gomesannaju 23/06/2024
SER INVISÍVEL É MESMO UMA VANTAGEM?
"Acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas, mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas."
Resolvi ler esse livro por muitas indicações positivas do BookTok e, sinceramente, não me arrependo. No começo, confesso que travei um pouco e quase desisti de terminar (ainda bem que continuei). Coloquei uma certa expectativa nele e realmente me surpreendeu. Muitas coisas me chamaram a atenção nesse livro. Por exemplo, a forma como os adolescentes são tão "quebrados" e cheios de traumas e usam coisas passageiras para tentar suprir sua tristeza, o que nós sabemos que nunca vai acontecer. Podemos nos entupir de bebidas, drogas, entre outras coisas, que nos darão uma "felicidade" naquele momento, mas sabemos que aquilo é temporário. Toda aquela sensação boa vai passar e, quando passar, nos sentiremos vazios novamente. Eu acredito que a adolescência seja o momento mais frágil de um ser humano, porque é nela que começamos a compreender melhor alguns aspectos da vida que não entendíamos quando crianças. É o momento em que nosso caráter está sendo formado. Então, na maioria das vezes, tudo ao nosso redor pode nos influenciar, seja com coisas boas ou ruins, principalmente as pessoas com quem convivemos. No final do livro, o autor(a) traz uma reflexão a respeito disso, sobre como nós nos espelhamos nas pessoas com quem convivemos. Na necessidade de se encaixar em um lugar ou grupo, acabamos perdendo nossa identidade, desconhecendo a nós mesmos, e é realmente tão triste que tenha que ser assim. Nós não deveríamos ter medo de ser quem somos, porque isso é a nossa identidade, isso nos diferencia do restante das pessoas. Não seja uma cópia das pessoas com quem você convive só para fazer parte de algo. Seja original, seja você!