Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Rê Lima 20/05/2021

Quem já perdeu o pai, a mãe, um parente muito próximo vai se identificar. Achei real, doloroso e interessante como as memórias de quem partiu permanecem para nos confortar.
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Grace @arteaoseuredor 21/05/2021

?Notas sobre o luto, Chimamanda Ngozi Adichie
.
?Chimamanda é uma de minhas escritoras favoritas. Neste relato ela fala sobre o luto pelo pai, que morreu em junho de 2020, durante a pandemia, ela estando longe da família, e não pôde se despedir como queria. Em seus livros sempre vemos um pouco da Nigéria e esse não é diferente. É um livro bem pessoal e muito dolorido, me emocionou a ponto de chorar, por entendê-la, perdi meu pais e agora minha irmã, então as palavras dela me tocaram bastante. Um texto muito bonito.
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??O luto é uma forma cruel de aprendizado. Voce? aprende como ele pode ser pouco suave, raivoso.?

??Sinto-me inexperiente e imatura diante desse inferno que e? a tristeza.?

??Como e? possi?vel o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo ide?ntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente??

??Parte da tirania do luto e? que ele impede a pessoa de recordar as coisas importantes.?

??No?s na?o sabemos como sera? o nosso luto ate? o nosso luto acontecer.?

??Minha raiva me assusta, meu medo me assusta, e em algum lugar ha? tambe?m vergonha: por que estou sentindo tanta raiva e tanto medo? Tenho medo de ir para a cama e acordar; tenho medo do amanha? e de todos os amanha?s que vira?o depois.?
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Carlos.Pery 22/05/2021

Bastante sensível a forma como Chimamanda trata um fato tão triste da vida, especialmente nesses tempos de pandemia. Acredito que muitos (inclusive eu) consigam enxergar-se nos sentimentos relatados por ela.
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Isabelle Lopes 23/05/2021

Você também vai se reconhecer no texto, caso já tenha...
... perdido alguém.

"O luto é uma forma cruel de aprendizado. Você aprende como ele pode ser pouco suave, raivoso. Aprende como os pêsames podem soar rasos. Aprende quanto do luto tem a ver com palavras, com a derrota das palavras e com a busca das palavras".
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Rafa 26/05/2021

"Nós não sabemos como será o nosso luto...
até o nosso luto acontecer."

Chimamanda não decepciona.
Apesar de serem realmente notas sobre o luto, diferente de seus outros livros/discursos, aqui você consegue sentir o peso de sua perda e sentir o desabafo da autora em escrever sobre essa dor sem fim.
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Beatriz 26/05/2021

Pesado.
Algumas partes me pareceu algo que eu havia escrito de tão semelhante à minha experiência com a perda. De um lado, me deixou devastada, por saber na pele quais são esses sentimentos. De outro, senti uma empatia gigantesca pela dor da Chimamanda, mas também tracei paralelos com as experiências de lembranças e vivências descritas pela autora com as minhas.
Excelente pra quem sente a necessidade de um afago pela solitude que pode acompanhar o luto. Esse turbilhão é muito, muito legitimo.
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Dri 26/05/2021

Belo e triste

Adoro a Chimamanda e sempre achei as falas e discursos dela muito bonitos, diretos e coerentes.

Aqui não é diferente. Ela fala lindamente sobre a perda do pai dela, fala sobre a raiva, o desespero, a dificuldade e a falta de vontade de aceitar que aquilo era real e tantos detalhes que são super fáceis de se identificar porque luto é algo universal.

Gostei bastante da sinceridade dela ao levantar as questões sobre o luto, os rituais, as falas das pessoas ao redor, a saudade, a incapacidade de falar da pessoa no passado porque ela parece estar tão presente. E ela ainda levanta alguns detalhes sobre isolamento, já que o pai dela morreu no meio da pandemia.
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Jay 09/06/2021

O luto em palavras
Em ?Notas sobre o luto?, Chimamanda coloca em palavras toda a sua dor pela perda do pai, o professor James Nwoye Adichie, vítima da covid-19 em junho de 2020. Chimamanda fala de sofrimento, choque, incredulidade, raiva e, mesmo assim, consegue mostrar seus sentimentos de forma bastante emocionante e tocante.

Impossível sair dessa leitura sem se sentir tocado e solidário com dor da autora, especialmente em tempos em que milhões de pessoas no mundo todo estão em luto por familiares e amigos. Impossível não se emocionar com as lembranças que Chimamanda tem do pai e também muito difícil não se identificar com o sentimento descrito, mesmo aqueles que não perderam familiares durante esta pandemia.

?Estou escrevendo sobre o meu pai no passado, e não consigo acreditar que estou escrevendo sobre o meu pai no passado?

Leitura rápida, fluida e emocionante. Um livro pequeno, mas poderoso.
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Luisa938 29/05/2021

Sensível demais
Me emocionei com as palavras da Chimamanda sobre seu falecido pai. A dor é deveras palpável neste livro, impossível não se comover.

?O luto é diferente para cada um? é fácil ser absorvido pelo intelecto; para o coração é bem mais difícil.?

?Nós não sabemos como será o nosso luto até o nosso luto acontecer.?
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Benaia 30/05/2021

?As camadas da perda fazem eu me sentir fina como um papel?
O luto e a morte são temas de meu interesse, pois são tema ardilosos, complexos, não abordados em conversas cotidianas. Não sabemos como oferecer suporte ou como atravessar quando eles chegam.

Busquei esse livro para tentar entender e oferecer algum amparo aos meus pacientes e familiares que perderam entes queridos durante a pandemia pelo coronavírus e também para indicar uma livro a um amigo que perdeu o pai recentemente.

Confesso que não tinha grandes expectativas, mas o livro me surpreendeu. São realmente notas curtas e breves, cada capítulo tem uma sensibilidade, desnuda a dor da autora que perdeu o pai de forma inesperada.

Após lê - lo entendi um pouco mais sobre os altos e baixos do luto, mesmo tendo lido outros livros sobre o tema, esse é diferente, não é técnico e mecânico, é íntimo e real.

Recomendo a leitura, é rápida, fluida. Para os que estão em processo de luto talvez possa ajudar como forma de identificação e de perceber que o luto pode ser vivenciado de diferentes formas e que nenhuma delas é correta.
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Tatamorosa 31/05/2021

Realista e comovente
Um livro comovente e único... sobre as coisas íntimas e únicas que vivenciamos com aqueles que amamos. Relato fiel e emocionante sobre o pesar que nos causa a perde de um ente querido...
vale a pena!!
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Nilton 03/06/2021

NOTAS SOBRE O LUTO (2021)
Autora: Chimamanda Ngozi Adichie
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Cada um elabora e reage a uma partida de uma pessoa querida de um jeito. E é apenas na vivência do luto que descobrimos qual é a nossa forma de lidar com ele. Não há manual, não há regra. Não há nada. Há uma dor tão grande e cruel que rompe com tudo o que éramos e nos faz outro. Na dor.
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A autora nigeriana Chimamanda resolveu compartilhar sua experiência sobre a perda do pai que aconteceu no dia 10 de junho de 2020. O livro não é um manual de auto-ajuda, tampouco uma cartilha de sobrevivência. É apenas o relato de uma experiência sem pretensão alguma.
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Acredito que quando compartilhamos experiências individuais de sentimentos tão comuns e profundos, nos sentimos acolhidos naquilo que há de mais extraordinário em nós: nossa força enquanto membros de um grupo que nos trouxe até aqui. Para quem perdeu alguém, compartilhar e falar do sentimento, ajuda a elaborar e transformar a dor em saudade. Um outro negócio inexplicável, que continua doendo, mas de uma maneira que fica mais leve com o tempo.
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Impossível foi não chorar lendo o texto de Chimamanda. Seja pela sua experiência, seja por lembrar da perda do meu pai. Seja por imaginar tantas dores de luto neste mundo atual. Por que indico este livro? Porque a memória é uma parte importante do luto. E ler, faz reavivar de alguma maneira a pessoa que partiu. E é bom. Ainda que ruim.
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?será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca seremos tocados pela dor??
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#NotasSobreOLuto #ChimamandaNgozoAdichie #Luto #Morte #Dor #Literatura
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14º livro lido
03/06/2021
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Juliane.Teixeixa 04/06/2021

Uma livro triste e pensativo. Mostra a importância de viver e amar o agora.

O luto é um sentimento difícil, ainda mais no meio dessa pandemia. Gosto de tudo que a Chimamanda escreve e não foi diferente com esse livro.
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Renata (@renatac.arruda) 06/06/2021

A perda de uma pessoa amada é sempre uma ocasião traumática, uma dor que, mesmo quando compartilhada com outras pessoas, é individual e solitária. Parece completamente absurdo que o mundo siga sua rotina como se nada tivesse acontecido, enquanto a pessoa enlutada sente que o tempo está em suspenso. Ninguém está preparado para vivenciar o luto, principamente quando a perda é inesperada, e nunca sabemos exatamente como iremos reagir. Ou quando vamos nos recuperar.

É a respeito desse processo que escreve Chimamanda em Notas Sobre o Luto. Embora já tivesse enfrentado a perda de parentes queridos, a morte repetina do seu pai amado, de quem era muito próxima, levou a autora a experimentar uma dor até então jamais sentida e ela compartilha em seu livro como foi receber a notícia, acompanhar os preparativos para o funeral e receber condolências enquanto lutava para aceitar a realidade imposta e assimilar a ausência definitiva.

Ao longo da leitura, me identifiquei bastante com o mecanismo de defesa de Chimamanda de simplesmente querer se recolher e sumir, não responder mensagens ou falar com ninguém, enquanto vivia sua dor. Em uma época em que vivemos conectados, sendo estimulados a não parar de interagir, engajar e produzir, renunciar ao desgaste de lidar com os outros e se recusar a fugir da realidade com o excesso de trabalho para enfrentar as emoções de frente, me parece um movimento mais do que compreensível - necessário mesmo - para conseguir se reerguer. Nesse sentido, a escrita do texto (publicado no site da New Yorker antes de virar livro) me parece menos uma necessidade de produzir e mais o resultado de um processo terapêutico.

Nesses tempos de pandemia, em que milhões de pessoas ao redor mundo perderam entes queridos para a covid-19, o livro acaba funcionando como uma ferramenta de consolo, uma maneira de se sentir menos só ao ler a experiência e as reflexões da escritora.

Infelizmente, durante a divulgação do livro, e menos de um ano depois da morte do pai, Chimamanda perdeu também a mãe. Ela escreveu: "Como um coração pode se partir duas vezes? Ainda estar imersa no luto, mal respirando de novo, e ser insensivelmente mergulhada de volta em uma dor que não é capaz de articular". Eu nem consigo imaginar a sua dor. ?
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