Longe das aldeias

Longe das aldeias Robertson Frizero




Resenhas - Longe das aldeias


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Marcelle 23/12/2021

Guerra destrói vidas e gerações. Como pode a humanidade ser tão desprezível a ponto de acabar com a vida de pessoas?
Chamada com a sensibilidade do livro e como aborda os assuntos com uma escrita que fluida demais.
Robertson.Frizero 21/09/2022minha estante
Muito obrigado pelo retorno!




Amanda Ciarlo 16/12/2021

Livro tiro curto, o que tem de pequeno em tamanho, tem de grande no impacto! Me senti perdida nas primeiras páginas, até conseguir me ambientar melhor e ser arrebatada pelo final! Historia otima sobre os reflexos da guerra na vida dos refugiados. Achei interessante que não é identificada de qual guerra se trata, até porque é um retrato das consequências de qualquer uma delas...recomendado!
Robertson.Frizero 21/09/2022minha estante
Captaste perfeitamente a razão de não se identificar qual guerra é retratada no livro - apesar de algumas pistas! Muito obrigado pela leitura!




Bruna 06/12/2021

Longe das Aldeias
A leitura é muito fluída e rápida, os capítulos são curtos, mas potentes e muito pesados.
Uma história muito triste e cheia de melancolia e solidão? foi meio difícil pra ler (pra mim) por isso.
Robertson.Frizero 21/09/2022minha estante
Lamento pelo peso dos temas tratados no livro. Mas é uma busca para que não esqueçamos quem são as maiores vítimas das guerras. Obrigado pela leitura!


Bruna 21/09/2022minha estante
Quanto mais pesado, melhor a história!!! Assuntos abordados muito válidos e importantes!! Livro ótimo ?




Maria Bárbara Menezes 02/12/2021

Que livro lindo??
Nunca imaginei que em 100 páginas pudesse ter tanto sentimento e tanta história. Me apaixonei pela delicadeza das palavras e a intensidade das emoções descritas. Lindo, triste e gentil. Me apaixonei. 5 estrelas.
Robertson.Frizero 21/09/2022minha estante
Lindo é ter um retorno como este. Muito obrigado pela leitura carinhosa!


Maria Bárbara Menezes 21/09/2022minha estante
Nossa! Parabéns pela obra! Adorei ler! Livro lindo e emocionante! Obrigada por responder a minha humilde resenha?? foi um prazer!




Andressa Klemberg 28/11/2021

Vencedor do prêmio AGES livro do ano
Li o livro nesta tarde e adorei a narrativa super fluida e cativante. Em uma história sobre a busca da identidade do pai e da sua própria vida, um jovem de 17 anos vai descobrindo o passado triste e revoltante vivido por sua mãe durante a guerra e como ele foi gerado e nasceu neste período. É um livro sobre como nossas memórias muitas vezes não são tão fiéis e como o cérebro tenta se proteger das recordações que lhe fazem mal. A temática da memória se apresenta nesse livro como a memória da família, uma memória que é contada para o narrador e não é vivida/lembrada por ele. É um processo interessante de análise do passado do personagem e de pensarmos nas nossas histórias familiares.

O livro foi publicado pela Dublinense e veio como brinde para os assinantes das duas modalidades da TAG Livros no kit de Dezembro (que chegou aqui em casa ontem).
Robertson.Frizero 21/09/2022minha estante
Viva a TAG que fez essa história chegar a leitores tão especiais!




Jaime de Andruart 14/10/2021

Uma aula de escrita criativa por si só
Um verdadeiro estudo de personagem, envolvente e de leitura fluida.

Neste livro, seguimos, em primeira pessoa, Emanuel, um jovem adulto filho de uma imigrante devotada à memória de seu pai. Entre a perda de memória decorrente da idade da mãe e toda verdadeira mitologia que cerca não apenas a mítica figura do pai — bem como do tio, e de outras pessoas mais —, Emanuel aprende que, se quer descobrir a verdade sobre o que quer que seja, deve ser capaz de digeri-la e aceitá-la.

História excelente, e diria até que é uma aula de escrita criativa por si só. Não espero menos do Robertson Frizero.
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Aegla.Benevides 17/09/2021

Uma excelente surpresa
Delicadeza, realidade, inconformidade, dúvida, reconhecimento, serenidade, incômodo, memória: dá pra juntar tudo isso em ?só? 96 páginas? Robertson Frizero diz ? e mostra ? que sim.

Livro enviado no primeiro kit TEG da @dublinense (e que já está a venda no site da editora), Longe das aldeias surpreende. Não pelos prêmios que já ganhou (que não foram poucos), não por suas traduções para o árabe e (logo mais) para o persa. Tudo isso, somado à fantástica edição da Dubli, é incrível; mas, quando a última página do livro se fecha, todos os elogios não são nada além do que a história merece.

Na busca dolorosa por rastros de um passado mais doloroso ainda, o protagonista Emanuel conta com memórias, ora trazidas pela tia, ora nunca esquecidas pela mãe, para reconstruir o caminho até sua terra natal. Lá permanece também uma peça-chave na sua história: a identidade do pai que nunca conheceu.

Com um final de deixar qualquer queixo caído (e qualquer olho marejado), esse curto e potente enredo nos transporta para o melhor lugar possível ao qual um leitor pode ir: o do outro. Obrigada, @robertsonfrizero, por mais essa joia na nossa literatura ? e obrigada, Dubli, pela ilibada escolha!
@freitas.fff 17/09/2021minha estante
Que resenha incrível! "O melhor lugar possível para um leitor: o outro." Isso reverbera e resume toda a sensação do livro. Ainda não me recuperei dele rs


Robertson.Frizero 21/09/2022minha estante
Que retorno incrível! Muito obrigado pela leitura carinhosa!




@freitas.fff 17/09/2021

Impacto que reverbera tão longe quanto as Aldeias
Os sentimentos que essa história desencarnou de mim fizeram com que eu quisesse muito escrever imediatamente uma resenha sobre a obra incrível de Frizero, assim como uma carta ao autor, mas precisei de pelo menos uma pausa acentuada pra enxugar o rosto, desavermelhar os olhos e acalmar o passo do coração.

Quando a Dublinense surgiu com a brincadeira-trocadilho-marketinggenial chamada "TEG - Experiências Ilibadas" que teria a curadoria do estagiário da editora, Eduardo (que mal conheço e já considero pakas!), eu aceitei a proposta por pura curiosidade e compulsividade ariana de aquisição. No entanto a surpresa foi grata, num kit singelo porem maravilhoso e com um livro surpreendente! Mandou muito bem, Edu. A Dublinense pode lhe promover a curador a qualquer momento, e pode colocar meu nome no abaixo assinado.

Após saber que o livro (premiado) havia sido lapidado pelo autor durante anos, fiquei ainda mais curioso: como podia um livro com um conto tão breve levar todo esse tempo pra mostrar sua cara? Durante e após lê-lo eu entendi, como o próprio autor imprimiu em suas páginas, toda aquela construção durou "(...) O mesmo tempo que uma verdade leva para sair da escuridão". E foi isso que Frizero colocou na sua narrativa: a verdade, que se sente, enquanto se lê a historia de um filho a cuidar de uma mãe atormentada e adoecida pelos horrores da guerra, ambos refugiados, ambos com o passado deixado para atrás a ancora-los, sem permitir que possam seguir em frente nessa terra nova, tão livre, tão nossa, brasileira.

Os detalhes desconhecidos pelas próprias personagens não fazem falta quando você pode vizualizar e sentir perfeitamente cada cena, cada impacto! O próprio volume da obra mostra (ao)afinal que mesmo ser atropelado por um veículo pequeno, para um pedestre ainda pode ser um enorme "estrago". Robertson Frizero é econômico e preciso em suas palavras. Não consegui lê-lo sem lembrar das narrativas de Valter Hugo Mãe.

Conforme o personagem central busca uma volta ao seu passado, puxando fios, recolhendo cacos e pequenos relatos de sua tia. Na mesma medida ele vai se machucando, cortando-se a cada nova revelação, sendo ainda mais massacrado pelas entrelinhas silenciosas, enquanto remonta a história de sua origem no mundo. Não se sensibilizar lendo esse livro, de repente, seja até motivo de avaliar como anda a sua saúde.

Não só pelos horrores descritos, os fantasmas do passado e todo o sofrimento de um povo fugido do fogo das armas e das sequelas de mãos opressoras, tudo refletido no pesaroso destino de uma mãe (que dia após dia tem a vida diminuída), mas como eu também senti recentemente a mesma angústia da perda do personagem, com os seus particulares estágios pesarosos de dor e superação... O que foi muito íntimo pra mim e me conectou de uma forma que acabei o livro soluçando.

Obrigado, Robertson Frizero! Foi realmente uma honra conhecê-lo assim, de primeira, com esse impacto, com toda a sensibilidade de uma história impecável. Obrigado Dublinense e muito obrigado, Eduardo! Quem puder, leia esse livro, a leitura é tão rápida quanto uma bala, e nos trespassa com a mesma queimação de sua velocidade.
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Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 07/09/2021

Pequeno no tamanho, gigante no impacto.
Que livro!! Pequeno no tamanho, singelo na linguagem, com uma tênue névoa ao longa da história, mas profundo e intenso na humanidade e seus sentimentos!!!!
Recomendo muito, e se nas últimas página você não se emocionar, corra para um cardiologista pq tá sem coração aí!!! Kkkkkk
@freitas.fff 13/09/2021minha estante
Recebi o meu a pouco tempo. Fiquei bastante ansioso agora pra ler depois da sua resenha.


@freitas.fff 16/09/2021minha estante
Terminei hoje de ler, e me acabando de chorar. Rs


Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 19/09/2021minha estante
Pois é @freitas.fff!!! Aquele livro que não tem como acabar ileso.


Bruna.Portoghese 06/12/2021minha estante
Vou comecar....já aviso sou sensível...se tiver criança então...meu ponto fraco...


@freitas.fff 06/12/2021minha estante
Prepara o lenço, Bruna!


Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 07/12/2021minha estante
Prepara muito lenço mesmo




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