A Passagem

A Passagem Justin Cronin




Resenhas - A Passagem


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Lucas Rocha 25/10/2010

Resident Passage?
De uns tempos para cá, o mercado editorial de ficção especulativa (que engloba fantasia, ficção científica, terror e outras ótimas bizarrices) vêm crescendo de uma forma assustadoramente boa. Grande parte desses lançamentos tem um público-alvo específico: geralmente jovens, dos seus doze aos dezesseis anos, que ainda estão se acostumando com a literatura e querem ver coisas que despertem o seu interesse imediato. Aí entram vampiros que se apaixonam, manuais de sobrevivência para se adequar a um mundo de zumbis, escolas de bruxos, anjos versus demônios, etc, etc e etc.

No meio de todos esses livros com adolescentes cheias de amor pra dar e hormônios a flor da pele, talvez o livro A Passagem tenha passado despercebido. Não sei exatamente por qual motivo não se falou muito sobre esse lançamento. Talvez seja sua capa, que mais parece uma continuação do livro A Cabana do que qualquer outra coisa; ou quem sabe a sua tímida divulgação por parte da editora Sextante; ou ainda por não se adequar exatamente a esse mercado adolescente que já mencionei.

O livro tem tudo para fazer sucesso: um enredo interessante, comentários positivos de autores consagrados como a recomendação do mestre do terror Stephen King logo na quarta capa do livro e um texto fluido e cativante logo nas primeiras páginas.

Vamos a ele: A Passagem (Editora Sextante, 2010, 815p.) se passa em um universo pós-apocalíptico, onde um grupo de sobreviventes tenta conviver em harmonia com um mundo hostil e infestado de vampiros.

É isso o que diz a sinopse, mas essa é apenas a segunda parte dessa história. O livro, na verdade, começa de modo tímido e suave, desconstruindo um pouco a ação e a velocidade que a sinopse promete. Logo nas primeiras páginas, somos apresentados à garotinha Amy, a Garota de Lugar Nenhum, Aquela Que Surgiu, A Primeira, Última e Única, a que viveu mil anos (e não se preocupem que nada disso é spoiler, pois está logo no primeiro parágrafo do livro). Amy é uma menina rodeada de mistérios que logo se vê transformada na décima terceira e última cobaia de um projeto governamental denominado Projeto Noé, que consiste em analisar o comportamento de um vírus que, a princípio, trataria doenças e serviria como fonte da juventude para a humanidade. Para esse propósito, doze criminosos no corredor da morte (e Amy) são destacados para servirem de cobaias humanas. O vírus dá longevidade anormal, resistência a doenças, força e inteligência acima da média, mas possui efeitos colaterais, tais como hipersensibilidade a luz e um único ponto fraco localizado logo abaixo do esterno.

Aí acontece o que todo mundo espera que aconteça: dá merda. As cobaias escapam e se espalham pelo globo, fazendo aquilo que mais gostam: caçar e infectar outros humanos. Pouco a pouco, Amy, na companhia do agente do FBI Wolgast, vê o mundo se transformar em um lugar perigoso e hostil à sobrevivência humana.

Só então chegamos à segunda parte do livro (e lá se vão umas 300 ou 400 páginas): passam-se uma centena de anos e somos apresentados a uma colônia humana perdida no meio do nada, protegida por muros e eletricidade precária, prontas a atirar em qualquer vampiro que passe de certo ponto. Ou, como eles mesmo dizem quando se referem às criaturas, virais, saltadores ou fumaças. As denominações são variadas.

Mas paro de falar no enredo por aqui para não estragar possíveis surpresas. Prefiro me ater ao que realmente interessa: afinal, A Passagem é um livro de qualidade? Merece ser lido? É original?

Como os últimos serão os primeiros, vamos tratar primeiro da originalidade da trama: aos meus olhos pouco treinados, a sinopse me pareceu uma cópia em xilogravura de Resident Evil: (a Umbrella Corporation) o governo faz um experimento com um (T-vírus) vírus, ele foge ao controle e cria uma horda de (zumbis) vampiros sanguinários e sedentos por alimento. Uma garota chamada (Alice) Amy, no entanto, mantém todas as vantagens e poucas desvantagens de ser infectada.

(o parágrafo acima foi feito com base nos filmes pela total inabilidade deste que vos fala em jogar algum jogo de zumbis até o fim)

Apesar da falta de originalidade evidente, o livro, como já comentei, possui uma escrita agradável e fácil, daquelas que o leitor pega e só larga quando os olhos não aguentam mais ler. E grande parte desse cativo se dá por conta dos personagens: eles sim são cuidadosamente construídos e muito bem guiados pelo autor. Apesar de alguns servirem de figuração e serem mero gado de saltadores, os principais estão ali, com seus dramas e suas dúvidas, suas imersões e suas reflexões sobre o futuro, seus medos com o que está do outro lado do muro e de até quando conseguirão sobreviver sob aquelas condições precárias.

Se você está procurando um livro que mude a sua vida e seja uma primazia de originalidade, talvez A Passagem te decepcione um pouco. Mas se você quer ler para se distrair, se empolgar com uns tiros e uns bons sustos literários, vale muito a pena desembolsar uma graninha por ele.

P.S. Aos cinéfilos de plantão, fiquem ligados na cena em que o grupo assiste ao filme Drácula, de Ted Browning. Por ser o único filme disponível no acervo, o grupo que o assiste repete cada fala de cor, de começo rindo e levando pouco a sério, mas pouco a pouco imergindo no filme até que todos o estejam contemplando de forma total e absoluta. Uma das melhores cenas do livro, certamente.
Alan Ventura 23/11/2010minha estante
Resenha genial,genial!


Alexandra 08/05/2011minha estante
Gostei!! mas acho q vc deveira jogar resident evil, ia ver melhor ainda as semelhanças =D


CamyTom 17/07/2011minha estante
Você tem toda a razão quando diz da capa pois eu realmente achei que seria um continuação de A Cabana até que peguei o livro na livrasia e li a Sinopse que já me chamou atenção no primeiro paragrafo.


Paty 30/09/2011minha estante
Sua resenha está fastastica.


Lila 26/12/2011minha estante
Parabéns! Sua resenha me convenceu de que devo ler o livro.
Want!


Nathalia 29/02/2012minha estante
Com certeza, o melhor livro q já li.
Muito boa sua resenha.


Duan Baptista 24/06/2012minha estante
Gostei da resenha. Realmente ainda me pergunto o pq de ele não ter feito tanto sucesso aqui como ocorreu no EUA. Talvez por não ser estilo Crepusculo e uma fraca divulgação que juntando com o tamanho do livro acarretou a esse quase anonimato de A Passagem. Eu li, comprei um exemplar pra uma pessoa querida, pois esse livro eu não empresto. hehe


maevsi 23/07/2012minha estante
Gostei do livro, não é muito fácil encontrar livros de histórias zombies e a maioria é baseada em séries, filmes ou jogos. Não achei que tenha falta de originalidade, basicamente é impossível que se crie uma história de zombies sem que não haja vírus, além do fato dos zombies de A Passagem serem bem mais trabalhados do que em ResidentEvil. E Amy, pra quem leu o livro , é uma garota diferente mesmo antes de ser cobaia, e existe uma explicação plausível para que ela não tenha se transformado completamente em um viral o que não acontece em Resident. Hoje é muito difícil criar uma história que seja completamente diferente de todas as outras, que seja completamente original, mas creio que Cronin conseguiu esse feito, principalmente com o restante da história.


Isabela Xavier 06/12/2012minha estante
Muito boa sua resenha! A sinopse do livro não havia me atraído.
Mas tudo bem, depois da sua resenha eu darei uma chance ao livro. (:


Leandro 16/12/2012minha estante
Li e apesar de assustar pela quantidades de páginas, o livro ñ desanima em nenhum momento....consegue fazer a medida certa de tensão e calma, ação e paz....mas é preciso prestar bastante atenção em todos os detalhes do início ao fim...ótimo livro que ganhará as telonas através do diretor Ridley Scott...imperdível saga.


Vinicius Takaki 01/02/2013minha estante
Gostei da sua resenha, concordei com praticamente tudo, e mesmo assim eu dei 5 estrelas e um favorito, contra as suas 2 hahaha. A maioria dessas histórias, atualmente, se resumidas ficam meio clichês. Mas o que me conquistou foram os personagens, a escrita fluida, a ambientação (não resisto a um pós-apocalíptico) e o fato de serem praticamente 2 livros em um, metade pré e metade pós desastre. E os direitos pertencerem ao Ridley Scott como disse o Leandro aí em cima realmente promete!


Monique 26/02/2013minha estante
Ah, eu também pensei que seria algum "Estilo A Cabana" u_u
Fiquei impressionada ao saber um pouco mais do livro em um blog. Já é um dos meus desejados!
E sua resenha está ótima!!


Léo 19/05/2013minha estante
Você escreve muito bem, mas acho que tem spoilers demais para quem ainda não leu, tome mais cuidado com isso.


Firmino 14/07/2013minha estante
Achei o livro boladão!! Eletrizante a parada. Sem contar a genialidade de cronin para contar a história


Beth 21/07/2014minha estante
Muito boa a resenha! Mas fiquei entusiasmada com o livro até a metade. Depois, as personagens se desestruturaram, a trama se tornou confusa, com detalhes inverossímeis, sem coerência, como se o autor tivesse resolvido escrever para o cinema.


Vinicios 18/09/2014minha estante
Para mim, é um dos melhores livros que já li.


LimHK 02/11/2014minha estante
Ótima a sua resenha. Terei de discordar com o fato de o tema central ser meio clichê, pois acredito que criar universos apocalípticos é difícil, por isso os autores acabam seguindo a receita: corporação, vírus, herói/ heroína. O fato é que mesmo isso sendo "comum" o público adora. E me arrisco em dizer que Cronin foi bastabte original na criação de seus monstros ao utilizar um tema já lavado demais- vampiros- e conseguir torná-los diferentes. Sou amante de livros apocalípticos e talvez por isso supeita por falar, mas esse livro me fez devorar suas 816 páginas com fervor e amar os personagens até o fim da história ou deles próprios.


Rodrigo.Veloso 19/06/2018minha estante
tem um livro muito bom igual "a passagem" que também é desconhecido.. ele se chama "O livro de tunes" o primeiro se chama "destino" .. eu so achei ele porque estava grátis no IBOOK do meu IPAD.. é como se fosse um livro raro!!


Ewerthon.Gomes 13/06/2020minha estante
Manooooo. Tenho o livro e não sabia que era bom assim. Irei ler logo brigadão pela ótima resenha.


Rodrigo 10/03/2021minha estante
Cara tua resenha é de 11 anos atrás e só agora descobri que esse livro não é relacionado ao A Cabana e que é um livro com um plot legal pra caramba kkkk




Gustavo Rodrigues 14/10/2022

Tirando a prolixidade beeeem exagerada em alguns capítulos, isso aqui é muito bom! Traz um cenário pós apocalíptico interessante que, a partir de determinado momento, você percebe que foge do clichê de vampiros ?normais?.

Toda história apocalíptica me atrai. Seja com monstros, doenças ou desastres naturais, sempre tenho interesse em ler sobre. Dos que já li, esse livro trouxe uma das histórias mais interessantes, tanto por trazer a origem de tudo, como por possuir elementos que o diferenciam de outras histórias do gênero.

Porém, o autor exagera muito na enrolação. Tem capítulos muito repetitivos que quase empacam a leitura. Então, caso você vá ler, saiba que tem que ter um pouco de paciência nessas partes, e saiba também que vale a pena pela história como um todo.

Algumas coisas não foram explicadas, mas ainda tem dois livros, logo não posso julgar e dizer que lacunas não foram fechadas. Acho - e espero - que explicações surgirão nos próximos.

Pra quem gosta de livro com cenário pós apocalíptico, indico demais. Mas com a ressalva da prolixidade exagerada. ?
Geovana 14/10/2022minha estante
Também sou fã de histórias apocalípticas, só não entendo a proxilidade de alguns autores com esse tema rs




Giulipédia 19/08/2020

Não abandono mais livros novos na minha estante!! rs
Comprei a trilogia cujo nome o primeiro livro, A passagem, somente porque o box se encontrava em uma promoção surreal na época no submarino, isso tem mais ou menos 3 anos, e ele ficou lá abandonado na estante até o momento que decidi lê-lo.

A história começa com a vida de Janette, uma moça trabalhadora e simpática, que cometeu o erro de se envolver com um homem casado. A consequência seria o nascimento de Amy, a verdadeira protagonista da história, considerada a primeira. Nesse meio tempo o governo dos EUA está realizando uma série de experimentos envolvendo vírus vampiro, proveniente dos morcegos, e presos detentos sentenciados a morte, ou seja, pessoas que ninguém irá procurar, porém, como qualquer bom livro de ficção apocalíptica, algo da muito errado e depois disso a história da um salto temporal de quase 100 anos. E assim novos personagens aparecem em um mundo que os humanos estão quase extintos e aqueles que sobraram vivem em colônias que dependem de energia elétrica para manterem a noite iluminada como imensos holofotes, porque isso mantém os virais longe. Quem são os virais? De onde surgiram? Quem é Amy e por que ela é importante?
E assim o início da passagem começa...

Devo dizer que foi uma compra muito feliz que fiz dessa trilogia, meu único arrependimento foi ter demorado para iniciá-la, mas como diz o ditado, antes tarde do que nunca, foi uma leitura muito proveitosa do primeiro volume e cheia de surpresas. Não conhecia o autor, Justin Cronin, e devo dizer que foi uma surpresa em saber que existe até série de TV baseada em seus livro, mas não deveria, ele escreve de forma excepcional, a leitura já te prende logo no início e daí por diante é reviravolta atrás de reviravolta na história, existe uma série de mistérios que o autor vai introduzindo e desvendando a medida que a leitura vai se aprofundando que só faz a gente continuar lendo até saber de tudo. Isso sem falar sobre o mistério dos virais e de Amy, juntando um mundo pós apocalíptico, estilo resident evil, é receita certa para muito pinote do coração e ansiedade as alturas, é uma leitura que eu não deixo de recomendar, ainda mais para os fãs de The Walking Dead, Eu sou a lenda e Guerra Mundial Z!!
Bart 20/08/2020minha estante
E eu só tenho a agradecer a vc!! A trilogia é show!!


Bart 20/08/2020minha estante
E sua resenha... É show como sempre!! ????? ??????????


Giulipédia 21/08/2020minha estante
Aaaah sempre feliz lendo seus comentários, mt obgda Bart, e fico feliz por te contribuído c sua leitura tbm, eu tô na luta ainda p terminar essa saga! ??????


Bart 22/08/2020minha estante
Eu quero sua opinião p/2° livro!! Preciso da sua visão p/ele!! Sei que a leitura p/mim foi mt conturbado, e influenciou sim td que passei durante aquela semana, acredito que vc pode me iluminar com sua resenha show!!




Clio0 18/08/2013

Confesso que peguei esse livro por engano... a capa me lembrou um pouco aqueles romances esotéricos, talvez por causa do título, e da sinopse que aludia a vampiros, me fez ter horríveis flashbacks envolvendo adolescentes purpurinados.

Mas sou uma pessoa de princípios - quer dizer, já que eu comprei, eu vou ler. E essa foi uma ótima decisão.

A Passagem é uma versão vampiresca de Resident Evil, muito bem escrita num estilo que lembra Stephen King - há o suficiente desse autor para que seus admiradores fiquem interessados e continuem a leitura, mas não muito, o que faz com que a história tenha sua própria personalidade.

Amy e Peter, os protagonistas, são interessantes e fáceis de simpatizar, e ainda mais, fazem parte daquela rara classe de mocinhos que não são entediantes ou previsíveis demais. Meu maior louvor a esse título se encerra justamente nisso: você não vai simpatizar com vilões ou anti-heróis aqui. Os personagens são simples, porém críveis, e você sabe precisamente onde os seus pés estão.

É claro, há alguns problemas como em qualquer livro de estreia, embora em nenhum momento o autor apresse a história, alguns pontos poderiam ter sido melhor trabalhados, e talvez só não foram pelo fato de que essa "pequena" obra contabiliza 816 páginas.

Os dois volumes subsequentes (Os Doze e A Cidade dos Espelhos) também são calhamaços e ainda apresentam um certo desequilíbrio na organização. Mas a trama, puro terror, compensa.
Aracéli 05/11/2021minha estante
Resenha interessante!




Jéssica | @jehbreda 09/04/2021

Diferente e intrigante
Não temos aqui um livro de zumbis comuns. Há algo científico e ao mesmo tempo sobrenatural.

Não tem como ler esse livro sem se apegar a Amy, ou morrer de frustração imaginando se algum dos seus personagens favoritos irão morrer na próxima página.

Achei diferente das fantasias sobre o tema, apesar dos vários elementos clichês que acho que têm que ter em um livro pós-apocalíptico.

Quem não conhece a trilogia, pode dar a chance sem medo de ser feliz.
Xande 09/04/2021minha estante
Show. Verei a sinopse e acrescentarei a minha lista


Jéssica | @jehbreda 10/04/2021minha estante
Pode investir! :d




Raul43 13/08/2020

A passagem
Esse foi um livro que fui ler com a expectativa muito alta e nao foi tudo aquilo, é sim muito bom mas certas escolhas que o autor toma na narrativa nao me agradaram muito, vale sim a leitura e com certeza lerei os próximos.
Duda 14/08/2020minha estante
???




Leandro Assumpção 27/08/2010

Muito bom, impressionante
É difícil descrever o que este livro quer passar...impossível se dizer se está sendo lido um livro de suspense, ação, romance, aventura, ele deveria ter uma classificação própria.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o fato de vermos o mundo "mudando", diferente de outros livros onde acompanhamos os personagens já no mundo pós-apocaliptico. Aqui vemos os dias presentes, tecnologias reais, e como tudo passou adiante.

Amy é uma personagem incrivel, de um poder fenomenal que marca profundamente as pessoas que tem contato com ela, e nós, leitores, em cada página que ela faz sua aparição.

Cada personagem tem seu jeito próprio de agir, suas emoções, seus segredos, seus medos, e seus motivos para tentar sobreviver, e alguns para não mais tentar.

É importante deixar claro que a palavra "vampiros" neste livro não descreve monstros que já tenhamos visto em outros livros, mas pessoas, humanos, com dúvidas, com raiva, com sede, infectados por vírus, criados também por humanos, ou como pode se dizer, por eles mesmos.

Livro incrível, impressionante, apenas sinto falta de uma comunicação e publicidade maior da editora neste que com certeza está como um dos melhores livros do ano.

Sem tem alguma dúvida, fique tranquilo, compre, e percorra todas as páginas, não tenha medo de seu tamanho, porque você leitor terá tanta vontade de chegar mais longe quanto os personagens.
Dandra 16/09/2010minha estante
Os personagens são a parte mais incrível do livro. Amy é ótima, Alicia também... E Sara? Que eu pensava que seria apenas coadjuvante, revela um bom crescimento durante o livro. E Peter é ÓTIMO! :D


Leandro Assumpção 16/09/2010minha estante
Dandra vc tem razão a Sara se revelou muitooo mais do que aparentava...personagens que somem e voltam com muitas revelações, muito bom...mas pra mim a Amy com o carrossel foi uma cena incrivel.




Bart 28/07/2020

A Passagem
*Justin Cronin*
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Editora Arqueiro
816 pág, 2013.
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Em 1° lugar preciso agradecer à @lianevidigal, se não fossem suas resenhas muito bem escritas laaaaaá no #skoob (??melhor rede social??), com certeza eu não teria descoberto esse livro, por tanto... obrigado ????? não se preocupe, como sempre... aqui é sem spoiler kkkkkkkkk!!
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O livro... esse em questão, tem algo que gosto muito, que é deixar o leitor (eu) meio perdido, mesmo com todos os elementos ali (ou talvez eu seja tapado mesmo ?)! Mas ele vem contando (e muito bem por sinal!) uma sequência, e depois a trama toma um outro rumo, você vai se perguntar, "qual o sentido disso?", daí... você se acostuma à nova parte que está lendo... e o elemento estava ali na sua cara o tempo todo e tudo muda de novo... pronto... se já estava bom antes, agora ficou melhor kkkkkkkkk.
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A trama começa, segundo @lianevidigal, "só porrada" (não Clube da Luta), concordo 100%... personagem Jeanette dá a luz à uma menina chamada Amy Harper Bellafonte (guarde o 1° nome dessa menina?).
Jeanette é do tipo mulher guerreira que batalha p/sobreviver e nunca deixar faltar nada p/filha, mesmo que tendo que chegar no fim do poço p/manter o mínimo p/Amy (é punk)... enquanto isso uma equipe de pesquisadores estuda morcegos na Bolívia e ... ??leia o que vai acontecer lá??!! Tempos depois, condenados à pena de morte são selecionados para testar um vírus... imagina uma galera, com força aumentada, capacidade regenerativa de Wolverine e formalmente insanos?! Pensou?! Então você tem uma idéia do que vem nesse livro, mas você vai ser pego de surpresa, porque na 1a parte, depois de um momento pai e filha... tudo muda com uma explosão nuclear... você quer mais?! A trama dá um salto de 100 anos e é aí que a história começa... não contei absolutamente nada!!
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P?ta livro, que vai te deixar sem rumo, mas é proposital, e não é daqueles livros que se fazem em cima de reviravoltas, tudo está lá desde o início ?!!
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Ps. 1° de uma trilogia!! ?
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NÃO ESQUEÇA DE LAVAR AS MÃOS!!
Dan Lazarini 28/07/2020minha estante
Amei demais esse livro. Li quando lançou. Curti muito essa trilogia. Tu me deixou com vontade de reler


Bart 29/07/2020minha estante
Ôh maravilha!! Só de saber que vc gostou!! Já me deixa mais animado p/2°livro que começou mt bem!!


Dan Lazarini 29/07/2020minha estante
Espero que também goste dos 3 livros. Acho que mês que vem vou reler depois de ler uns 7 que tenho de não lidos ainda rs Bom conhecer alguém que também curtiu essa leitura. Só tenho uma amiga que leu esse livro


Dan Lazarini 29/07/2020minha estante
Você viu que a Fox fez uma série baseada nesse livro?


Bart 30/07/2020minha estante
??? Uma série?! Não sabia!! É recente?! O 1° livro foi show!! O 2° já tá me chamando a atenção por outra coisa! Não tá decepcionando!! Kkkkkkkkkkk


Bart 30/07/2020minha estante
Diga p/sua amiga, que vcs tem mt bom gosto!! Kkkkkkkkkk eu sempre vejo os livros que vc posta, daí eu tenho um parâmetro de livro bom!! ?


Dan Lazarini 31/07/2020minha estante
A série foi lançada começo do ano na FOX, gostei bastante , acho que renovou pra segunda temporada mas com a pandemia não tem previsão. A série chama-se A passagem como o primeiro livro


Bart 31/07/2020minha estante
Caramba! Realmente passou batido!! Mas nem vou procurar a série, prefiro o livro, que é mais definitivo, falei com uma amiga e ela disse q a série é tão boa qnt o livro (p/mim, isso é raro)!!
Deixa eu terminar os livros 1°. Depois, dô um jeito de assistir ?


Dan Lazarini 31/07/2020minha estante
Depois em conta o que achou qdo terminar de ler ???


Bart 31/07/2020minha estante
Nem se preocupe!!
Vou incomodar a Sra com certeza!!


Dan Lazarini 31/07/2020minha estante
????




Agnes 14/12/2012

Livros de vampiro. Parece que ninguém mais aguenta, certo? Vendo a capa brasileira (a segunda), você primeiro pode pensar que é um livro estilo “A Cabana”. Com um pouco de curiosidade, você lê a sinopse e, ao se deparar com a palavra “vampiro”, já se desanima depois de ver tantas histórias sobre vampiros no mercado Sim, isso aconteceu comigo.

Mas então, você continua lendo a sinopse e se depara com uma história… um tanto diferente.

Quase um século depois que uma pesquisa científica financiada pelo Exército dos Estados Unidos foge do controle, tudo o que resta é uma paisagem apocalíptica. As cobaias utilizadas nos experimentos – prisioneiros a caminho do corredor da morte – escaparam do laboratório e iniciaram uma terrível carnificina, se alimentando de qualquer ser vivo com sangue nas veias e espalhando por todo o continente o vírus com o qual foram inoculadas.

Um em cada 10 habitantes pode ter sido infectado. Os outros nove se tornaram presas desses virais, criaturas animalescas extremamente ágeis e fortes cujos únicos pontos fracos parecem ser a hipersensibilidade à luz e uma pequena área frágil próxima ao esterno.
Em uma fortificação construída nas montanhas, cercada de muralhas de concreto e holofotes superpotentes, uma comunidade tenta sobreviver aos constantes ataques noturnos. Mas a precária estrutura que a protege está com os dias contados: as baterias que alimentam as luzes começam a falhar e uma invasão é iminente.

Não se sabe o que aconteceu ao resto do mundo: a comunicação foi cortada, não há governo e o Exército nunca cumpriu a promessa de voltar. Provavelmente estão todos mortos. Mas a chegada de uma misteriosa andarilha traz novas expectativas: ao que tudo indica, ela tem as mesmas habilidades dos virais, mas não sua necessidade de sangue. Agarrando-se a essa esperança, um grupo parte da Colônia para buscar mais sobreviventes – e a verdade fora dos muros.

“Ah, Agnes, que mentira. Eu já vi essa história naquele filme com o Will Smith, Eu sou a Lenda”. Você pode dizer isso, após a sinopse, e eu concordo. Em parte.

Os filme e o livro tem a mesma ideia: um mundo pós-apocalíptico, um vírus que torna as pessoas criaturas sugadoras de sangue, poucos sobreviventes… Mas a diferença de a Passagem para o filme é que o livro é muito mais completo. Enquanto o filme conta apenas a história de uma pessoa, a Passagem retrata vários personagens que são marcados por esse acontecimento.

Podemos dividir o livro em duas partes: a primeira, antes do vírus ser solto. Apesar de um tanto cansativa no começo, ela contará de maneira satisfatória a história do policial Brad Wolgast, da órfã Amy e como todo o mundo muda por causa do vírus.

Já a segunda parte mostra, 94 anos depois, a Colônia, uma cidade que conseguiu resistir por todos esses anos.

A partir daí, o livro se torna surpreendente. Não dá para tentar fazer uma resenha com menos de quatro páginas para essa história.

Já vou avisando, o livro é grande. O maior livro que já li, com 814 páginas (e letra pequena). Mas não me arrependo de nenhuma letra, linha, parágrafo, página ou capítulo desse livro.

Surpreendente e cativante, revelou-se uma das melhores leituras de 2011 e me deixou ansiosa para a continuação.

“Existem livros de verão e existem tijolos de verão – aqueles tomos hipnotizantes, do tamanho de uma torradeira, que exigem bolsas de praia fortes devido ao seu puro peso físico (ainda que nem sempre intelectual). Com 815 páginas, A passagem, o ambicioso tijolaço de Justin Cronin, é peso pesado em mais de um sentido: o romance apocalíptico do pouco conhecido professor de inglês da Rice University lhe garantiu um adiantamento de sete dígitos, provocou uma guerra pelos direitos de filmagem e levou Stephen King a soltar elogios como um tio orgulhoso na contracapa do livro.” Leah Greenblatt
Vinicius Takaki 01/02/2013minha estante
Lembrando sempre que Eu Sou a Lenda é baseado num conto do fantástico Richard Matheson, escrita em 1954. Ambos são muito bons, e A Passagem tem qualidades inegáveis, como a fluidez de sua leitura, é realmente sensacional e mal posso esperar pela sequencia também!




Lenas 28/07/2020

Esse livro estava na minha lista de leitura há muitos anos e acredito que o fato dele ter mais de 800 páginas me fazia sempre começar um livro diferente e me arrependo profundamente por ter feito isso.

A escrita do autor me prendeu do início ao fim e são tantos fatos que vão se interligando no decorrer da narrativa que muitas vezes eu não conseguia me desligar pensando no que aconteceria a seguir (dormia e acordava com a história na cabeça). Me apeguei a todos os personagens e às vezes até simpatizava com alguns ?vampiros? (entre aspas porque aqui eles são chamados de virais e porque não são nada como os vampiros que conhecemos de outros livros).

Enfim, uma leitura maravilhosa.

(Não dei 5 estrelas porque achei o final um pouco clichê e meio acelerado pra um livro de 800 páginas - Que bom que o final não é realmente o final, já que este é o primeiro livro de uma trilogia)
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Tícia 29/06/2012

Falar de um livro como A passagem é uma tarefa complicada porque as palavras simplesmente não dão conta de expressar o quão sensacional é a história ou tudo o que ela me imprimiu desde a primeira até a última página.
Ao invés de lutar com as letras, seria bem mais fácil se minhas sensações e emoções pudessem ser infundidas no papel, pois, sem dúvida alguma, foram inúmeras e intensamente sentidas.

Tudo bem. Fui abstrata e vaga, e eu mesma estou com vontade de me chutar pra ver se falo com objetividade, mas é que o livro me inspira a ser absorta desse jeito. Fora que ainda estou sob o impacto da leitura.
A passagem superou minhas expectativas não só pela trama bem construída, mas também pela sua pluralidade temática. E essa variedade torna difícil classificá-lo como suspense ou terror já que também nos deparamos com muita aventura, ação e até romance ao longo da história.

Sei que alguns podem se revoltar e confabular uma emboscada contra a minha pobre pessoa, mas, ainda assim, não posso deixar de dizer: depois de tanta fantasia açucarada e sublimada em volta de bruxos, vampiros, lobisomens e não sei mais o quê, é bom ver novamente “monstros” de verdade, na sua essência, sendo guiados pelo instinto próprio de sua... como posso dizer?... anomalia. E isso, certamente, produzirá audíveis “What hell is that?” em sua mente o tempo todo.

A sinopse fala um pouco do que podemos esperar, mas é válido lembrar que um livro desses, com suas excelentes 816 excelentes páginas, é muito mais amplo do que só aquilo que o resumo nos apresenta.
A história vai mostrar, em um tom sutilmente crítico, os últimos dias de um mundo já caduco - às voltas com sua própria destruição - e no que ele se transformou anos depois: resquícios, escombros, lembranças, com uma humanidade drasticamente reduzida a quase zero, escondida em lugares fortificados, tentando sobreviver aos “seres monstruosos” que ela mesma criou, os chamados virais, fumaças ou vampiros.

Mas não vai achando que você vai se deparar com um Edward Cullen lá não, viu? Quer dizer, a não ser que seja uma versão dele pós-atropelada 458 vezes e meia por um trem de São Paulo. Lotado. Tipo hora do rush. E de frente.

Bem... E nesse contexto, temos um grupo de personagens que se destacam e com quem criamos uma empatia tão profunda que nos vemos chorando, rindo, nos assustando ou nos amedrontando junto com eles. Você se torna parte do grupo. E esses personagens tão cativantes entram de cara em uma missão, percorrendo as ruas e cidades infestadas pelo inimigo; enfrentando perigos e situações inimagináveis, tudo escrito em um estilo veloz e envolvente. Tem que ter fôlego pra agüentar o tranco, viu?

Pra quem gosta do estilo ou vai ter o bom senso de encarar A passagem, um aviso: você vai se empolgar. Mas a boa notícia é que vem por aí o segundo livro (Eu não falei que era uma trilogia? Malditas séries que me deixam viciada!). A continuação, The Twelve, já deve estar chegando até nós. E, como sou uma pessoa declaradamente obsessiva, já estou indócil por uma informação de quando o teremos em terras tupiniquins.

E outra coisa: ao ler A passagem, é garantido que você economize uma grana com exames cardíacos. Ora, se você sobreviver a esse livro, meu amigo, seu coração é macho e está apto a enfrentar qualquer bizarrice que vier.
O meu, por exemplo, já está até mascando abelha...

Recomendadíssimo!

; )
Glauci 19/01/2017minha estante
Ora, ora! Que surpresa agradável!!! ... nada de mocinhas bizarras e mocinhos pintudos! kkkk brincadeiras a parte, fiquei feliz por encontrar uma resenha sua em um livro que não imaginei que encontraria .. estou aqui pesquisando resenhas pra ver se vale a pena encarar as 816 paginas desse livro... então, vaos lá!




Gustavo | @guh_santtoos 25/04/2021

Apocalipse de Vampiros/Zumbis?
A Passagem é o primeiro volume de uma Trilogia bem extensa, sendo que esse tem mais de 800 págs e o restante tem entre 500/600 páginas...

Um experimento militar busca soldados mais fortes e mais resistentes. Ninguém usava a palavra vampiro, mas esse era a ideia: seres humanos que se regenerassem de forma rápida e envelhecessem bem lentamente. Poucas pessoas no mundo sabem que o governo dos EUA está injetando vírus em criminosos condenados a morte para os transformar em criaturas muito fortes, capazes de se regenerar e sensíveis a luz.

Com isso a gente já sabe que não tinha como dar bom.

Amy foi escolhida para fazer parte do experimento e o Agente Wolgast é quem precisa regatá-la do convento de freiras onde está hospedada e levá-la para o complexo. Logo que coloca os olhos em Amy, Wolgast sabe que ela é importante e que ele precisa protegê-la. Mas será que ele será forte o suficiente para mantê-la longe dos militares e de seu projeto maldito, mesmo quando Amy deixar de ser a garotinha humana pelo qual Wolgast se afeiçoou?

A primeira vez que tentei ler essa Trilogia foi em meados de 2017 mas acabei abandonando a obra pelo fato de ser grande demais! Eis que agora decidi terminar de vez o livro, e não é que fui surpreendido, mas o mesmo problema que encontrei na primeira vez que li voltou a tona, o livro começa impecável e ao longo da narrativa vai ficando arrastado, e só lá pro final ele realmente fica eletrizante.

A idéia do livro em si é bem bacana e o autor se sai bem explorando mais desse lado em que o ser humano acha que pode brincar de Deus.

É um livro que exige muitaaaa paciência e força de vontade viu, porque o leitor vai querer abandonar o livro de qualquer jeito.
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Mika Busch 11/08/2020

O tipo de livro que eu gosto!
Ótimos personagens, longas jornadas, livro do jeito que eu gosto, e agora que venha o segundo.
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Alessandratss 17/10/2020

O que acontece quando o ser humano fica inventando moda? Apocalipse!
Basicamente o livro conta a história do antes e depois de um apocalipse de seres parecidos com vampiros, bem The Walking Dead vibes. E que a última esperança é uma garotinha chamada Amy.

Bem no primeiro capítulo já fiquei impactada, quando autor quer ser direto e duro, ele consegue. Logo nas primeiras 200 páginas conhecemos alguns personagens que tem passados bem trágicos, é sofrível ver o porque daqueles personagens serem daquela forma e o porque de estarem naquele lugar.

A história da mãe da Amy, da freira e do Carter, foram as mais difíceis de ler. Fiquei emotiva por ver tudo o que eles passaram.

É bem óbvio que algo bem catastrófico vai acontecer, mas até lá, parece que autor fica dando indícios sutis mesmo que seja óbvio o que vai acontecer. Porém, ele demora muito pra fazer algo rolar.

Pra o autor contar como tudo aconteceu, ele precisa contar a história de vida e seus propósitos de todos os personagens, mesmo eles aparecendos poucas vezes. No início você acha que tal personagem é importante pela a forma que autor relata suas histórias e virtudes, aí ele vai lá e mata o pobre coitado.

Pode se dizer que o livro é dividido em três partes, o problema foi que a segunda parte é a mesma coisa que a primeira só que com personagens diferentes. É o mesmo roteiro, esta certo que ta mostrando que eles estão repetindo os mesmos erros que os antepassados, mas poderia ser bem diferente.

São muitos núcleos, uns importantes e outros completamente desnecessários. Tem coisas complicadas acontecendo, mas o autor precisa parar tudo para contar sobre a vida da "dona Maria" e o que ela acha do "Joãozinho".

Pode ser frescura da minha parte mas aconteceu em três momentos de eu ficar com um leve desconforto de como o autor descreve o corpo feminino.

Concluindo, o livro é bem legal, mas poderia muito bem ser menor. 200 páginas a menos não faria diferença.
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Luiza.Castro 04/04/2021

Sci-fi de qualidade
Eu sempre tive um receio de história com vampiro, mas esse livro é GENIAL. A leitura flui muito fácil, principalmente depois dos 60%. Cheio de cliffhanger e reviravolta.
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