A filha primitiva

A filha primitiva Vanessa Passos




Resenhas - A filha primitiva


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Heber Levi 22/04/2024

Questões sobre maternidade
Uma leitura necessária sobre maternidade. Visceral, Profundo, Cativante. A autora consegue nos prender com uma história que se assemelha ao que acontece com muitas mulheres neste país.
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Patricia.Cerutti 22/04/2024

Esse livro me abalou de tal jeito que fica difícil até de escrever sobre ele.
A filha primitiva fala sobre a ?dor da maternidade?, o eterno sentimento de culpa pelo simples fato de sermos mães.
Será que é possível conciliar esse sentimentos com a possibilidade de realização de si como mulher?

Perguntas que, acho, nunca terei como responder. Somente viver um dia de cada vez e ver se é possível.
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Mari 20/04/2024

A filha primitiva
Eu não sei se existem palavras pra descrever esse livro, ele dói onde tem que doer e cura onde tem que curar.

Algo que me chamou atenção é as personagens femininas não tem terem nomes, somente os masculinos, e pra mim faz que elas sejam mais únicas e reais, elas podem ser qualquer uma eu, você? é uma vivência real de muitas mulheres.

São traumas, rancor, sentimentos e uma vontade de se conhecer que movem a história dessa mãe, filha e avó?

Final você sente o perdão, a cura que precisava, o carinho e a nostalgia que faltava, a gente chora não por tristeza, mas por alívio é como se torasse um peso da nossas costas.
I.Moon_ 20/04/2024minha estante
Adorei a resenha, conseguiu descrever o que eu não consegui, esse livro é surreal!




Wiulayne.Souza 20/04/2024

Como pode um livro tão curtinho te deixar com um misto de emoções dessa forma?
Sai da raiva pro nojo. Do nojo pra tristeza. Da tristeza pra uma sensação estranha?
É um livro para incomodar. Pra deixar que o leitor veja a realidade de muitos brasileiros.
?
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Monica Quintal 20/04/2024

"Todo mundo tem que se apegar a alguma coisa pra continuar vivendo."
"Uma história de amor e ódio, violência e redenção. Ambientada em Fortaleza, A filha primitiva traz luz e sombra para uma geração de mulheres: avó, mãe e filha – unidas pela dor e pelo abandono, separadas pela fé, pelo ceticismo e pelos segredos que guardam. Uma avó negra que esconde quem é o pai da filha. Uma mãe branca que escreve para preencher as lacunas de sua vida e rejeita a maternidade. Uma filha que recebe a raiva de mãe para filha e já nasce sentindo a dor de ser mulher. Uma ficção imersa numa crueza de linguagem e calcada no real que transforma uma história de ancestralidade em grande literatura."

Esse livro é quase um crime: a escrita é tão boa, tão fluida, que vc simplesmente o devora... mas são tantas reflexões, tantos socos no estômago, que você acaba a leitura desnorteado, desconfortável. Foi uma boa experiência, apesar de não me identificar tanto quanto gostaria, e de ficar levemente perturbada em alguns momentos... as questões abordadas são complexas, muitas vezes pesadas.

"Como dar amor a um filho e desenvolver nele a noção de pertença quando a mãe não se sente vinculada a lugar nenhum?"

"Não sei se quero que ela pare de mamar. Dar o peito é o único carinho que sei. O que vou fazer quando ela parar de mamar? Sem o peito, sem o leite, ainda vou ser mãe da menina?"

"Que o Pai do céu fosse nosso pai, avô e marido, que não faltasse o pão de cada dia, que houvesse fartura de saúde."

"Dói parir palavras. Dói mais ainda viver com elas dentro."

"Todo mundo tem que se apegar a alguma coisa pra continuar vivendo."
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Kelry Sguizzardi 19/04/2024

Pesado, mas essencial
A Filha Primitiva é um livro que aborda assuntos muito pesados, tem diversos gatilhos durante a leitura que eu recomendo que procurem antes de ler. A narrativa da autora pra mim foi o ponto forte do livro, cada frase uma paulada diferente. Eu só conseguia pensar o livro todo ?ainda bem que eu não sou mãe, porque pensaria que nem ela.? É um livro muito bom, mas pesado. Recomendo.
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Viceh_ 19/04/2024

A Filha Primitiva
Que escrita deveras forte!
Que leitura deveras forte!
Que história deveras forte!
FORTE - palavra que define bem esse livro.
Um enredo cru, presente, potente, complicado e delicado (não no sentido de ser sensível, mas sim no sentido de precisar de cuidado mesmo) ao mesmo tempo, que entrelaça e costura um destino cruel com a maternidade e milhares de problemáticas sociais encontradas no ciclo de vida de 3 personagens femininas sem nomes (a avó, a mãe e a filha) que tentam se manter vivas e presentes perante todas as adversidades que são impostas a elas ao longo das suas trajetórias. Um texto que mescla vários contrastes e contradições entre as personagens, te prende e te faz querer devorar o livro por completo. Definitivamente foi/é/será uma leitura de se chocar. Uma narrativa que carrega passagens interessantíssimas e que podem até ser bem difíceis de ler e mais ainda de absorvê-las. Um livro que mostra as dores, as raízes, as cruzes e as crises de muitas pessoas do nosso Brasil afora. Obrigado por isso, Vanessa Passos. (P.s: é uma história ambientada em Fortaleza-CE, cidade da qual eu faço parte, e além disso, "a filha" se formou como professora, curso do qual eu também faço parte, isso tudo só deixou o livro cada vez mais interessante para mim!)
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JMartini 18/04/2024

Filha primitiva
Esse livro deveria ser leitura obrigatória, ele narra uma história dura mas verdadeira do que é ser mãe, e mostra que nem sempre é a maravilha que todo mundo mostra.
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soubarroca 18/04/2024

A Filha Primitiva, de Vanessa Passos
Visceral, cru e verdadeiro, "A Filha Primitiva" traz a história de redenção entre uma mulher, sua mãe e sua filha.

Gostei de várias coisas nesse livro, a primeira delas é o fato de que a personagem principal não tem nome. Ela é uma mulher e é todas as mulheres ao mesmo tempo.

A história me lembrou o conto "Olhos D'água", da Conceição Evaristo, porque aborda a questão da ancestralidade como um elemento que molda e constrói a identidade do ser humano.
Não conhecer absolutamente nada sobre o próprio pai é uma, entre outras, dores que a protagonista carrega e arrasta em todas as suas relações.
Uma mulher sem pai, uma mãe sem marido. A história se repete.

A protagonista encontra na escrita sua redenção. Ela, ao finalizar seu livro, finalmente é capaz de humanizar a própria mãe e vê-la como uma mulher que passou pelas mesmas situações difíceis. Ao entregar o manuscrito, sente, pela primeira vez, vontade de abraçar a mãe, mas não sabe como.
Quão lindo e triste é isso?
A redenção pela própria filha, menina, também vem com a escrita.
Ela passa a sentir vontade de escrever, busca formas de se sentir mãe, de se sentir um ser humano no lugar certo, realizado. O cordão umbilical, o peito, a raiva. São elementos que perpassam o maternar dessa mulher.

Por fim, recomendo o livro. A linguagem é exatamente poética e aborda as diversas faces da maternidade em conciliação com o trabalho.

"uma mulher, ao gestar e aleitar, não encontra realização nenhuma; encontra, apenas, seu destino biológico".
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Jadgy 17/04/2024

Uma história movida pela raiva
Mais uma leitura incômoda. O livro conta a história de três gerações, avô, mãe e filha. Narra o ato de tornar-se mãe, que para muitas mulheres é algo doloroso. A mãe tem raiva da maternidade, raiva da avó, raiva da ausência do próprio pai e agora a filha irá crescer com a mesma dor, sem um pai. A avó fora abandonada no lixo, criada como criada pelos pais adotivos, estuprada, abandonada novamente, o sonho dela era estudar, mas teve que transferir seus sonhos para a filha dela. A mãe fora abandonada pelo pai biológico, pelo pai da filha, fora estuprada também quando criança, mas a única coisa que ouvia era que precisava estudar, mesmo se passasse fome. Ao decorrer do livro descobrimos que a raiva dela é do sistema, não da mãe dela ou da filha, desse sistema de abandono do Estado, raiva da estrutura machista, raiva do racismo estrutural, raiva da pobreza. Não tem como não se comover com a história que pode acontecer em qualquer lar. As dores são reproduzidas de forma geracional, e através da raiva e da dor é que elas se tornam mães, se descobrem mães.
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Gabriella.Gardin 16/04/2024

Sempre penso que o simples é muito mais difícil de ser feito do que o cheio de frufru, por isso, fiquei fã da Vanessa. Espero ler mais narrativas dela, que carreguem essa honestidade lúcida e dolorida, mas que também possam se aprofundar em questão de enredo? fiquei sentindo que tem muito muito mais e com vontade de conhecer. Aquele livro que quando acaba vc pensa ?🤬 #$%!& , agora q o negócio tava ficando bão??
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Camila 16/04/2024

A filha primitiva
É um livro que quebra muitas expectativas sobre o que é ser mãe, mulher e negra no Brasil. Entretanto, é justamente nessa ruptura de esteriótipos que vivem tantas mulheres como as representações aqui descritas. É uma narrativa impactante.
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Julia Rodrigues 16/04/2024

Num primeiro momento foi muito difícil me conectar com a história. Mas, conforme a história ia avançando, percebi que o livro, além de ser sobre maternidade, é um retrato fiel sobre O QUE É SER MULHER NO BRASIL, qual o papel imposto a nós. Bela, recatada e do lar. Qualquer coisa diferente disso nos torna ameaça a estrutura que se criou, e nós que nos viremos para lidar com as consequências. Às vezes penso que lidar com as consequências é entender o que passamos, entender a verdade sobre as situações e não poder fazer nada, como na história. Não sei se a ignorância é castigo ou bênção. Enquanto mais livros como este forem publicados, vou achar que é castigo.
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Maria4744 13/04/2024

Pesado
Leitura que causa desconforto e reflexão. Mulheres sendo violentadas por homens, ideais e expectativas. Triste e real. Vale a pena a experiência.
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