karla.jamily 04/01/2024
"Um homem que não pode escolher deixa de ser um homem.?
Sempre tive vontade de ler esse livro, mas o estopim para isso foi quando descobri que a Lana tirou a palavra Ultraviolence desse livro. Ultraviolência, coisa que ele tem demais.
Dos clássicos distópicos do século XX, esse é o mais possível e próximo de acontecer.
Numa sociedade britânica futurista, atos de ultraviolência são muito presentes, tanto que as pessoas não saem mais de casa por medo. O livro, dividido em 3 partes e com o dialeto usado pelo grupo, conta a história de Alex que é líder de uma gangue composta por seus três druguis.
Ele e seus três amigos passam o dia tomando leite batido com drogas e saem a noite para praticar a ultraviolência. Eles agridem, invadem casas, estupram mulheres; tudo isso pelo mero prazer.
Um dia, Alex é pego no ato e é levado preso. Não querendo permanecer lá, ele aceita fazer parte do tratamento Ludovico, que seria algo como uma "psicologia reversa". Colocam filmes para ele assistir, mostrando coisas que ele gostava de fazer, cenas de ultraviolência, mas agora não lhe dão tanto prazer assim.
O livro se encerra na terceira parte, onde Alex é livre e está "curado". Contudo, nem tudo são flores.
Escrita muito boa, fluída e mesmo com o dicionário do dialeto o melhor é tentar descobrir de acordo com a interpretação.