O imenso azul entre nós

O imenso azul entre nós Ayesha Harruna Attah




Resenhas - O imenso azul entre nós


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Maih Lima 26/02/2022

As gêmeas Hassana e Husseina são separadas após um ataque brutal à sua aldeia, em 1892. A partir desse traumático evento, ambas são escravizadas e seguem caminhos separados, que as levam a diferentes cidades, países e até continentes.
Enquanto Hassana fica na Costa do Ouro africana, Husseina cruza o oceano até a Bahia, onde é iniciada no Candomblé. Com o passar do tempo, as irmãs crescem e levam vidas completamente diferentes em muitos aspectos, mas com algo em comum: o sentimento de que há algo faltando. Apesar da distância, elas continuam ligadas uma à outra por meio de seus sonhos. Mas será que o destino as reunirá novamente?
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Naraiane.Martins 07/07/2021

RESENHA - O imenso azul entre nós | @aquarelandosonhos
Após um ataque bárbaro em seu povoado em 1892, as gêmeas Hassana e Husseina são separadas à força, e obrigadas a viverem distantes por anos. Posteriormente a esse acontecimento, as irmãs são escravizadas e ambas seguem em caminhos separados, que as levam a diferentes cidades, países e continentes. Hassana permanece na África, na Costa do Ouro, já  Husseina chega ao Brasil, mas especificamente na Bahia, onde conhece a cultura local e  é iniciada no Candomblé.  Com o passar dos anos, as gêmeas crescem, amadurecem, e passam a  levar vidas completamente distintas uma da outra. Mas um sentimento partilhado permanece nas duas, uma sensação de que algo está incompleto, uma falta incurável.  

Apesar do mar que as separam, as jovens continuam ligadas uma à outra por meio de sonhos compartilhados, sempre que  Hussana adormece, ela consegue sonhar os mesmos sonhos da irmã, e essa é a única conexão que ambas têm. O que resta às gêmeas, e esperar a vontade do destino de uni-las ou de mantê-las distantes para sempre. 

"Salvador da Bahia era como o amarelo dentro de uma flor. Era o momento logo após a chuva, quando o sol brilha com força total. Todos os tons de pele do mundo reunidos em em só lugar".


"Nossa pele, nossa comida, nosso lindo Candomblé... eles querem tirá-lo de nós".

O imenso azul entre nós, é uma história muito emocionante e tocante. Acompanhamos as gêmeas por boa parte de suas vidas, vemos o amadurecimento e todo o sofrimento que elas enfrentam para continuarem vivas, em uma época tão difícil. Os capítulos se intercalam entre as irmãs, temos Hassana contando sua história na África, e Husseina relatando suas vivências na Bahia. Ambas as narrativas são muito boas, mas senti uma conexão maior com Husseina, o modo com que ela enxergava a vida me deixou muito imersa na história. 

No geral, este é um livro muito rápido de ser lido, a narrativa é fluida e a escrita é muito envolvente. Espero que tenham a oportunidade de conhecer a história emocionante destas irmãs.    


@aquarelandosonhos
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LAvia 18/12/2021

Inteligente mas pouco desenvolvido
Um livro riquíssimo em sentidos culturais, geográficos, históricos. O tema e a proposta são extremamente lindos, especialmente por abordar a espiritualidade e o Candomblé de uma maneira tão diferente de outras ficções. Entretando, a história poderia ser muito mais desenvolvidaa: maior descrição dos acontecimentos, cenários e personagens, criando uma conexão maior do leitor. A obra é ótima, mas parece que li um resumo. De qualquer modo, recomendaria, principalmente a quem não gosta de ler livros extensos mas ainda sim quer ler livros inteligentes com bons conteúdos.
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Lara Mélo 18/10/2023

Afinal, qual Atlântico a gente sonha em cruzar?
Esse livro foi uma ótima surpresa. Cheguei até ele aleatoriamente, na busca por histórias de pessoas negras ou que tinham a África como cenário. Cheguei a começar a ler e parar por um tempo. Só na segunda tentativa é que a leitura engrenou.

De forma bem resumida, o livro conta a história das gêmeas Hassana e Husseina/Vitória e os caminhos que elas percorrem separadas após ter sido arrancadas de sua família e de sua casa.

Em vários momentos do livro, eu senti incômodo por saber tão pouco sobre os lugares onde elas estiveram e sobre as línguas faladas, as religiões e os costumes desses locais. Ainda mais sabendo que, em determinado momento do livro, Husseina/Vitória passa a praticar o candomblé, religião tão brasileira e da qual sei tão pouco, e vem pra Bahia.

É a sensação de ter tido o fio que me liga a uma das minhas origens cruelmente cortado e, ao longo do tempo, me dar conta que passei a vida toda absorvendo informações sobre os países europeus – e até alimentando o sonho de ir pra lá – quando o continente no qual me reconheço no outro (além da América Latina, claro) é muito mais a África que a Europa. Não só na cor da pele e no cabelo, mas também na culinária, no jeito de falar, na dança, na música, nos costumes...

Enfim, o despertar pra esse apagamento pelo qual o continente africano passou e passa na construção do nosso senso comum e até dos nossos sonhos. Afinal, quantas pessoas eu conheço que sonham em cruzar o Atlântico para ir à África e não à Europa?

Obs.: tô falando do meu ponto de vista, sem generalizar.
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Trechos do livro:

“O canto alto, provavelmente de alguém cujo cérebro estava cansado de viver na realidade e tinha encontrado um novo lugar para viver.”

“axé, a força vital do terreiro e do Candomblé. Ali, a vida tinha permissão para apenas ser.”

“Quem eram essas pessoas que achavam certo colocar seres humanos em tais embarcações e tratá-los de forma pior do que animais?”

“Realmente eu não conseguia entender por que a morte dele me salvou. Não poderíamos ser mais diferentes.”

“então elas fingiam ser católicas e apenas convertiam seus orixás para santos católicos.”

“Queria que minha mente fosse preenchida com o conhecimento de tudo – flores, nuvens e cheiros.”

“Vivemos na parte próxima à lagoa e os europeus podem escolher a terra firme?”

“sentia como se estivéssemos sempre fazendo um mau negócio com os europeus.”

“Perguntei-me o que me tornaria mais poderosa. Nascer em uma nobre família da Costa do Ouro? Ser um menino? Não ter sido escravizada?”

“A escravidão tinha acabado, mas os espíritos das pessoas ainda estavam presos.”

“Não era justo como essas igrejas poderiam ser tão expostas, e o terreiro não, apenas por conta do lugar que tinha vindo.”

“Como o nascimento e a morte podiam ser tão parecidos? Ela supôs que eram apenas dois extremos de uma corda. E uma corda poderia formar um círculo. O que era a vida além de um círculo?”

“A vergonha era uma dança entre o orgulho e o arrependimento, que salta da raiva para a tristeza, e depois para o medo e te deixa completamente confusa”

“pensei em Jane Eyre chegando em Thornfield Hall e me perguntei que aventuras me esperavam no outro lado da minha jornada.”

“É diferente da crença católica. Nossa fé é sobre os ancestrais que nos protegem e sobre as forças do bem que vivem na natureza.”

“Há apenas dez anos eles pararam de escravizar, então algumas pessoas têm medo de serem devolvidas aos seus senhores."
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Manuela 20/11/2023

O imenso azul entre nós
Não sei o que dizer sobre ele. Foi tão diferente, eu nunca tinha lido algo assim. A paixão da Husseina pela religião e a determinação da Hassana para encontrar sua irmã foram as coisas que mais me prenderam. Eu amei cada momento com as gêmeas e acabei percebendo que mesmo distantes e diferentes uma da outra elas formam um todo.
Eu gostei muito de saber mais sobre o candomblé, achei tudo bem legal.
Eu só acho o tamanho dos capítulos um pouco chato porque são tão grandes que as vezes cansam, mas eu adorei e com certeza releria
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@parasemprelemos 29/08/2021

O imenso azul entre nós
Quando vi a sinopse deste livro, não pensei duas vezes e adquiri. Expectativa bem alta. A temática é muito interessante. O ano é 1892, na África quando a aldeia das gêmeas Hassana e Husseina é atacada. Há mortes e a meninas sao separadas uma da outra aos 10 anos de idade. Sao vendidas como escrava e trabalham muito duro. O destino levou Husseina para o Brasil. Hassana fica na África. Quando elas estão tristes e saudosas elas sonham o mesmo sonho.
A vida segue, as meninas crescem e tem sorte de encontrarem pessoas amáveis e carinhosas pelos caminhos. Nao lhes faltam afeto, atenção, respeito e valores. Enquanto Husseina é iniciada no Candomblé, Hassana aprende a ler, aprende outros idiomas e se torna professora.
Com os caminhos e crenças tão diferentes, será que elas aceitam a distância e seguem suas vidas ou ainda se esforçam para um reencontro?
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Tayanne Lobão 30/04/2022

É daqueles livros que te abraça
A história dessas irmãs é simplesmente incrível. A forma como ambas seguiram suas vidas diante da escravidão, o que tiveram que enfrentam e superar. Eu esperava mais do reencontro delas, mas acredito que foi de uma forma bem realista, até porque como iriam se conectar tão bem após anos sem conviver. Gostei muito da história.
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thsotto 14/11/2022

Uma história pra refletir?
Estamos diante da história de Hassana e Husseina, irmãs gêmeas que após um ataque brutal a aldeia em que moram acabam se separando e tomando rumos diferente.

Enquanto uma fica na África, a outra cruza os mares até o Brasil, onde é iniciada no Candomblé, ou seja, tomando caminhos totalmente diferentes e distantes. O sofrimento e a tristeza permanceram em suas vidas, assim como o sentimento que falta algo.

A única forma de estarem um pouco perto e terem alguma comunicação era através de sonhos que ambas tinham.

Heis uma história pra refletir sobre a escravidão, a importância de nossas famílias e o abrir mão de algo por quem amamos.

Achei lindo a luta e a importância de todo enredo e desenrolar da história das duas, tinha muitos detalhes que poderiam ter sido menos trabalhados, mas não menospreza a beleza e o poder do que foi proposto.
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hoshi 24/09/2022

O Imenso Azul Entre Nós
Esse foi um livro muito bom, ele mistura o universo de fantasia das gêmeas, a conexão entre elas, e ao mesmo tempo, explora um período de colonização em países da América do Sul e o contato dos europeus na tentativa de enriquecer e converter pessoas no continente africano.

O recorte histórico do livro é de longe muito bom, sendo ele relacionado não apenas um continente ou país, mas vários, apesar disso não foi um livro que estava muito na vibe de ler, pretendo ler de novo depois de um tempo e espero aproveitar bem mais minha leitura.
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uezu 21/09/2022

esperava mais
O livro é repleto de informações sobre a história da escravidão, candomblé, otineu, etc, e eu achei essa parte bem interessante pq aprofunda bastante como era a realidade na época
Porém a história em si não me pegou muito; o jeito que retrata sobre o sentimento de falta, e a intensa conexão entre as gêmeas é bem bonito de ler, porém achei a leitura extremamente lenta e levemente entediante de ler, não teve aquele pique de curiosidade sobre o final. Faltou uma dinâmica na história.
**PEQUENO SPOILER??
eu achei reencontro das duas bem sem graça, não teve tanta emoção como eu achei que teria e foi bem do nada
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Beatriz 24/06/2022

Um livro que no final te surpreende. No início tem capítulos muito grandes e massantes mas com o desenvolver da história, você cria um certo apresso por cada uma.
Ver o lado de cada uma, saber o que cada uma sente em relação a outra e ver que cada uma tem uma vida diferente mas mesmo assim não se desconectam é simplesmente incrível.
É uma leitura em que tem que ter paciência e compreensão, é para quem está procurando um livro que fale sobre conexões, origens e amores.
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rafa_._cardoso 19/06/2022

O que recebi não foi bem o que eu esperava
A leitura teve dois sentimentos diferentes: a história da Husseina é muito boa e me pegou do início ao fim. Gostei muito da parte dela da história.

Já a parte da Hassana eu não curti Muito. Não sei dizer porque, mas as partes dela passei quase por obrigação.

O final foi meio rápido e lugar comum (entendi a superação da Husseina, ainda assim parece que faltou algo) e me deixou com o sentimento de "ué, acabou?"

Vale a leitura, mas com expectativa moderada
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Cris Marques 16/11/2021

No geral, legal...
Em geral gostei da história e entendo que a intenção era mostrar a conexão das irmãs, que nem sempre foi boa, mas foi importante.
Algumas partes da história foram muito boas.
Para o final esperava mais, mas ok!
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