Resenhas - A Passagem

Thaís_Lou 15/06/2020

Ameiii
Livro que te envolve durante as 816 páginas. Quando terminei fiquei na agonia de pegar o segundo. Adorei.

MENINALY 10/07/2015

Sensacional
Não sei nem o que dizer desse livro... Esta entre os favoritos da vida. Ele estava encostado na estante há exatamente 5 anos (preguiça de ler porque é um livro grandinho)... E foi simplesmente maravilhoso. Personagens bem construídos, historia que te prende do inicio ao fim, aventura, ação, terror, suspense e até um pouquinho (mas bem pouco) de romance.
Vampiros zumbis e uma garotinha que tem como missão salvar a terra (ok o tema é meio batido, mas não se engane, é muito diferente do que se vê no mercado).
Recomendo muito.
Já estou providenciando o próximo volume.

Mariana 19/08/2015

Nota 100
Nos dias de hoje, o exército americano resolve fazer pesquisas com um vírus que melhora as capacidades humanas de combate. Tudo vai bem até o dia em que a segurança falha e esses monstros escapam espalhando o vírus pela população humana. Até aí é bem clichê. Porém a forma que ele conta é envolvente. O autor pega a visão de cada personagem e mistura fazendo uma trama complexa, desde o descobrimento dos vírus até "os dias de depois". A história acaba crescendo de uma forma que você não imagina e passa a ser um livro inteligente e extremamente gostoso de ler. A leitura é bem agradável e o livro não é nada previsível. Fora que nos faz pensar até que ponto é inteligente a variação genética.
Eu peguei esse livro porque meu computador quebrou e eu não tinha nada pra ler. Vírus apocalípticos, assim como zumbis não fazem muito a minha praia. Porém, devo dizer que fiquei muito feliz em pegar esse livro, porque é MUITO BOM. Recomendo a qualquer um que procure uma história interessante e bem escrita.
A única ressalva que devo fazer é sobre o nome. O autor deu exatamente o mesmo nome para outro livro seu kkkkk Com todos os zilhões de opções no mundo você também escolheu a passagem? Poxa Cronin.

Joyce 04/09/2015

Não julgue pela capa ;)
Primeiro, gostaria de dizer sobre a capa: é simples, não atiça a curiosidade e não representa o conteúdo do livro. Sinceramente, considerando somente a capa, se eu estivesse em uma livraria, ignoraria, não olharia pela segunda vez. Porém, eu sou uma pessoa apaixonada por livros grossos, então atiçaria minha curiosidade de qualquer jeito. Eu comecei a ler este livro, porque acabei tropeçando em resenhas sobre ele. Fui ler como aquela leitora que não espera muitas coisas e para passar o tempo, porém acabei me surpreendendo e amando!
A história começa como uma pequena introdução simples, mas que te prende desde o começo. E uma coisa importante: se você acha que logo no primeiro capítulo já vai conhecer os personagens principais, voce está completamente enganado! Justin Cronin faz jus ao tamanho do livro, porque ele não começa contando sobre o mundo apocalíptico, mas ele te mostra como o mundo tornou apocalíptico! Voce pode pensar que o fato de Justin mostrar o início de tudo será um livro lento e tedioso, porém no decorrer do tempo, há sempre mistérios, ações e intrigas. O que mais me fez apaixonar pelo livro foi essa divisão, em mostrar o início, não em modo flash back, mas no presente, fazendo com que o leitor siga junto com a cronologia, de acordo com a visão de vários personagens. O livro é dividido em capitulos com personagens diferentes, em que o leitor acaba amando alguns e odiando outros, e outras vezes querendo que aquele personagem que é um "mau carater" consiga algo bom no final, porque Justin faz o leitor conhecer a historia e personalidade de cada um, mesmo que o personagem apareça uma ou duas vezes.
Eu recomendo a leitura para aqueles leitores que não se importam com escrita detalhada e que tenha paciência, pois a história principal aparece mais na metade, praticamente. eu nem liguei, nem percebi a demora, gostei de cada capítulo! O final me deixou louca para ler o volume 2, e depois disso, só vai faltar esperar o lançamento do terceiro livro. Justin, seja bonzinho com seus leitores!

Tauan 23/09/2015

Comprei esse livro em janeiro de 2011. Desde então ele está na prateleira esperando pra ser escolhido. Mês passado veio a vontade de lê-lo.
Imaginem a expectativa!
Por um lado foi uma grata surpresa, mas por outro, uma decepção. Surpreendi-me pela ideia inovadora e pela complexidade do enredo, que mistura ficção científica com história de terror, que reinventa os vampiros como uma má sucedida experiência do exército; mas me decepcionei pela narrativa enfadonha e enrolada, que dá voltas e avança pouco, tentando criar uma sensação de suspense mas que leva à distração.
Na história, uma pesquisa pesquisa científica financiada pelo Exército dos Estados Unidos como cobaias homens condenados à morte, e neles injetava um misterioso vírus que lhes retirava a humanidade e a vulnerabilidade. Numa etapa crítica do experimento, as doze cobaias se rebelam e instalam um estado de caos que leva ao fim da civilização como conhecemos.
A partir da segunda etapa do livro, já num futuro devastado por milhares de sugadores de sangue, há referências a uma entidade chama os doze. Mas é aí que entra a confusão, porque além dos doze condenados, existe um décimo terceiro vampiro, chamado de cobaia zero, que aparece apenas no plano de fundo, mas que desempenha uma função primordial.
Outro elemento caótico é Amy, uma incomum menina de 6 anos que também é infectada com o referido vírus, mas que não sofre da mesma sede de sangue dos outros 12 (ou 13) originais.
A maior parte da ação do livro se dá 100 anos depois do início dos experimentos. Nesse ponto, a humanidade foi dilacerada e nós somos levados a acompanhar a rotina de uma fortificação construída nas montanhas, cercada de muralhas de concreto e holofotes superpotentes, onde uma comunidade tenta sobreviver aos constantes ataques noturnos.

O livro segue por 815 páginas, ora despertando curiosidade, ora causando tédio, de modo que eu ainda não me decidi se leio a continuação. Sim, porque se trata de uma trilogia, e o segundo livro, Os Doze, já está publicado no Brasil. O que me dizem, devo investir meu tempo no segundo livro?

Jú 29/09/2015

Maravilhoso
Eu adorei o livro, e recomendo muito. É pra quem curte ficção científica e queira observar de vários pontos de vista diferentes (mesmo que em terceira pessoa), como o homem reage às escolhas que a vida lhe dá. Tem muita ação que se contrasta com cenas mais calmas ao longo da leitura até que se forme o caos completo e seja explicado tudo (ou quase tudo, pois esse é apenas o primeiro volume de uma trilogia). Se você procura grandes críticas políticas, pelo menos nesse primeiro volume eu não achei nada disso, não.

Lu Oliveira 29/09/2015

Apocalipse vampiro
Olá, leitores!!!! Mais uma resenha pra vocês.
Primeiro de tudo, se você está pensando em ler este livro mas não tem saco pra livros muito longos e com bastante descrições, então de digo uma coisa; cai fora!!!!

Um grupo de pesquisadores foram até as selvas bolivianas atrás de um outro grupo desaparecido. Durante a incursão o grupo sofre sérios ataques culminando no fim da missão. Apenas quatro deles retornaram, porém haviam contraído uma espécie desconhecida de vírus. Esse vírus não apenas os deu força, como também os curou do câncer. Apesar disso, alguns dias depois todos morreram.

Um professor que trabalha no Instituto de Pesquisas Médicas de Doenças infecciosas do Exército dos Estados Unidos resolveu usar esse vírus em várias cobaias para criar um super exército, o chamado Projeto Noé. As cobaias não eram pessoas comuns, e sim, presidiários condenados à pena de morte, até que uma garotinha de sobrenome desconhecido é recrutada como cobaia. Ao todo foram 12 condenados e a garota, levados para uma base do exército no Colorado, onde foram testados com o vírus.
Coisas estranhas começam à acontecer na base, os soldados começam a ter sonhos esquisitos, e quando recebem ordens de transferir os prisioneiros o impensável acontece e as cobaias escapam causando o caos na terra. Com a infestação pelo vírus se espalhando rapidamente, alguns estados se separam da nação. Muitas cidades tiveram de ser evacuadas e muitas crianças foram mandadas pra longe de trem até o dia do Grande retorno.

Exatamente 93 anos depois, somos apresentados aos habitantes de uma colônia de refugiados no estado da Califórnia. O único modo que encontraram de sobreviver foram se manter trancados e manter vigilância nos portões para manterem os virais (infectados pelo vírus, espécie de vampiros) longe. Poucos tinham permissão para sair, na maioria das vezes, apenas para irem à usina. Com a ameça iminente de as luzes se apagarem para sempre, a morte de algumas pessoas e o surgimento de uma jovem andarilha desconhecida, os ares começam a mudar na colônia. Há muito atrito entre os moradores e resolvem colocar a andarilha para fora, já que pensam que ela é a causa de todos os problemas. Quando conseguem decifrar uma mensagem codificada e transmitida através dos anos, um grupo da colônia decide embarcar numa longa jornada para levar a andarilha até onde tudo começou.

Junte mundo pré/pós-apocalítico + ficção científica + exército, e o que você tem? Sim!!!! A Lunna apaixonada.
Eu tenho A passagem desde o ano passado, comprei por indicação de alguns amigos de grupo, e porque também gosto muito do gênero. Este ano eu simplesmente decidi que iria lê-lo, já que o terceiro livro está prestes a ser lançado.

A passagem foi uma grande surpresa pra mim, eu comecei a lê-lo sem expectativas nenhuma, mas quando vi já estava hipnotizada pelas palavras do autor. Minha vontade era de nem dormir para poder avançar na história e saber o que acontecia com os personagens. O livro é narrado em 3ª pessoa e conta gradativamente e bem explicadamente sobre a maioria dos personagens. O Justin detalhou até o menor dos personagens, mas que sempre tinham uma importância na história.

Único ponto negativo do livro foi que algumas partes da narração sobre um personagem era praticamente junta a de outro personagem, isso me deixou um pouco confusa.
No mais, eu amei o livro, amei a ideia do autor e super recomendo o livro.


site: http://www.cronicasdoslivros.blogspot.com.br

Wellington.Costa 10/10/2015

Uma grata surpresa.
Estava eu passeando pela livraria cultura eis que avisto esse livro de capa feia( na primeira edição acho ela meia boca) ali na sessão de ficção científica. Com curiosidade comecei a folhear e nessa folheada passei 1 hora lendo, não pude resistir e comprei.
O livro é dividido em 2 grandes blocos, presente e futuro. Os personagens são muito bem desenvolvidos e a narrariva é dinâmica e facil de acompanhar.
O destaque fica por conta da relação entre os personagens e da proximidade que o autor consegue construir entre eles e o leitor, aqui vemos muitos deles extremamente carismaticos e isso pode ser ruim para aqueles que se apegam demais, pois aqui nesse mundo infestado de Virais(assim são chamados os infectados) ninguém está a salvo.

Ellie 13/10/2020

Resolvi reler A Passagem porque a primeira vez que li foi em 2012 (aparentemente gosto dessa trilogia em anos apocalípticos) e já tem tanto tempo que eu não lembrava de muita coisa e não tinha como finalizar essa trilogia maravilhosa sem relembrar a história. Ainda bem que fiz isso. Eu não acredito na quantidade de informações que contém nesse livro (sim, acredito porque é quase uma bíblia de grande, mas por todos os voradores como tem informação!!). Tem muito personagem e muitos deles estão conectados, não lembrava disso, demorei um pouco para ler o segundo livro (li em 2015) e nem me lembrava mais quem era a Lila, estou completamente chocada como tinha perdido essa informação. Tinham muitos personagens que simplesmente esqueci que existiam como a Maus e o Theo e a jornada deles é bem interessante, alguns não dão pra esquecer como a Amy e a Titia (amo!). Uma das coisas que eu mais gosto na Passagem é que não é apenas uma ficção científica, algumas coisas acontecem no livro que não tem explicação científica, como a cena do Zoológico e ao mesmo tempo o livro é do tipo que valoriza a ciência, a gente sabe que não é por mero acaso que as coisas aconteceram mas ao mesmo tempo ... Meio que sim? Por mais que eu seja uma pessoa completamente diferente ao ler esse livro hoje, quase 8 anos depois da primeira vez, ainda sinto a mesma empolgação e fascínio pela história, e o pior de tudo, no final do livro comecei a ter pesadelos com os virais que nem da primeira vez. Vou reler o segundo, tentar pegar as coisas que esqueci e vou torcer pela jornada da Amy ser boa.

Helen 17/03/2016

Intrigante
O livro tem a característica de prender o leitor desde o início. Entretanto, por ser um romance longo em alguns momentos a história torna-se pesada. Isso ocorre, por exemplo, na transição entre a infecção e o mundo que surge após o "caos deixado pelo vírus". Essas passagens, porém, não deixam a história menos interessante. Eu recomendaria para àqueles que buscam uma leitura de entretenimento que fuja aos padrões da realidade em que vivemos.

Rafael Reis 27/07/2016

Receita de bolo bem feita
O livro possui uma gama de elementos que já foram usados com grande frequência nas obras de ficção. É mais um cenário pós-apocalíptico com a humanidade infectada por um vírus e um mistério acerca de alguém que possivelmente tenha a cura.

O grande trunfo desse livro é realmente a escrita valiosa de Justin Cronin. Acho que a obra ficou um pouco desnecessariamente grande. Alguns eventos são irrelevantes na trama, mas eu resolvi que iria finalizar o livro por causa do grande início! Uma das melhores descrições de um evento apocalíptico que já vi e me pegava imaginando se algum diretor conseguisse retratar bem a agonia instaurada por Cronin.

É uma aventura gostosa de se acompanhar, porém agradaria mais meu eu adolescente. Tanto que não estou eufórico para ler os próximos volumes (culpa também do final meio desinteressado na continuidade da trama) mas ainda assim quero ver como essa história termina.

E finalizo com minha torcida de uma uma emissora como AMC, Showtime, HBO ou até mesmo a Netflix comprem os direitos, pois acredito que esse enredo funciona bem melhor como uma série do que como filme.

Elvis Alves 10/08/2016

Tinha tudo para ser um ótimo livro.
Justin Cronin teve um boa ideia. O enredo, a trama principal é bem elaborada. Os personagens, as cenas, os locais... tudo bem contado e detalhado. Mas o livro não leva mais uma ou duas estrelas por uma falha grave que o autor comete (em vários pontos): o "encher linguiça". Se não houvesse as explicações cansativas, talvez o livro não chegasse a 700 páginas.
Ele começa a falar de "Ana que costurava e morava na Rua B, número 500 e que era vizinho do Sérgio, contador que trabalhava para a empresa que faliu ano passado por não ter visão de marketing. Mas culpa maior foi do dono que não investiu na área de divulgação...." Entende agora. Ele começa a falar de uma pessoa e quando você percebe ele já contou a vida de outras 5 juntas. É muita encheção de linguiça. O que deixa alguns capítulos cansativos.
Talvez eu fique curioso e continue o livro 2, pois pelo menos o final foi interessante e deixou um gosto de quero mais. Mas sabendo o modo como ele narra, eu fico em cima do muro.

Júnior 26/08/2016

Um bom livro
A passagem é um livro pós-apocalíptico em que um vírus mantido em segredo nos laboratórios secretos do governo americano acaba escapando junto suas cobaias. A Terra beira a extinção quando boa parte da humanidade se transforma em vampiros, e boa parte dos outros são mortos.
A história é dividida em duas partes: pré-infestação e pós-infestação, sendo que a segunda parte se passa uns 100 anos depois, e um grupo de sobreviventes vivem escondidos. Com o aparecimento de uma garotinha misteriosa e uma mensagem transmitida através dos anos, alguns dos personagens vão ter que partir numa viagem perigosa através das terras infestadas dos EUA para saber quem está transmitindo a mensagem e porquê querem a garotinha.
A passagem é um ótimo livro de ficção científica, mas é um leitura lenta por ter tantas páginas.
Recomendo!

bianca.ssales 30/01/2021

"a passagem" Justin Cronin.
Até certo ponto eu estava com muitaaaaa vontade de abandonar o livro. O autor é extremamente detalhista, em tudo. E esse fator pode acabar atrapalhando o desempenho. Mas nos 50% finais, a história ficou SURPREENDENTE com um plot novo a cada capítulo. E o livro deixou um gancho excelente para as continuações.
Mais informações: logo viu postar resenha no meu IG literário. @bia.bbook

Jé 08/02/2017

A passagem - livro I
“A Passagem" inicia contando o começo do fim! O fim da civilização moderna, quando cobaias que um dia foram seres humanos escapam de um centro de pesquisa militar e infectam um décimo da população norte-americana. Aqueles que são infectados pelo vírus se transformam em criaturas sedentas por sangue. Os poucos sobreviventes desse cenário apocalíptico se organizam em colônias e passam a viver confinados atrás de muros altos, protegidos por luzes ultravioletas.

Tendo como pano de fundo o fim da civilização moderna, a trilogia irá contar a história de Amy e de um grupo de sobreviventes que buscam um meio de derrotar os infectados e de encontrar uma cura para o vírus.

O primeiro livro é um pouco extenso, contando com quase 900 páginas, e é dividido em dois grandes blocos. Na primeira parte, a história de Amy, a personagem principal, e de como o vírus foi criado são contadas. E tudo começa com a ida de um grupo de cientistas até a América do Sul para procurar a origem de um vírus que possui a capacidade de curar doenças terminais e de prolongar a vida, pelo menos era isso o que pretendia o cientista que encabeçava a pesquisa. As coisas não saem como programado e grande parte da equipe é morta por morcegos infectados com a versão original do vírus.

E é a partir do retorno dos cientistas sobreviventes, incluindo um infectado, que toda a ideia original do uso do vírus é modificada. O exército se envolve na pesquisa e o projeto “Noé” tem início. Sendo assim, o agente Wolgast é mandado pelo FBI para recrutar detentos que estão no corredor da morte para se voluntariarem como cobaias para os primeiros testes com o vírus, que foi modificado em laboratório para transformar soldados em verdadeiras máquinas de guerra.

Como era de se esperar, o teste com todas as doze cobaias dá errado e os detentos se transformam em criaturas que lembram muito os vampiros do filme “30 dias de noite” e do mangá “Priest”, não tendo nada em comum (graças!) com os vampiros adolescentes que estamos habituados a ver em sagas do tipo “Crepúsculo”. Eles são chamados de Virais e se assemelham a zumbis carniceiros com sede de sangue. Embora resistentes as armas de fogo, os mesmos não toleram a luz solar (ponto para os humanos).

Nesse cenário de fundo, o autor introduz na trama Amy, A Garota De Lugar Nenhum, a personagem principal da trilogia, que após ser abandonada pela mãe em um convento é sequestrada pelo agente Wolgast por ser uma forte candidata ao último teste com o vírus.

No desenvolver da trama, Wolgast se aproxima de forma fraternal de Amy e se arrepende de tê-la levado até a instalação militar. É aqui que o autor cria um vínculo de pai e filha entre o sequestrador e a capturada. Wolgast tenta fugir com Amy, mas não consegue e o vírus é injetado na garota

Com a quebra de segurança na instalação militar, THE CHAOS BEGINS! As doze cobaias e o paciente Zero (lembram do cientista que voltou infectado?) escapam e infectam grande parte da população norte-americana. O autor não deixa claro se o vírus tomou proporções globais ou não. Encerrando assim, a primeira parte do livro. O caos foi instalado e o governo desestruturado.

Tem-se início o segundo bloco do livro, que nos joga 93 anos no futuro. Os sobreviventes vivem em colônias muradas e constantemente vigiadas. Cronin instaura uma nova ordem social, não há tecnologia e os recursos energéticos que mantém as luzes ultravioletas da cidade funcionando são parcos. Com essa premissa, conhecemos um novo grupo de personagens principais: Alicia, Sara, Circuito, Hollis e o novo protagonista, Peter.

Nesse segundo bloco, Cronin mostra como o restante da população norte-americana vive, ou melhor, sobrevive. Aqui se constrói um cenário de desesperança profunda, já que as baterias que geram energia para as luzes que protegem a Colônia estão desgastadas demais e podem falhar a qualquer momento.

Então, a esperança ressurge na figura de uma menina já conhecida, a nossa pequena Amy, A Garota De Lugar Nenhum, que após passar 93 anos vivendo no mundo dos virais, tendo certo domínio sobre eles, reencontra sua humanidade e parte em busca do Marco Zero, onde o vírus foi criado. Ela, Peter e seus amigos, fazem uma longa travessia até o Colorado, percorrendo quase 1200 km de distância.

Justin capricha nessa parte da trama, incluindo mapas para que o leitor consiga se localizar. O autor detalha como a ação da guerra contra os virais e do tempo, afetaram as grandes cidades. É como se estivéssemos dentro do mundo de The Walking Dead.

Nesse percurso, os poderes telepáticos e sobrenaturais de Amy são revelados e aprofundados. Acabamos por descobrir também que os Virais funcionam como um único organismo.

No final do livro, o grupo de Amy encontra o que restou do exército e juntos eles partem para uma batalha final contra um dos Doze originais e definitivamente o modo como se mata os Virais é genial.

O livro possui uma linguagem simples e fluida. As descrições dos personagens são um pouco extensas, mas necessárias para que tudo se encaixe no final. Sem dúvidas, Justin Cronin é um mestre da ficção científica e embora seu legado seja composto por livros do tipo “Nicholas Sparks”, o autor trouxe uma revitalização do gênero vampiresco atualizando a perspectiva Bram Stokeriana (essa palavra não existe, mas ok) para a modernidade.