Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Sara 07/10/2021

Primeira vez que li algo sobre o luto que fosse tão claro e explícito. Foi reconfortante ler isso de alguém que também não aguenta mais receber mensagens de consolo ou frases prontas sobre a perda de um familiar. Foi doloroso mas muito satisfatório terminar essa leitura, pretendo reler daqui a uns meses
Guilherme.Oliveira 07/10/2021minha estante
Tive o mesmo sentimento que você teve...


Sara 08/10/2021minha estante
é muito intimista né Guilherme, parece que são os meus pensamentos dentro do livro!




Sandrað· 15/11/2021

Tocante
Um relato cru, verdadeira e tocante sobre o luto e suas fases. Chimamanda conta como ninguém toda a dor e incredulidade diante da morte repentina de seu pai e nos faz refletir sobre a morte de uma forma emocionante e verdadeira.
Diã 15/11/2021minha estante
Livro tão maravilhoso!


Sandrað· 16/11/2021minha estante
Muito maravilhoso, principalmente nos tempos atuais




Carmine.Antes 17/05/2021

Poderia ser eu escrevendo sobre meu pai...
Chimamanda me representou muito nesse livro. Perdi meu pai em outubro de 2019, e tudo que ela escreveu sobre a perda e o luto eu tbm senti.
A dor arrasadora, a falta, o vazio deixado por uma pessoa que vc ama muito é dilacerador.
Dói tanto quanto a dor de parto, pq a pessoa que morreu, nasce dentro de você. Me senti amando mais meu pai do que quando ele estava aqui, se é que isso seja possível. Eu amava e admirava meu pai, seu jeito simples de tomar conta de tudo e todos, como o pai da autora. Dois pais em lugares tão diferentes no mundo, e tão parecidos...
Só consegui ler tudo pq já passei da fase pior do luto. Jamais poderia ler esse livro ano passado. Ele veio em boa hora.
Mas se vc tem gatilhos sobre perda e luto, espere até poder lidar com a situação para lê-lo.
Renata 18/05/2021minha estante
Sinto muito por sua perda, perdi o meu em dezembro de 2020 e este livro acabou de "aparecer" para mim, mas apenas lendo a descrição eu já chorei, lendo seu comentário chorei novamente, a dor de perder o primeiro amor de nossas vidas é muito grande.


Suzana 07/06/2021minha estante
Olha, perdi meu pai faz 9 anos, e me identifiquei muito com o livro, tudo que ela passou ali eu também passei. A dor suaviza com o passar dos anos, mas a saudade é para o resto da vida! Força!




Wanessa Braga 03/08/2023

Notas sobre o luto
Exercer a empatia através de memórias que não são minhas. me conectar com a dor da Chimamanda que perdeu o pai em 2020, no meio do caos de uma pandemia mundial, sem (GRAÇAS A DEUS) não ter perdido nenhum parente.
ler sobre morte, sobre luto, sobre dor e perda. sobre a vida que fica despedaçada e incompleta. sobre a vida, do que jeito que é e tem que continuar sendo.
biam 03/08/2023minha estante
que resenha linda!


ca.rol 03/08/2023minha estante
resenha linda!




Bia 17/08/2021

notas sobre o luto
esta leitura foi-me muito pessoal. identifiquei-me com diversos pensamentos e reflexões propostas que atravessaram a cabeça da autora! lê-se muito bem.
Elias 18/08/2021minha estante
Nem dizes nada, animal


Bia 18/08/2021minha estante
mana, é tão pequenininho, li em 1 hora




CPF1964 26/05/2021

Opinião
Primeiro livro que leio desta autora.

Homenagem ao seu querido pai falecido em 2020.
Paloma 26/05/2021minha estante
Li dois dela. Gostei demais! "Meio Sol Amarelo" e "Hibisco Roxo"


CPF1964 26/05/2021minha estante
Oi Paloma. Conheço os dois mais ainda não li. Falam muito bem de Hibisco Roxo. Obrigado pela dica.




Rosangela Max 19/10/2021

Verdadeiro.
A autora representou, como ninguém, as fases do luto.
É um sofrimento que nos consome e somente o tempo nos mostra como lidar com a dor e com a saudade.
Pedro 19/10/2021minha estante
Dizem que o tempo sara tudo.




Anderson.Coelho 30/08/2021

Notas sobre o luto
No início fiquei meio reticente de ler até porque o tema ainda me é sensível. O livro é pequeno mas profundo, obviamente muito das emoções da autora batiam em mim diferente pois talvez eu compartilhe da mesma dor.
Perder o pai é complicado, principalmente
quando em nosso modelo familiar o pai era o eixo a união da ?casa?.
Além da dor o que me chamou a atenção no livro é o paradoxo do tempo, você já pensou em quantas pessoas estão passando por problemas similares aos seus ou até piores neste mesmo momento?
Me surpreendeu que à cronologia da autora bateu muito com a minha por exemplo, o enterro do pai dela foi 4 de setembro, Meu pai faleceu em 5 de setembro, a última vez que ela viu o pai pessoalmente foi 5 de março, Meu aniversário é 4 de março além do luto nossas histórias se cruzam pelo menos no tempo: cada um sente o seu luto
Eu falo, exponho, como uma forma de sempre manter vivo.. No mais o que mais fica é a frase final:

Estou escrevendo sobre Meu pai no passado
Ainda não acredito que estou escreveu sobre Meu pai no Passado ??
Benaia 30/08/2021minha estante
Esse livro é ótimo, tão real, tão cru ?




Drighi 17/11/2021

A dor do luto!
Chimamanda traz nesse livro o relato do luto resultante da perda do seu amado pai. Incrível como o mundo estava inserido na Covid-19 quando o amado dela veio a óbito, mas não foi essa doença que o matou. Identifiquei-me, inúmeras vezes, chorei, sorri, lamentei e senti muito aperto em meu coração. Sou extremamente apegado ao meu pai e, em cada página do livro, me via no lugar dela. Sou apaixonado pela autora desta obra e recomendo a leitura. Fluido, linguagem de fácil acesso, leitura rápida e marcante! Amemos aos nossos sem limites!
Katia Rodrigues 18/11/2021minha estante
Acho q não tenho coragem de ler ?




Isadora.Brandao 09/11/2021

Verdadeiro, intenso, e imersivo do início ao fim ??
Se você perdeu alguém recentemente, está abalado, de luto, esse livro não é indicado para você, pois aqui relembramos junto com a autora quem era seu pai, o que ele significou na vida de todos aos seus próximos, e memórias inesquecíveis que construíram juntos.
A autora nos relata de forma franca como se sentiu quando lhe chegou a notícia da morte de seu pai, frases profundas com valores imensuráveis para nós que estamos a nos adentrar numa das coisas mais íntimas do ser humano, a sua vulnerabilidade, mostrando o chok com a mais dura realidade da nossa imortalidade, que por vezes inconscientemente passamos a acreditar que, por amarmos tanto uma pessoa essa realidade da nossa imortalidade não irá se aplicar a ela.
Dessa forma, essa leitura não é aquela que perde a intensidade no seu decorrer, é uma leitura com uma realidade cotidiana de muitos que estão passando pelo luto, principalmente nessa agonia que está sendo a pandemia, com certeza procurarei mais livros da autora, pois sua escrita é bela e forte. Amei cada página ??????????????
almeidalewis 09/11/2021minha estante
Gostei ? da resenha.




Igorclxt 23/04/2024

O luto é uma forma cruel de aprendizado.
Minha avó, que me embalou nos braços e era a única pessoa que se importava verdadeiramente comigo, faleceu no começo desse mês. Apesar do quadro clínico dela, após um AVC em fevereiro, nunca apresentar algum progresso minimamente relevante ou indicar um fiozinho que seja de esperança, a gente ainda tenta seguir em frente e pensar positivo, acreditar até em milagres. Exatamente às 1h da madrugada resolvi, inquieto, sair para caminhar pelas ruas desertas do meu bairro. Pela manhã, a notícia veio da minha mãe, chorosa: "O hospital ligou. Sua avó faleceu às 01:30." Agi com dureza, como se já esperasse, porque no fundo eu já esperava mesmo, mas no fundo eu também buscava não pensar tanto como uma forma de evitar ou atrasar o inevitável. Enquanto esperávamos no hospital para resolver as burocracias da coisa, senti (como tantas vezes antes) que aquela minha "calma" era apenas momentânea, que em algum momento a barreira iria se romper e de mim sairia uma avalanche de raiva, negação, culpa e, principalmente, dor.

Comprei esse e outro livro enquanto estava no hospital esperando pelo atestado de óbito. Comprei várias coisas: algumas úteis e outras inúteis. Queria ocupar minha cabeça, assim como o venho fazendo ao máximo desde então. Escrevo este desabafo em uma madrugada vazia e solitária na casa onde a presença da minha avó está em cada cantinho, em cada mínimo detalhe, mesmo com sua ausência. A cama dela está vazia. A cômoda, com as roupas cuidadosamente dobradas, ainda está no mesmo lugar. O potinho que ela sempre enchia de doces e vinha me dar, agora está vazio. Para sempre. E eu não sei mais onde me encontro nessa nova realidade. Há pouco mais de uma semana, após uma crise, comecei um tratamento: agora estou sempre medicado, sempre dormindo também. Os remédios me impedem de chorar e sofrer muito, me impedem de agonizar, mas não fazem desaparecer a pavorosa sensação de que uma parte de mim foi arrancada para sempre.

Sinto-me incompleto.

No mais, este livro é, de fato, um relato muito potente sobre o luto, sobre a dor da perda e sobre a dificuldade em saber lidar com ela. Me identifiquei em muitos trechos e agradeço por ter conhecido a escrita da Chimamanda, que agora me convida a conhecer mais e mais de sua obra.

"Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente?"
JoAo366 23/04/2024minha estante
Meus sentimentos.




Caroline 26/01/2023

?
livro tocante e doloroso de uma filha que perdeu o pai em meio a pandemia do covid e a maneira que isso a transformou.
tudo que a autora escreve é muito bonito, mas esse livro é especialmente real e honesto.
é a dor exposta de alguém que em meio ao caos teve que encontrar diversas formas de lidar e repensar o luto.
leitura linda e muito pessoal, recomendo principalmente para quem está vivendo o luto e/ou sente um carinho pela maravilhosa chimamanda.
Débora 27/01/2023minha estante
Que lindo, Carol!?




Rusinha 06/08/2021

De forma singela, Chimamanda Adichie conta sobre a morte de seu pai e sua experiência de luto. Emotivo. Tocante. Reflexivo. Faz pensar sobre o que acontecerá conosco quando chegar a nossa vez.
Jacy 30/08/2021minha estante
Verdade. Tive esse mesmo sentimento, Rose!




Patricia Peres 19/06/2021

Meu luto
Há um mês minha mãe faleceu. Uma amiga leu esse livro e me indicou. Obviamente, o relato da autora me comove por conta da minha própria dor. Constato o seguinte: cada pessoa vive o luto do seu jeito e isso deve ser respeitado; porém há sentimentos comuns, como a dor/tristeza e a dificuldade de acreditar/aceitar que quem tanto amamos já não se encontra materializado neste mundo. Continuo querendo ver, ouvir, tocar e falar com a minha mãe todos os dias.
Sandra.Rodrigues 11/09/2021minha estante
Te entendo ?




Bianca2515 26/04/2024

Palavras mais que necessárias para dar um acalanto e identificação com os sentimentos que permeiam o luto, cada camada mais profunda que vamos acessando com o passar do tempo, dando consciência a dores para permitir que seja transmutada e curada. Não é fácil, cada luto é único e não cabe julgamentos. É você com você mesma nesse processo de transformação de sentimentos e pensamentos e redescoberta de um novo eu e o reaprender a viver.
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