.
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Leanndru 03/09/2021

Porran....
O livro é maravilhoso. Ela vai descrevendo o processo dela de luto de uma forma tão envolvente que desperta muita empatia por ela.

Se você gosta de literatura, esse livro é uma narrativa fantástica.
Se você gosta de escutar pessoas, esse livro é ouvir a sinceridade e vulnerabilidade de alguém que tem uns sensibilidade tocante.
Se Você tem interesse pelo processo de muito, esse livro te mostra como ele acontece na vida real.


Ps: não estava preparado para o último capítulo
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Aline 05/09/2021

?Até agora, o luto pertencia aos outros. Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor??
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itsmarianita 06/09/2021

Tudo o que sentimos quando perdemos quem amamos
Segunda obra que leio da autora. Emoções cruas, densas, verdadeiras, doloridas e sufocantes. Em uma frase é o que se pode definir sobre ?Notas sobre o Luto?. A Chimamanda consegue com incrível fluidez relatar quando, impulsionado pela perda, o passado e o presente se mesclam e intercalam-se sobre alguém que amamos. É doloroso, real, que só quem conhece esses sentimentos compreende. É emocionante de sentir suas lembranças no papel, de ter uma pessoa amada que não estará mais presente, situação potencializada pela pandemia. É uma leitura identificável e saudosista, que honra a memória e traz o conforto doloroso. É tudo o que sentimos quando perdemos quem amamos.
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Talita.Lobo 07/09/2021

Profundo
Luto?. Aquela sensação de vazio, de saudade, de lembranças, de encontro com o nada. Chimamanda coloca em palavras a sua dor em perder um pai, um pai amado de acordo com a leitora. Em um mundo em plena pandemia, onde tantas pessoas perderam tantas pessoas amadas, a leitura é difícil, o coração aperta. Olhar ?no olho? do luto tira o fôlego.
O livro foi incrivelmente dolorido pra mim. Cada palavra, cada dor, cada ponderação colocada pela autora eram também minhas. Imagina nunca mais ver seu pai? Minh cabeça deu um nó com a leitura. Minha mente estava sempre em dois lugares diferentes. Chimamanda compartilhou com seus leitores os momentos de prazer que teve ao lado do seu pai, mas ao mesmo tempo - enquanto eu juntava as letrinhas da história dela - eu só conseguia pensar nas minhas próprias histórias e memórias, nos meus próprios cenários, naquela saudade do que eu não vou mais viver.
Doeu?.. dói?. E tomara que recordar seja de fato viver.
A saudade é a memória do coração???
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Vitoria 10/09/2021

Quase dá para sentir o peso sobre os ombros de Chimamanda. Ela compartilha seu processo de lidar com a perda do pai, de encarar pela primeira vez o luto e se sentir revirada por ele. Um livro emocionante e sincero.
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Inspirações Literárias 14/09/2021

Uma leitura de acalento!
Neste livro encontraremos as declarações íntimas da autora no encontro da dor pelp luto após o falecimento do pai.

A não possibilidade da participação presencial nos ritos de passagem no velório demonstra o agravamento e as fronteiras. Impeditivas para a elaboração do luto e as estratégias encontradas pela autora para ultrapassar as barreiras impostas pela pandemia do COVID.
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samuca 18/09/2021

Parte do que parte fica
Livro sobre a dor da perda. A fase de luto para alguns pode ser um momento inaceitável, uma dor profunda que deixa cicatrizes na alma.
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Danuzia 19/09/2021

Parece que está em mim
Sem dúvidas, parece que a autora está em mim ao falar sobre o processo dela. Me ajudou muito ver alguém com tanto domínio linguístico entrar no mundo do luto e nomear o que se sente. É tão confuso e doloroso passar por isso sozinha, mas ler seu sentimento na página e dialogar com a autora (esse livro é para ser rabiscado) traz grande conforto.
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peü 20/09/2021

Razoavelmente razoável
Infelizmente, preciso - e devo - ir na contramão das percepções de outros usuários que relatam profunda emoção e sensibilidade ao decorrer da leitura - não desmereço-os, assim como espero não ser desmerecido. Pois para mim, foi uma obra razoavelmente razoável (recorro ao pleonasmo para expressar fielmente essa característica do livro rs).
Boa parte dessa impressão origina-se do fato da sinopse ser tão poderosa, tão bem construída e tão instigante, contudo, o conteúdo apresentado no livro não condiz minimamente com tal promessa sinóptica. Desse modo, decepciona profundamente, até desmotiva, pois ao decorrer dos curtos capítulos é nítido a carência da tal grandeza refletiva devastadora, do tal debruçamento da autora nas dimensões familiares e culturais do luto e das tais ponderações da solidão e da raiva. Ademais, algumas notas sobre o luto são sublimes, ainda assim, no geral, decepciona amargamente por prometer tanto e entregar tão pouco.

Outros pontos acerca da obra: I. leitura rápida (em única sentada é possível ser tudo), II. leitura fácil e fluída, III. não crie tantas expectativas e IV. assim como outros livros da autora, "Como Educar para o Feminismo", "O Perigo de uma História Única" e "Sejamos Todos Feministas", talvez não compense comprar, pelo motivo de ser tão curtinhos e breves.
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Fernanda Melo 20/09/2021

Luto!
Lendo o que o outro viveu no período de luto, nos ajuda a compreender esse momento tão doloroso. Sensível demais.
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