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Resenhas - Belo mundo, onde você está
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Alessandra395 17/03/2024
Eu gostei mais do que gostei de Pessoas Normais! Talvez por não ser tão perfeitinho quanto. Você se reconhece nos personagens e reconhece outras pessoas nesses personagens também. Todo mundo está em construção até o momento em que se percebe que a partir daquele ponto as transformações serão bem mais lentas ou nem irão ocorrer e isso é meio assustador. Você ser o que é e pronto. Todo mundo tem defeitos, todo mundo tem os seus preconceitos e todo muito tem um lado muito feio também que a gente tem que trabalhar e pra isso precisa ser sincera, pelo menos com você mesma você tem que ser sincera.
É a história do cotidiano dessas pessoas, é um relato cru da vida da maioria das pessoas e por vezes pode parecer vazio e até fútil, mas é com a literatura da autora funciona, como ela nos figa com o banal pra discutirmos nossas relações. Acho que é um livro que exige que o leitor o escreva também em parte.
Eu gostei mais do que gostei de Pessoas Normais! Talvez por não ser tão perfeitinho quanto. Você se reconhece nos personagens e reconhece outras pessoas nesses personagens também. Todo mundo está em construção até o momento em que se percebe que a partir daquele ponto as transformações serão bem mais lentas ou nem irão ocorrer e isso é meio assustador. Você ser o que é e pronto. Todo mundo tem defeitos, todo mundo tem os seus preconceitos e todo muito tem um lado muito feio também que a gente tem que trabalhar e pra isso precisa ser sincera, pelo menos com você mesma você tem que ser sincera.
É a história do cotidiano dessas pessoas, é um relato cru da vida da maioria das pessoas e por vezes pode parecer vazio e até fútil, mas é com a literatura da autora funciona, como ela nos figa com o banal pra discutirmos nossas relações. Acho que é um livro que exige que o leitor o escreva também em parte.
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Moon? 16/03/2024
Esquecível
É uma história bem ok, de 4 adultos vivendo a vida e tentando ser feliz em meio a problemas. O livro se resume a sexo, brigas, amizades e adultos imaturos, mas acho que esse era o intuito da autora-mostrar uma evolução na maturidade e tals?. O finalzinho esquentou meu coração
Esquecível
É uma história bem ok, de 4 adultos vivendo a vida e tentando ser feliz em meio a problemas. O livro se resume a sexo, brigas, amizades e adultos imaturos, mas acho que esse era o intuito da autora-mostrar uma evolução na maturidade e tals?. O finalzinho esquentou meu coração
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Carolina2755 15/03/2024
Mil vezes melhor do que pessoas normais!
Essa leitura me surpreendeu muito!
apesar de algumas abordagens rasas, e da crítica comum aos personagens da sally - pessoas de classe média sem ?problemas reais? - eu achei o enredo muito interessante.
as críticas e visões trazidas pelos protagonistas são bastante válidas, vemos suas emoções e suas imperfeições escancaradas em suas atitudes e em seus erros ao longo da trama.
é um ótimo livro pra quem tá entrando na vida adulta, tentando se encontrar. me mostrou o quanto cada pequeno aspecto é imprevisível, mas por sua vez, valioso.
ele poderia sim ser mais dinâmico, menos entediante em alguns pontos. mas assim como em muitos outros, eu vejo a escrita como um reflexo da mensagem que o livro tenta nos passar!
me deixou com aquela sensação de coração quentinho, me identifiquei bastante ao longo do livro.
Mil vezes melhor do que pessoas normais!
Essa leitura me surpreendeu muito!
apesar de algumas abordagens rasas, e da crítica comum aos personagens da sally - pessoas de classe média sem ?problemas reais? - eu achei o enredo muito interessante.
as críticas e visões trazidas pelos protagonistas são bastante válidas, vemos suas emoções e suas imperfeições escancaradas em suas atitudes e em seus erros ao longo da trama.
é um ótimo livro pra quem tá entrando na vida adulta, tentando se encontrar. me mostrou o quanto cada pequeno aspecto é imprevisível, mas por sua vez, valioso.
ele poderia sim ser mais dinâmico, menos entediante em alguns pontos. mas assim como em muitos outros, eu vejo a escrita como um reflexo da mensagem que o livro tenta nos passar!
me deixou com aquela sensação de coração quentinho, me identifiquei bastante ao longo do livro.
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Dalila 14/03/2024
"O processo de virar alguém chegou ao fim, e somos em enorme medida o que somos."
Então... vou começar dizendo que os protagonistas são MUITO chatos, de um jeito irritante, cativante e envolvente. Os personagem masculinos são particularmente duvidosos, especialmente o Felix, mas de alguma forma, acabei a leitura meio apaixonada por todos (mais ou menos).
A história se desenrola em torno de dois casais. E no começo você fica impressionado com o fato que nenhum deles tá muito bem emocionalmente. E mais impressionado ainda como só piora. Enquanto um dos casais fica brincando de gato e rato e entrando em colapso toda vez que se encostam pq não sabem se querem ser amigos, namorados, amantes ou companheiros. O outro (que acabou de se conhecer pelo tinder) entra numa dinamica depreciativa e muito passivo agressiva, serio, o Felix e a Alice me fizeram querer dar um murro neles uma ou duas vezes so pra eles ficarem espertos.
Os capitulos alternam entre narrações do que acontece no momento, e entre grandes emails reflexivos e bastante passivo agressivos (novamente) entre as duas protagonistas. Inclusive, os emails são de longe o ponto alto da narrativa, é neles que os sentimentos mais sinceros, crueis e intimos são expostos. E é também por esses emails que a gente entende o relacionamento delas duas. Conforme os emails avançam vai ficando evidente que existe na relação delas uma falta que não consegue ser preenchida, uma ausência que eu não sei explicar, mas que está la em todas as interações, acho que é a certeza que se amam profundamente, mas que não sabem como expressar, o que faz com que elas questionem internamente e sempre de forma muito reprimida se de fato se amam genuinamente ou se se suportam apenas pra não se darem ao trabalho de procurar uma nova melhor amiga. O que eu acho meio preocupante, mas também bastante natural.
E é isso, são só duas amigas tentando se encontrar no mundo através de si mesmas e as vezes através uma da outra ou através dos seus parceiros, nada extraordinário, apenas o trivial, ocasionamente um pouco triste, de vez em quando meio delusional, mas sempre sincero. Eu gosto da Sally Rooney, pq ela expõe relacionamentos banais, mas tão profundos e naturais, que você se conecta aos dilemas dos personagens, se enxega neles e se apega a eles de uma forma muito serena, não senti que a leitura me fez vibrar ou torcer, mas me levou a mergulhar nas frivolidades da vida deles de uma forma muito fluida e foi maravilhoso! Até senti impetos de compartilhar muitos trechos. Pra quem não ta esperando reviravoltas grandiosas ou enredos mirabilantes, é uma otima pedida, recomendo a leitura!
"O processo de virar alguém chegou ao fim, e somos em enorme medida o que somos."
Então... vou começar dizendo que os protagonistas são MUITO chatos, de um jeito irritante, cativante e envolvente. Os personagem masculinos são particularmente duvidosos, especialmente o Felix, mas de alguma forma, acabei a leitura meio apaixonada por todos (mais ou menos).
A história se desenrola em torno de dois casais. E no começo você fica impressionado com o fato que nenhum deles tá muito bem emocionalmente. E mais impressionado ainda como só piora. Enquanto um dos casais fica brincando de gato e rato e entrando em colapso toda vez que se encostam pq não sabem se querem ser amigos, namorados, amantes ou companheiros. O outro (que acabou de se conhecer pelo tinder) entra numa dinamica depreciativa e muito passivo agressiva, serio, o Felix e a Alice me fizeram querer dar um murro neles uma ou duas vezes so pra eles ficarem espertos.
Os capitulos alternam entre narrações do que acontece no momento, e entre grandes emails reflexivos e bastante passivo agressivos (novamente) entre as duas protagonistas. Inclusive, os emails são de longe o ponto alto da narrativa, é neles que os sentimentos mais sinceros, crueis e intimos são expostos. E é também por esses emails que a gente entende o relacionamento delas duas. Conforme os emails avançam vai ficando evidente que existe na relação delas uma falta que não consegue ser preenchida, uma ausência que eu não sei explicar, mas que está la em todas as interações, acho que é a certeza que se amam profundamente, mas que não sabem como expressar, o que faz com que elas questionem internamente e sempre de forma muito reprimida se de fato se amam genuinamente ou se se suportam apenas pra não se darem ao trabalho de procurar uma nova melhor amiga. O que eu acho meio preocupante, mas também bastante natural.
E é isso, são só duas amigas tentando se encontrar no mundo através de si mesmas e as vezes através uma da outra ou através dos seus parceiros, nada extraordinário, apenas o trivial, ocasionamente um pouco triste, de vez em quando meio delusional, mas sempre sincero. Eu gosto da Sally Rooney, pq ela expõe relacionamentos banais, mas tão profundos e naturais, que você se conecta aos dilemas dos personagens, se enxega neles e se apega a eles de uma forma muito serena, não senti que a leitura me fez vibrar ou torcer, mas me levou a mergulhar nas frivolidades da vida deles de uma forma muito fluida e foi maravilhoso! Até senti impetos de compartilhar muitos trechos. Pra quem não ta esperando reviravoltas grandiosas ou enredos mirabilantes, é uma otima pedida, recomendo a leitura!
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Leticia
12/03/2024
O retrato de uma geração - superficial e cheia de mi-mi-mi
De vez em quando me esforço pra sair da zona de conforto de leitora de clássicos ou contemporâneos latinos e me arrisco nos contemporâneos europeus ou norte-americanos.
E não tem sido fácil.
Belo mundo conta a história de quatro jovens com um total de zero problemas, em constante angústia e divagando com suposta profundidade sobre algumas questões filosóficas e sociais modernas.
A troca de e-mails entre as duas protagonistas femininas são o ponto alto do livro, há reflexões que beiram o interessante... Mas a maioria delas está fora do contexto da história, como se a autora tivesse usado o livro pra transcrever trechos de suas filosofias de boteco.
Em suma, falta um terreno pra carpir, tanto pra eles quanto pra você que vai dar uma chance pro livro.
site: @acidas_resenhas
12/03/2024O retrato de uma geração - superficial e cheia de mi-mi-mi
De vez em quando me esforço pra sair da zona de conforto de leitora de clássicos ou contemporâneos latinos e me arrisco nos contemporâneos europeus ou norte-americanos.
E não tem sido fácil.
Belo mundo conta a história de quatro jovens com um total de zero problemas, em constante angústia e divagando com suposta profundidade sobre algumas questões filosóficas e sociais modernas.
A troca de e-mails entre as duas protagonistas femininas são o ponto alto do livro, há reflexões que beiram o interessante... Mas a maioria delas está fora do contexto da história, como se a autora tivesse usado o livro pra transcrever trechos de suas filosofias de boteco.
Em suma, falta um terreno pra carpir, tanto pra eles quanto pra você que vai dar uma chance pro livro.
site: @acidas_resenhas
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evellyn 11/03/2024
Tava precisando muito desse livro e não sabia!
depois de normal people pensei que fosse demorar a ler outro livro da sally rooney porque eu fiquei meio travada na leitura. mas a escrita da autora é muito boa mesmo, acho que eu só não tava familiarizada na época.
passei o livro todo emotiva com os emails entre as meninas. fiquei toda vergonhosa quando a alice e o felix flertavam também. apesar de não conter toda a proximidade e intimidade que a gente vê em normal people, nesse aqui você também torce pela amizade das personagens (e também pelos casos amorosos). a sally seguiu por um caminho bem diferente, já que esse é bem engraçadinho - em várias partes. mas ela ainda mantém os ideais que a gente leu em normal people. é muito gostoso acompanhar a pessoa que a sally é e que ela deixa a gente perceber nos livros. e eu adoro ler sobre socialismo e marxismo e em como esse mundo é tão fodido (infelizmente) mas que às vezes a gente consegue viver algumas coisas boas.
definitivamente uma das minhas melhores leituras desse ano, apesar de estarmos em março.
indico bastante! principalmente pra quem gosta de divagar em conversas profundas ou até mesmo quem só quer um livro sobre amizades e as pessoas que nos tornamos por conta delas.
Tava precisando muito desse livro e não sabia!
depois de normal people pensei que fosse demorar a ler outro livro da sally rooney porque eu fiquei meio travada na leitura. mas a escrita da autora é muito boa mesmo, acho que eu só não tava familiarizada na época.
passei o livro todo emotiva com os emails entre as meninas. fiquei toda vergonhosa quando a alice e o felix flertavam também. apesar de não conter toda a proximidade e intimidade que a gente vê em normal people, nesse aqui você também torce pela amizade das personagens (e também pelos casos amorosos). a sally seguiu por um caminho bem diferente, já que esse é bem engraçadinho - em várias partes. mas ela ainda mantém os ideais que a gente leu em normal people. é muito gostoso acompanhar a pessoa que a sally é e que ela deixa a gente perceber nos livros. e eu adoro ler sobre socialismo e marxismo e em como esse mundo é tão fodido (infelizmente) mas que às vezes a gente consegue viver algumas coisas boas.
definitivamente uma das minhas melhores leituras desse ano, apesar de estarmos em março.
indico bastante! principalmente pra quem gosta de divagar em conversas profundas ou até mesmo quem só quer um livro sobre amizades e as pessoas que nos tornamos por conta delas.
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claritta 11/03/2024
Com certeza vai mudar minha perspectiva de ver muita coisa, da forma de julgar e de ver as pessoas, muito muito bom mesmo, monótono, mas bom!! Ótima leitura ?
Com certeza vai mudar minha perspectiva de ver muita coisa, da forma de julgar e de ver as pessoas, muito muito bom mesmo, monótono, mas bom!! Ótima leitura ?
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It.naah 11/03/2024
O PIOR LIVRO DO ANO!
Escritora busca inserir assuntos da atualidade nos e-mails trocados pelas personagens, mas a narrativa é confusa. As trocas de e-mails entre elas se tornam tediosas, com um tom intelectual excessivo que não acrescenta relevância nenhuma na história. Parece que você está lendo um artigo cientifico e com essa escrita presunçosa da autora só torna o livro mais desinteressante.
Não há personagens cativantes; eles são realistas, sim, mas quem desejaria se aproximar de alguém como o Felix? Para mim, o livro torna-se extremamente cansativo, pois carece de elementos que instiguem a leitura, que prendam o leitor até o desfecho como se algo incrível estivesse por vir.
Ao longo da narrativa, Felix demonstra ser um dos personagens mais detestáveis que já encontrei, superando até mesmo Michael de "Noite Sem Fim - Agatha Christie". Sua postura arrogante e interesseiro faz a gente odiá-lo, mas não torna a trama atrativa para continuar a leitura. A decisão da protagonista em convidá-lo para Roma parece totalmente aleatória, especialmente depois de ser menosprezada por ele publicamente.
Os personagens secundários, como Eleen e Simon, apresentam uma dinâmica previsível. A hesitação em estragar a amizade ao se envolverem romanticamente não traz novidade à trama. Além disso, as descrições de cenas íntimas são bizarras e destoam da realidade (inimiga do banho).
Tudo bem a escritora querer abordar um livro com personagens reais enfrentando seus problemas e inseguranças. Um exemplo é “A Biblioteca da Meia-Noite”, onde a protagonista é uma pessoa comum, sem nada extraordinário. No entanto, à medida que ela frequenta a biblioteca, sua evolução ao longo da história se torna evidente. O livro proporciona uma reflexão profunda, indo além de simplesmente apresentar uma personagem imperfeita. Já este livro “Belo mundo…” centra-se na ideia de que as pessoas não estão satisfeitas, mas há milhares com dilemas semelhantes, porém não trazem nenhuma evolução ou reflexão sobre. Isso leva à normalização de comportamentos e relacionamentos problemáticos. O resultado é que os adultos de 30 anos na trama parecem mais adolescentes de 15 anos. A obra parece estagnar em narrativas que não promovem o crescimento dos personagens.
Minha principal preocupação ao ler esse livro é o impacto que pode ter em leitoras mais jovens e impressionáveis. A normalização de atitudes tóxicas, como as de Felix, pode ser prejudicial, especialmente para quem ainda está descobrindo o mundo e suas nuances.
O livro, em minha opinião, não tem personagens ou uma história interessante, tornando a leitura bastante cansativa. Se me perguntarem sobre o que é, não conseguirei responder, porque realmente o livro é sobre nada.
O PIOR LIVRO DO ANO!
Escritora busca inserir assuntos da atualidade nos e-mails trocados pelas personagens, mas a narrativa é confusa. As trocas de e-mails entre elas se tornam tediosas, com um tom intelectual excessivo que não acrescenta relevância nenhuma na história. Parece que você está lendo um artigo cientifico e com essa escrita presunçosa da autora só torna o livro mais desinteressante.
Não há personagens cativantes; eles são realistas, sim, mas quem desejaria se aproximar de alguém como o Felix? Para mim, o livro torna-se extremamente cansativo, pois carece de elementos que instiguem a leitura, que prendam o leitor até o desfecho como se algo incrível estivesse por vir.
Ao longo da narrativa, Felix demonstra ser um dos personagens mais detestáveis que já encontrei, superando até mesmo Michael de "Noite Sem Fim - Agatha Christie". Sua postura arrogante e interesseiro faz a gente odiá-lo, mas não torna a trama atrativa para continuar a leitura. A decisão da protagonista em convidá-lo para Roma parece totalmente aleatória, especialmente depois de ser menosprezada por ele publicamente.
Os personagens secundários, como Eleen e Simon, apresentam uma dinâmica previsível. A hesitação em estragar a amizade ao se envolverem romanticamente não traz novidade à trama. Além disso, as descrições de cenas íntimas são bizarras e destoam da realidade (inimiga do banho).
Tudo bem a escritora querer abordar um livro com personagens reais enfrentando seus problemas e inseguranças. Um exemplo é “A Biblioteca da Meia-Noite”, onde a protagonista é uma pessoa comum, sem nada extraordinário. No entanto, à medida que ela frequenta a biblioteca, sua evolução ao longo da história se torna evidente. O livro proporciona uma reflexão profunda, indo além de simplesmente apresentar uma personagem imperfeita. Já este livro “Belo mundo…” centra-se na ideia de que as pessoas não estão satisfeitas, mas há milhares com dilemas semelhantes, porém não trazem nenhuma evolução ou reflexão sobre. Isso leva à normalização de comportamentos e relacionamentos problemáticos. O resultado é que os adultos de 30 anos na trama parecem mais adolescentes de 15 anos. A obra parece estagnar em narrativas que não promovem o crescimento dos personagens.
Minha principal preocupação ao ler esse livro é o impacto que pode ter em leitoras mais jovens e impressionáveis. A normalização de atitudes tóxicas, como as de Felix, pode ser prejudicial, especialmente para quem ainda está descobrindo o mundo e suas nuances.
O livro, em minha opinião, não tem personagens ou uma história interessante, tornando a leitura bastante cansativa. Se me perguntarem sobre o que é, não conseguirei responder, porque realmente o livro é sobre nada.
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Mari 11/03/2024
Esperava mais
Demorei muito para ler, a história não me prendeu tanto no começo, comecei a ficar mais interessada quando eles estão os quatro juntos.
Fiquei com ódio do Felix no final e ainda não passou. A relação entre a Eileen e o Simon me deu muito gatilho, complicada e o Simon bem machista. Esperava mais do livro.
Esperava mais
Demorei muito para ler, a história não me prendeu tanto no começo, comecei a ficar mais interessada quando eles estão os quatro juntos.
Fiquei com ódio do Felix no final e ainda não passou. A relação entre a Eileen e o Simon me deu muito gatilho, complicada e o Simon bem machista. Esperava mais do livro.
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liv 10/03/2024
Personagens rasos mas "eruditos" - belo mundo onde você está de Sally Rooney
"Vai ver que é por isso que as pessoas de meia-idade sempre acham que seus pensamentos e sentimentos são mais importantes que os dos jovens, porque só conseguem ter uma vaga recordação dos sentimentos da juventude e permitem que suas vivências atuais dominem a perspectiva de vida que têm."
Não sei se começar a ler Sally Rooney com esse livro foi uma boa ideia. Como ela é uma escritora hypada eu iniciei a leitura com expectativas moderadas (as vezes até elevadas, mas não foi o caso aqui).
A história gira em torno de 4 personagens, Alice, Felix, Eileen e Simon. Alice, Eileen e Simon são amigos de longa data, mas enfrentam alguns problemas na relação.
Vamos começar destacando aspectos positivos no livro: as cartas. Soube por uma mutual (essa palavra na minha tradução livre fica: colega de rede social hahah), que muitos leitores não gostaram das cartas por serem extensas e complexas. Para mim foi o ponto alto do obra.
As cartas são sensíveis e cruas, o que parece refletir o estilo da autora. Por meio delas conseguimos mergulhar no subjetivo dos personagens, explorando seus pensamentos políticos e sociais, isso me ajudou a entender como que eles enxergavam o mundo.
Agora vamos aos pontos negativos, que infelizmente se sobressaíram para mim.
Não empatizei com nenhum personagem, embora eu aprecie a ideia de "personagens que não são nem bons e nem ruins", mas nesse caso, mesmo com as falhas expostas eu não consegui me conectar com eles. Isso costuma me aproximar dos personagens mas acabou me afastando. Pra esclarecer: todos os personagens são, de alguma forma, INSUPORTAVEIS.
Outro ponto de incomodo, foi a presença da religiosidade na obra. Não sei se isso é uma característica recorrente nos livros da autora, mas me incomodou. Emendando nesse teor religioso posso reclamar também dos fetiches que esses personagens possuem (daddy issue e mommy issue fortíssimo), nesse quesito o que me incomodou é a forma que eles se expressavam sobre isso… pareceu ilegal.
"Olhe só o que os conservadores fazem do meio ambiente: a ideia deles é extrair, saquear e destruir, "porque é o que a gente sempre fez" - mas é justamente devido a esse fato que a terra com a qual fazemos isso já não é mais a mesma."
Apesar de tudo isso, gostei da leitura como um todo, tenho esperanças de gostar de "Pessoas Normais". E isso é porque Sally escreve de um jeito que instiga reflexões, e eu valorizo escritas realistas.
site: https://www.instagram.com/literaoutonal/
Personagens rasos mas "eruditos" - belo mundo onde você está de Sally Rooney
"Vai ver que é por isso que as pessoas de meia-idade sempre acham que seus pensamentos e sentimentos são mais importantes que os dos jovens, porque só conseguem ter uma vaga recordação dos sentimentos da juventude e permitem que suas vivências atuais dominem a perspectiva de vida que têm."
Não sei se começar a ler Sally Rooney com esse livro foi uma boa ideia. Como ela é uma escritora hypada eu iniciei a leitura com expectativas moderadas (as vezes até elevadas, mas não foi o caso aqui).
A história gira em torno de 4 personagens, Alice, Felix, Eileen e Simon. Alice, Eileen e Simon são amigos de longa data, mas enfrentam alguns problemas na relação.
Vamos começar destacando aspectos positivos no livro: as cartas. Soube por uma mutual (essa palavra na minha tradução livre fica: colega de rede social hahah), que muitos leitores não gostaram das cartas por serem extensas e complexas. Para mim foi o ponto alto do obra.
As cartas são sensíveis e cruas, o que parece refletir o estilo da autora. Por meio delas conseguimos mergulhar no subjetivo dos personagens, explorando seus pensamentos políticos e sociais, isso me ajudou a entender como que eles enxergavam o mundo.
Agora vamos aos pontos negativos, que infelizmente se sobressaíram para mim.
Não empatizei com nenhum personagem, embora eu aprecie a ideia de "personagens que não são nem bons e nem ruins", mas nesse caso, mesmo com as falhas expostas eu não consegui me conectar com eles. Isso costuma me aproximar dos personagens mas acabou me afastando. Pra esclarecer: todos os personagens são, de alguma forma, INSUPORTAVEIS.
Outro ponto de incomodo, foi a presença da religiosidade na obra. Não sei se isso é uma característica recorrente nos livros da autora, mas me incomodou. Emendando nesse teor religioso posso reclamar também dos fetiches que esses personagens possuem (daddy issue e mommy issue fortíssimo), nesse quesito o que me incomodou é a forma que eles se expressavam sobre isso… pareceu ilegal.
"Olhe só o que os conservadores fazem do meio ambiente: a ideia deles é extrair, saquear e destruir, "porque é o que a gente sempre fez" - mas é justamente devido a esse fato que a terra com a qual fazemos isso já não é mais a mesma."
Apesar de tudo isso, gostei da leitura como um todo, tenho esperanças de gostar de "Pessoas Normais". E isso é porque Sally escreve de um jeito que instiga reflexões, e eu valorizo escritas realistas.
site: https://www.instagram.com/literaoutonal/
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lynchnovel 08/03/2024
Sobbing
I read this book with controlled expectations because I didn't imagine that Sally could write anything better than Normal People. She can, there it is. Everything about Eileen, Alice and the way they filled the world, themselves and each other makes me inexplicably emotional. Nothing will ever be the same as reading the emails contained in the pages of this book that taught me to look for the beauty in things. I am so grateful for this experience.
Sobbing
I read this book with controlled expectations because I didn't imagine that Sally could write anything better than Normal People. She can, there it is. Everything about Eileen, Alice and the way they filled the world, themselves and each other makes me inexplicably emotional. Nothing will ever be the same as reading the emails contained in the pages of this book that taught me to look for the beauty in things. I am so grateful for this experience.
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