O parque das irmãs magníficas (eBook)

O parque das irmãs magníficas (eBook) Camila Sosa Villada




Resenhas - O parque das irmãs magníficas


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Ana 23/02/2024

O parque das irmãs magníficas
Ouvi o audiolivro após recomendação do Paulo ratz, não era uma prioridade no momento por estar sem dinheiro pra comprar porém quando vi disponível no catálogo de assinatura da audible não resisti e que experiência maravilhosa
Acho que uma das coisas mais espantosas e lindas de se ver são as experiências de um dia a dia 'comum' onde muitas vezes quem é marginalizado acaba sendo invisível
Recomendo muito a todos que tiverem a oportunidade de ler pois o livro é muito bom e diga se de passagem que a narração do audiolivro é maravilhosa
Novamente, recomendo muito
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Lutexana 21/02/2024

A MISTURA PERFEITA ENTRE ULTRAREALISMO E O FANTÁSTICO
A história tem como ponto de partida uma noite em que Tia Encarna encontra um bebê em uma vala, e decide levá-lo para sua casa a fim de criá-lo como um filho seu. Nesta casa/pensão vivem e/ou visitam assiduamente outras travestis também tidas como filhas para Tia Encarna.
A partir disso, a trama nos leva a acompanhar as vivências dessas mulheres em um mundo cruel e violência a qual são submetidas, e a nos deslumbrar com a beleza de momentos belos em que, parafraseando a personagem Angie: " Ser travesti é uma festa"
A mistura do ultrarealismo e do fantástico se dá exatamente pelo fato da autora conseguir balancear uma narrativa tão cheia de violências, a ponto de que em certas passagens sua voz vai se minguando aos poucos por não conseguir ler em voz alta de tão incômodas que são, com elementos fantásticos usados a fim de não somente mostrar as lágrimas e o cinza mas demonstrar as cores e a festa na vida dessas mulheres.
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lorena 20/02/2024

É uma leitura incômoda, acho que a intenção é essa mesma pq além de incômoda é necessária.
Porém, pro meu gosto pessoal não funciona o jogo poético misturado com fantasia para narrar o drama vivido pela personagem
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Clarissa 19/02/2024

A narrativa é muito fluida e comovente, com leves toques de realismo mágico que deixaram a história ainda mais emocionante pra mim. Achei que em alguns momentos ficou um pouco repetitiva, mas mesmo assim, gostei da forma como a autora retratou as muitas personalidades das travestis e o modo como elas encaram as experiências tristes e felizes do dia a dia. Eu também adorei a narração do audiolivro, fez com que a história parecesse próxima e íntima, o que contribuiu com o meu envolvimento.
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Bruna Tiene 18/02/2024

Só leia se estiver realmente bem!
Você já parou para pensar em como é ser uma travesti diante de uma família que não a aceita?
Já pensou em suas dores? Em seus traumas?

O quanto um olhar curioso pode machucar????

Camila Sosa Villada escancara não só as dificuldades de ser uma travesti, em todos os setores da vida, como também mostra o lado cruel do ser humano que se afoga em hipocrisia!

Um livro visceral e doloroso! E se você terminar esse livro sem lágrimas nos olhos, é porque talvez você esteja com uma falha bem grande em sua alma!
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fabb1998 18/02/2024

A festa (e a dor) de ser travesti
Antes desse livro não tinha contato com a literatura argentina e nem travesti como participação central numa narrativa. Camila mostra de forma poética, bonita e dolorosa o que é ser travesti, sua forma de existir e resistir a um mundo que invisibiliza e violenta sistematicamente essas mulheres.

É um livro gráfico e doloroso, mas um livro que mostra a parceria e irmandade dessas mulheres que tentam sobreviver a violência a que são submetidas e que precisam ser o pai, a mãe e a pátria que nunca tiveram.
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Neiva 17/02/2024

Impactante. Real. Triste. A vida é cruel e às vezes só resta sobreviver. Que leitura! Me tocou de formas inexplicáveis.
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Pdrmcd 17/02/2024

Um manifesto sobre o direito de existir
Em fevereiro tive a oportunidade de realizar duas leituras que falam sobre o tema ?identidade?.

Anteriormente, li ?Bolo Preto? da Charmaine Wilkerson que fala sobre a identidade e genealogia de uma família americana de origem caribenha.

Agora finalizo a leitura do Parque das Irmãs Magníficas, um manifesto sobre o direito de travestis existirem e de respeitarem seus corpos.

Esse livro é uma lembrança de que todos somos seres humanos, que temos direitos, deveres e necessidades. Mas que muito dos que são marginalizados só estão nessa condição, porque a sociedade os obriga.

Esse relato da Camila Sosa Villada é magnífico, sem medo de falar a verdade, transparente e que deixa claro que ser uma travesti é um ato de luta contínuo. É um paradoxo entre o dia, onde essa população é brutalmente violada, e no de noite, quando os agressores se tendem à pagar por um programa no sigilo. Camila consegue deixar muito claro essa hipocrisia social em seu relato, que deveria ser lido por todo mundo!

Muito bom!
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Marina 17/02/2024

Foi uma leitura rápida, pois o texto tem um ritmo todo seu, que vai e vem entre as memórias da autora. É um livro que trata em tom de fantasia quase os acontecimentos duros de pessoas tão marginalizadas. No fim, eu queria ter gostado mais, mas faltou algo para eu dar 5 estrelas.
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Leidi 16/02/2024

Incrível
Um livro intenso e muito triste, nos apegamos muito aos personagens e triste tudo que passam, a personagem principal repete " A vida travesti: um ano delas equivale a sete anos ?normais?." E o livro te mostra isso em cada situação contada.
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Pamela 16/02/2024

Chorei.
"Ser travesti, é ser uma festa".
Mas, precisa de tanta dor ?
Tem dor, raiva, tristeza, e nossa senhora como tem tristeza.
Lembrei de uma cena da série Fleabag, onde tem um monólogo sobre a dor das mulheres. Em como estamos condicionadas a dor, e que já nascemos com ela.
As travestis desse livro (e no geral) não são diferentes, talvez estas mulheres sofram até mais, sintam muito mais dor do que todas nós juntas. A dor de uma mulher incumbida e formada na violência, presa dentro do corpo de um homem, criaturas da noite que só tem a comunidade em que se apoiam.
O que mais me quebrou, foi perder O Brilho dos Olhos.
Sinto muito, por tudo.
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Vicky Viana 15/02/2024

Que ato !!
Um livro belíssimo, a escrita tão bela e profunda,tão pesada as vivências e tão reais, tão doloroso enxergar e se ver no mesmo lugar de todas retratadas na história, saber o quão verdadeiro é tudo que foi escrito.
Me tocou de diversas formas, precisei parar e respirar em vários momentos, pra pensar e entender o que estava acontecendo, o pior de tudo é que as piores das maldades que aconteceu nessa trama,são as mais verdadeiras!
O final me pegou de uma forma ... Era tão previsível o fim, mas ainda existia um pouco de esperança,me apeguei tanto nas personagens,na luta dela delas,amei e só consigo agradecer por alguém ter retratado essas vivências tão difíceis !
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Denise.Marreiros 14/02/2024

Foi uma leitura difícil, não pela escrita que é incrível, não pela pitada de ficção que torna o livro mais dinâmico, ainda que duro. Muito menos pelas salpicadas de realismo mágico que fez tudo ficar mais assustadoramente plausível, mas pelos toques de autobiografia, pelas partes insanamente reais e críveis.
Um livro que poderia facilmente se passar em qualquer recanto do Brasil e que fala de uma parcela da população que precisa ser vista e respeitada
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Catarina.Bernardez 13/02/2024

Eu estava esperando algo completamente diferente quando comecei a leitura, pois não conhecia a premissa do livro. Mas nada disso importou pois logo mas primeiras páginas já fui transportada por esse mundo. Meu coração doeu em muitos momentos ao ler as dores e angústias retradas nas páginas. Foi uma leitura que me surpreendeu e me envolveu.
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Lívia 13/02/2024

Tão necessário!
Não consigo mensurar em palavras o quão este livro é importante para qualquer ser humano! Mesmo como mulher LGBT+, eu não tinha noção da dificuldade que é ser uma travesti, ver essa realidade traduzida em palavras me tocou profundamente e fez minha empatia se aguçar ainda mais!
Camila utiliza a personagem principal como seu alterego, narrando sua dificuldade com sua família, como tem de recorrer a prostituição para sobreviver, diversas situações horríveis vivenciadas por conta de sua condição e também, como foi acolhida por outras travestis, a essas passagens em específico, ela atribui certo realismo mágico, exalta a beleza de suas companheiras e relata como a vida nessa condição, quando isoladas de toda maldade, é uma festa.
Senti falta de uma linearidade, e acabei ficando um pouco aérea em algumas passagens, por isso não considero a leitura tão excepcional, mas isso foi algo individual, e de forma alguma tira o mérito da leitura.
É tão visível que se não fosse o abandono familiar ela não passaria por 80% das situações lamentáveis que ela enfrenta. Termino essa leitura reconhecendo meus privilégios, e ansiando cada dia mais viver em um mundo mais respeitoso e acolhedor!
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