A pediatra

A pediatra Andréa del Fuego




Resenhas - A pediatra


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Maria Eduarda Martins 31/01/2022

A Pediatra
Penso que a autora fez uma boa escolha em escrever a narrativa de forma tão direta, seca e dinâmica. Combinou perfeitamente com a personalidade da protagonista.

Não posso dizer que foi uma leitura prazerosa. Os pensamentos bizarros de Cecília, suas atitudes e negligência são ao mesmo tempo incômodos e reais. É tudo muito indigesto.

A obra me proporcionou muitas reflexões sobre responsabilidade, maternidade, comodidade e relações familiares. Contudo, acho que comecei com expectativas altas demais e acabei me frustrando com o andamento das coisas ?
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Paulo Sousa 31/01/2022

Leitura 1/2022

A pediatra [2021]
Andrea del Fuego (??, 1975-)
Companhia das Letras, 2021, 160p
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?A vantagem da medicina é poder ser quem quiser, santa, desonesta, anarquista, patriota, bipolar, batista ou ateia, penso e sinto o que eu quiser com estetoscópio no pescoço, quem trata não sou eu, é o protocolo, apenas seguir o roteiro da observação clínica, os casos são mais ou menos os mesmos? (pág. 92/iBooks).
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Enquanto estou eventualmente envolvido entre as páginas do longo ?As aventuras do bom soldado Svejk? e a doce e nada produtiva preguiça do recesso acadêmico, só agora termino a primeira leitura do ano: ?A pediatra?, um romance psicológico excepcional, muito bom mesmo, de autoria da escritora paulistana Andrea del Fuego, lançado ano passado.
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Como o próprio título, narra em intenso suspense a saga da Drª Cecília Tomé Vilela, uma pediatra que, inadvertidamente, odeia crianças e, por tabela, suas mães. Sim, é uma personagem complexa, digna de uma boa novela das oito, que chama mesmo a atenção pela coleção particular de preconceitos, narrados em primeira pessoa que tanto assustam quanto captam a atenção do leitor.
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Devota da ?neonatologia? - cuidados especializados ao recém-nascido, torce o nariz para o parto humanizado, criando um dualismo opiniático sobre essas duas técnicas que são bem interessantes no romance. Mantém um caso com Celso, o marido de uma de suas ex-pacientes e é nesse cenário que Cecília vê seu castelo conceitual ruir ao se apegar a uma criança, no caso, Bruninho, filho de seu amante. É quando o romance fica mais visceral, mais intenso, onde a pediatra mesquinha e extremamente seca é tomada por uma obsessão que beira a psicopatia ao nutrir afeição pelo menino. Ela começa a enxergar na criança o filho que não teve e que, por motivos médicos, a torna titular da posição de mãe do rebento. Não sabemos se a pediatra ?má? se tornou boa ou se somente uma nova faceta dos problemas emocionais que guiam Cecília afloraram, deixando-a ainda mais instável e irrequieta, condição que se exarceba ao final do romance, aberto de certa forma ao achismo do leitor, mas que coroa o livro com os presságios presentes nas páginas e que vão ganhando corpo à medida que o leitor vai sendo arrastado pelo caos da vida de Cecília.
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Mais não digo. O livro, para quem queira, pode ser lido de um único fôlego, tamanha a curiosidade que vai crescendo com os desmandos da pediatra. Mesmo para estes, vale experimentar essas páginas por si só e ver com os próprios olhos como uma escritora, ainda que jovem, pode enriquecer sobremaneira a prosa brasileira com um romance elétrico e acima da média. Palmas para ti, Andrea, de pé!
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Igor.Veras 01/02/2022

A Pediatra
Adorei o livro. A autora torna a leitura bem fluida escrevendo capítulos curtos de 3-4min, o que eu particularmente adoro em uma leitura. A personagem principal me dá uma angústia com alguns pensamentos, mas faz parte haha.
Recomendaria facilmente a um amigo.
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Fernanda.Malagutti 01/02/2022

Li o livro por indicação do desafio Bookster, confesso que esperava um pouco mais principalmente no final que não entendi o desfecho. O livro tem como personagem principal Cecília que é uma pediatra sem pudor, sem carisma, sem muita história que tem um relacionamento fracassado, vive de amante, tem um ego um tanto inflado e nenhuma humanidade? o livro decorre de sua rotina estratégica imaginativa na busca de Bruninho o filho do seu amante e de Celso outro personagem sem carisma.
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Gustavo 01/02/2022

A história não apresentou um caso bombástico, ápice narrativo que a gente fica chocado ou impressionado, mas eu gostei muito!

Já estava na minha lista e antecipei.
Soube me prender, capítulos bem desenvolvidos, me apeguei a personagem Cecília logo do início. Como é fácil ter problemas dos mais variados quando se tem uma vida com dinheiro, né?
Cecília tem alguns dilemas adultos, mas é médica, tem dinheiro então tudo fica mais tranquilo. hahah

Os livros da literatura contemporânea brasileira estão socialmente engajados. Eu gosto, mas às vezes você quer um livro para ler sem ter tanto teor social. Este é um.
Levantou para mim alguns conceitos polêmicos: parto, papel da doula, tratamento de crianças em creches.

Gostei.
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Fabi.Filippo 01/02/2022

A pediatra
A pediatra - Livro 08/2022 - Andréa Del Fuego

A trama gira em torno de Cecilia, uma médica que assim como seu pai resolveu seguir na pediatria. Mas engana-se que foi por amor à carreira ou vocação. Escolheu por ser mais cômodo já que seu pai era um renomado endócrino pediatra , dono de um andar inteiro de consultórios. Então sem emprego ela não ficaria .
Além disso ela detestava crianças e nunca passou por sua cabeça ser mãe . Se envolvia pouco com os pacientes, detestava doença crônica que poderia manter o paciente mais tempo em acompanhamento e adorava encaminhar para especialistas.

? Ninguém notava que eu tinha pouca vocação e paciência para ser médica, a boa formação garantia que eu não fosse processada, fazia bem feito o feijão com o arroz, procedimentos que qualquer pediatra faz escondiam minha inaptidão?

?Detesto crianças e não sou eu quem as trata mas a Medicina que estudei ?

Cecília tinha um amante casado , uma empregada que estava grávida do cunhado segurança de pizzaria e em certo momento se viu perdendo espaço nas salas de parto que costumava acompanhar, para um medico humanista. Jaime o novo pediatra adorava parto normal , doulas e terapias holísticas.

? Doulas eram mulheres que depois de passar pela depressão do puerpério e ser demitidas do emprego , acharam um nicho de trabalho cobrando uma assistência pagã, virando ciganas de maternidade?

A narrativa é recheada impressões irônicas e sarcásticas sobre seu caso extra conjugal , sobre a esposa de seu amante , famílias que contratam babás ou então que deixam filhos na creche , sobre crianças , sobre sua empregada grávida e etc. Uma personagem livre para pensar como quiser , completamente sem filtro.

Cecília só não esperava ver sua postura pragmática ir para os ares ao conhecer o filho de seu amante , que ironicamente cuidou quando nasceu.
E aqui fico me perguntando o que a levou a agir daquela maneira por causa do menino ?

Se eu gostei do livro ?? Adorei , consegui enxergar algumas pessoas na Cecília. Até eu em alguns momentos.
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Fernanda.Franzoni 03/02/2022

Uma pediatra nada convencional...assim espero
Como seria se você pudesse ouvir os pensamentos de outra pessoa? Andréa del Fuego nos convida a conhecer a cabeça de Cecília, uma pediatra que não gosta de crianças, que não se importa com muita gente. Com essas características comecei o livro já desconfiada dessa personagem e conforme a história se desenrola só piora. Ao mesmo tempo é impossível largar o livro porque você quer ver até onde vai. Recomendo a leitura, é divertida e rápida. Cecília é aquela pessoa que amamos odiar e por isso você vai até o fim.
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Fernanda M. 03/02/2022

Sem filtro
1ª Impressão

A Pediatra

Andréa del Fuego


Quando o encontro com algum profissional de saúde está marcado, às vezes sentimos medo do que vamos ouvir? Uma recomendação de alimentação, um pedido de exames, um ultimato sobre qualidade de vida? Até que você ouve, enfrenta a situação e descobre que está tudo bem?

Isso, se você não encontrou ?A pediatra?. Essa mulher que entre idas e vindas se encontra em pensamento sistematizados da vida alheia. Ela não tem limites, quando o assunto é a sinceridade consigo mesma, e o melhor disso tudo, é que estamos dentro da cabeça dela.

Já pensou? Ouvir os pensamentos de alguém? sem nenhum filtro? [Falando em filtros, os filtros dos cigarros são necessários para reduzir a quantidade de nicotina e alcatrão que serão inalados pelos fumantes, reduzindo o prejuízo aos pulmões oriundos dessas substâncias.] Com Cecília, não é assim? Ela não reduz, não pisa no freio, não se contenta com um não, não ignora seus desejos.

E esse é apenas um dos aspectos dessa personagem que não pode ser reduzida a rótulos. Um livro que nos prende do começo ao fim? desses de um fôlego só, mesmo que seus pulmões sejam sedentários. É uma chuva de informações médicas conservadoras e holísticas. Núcleos de atuação em que ?a pediatra? é um dos papéis que a nossa personagem-narradora em 1ª pessoa (nada confiável), nos oferece.

Ao ler, não esqueça de todas as faces dela: a mulher, a amiga, a filha, a colega de trabalho, a patroa, a amante e tente suspender o julgamento. Tente viver deliberadamente esse momento de gozo em que Cecília se deixa viver? sem as delimitações civilizatórias? sem os pudores cotidianos, sem a moral castradora e isto não é um elogio ao grotesco.

É um convite à reflexão pura e simples de quem somos diante dos fatos e porque somos diante das circunstâncias.


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Ana Paula Tárrio 03/02/2022

Livro bom, mas nem tanto
Acho que fui com altíssimas expectativas com esse livro e talvez isso tenha me atrapalhado um pouco. O livro é bom, fluido, história que foge de qualquer clichê, escrita boa. Mas assim, eu esperava mais. Não pegou meu coração de jeito. Talvez seja porque eu tenha vindo de uma leitura excepcional e acabei de frustrando. Mas é um ótimo livro pra sair de uma ressaca literária. A história da pediatra neonatologista que não gosta de criança, exceto uma, que exerce sobre ela um sentimento, digamos, inusitado. É o filho de seu amante, do qual ela ajudou a trazer ao mundo. Meio bizarro, mas uma intrigante história. Leiam! ?
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Marcia.Cruz 03/02/2022

Uma leitura diferente.


Médica mimada, bem conceituada vive uma vida fútil e de imaginação fértil.

Leitura super rápida! É o tipo de livro ame ou odeie.

O livro é bem escrito, porém não achei a leitura cativante.
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Simone 03/02/2022

Enredo que intriga. Tramas que nos levam a lugares impensáveis.
Fiquei presa na leitura. Torcendo e odiando a pediatra.
Ainda assimilando o fim.
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Fernanda 05/02/2022

Ótimo representante da literatura brasileira contemporânea
É uma leitura fácil, intrigante, envolvente e que nos prende para saber o final. As situações vividas são descritas de forma completa pela autora, me senti dentro da cena.
Recomendo!
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jdelisiario 05/02/2022

Super envolvente
Um livro super envolvente, com capítulos curtinhos que fazem a leitura ser muito rápida.

Entramos na mente de Cecília, uma pediatra inicialmente casada que se envolve em um caso extraconjugal com Celso.

Após um tempo, Bruninho passa a ser o alvo das atenções de Cecília que até então cumpria seu trabalho com distanciamento e zero afeto.

Viajamos para a mente dessa mulher, hora seca e determinada, hora apaixonada por uma criança que não é sua.

A história envolve tanto que fiquei triste com o final, queria mais. Não queria sair desse universo intrincado e louco.

O mais legal de tudo é que é uma obra nacional e muito boa. Valorize os autores brasileiros!

#indico
#leituraTerapia
#literaturaNacional
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Gabriela 05/02/2022

Mais ou menos, né?
Li por influência da galera do Instagram, mas achei uma leitura ok.
Apesar de não ter curtido tanto o estilo de escrita da autora, a história em si não é ruim.
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