Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Stephanie214 16/08/2021

Perda e Luto
Livro que foi escrito durante a pandemia da COVID-19 em Junho 2020 quando o mundo estava em lockdown, a autora relata como foi perder seu pai que era uma pessoa importante em sua vida e de quem ela era bem próxima.
Ela sentiu uma necessidade de escrever para colocar pra fora o que ela estava sentindo nesse momento tão difícil de sua vida, além de lidar com a perda e estar longe de sua família também sabemos de histórias vida de seus pai e sua família.
Coisas como o luto, o que falamos para pessoas em luto, solidão e raiva inerentes, dimensões familiares e culturais do luto, estão presentes em sua escrita.
Um livro que relata sobre lidar com uma perda e como seguir em frente, como manter a memória desse ente querido viva, a negação da morte e como é difícil dizer adeus.
Apesar de ser triste e tocante, as palavras da autora são bonitas e nos que fazem pensar sobre esse assunto tão delicado que por vezes evitamos falar mais que faz parte da vida.
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Apenas Evelim 18/08/2021

Notas sobre o luto
A perspectiva do luto nos é contata a partir da vivência de Chimamanda Adichie com a morte do pai devido ao vírus covid-19. Vivenciei o mesmo em minha casa, mas a vítima foi o meu avô. O livro me foi um abraço sincero. Compartilho de muitos pensamentos de Adichie. Uma pena ser um livro tão curto.
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Meiryland 19/08/2021

Memórias
Um livro sobre as memórias de pai e filha e uma imersão nós sentimentos que dizem respeito ao luto da autora. Com reflexões sobre a sua dor e suas reações diante da perda de um pai querido.
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Mateus Colares 19/08/2021

Todos temos a única certeza na vida: a morte. Apesar de sabermos que temos fim, ainda é muito difícil lidar com a morte de um ente querido, e acaba sendo mais doloroso quando ocorre de forma repentina. Todo mundo reage de uma forma diferente ao luto, mas o que fica são as lembranças da pessoa memorável que se foi.

"Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente ?"
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ale 20/08/2021

"o luto é uma forma cruel de aprendizado"
esse livro é muito lindo! nele a Chimamanda fala um pouco sobre o seu processo de luto após perder o pai. eu nunca perdi ninguém, então não sei como é isso, mas dá pra sentir a dor dela através das páginas.
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Flávio 20/08/2021

Imaginei que ela, Chimamanda, iria falar do luto em um sentido geral ou quem sabe descrever histórias a certa do tema, mas é bem mais que isso, bem mais profundo; é um relato, quase um diário, do que ela passou/sentiu(passa/sente) com a morte do pai no ano passado(2020).
Ela escreve muito bem e consegue transmitir força nas palavras reflexivas e humanas que utiliza.

O desabafo de alguém que contempla o inevitável.
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rafazaakar 20/08/2021

FORÇAS AO ÍCONE!
?Notas sobre o luto? - (Chimamanda Ngozi Adichie, 2021, Companhia das Letras) #33

Gente, eu não esperava que o livro tivesse o foco que tem. De verdade, achei que era mais uma transcrição de uma de suas palestras e etc, e me surpreendi ao começar a ler e ver que não era isso.

Em 2020, na fase inicial do lockdown mundial por causa do Covid-19, Chimamanda perdeu o pai. Em uma noite ele estava ali, conversando com ela e os irmãos em uma chamada do Zoom, como sempre fazia, e no dia seguinte ela recebia a notícia de que ele havia falecido.

Imaginem o desespero, ela nos Estados Unidos, ele na Nigéria. Aeroportos fechados sem previsão de abertura. O mundo parado por causa do vírus e ela em outro continente recebendo a notícia da morte de seu pai pelo mesmo aplicativo que usou no dia anterior para falar com ele.

Tristíssimo.

O livro parece ter sido escrito como uma homenagem, retratando pequenas histórias, costumes e falas que ele tinha. Um bálsamo, um tipo de catarse, para a autora que era tão apegada ao pai e não sabia o que fazer com a dor que passou a sentir.

Durante a narrativa ela nos mostra um pouco mais de suas origens, de suas tradições, nos emociona com relatos pessoais e lembranças felizes ao lado de seu pai.

É uma leitura bem rápida, bastante direta e muito emocional. Parece ser o adeus que ela tanto diz ter medo de dar, que se recusa a aceitar. Gostei muito da forma como ela aborda os próprios sentimentos e o jeito que se ?auto-avalia?, relembrando os momentos que passou depois do ocorrido. A raiva, a tristeza, a felicidade em relembrar a vida plena que seu pai teve, o medo de perder mais pessoas, a solidão?

Eita livrinho forte, viu gente. Gostei demais.
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Taty.Ribeiro 21/08/2021

É incrível, mas não espere lições para lidar com o luto!
A história como o próprio resumo diz, se trata do luto que a autora (e sua família) enfrenta após a morte do pai durante a pandemia de Covid em 2020. Não espere uma lição ou uma solução fantástica de como lidar com o luto porque não é esta a proposta do livro!!!


PONTO POSITIVO:
A escrita é muito intensa e consegue demonstrar com propriedade o sentimento de perda e dor, mesmo que o leitor nunca tenha vivenciado algo do tipo conseguirá se identificar muito com os sentimentos descritos tanto do luto quanto do afeto e amor que ela tem pelo pai (pelo menos comigo foi assim).


PONTO NEUTRO:
A imersão nos sentimentos por si só mostra o quão boa é a escrita deste livro, foi meu 1° contato com esta autora e achei excelente. Entretanto, essa intensidade e veracidade ao descrever o próprio processo de luto pode causa reações diferentes dependendo do perfil/personalidade do leitor:
A) Causar conforto por saber que não está sozinho na perda de alguém amado, sendo perfeitamente compreensível sentimentos "contrários" ao esperado pelos os que estão a sua volta. Para este perfil, recomendo o livro.
B) Provocar gatilhos em quem está sofrendo com um perda recente, e a pessoa "reviver" a dor, fazendo-a se sentir pior. Para este perfil, não recomendo a leitura deste livro.
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Thai 21/08/2021

Razoável
O livro é curto e objetivo a narrativa é rápida e fluida a história é baseada em fatos reais que aconteceu durante a pandemia do coronavírus, o livro trata-se sobre o luto a filha que vivência a perda do seu amado pai, apesar da perda da autora e a história dela ser tocante e bonita eu não consegui me emocionar como vi muitas pessoas dizendo que choro muito talvez porque eu ainda nunca perdi uma pessoa que eu ame de verdade e por isso não me senti conectada com a história.
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Carol 26/08/2021

O luto é uma vivência triste
A dor e a solidão é ainda maior para as pessoas que perderam quem amam em tempos de pandemia.

?Nós não sabemos como será o nosso luto até o nosso luto acontecer? (Chimamanda Ngozi Adichie)
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afarialima 28/08/2021

Um livro para quem vive a dor de perder alguém que ama
Sem nenhuma pretensão de ser uma análise sobre o luta, Chimamanda compartilha a dor de perder alguém que ama tanto e de maneira inesperada.
Acredito que toca muito em quem vive uma perda assim, como eu.

"Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor?"
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Mila F. @delivroemlivro_ 28/08/2021

Uma verdadeira homenagem que a escritora faz para seu pai
Adichie escreveu NOTAS SOBRE O LUTO após perder seu pai em 2020, compartilhando com seus leitores como ela ficou quebrada e desestruturada com a morte repentina do pai, como ela teve que lidar com o luto em pleno a pandemia sem poder viajar para a Nigéria na hora que queria para a despedida no funeral do pai.
De certa forma, NOTAS SOBRE O LUTO, é uma bonita homenagem que a escritora faz ao seu pai e, a mesma emociona o leitor, pois todos nós já perdemos alguém (direta ou indiretamente próximo) e já lidamos ou lidaremos com o luto, então o que Chimamanda escreve nesse volume é muito real e pujante.

Recentemente (em junho, 2021) perdi minha avó e foi como perder o chão, o rumo e senti que essa perda desestabilizou toda a nossa família, então poder ler NOTAS SOBRE O LUTO e ver algumas similaridades de sentimentos, mesmo que sejam culturas diferentes e que individualmente temos uma forma particular de lidar com o luto foi bastante emocionante.
É interessante que NOTAS SOBRE O LUTO vai falar sobre a experiência da autora, falar sobre a morte do pai dela, mas ao mesmo tento é um livro de memórias, pois a escritora vai relembrando cenas, histórias, falas e situações que viveu ao lado do pai e é exatamente isso o luto: uma memória de que tudo o que passamos com a pessoa não irá mais se repetir, que fica o vazio e talvez nem sequer tenhamos com quem compartilhar todas aquelas lembranças.
Em contrapartida, Chimamanda nos mostra que o mundo não para para nos ouvir chorar, não parar porque nosso "mundo" se despedaçou e a dor está nos consumido, pois as coisas, o cotidiano continua acontecendo e, de forma automática, também nos vemos movendo as engrenagens e fazendo tudo o que nossa rotina espera.
É difícil nos darmos conta que alguém que nos conhece não está mais entre nós, que nunca mais teremos a presença física dessa pessoa, não ouviremos sua voz, seus conselhos, sua risada e que o mundo ficou realmente mais triste por essa perda, só que ninguém se dá conta disso.
NOTAS SOBRE O LUTO é um livro bonito porque é uma homenagem e uma memória, mas para quem acabou de perder alguém da família (e sabemos que muita gente passa por isso em decorrência do corona vírus e outras enfermidades e acidentes) pode apresentar gatinhos, mas também pode ajudar a superar ou dar os primeiros passos para a aceitação da perda e lidar com o luto da sua maneira.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Gabriela Costa | @leia_preta 29/08/2021

Pega o lencinho e leia esse livro!
Chimamanda é uma autora incrível, mas penso que essa obra é particularmente especial e tocante. Ao narrar seu luto pela morte de seu pai, nos encontramos em sua tristeza, sua forma poética de relembrar a história de seu pai enquanto conhecemos mais sobre seus irmãos e familiares.

É duro ler suas palavras, nos faz pensar como a vida é curta e como nossos familiares são importantes. Perder o pai em meio a pandemia, estar presa pelo isolamento e impedida de vivenciar o enterro de seu pai são algumas das durezas com as quais teve que lidar. Chorei, chorei muito. Me simpatizei por sua dor, mas sai transformada por suas palavras que ainda em tempo me lembraram como amo meus pais e não estou preparada para perdê-los.

O livro é uma aula sobre como não se portar, como lidar e acolher uma pessoa enquanto ela lida com o luto. Saber que tudo tem seu tempo e que há feridas que demora muito para cicatrizar.

Admirável ver sua coragem em compartilhar suas inseguranças, inconformada pôde contar ao mundo sobre a grandeza de seu pai.
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Camilla | @livrosporcamilla 30/08/2021

Poucas páginas, muito choro.
Em 2019 eu perdi o meu avô e minha tia-avó. Foi um baque enorme, eu não sabia lidar com a morte, na verdade, eu ainda não sei. Posso dizer que estou de luto até hoje. Eu me identifiquei muito com alguns sentimentos que ela teve, tive que fazer algumas pausas durante a leitura, mesmo que o livro nem tenha 100 páginas. Perdi a conta de quantas vezes eu chorei lendo.

É um livro emocionante e favoritado.
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Bruna 31/08/2021

a sorte de ter amado
?A dor era a celebração do amor,
aqueles que sentiam dor verdadeira tinham sorte de ter amado?

?O luto é uma forma cruel de aprendizado. Você aprende como ele pode ser pouco suave, raivoso. Aprende como os pêsames podem soar rasos. Aprende quanto do luto tem a ver com palavras, com a derrota das palavras e com a busca das palavras. Por que sinto tanta dor e tanto desconforto nas laterais do corpo? É de tanto chorar, dizem. Não sabia que a gente chorava com os músculos?

?Finalmente entendo por que as pessoas fazem tatuagens daqueles que perderam. A necessidade de expor não só a perda, mas o amor, a continuidade. Eu sou filha do meu pai. É um ato de resistência e uma recusa: é a dor lhe dizendo que acabou, e o seu coração dizendo que não.?

?Até agora, o luto pertencia aos outros. Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor??
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