spoiler visualizarNusa 03/03/2024
Billy Summers
Billy Summers é ex-militar e atual assassino de aluguel. Mas apenas mata os caras maus.
Ele é contratado para matar um prisioneiro condenado por assassinato. Mas no fim do trabalho, ele é perseguido para queimar arquivo.
Da primeira página até 30% do livro, a leitura é linear, mas fluida. Te prende à história, apesar de não ter grandes acontecimentos, já que até aí a história é sobre os três meses de espera para realizar o serviço. Enquanto isso, tem almoço com os vizinhos, banco imobiliário com os vizinhos pirralhos, escrita de livro pra passar o tempo... Apenas a rotina de um simpático assassino de aluguel enquanto sua presa não vem.
Finalmente o grande dia chega. O dia do assassinato. Ouve-se o tiro! (Finalmente as emoções vão chegar). Finalmente. Ele se disfarça para fugir do prédio. (Já prevejo cenas de ação). Ele consegue passar pelos seus algozes sem ser visto. (Acho que mais pra frente vai acontecer alguma coisa). Ele finalmente chega ao seu esconderijo. (Ok! Talvez maaaais pra frente aconteça algo interessante). Ele resolve ficar lá por alguns dias até a poeira baixar. (Como assim?!)
Enquanto isso eu leio ele regando as plantas, indo ao supermercado, escrevendo e se exercitando? Pois é! A partir dos 30% a leitura se torna tediosa, já que nada emocionante acontece. Até a história que ele escreve sobre os tempos no Iraque se tornam desinteressante e tedioooosa.
Mas então, algo acontece: Alguns caras jogam o corpo de uma jovem que foi estuprada em frente da sua casa. Então penso que finalmente os momentos de grandes emoções chegaram.
Penso errado. Nada emocionante acontece. A única coisa que muda é que agora ele tem companhia.
A partir daí, apenas leio para conseguir terminar o livro. Não espero mais nada. Desisti de ter algum tipo de emoção, além da raiva e do tédio.
Depois disso, Billy e a garota resolvem fugir. E então vamos pra mais uma rotina de fugitivos. Estrada. Hotel. Estrada. Hotel. Casa do amigo Bucky. Livro. Acerto de conta. Estrada. Hotel. Estrada. Hotel. Acerto de conta. Estrada. Hotel. Estrada. Fim.
Até 30% eu estava dando 4 estrelas pra esse livro. Depois disso, caiu para 3 estrelas.
Como pode um livro com tanto potencial se tornar tão chato? Com um enredo desse, Ken Follet o teria transformado num Missão impossível cheio de ação e suspense. Mas parece que tio King estava com preguiça de escrever MAIS um livro.