Os Restos Mortais

Os Restos Mortais Fernando Sabino




Resenhas - Os Restos Mortais


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Iollanda 23/10/2022

Ok, que livro
Leitura rápida e simples, uma história bem curiosa, nunca imaginei que para enterrar uma pessoa poderia acontecer tantas coisas?
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DznHenrique 12/08/2022

Uma boa leitura.
Como a própria descrição e entrevista dada pelo Fernando diz, é um livro que possui uma simplicidade na língua, mas uma narrativa envolvente e rápida, que faz com que você consuma o livro todo de uma só vez sem ao menos perceber. Uma certa mudança bem vinda que achei foi como o Filho reage ao final do livro, na maior parte do tempo fiquei com raiva pois o acho muito grosso e até ignorante em algumas ocasiões. Mas através da revelação do final, se percebe que ele possui certo nível de educação e *compaixão* pelas pessoas, sendo uma ótima mudança para o mesmo.
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Fabio Shiva 27/12/2021

A (in)dignidade do corpo como símbolo da (in)justiça social
Tempos atrás li uma deliciosa crônica do Fernando Sabino sobre a arte de escrever, que me marcou muito. Infelizmente não lembro em que livro li essa crônica, que é repleta de citações de grandes autores sobre o ofício da escrita, mas guardo na caderneta do coração duas referências que muito têm me ajudado em minha jornada de escritor. A primeira é a sintética e brilhante definição de Sinclair Lewis: “Escrever é a arte de sentar o traseiro em uma cadeira.”

E a segunda, cujo autor não lembro, fala sobre como um escritor experiente é capaz de escrever uma boa narrativa a partir de uma história banal, dessas que poderiam ser contadas à mesa de jantar. Mas o escritor iniciante, por não dominar ainda as técnicas e truques do ofício, precisa pagar o devido tributo à Musa e colocar o próprio coração, sangrando, na mesa de jantar. Essa metáfora, tão vívida, muito tem me inspirado a continuar sendo sempre um escritor “iniciante”, disposto a eviscerar-se de novo e de novo em honra aos deuses da Literatura.

Sem que isso, contudo, implique em deixar de apreciar a habilidade de um velho mestre, que é capaz de tecer uma bela tapeçaria a partir de poucos fios da narrativa. Como é bem o caso de “Os Restos Mortais”, onde Fernando Sabino exibe sua perícia, adquirida ao longo de décadas de excelente prática literária. O mote da história é inspirado em um episódio verídico vivenciado por um amigo do autor: um jovem médico que se vê às voltas com o cadáver de um humilde empregado do pai, cujo enterro vai sendo continuamente adiado, em um clima de crescente pesadelo.

A trama em si não tem nada de espetacular, sendo bem do tipo que se poderia contar “à mesa de jantar” (exceto, talvez, pelo tema mórbido). Mas nas mãos de Sabino a história ganha nuances e propõe reflexões, permanecendo na mente do leitor após a leitura. Boa parte dessas reflexões passa pela simbologia dos ritos fúnebres em nossa sociedade, que reproduzem as diferenças que insistimos em estabelecer entre os vivos: também após a morte, existem ricos e pobres.

“Enterrar os mortos! Os restos mortais. O pior da morte é o corpo que ela deixa atrás de si. Devia sumir, esvair-se no ar, sem ficar sequer a lembrança de jamais haver existido.”

A novela “Os Restos Mortais” foi originalmente publicada como parte da obra “Aqui Estamos Todos Nus”. Nessa nova edição, separada dos outros textos, a narrativa ganhou um tratamento de história para o público jovem, o que provavelmente não foi a intenção original do autor, mas que não deixa de ser uma iniciativa válida, devido à leveza e a simplicidade da prosa. Se alguém não aprende a gostar de ler com Fernando Sabino, restam poucas esperanças.

O que eu mais gostei nessa edição foi uma entrevista com o autor, publicada no início do livro. E de lá retirei mais uma verdadeira pérola, que guardarei com carinho em meu baú de tesouros literários:

“Escrever não é propriamente um sofrimento, mas uma obrigação. A literatura me sustenta não apenas no sentido econômico, mas também existencial. Só atinjo minha verdadeira dimensão, e presto contas a Deus, através da literatura. O que eu busco escrevendo é saber quem sou. Para que eu seja do meu tamanho, como todo mundo deve ser do seu: nem maior, nem menor. Quero dar o melhor de mim, ir ao extremo de mim mesmo. Não pretendo me exceder, mas também não quero ficar devendo. Esse é o meu objetivo na literatura e na vida.”


site: https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2021/12/a-indignidade-do-corpo-como-simbolo-da.html
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Gustavo.Guedes 03/02/2021

Um conto de linguagem simples e nacional, que possui tensão a todo momento. Como a narrativa é feita em primeira pessoa, tudo se torna ainda mais real.
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Shion.De.Aries 27/12/2020

E Galdino?
Acho que esse foi um dos livros que li mais rapidamente na vida. Infelizmente ele é bem curtinho, mas a história te prende tanto que você não consegue parar de ler até saber qual será o desfecho. Humor e narrativa leves que ajudam o leitor a desfrutarem ainda mais da leitura. Sem contar no desfecho que te surpreende e traz um pouco de reflexão.
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Van 05/09/2020

Li esse livro no primeiro ano, foi um dos livros mais rápidos que já li pelas as poucas páginas, mas nem um pouco insignificante; o livro aborda uma história um tanto hilária, porém seu final deixa o leitor pensativo com o desfecho e a mensagem que fica. O livro consegue com cada capítulo deixa a vontade de saber o que vira em seguida, me divertir um tanto com esse livro e tenho certeza que ñ têm como não gostar.
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Fran.MendonAa 11/06/2020

Novela
O livro é bem curtinho, achei que teria mais trama, sabe? Porém o enredo é leve, bem escrito e interessante, uma pena ser tão curto.
Não entendi porque está classificado como novela, na minha cabeça é uma crônica haha.
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Caio.Mateus 20/10/2017

Os Restos Mortais
Os pais de Dr.Laerte,um jovem me´dico são convidados para uma viagem ao Rio de janeiro,para um batizado de um sobrinho.Havia mais de vinte anos que ele não ia ao rio.
Como não queria deixar a casa sozinha com as empregadas ,foi ao sitio e trouxe um empregado chamado Galdino,um rapas com o em olho infeccionado,tracoma,para cuidar da casa nos quinze dias que iria ficar fora.Eu recomendo a leitura desse livro as pessoas que gostam de ler livros de mistério.É em livro de leitura rápida e fácil,eu o li em menos de 1 més e eu escolhi pela capa.
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AmadosLivros 05/03/2015

Resenha do Blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/12/livro-os-restos-mortais.html
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Dalila 26/12/2014

Uma história simples, em alguns momentos cômica e comovente. Ao se deparar com a morte de um empregado de seu pai, Laerte começa uma corrida atrás de um atestado de óbito para realizar o enterro.Ele realiza tudo de modo frio e sem mostrar nenhum sentimento em relação ao defunto, que (ele não sabia) mas era alguém muito estimado pelo seu pai.
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Kleyne.Janne 22/08/2013

Os restos mortais
Um pai resolve viajar e traz um empregado de sua fazenda para tomar conta da casa. Se filho não curte muito a ideia. Muitas outras coisas estavam por vir.
Pouco depois da partida do pai, o empregada morre de forma misteriosa.
Agora, a parte mais difícil seria enterrar o homem.
Em um curto livro, Fernando Sabino consegue entreter o leitor.
Li esse livro em aproximadamente meia hora antes de dormir.
Não traz muitos- ou nenhum – erros ortográficos e é bem interessante.
Poderia ser mais longo, e isso é um fato, mas isso não afeta a qualidade da leitura.
Não tive um personagem favorito nesse livro. Os personagens tem cada um uma personalidade diferente, mas tem algumas semelhanças.
Enfim, não é o melhor livro, mas não é ruim.
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Danilo 24/05/2013

Os restos mortais

No livro os restos mortais e contada a historia sobre uma viagem ao Rio que o pai de um garoto vai,e a respeito dessa viagem que o pai do garoto fica agitado.E ele pensou,que não podia deixar a casa sem um homem,e ele lembrou do Galdino um humilde empregado de seu sítio,e ele chamou o Galdino,logo ápos o chamado ele aparece no telhado da casa,e aceita.
O garoto não gostou da ideia por que ele queria tomar de conta da casa durante a viagem.O pai viaja e ele fica com raiva pela escolha dele,ele falava para o seu pai que o Galdino e esquisito e não gostava dele de jeito nenhum.Depois de algumas horas o Galdino morre misteriosamente,varios doutores tentaram saber a causa de sua morte eles diziam que suspeitavão de epilepsia,hemorragia subaracnoidiana,paralisia bulbar e outras suspeitas.O atestado de óbito demorou para sair,porque não sabiam como foi a causa da morte e as causas.
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Cris Compagnoni 02/12/2011

Mais uma daquelas histórias recheadas com o humor impagável que só Fernando Sabino sabe fazer; esse é um autor que sempre consegue me surpreender com a sua criatividade, partindo de cenas tão comuns, tão cotidianas ele consegue criar um mistério incrível que vai se desenrolando de uma forma inimaginável.

O pai traz um empregado do sítio para tomar conta da casa durante uma viagem, o filho não concorda por achar o empregado meio “esquisito”, mas como não mora mais com o pai...

Acontece que o empregado morre misteriosamente, e sem saber o que fazer a empregada da casa chama o filho do patrão; este sem saber o que fazer com OS RESTOS MORTAIS do empregado vai se envolvendo cada vez mais em uma confusão que parece não ter mais fim.

Realizar um enterro não é uma tarefa considerada difícil, pelo menos essa é a convicção de quem nunca leu este livro, isso que a narrativa desconsidera o lado emocional envolvido na tarefa, já que o falecido não tinha relação afetiva com nenhum dos personagens. E o desfecho é daqueles em que ficamos com o queixo caído.

É uma história que parece absurda e, ao mesmo tempo, completamente real. Com uma narrativa simples Fernando Sabino consegue unir humor, lirismo, mistério e emoção, do mesmo modo que fez em O MARTINI SECO e em O GRANDE MENTECAPTO.

http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/08/os-restos-mortais.html
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HENRIQUE BREGONCI 06/05/2011

-
Em os ' Restos Mortais ', é narrada uma história
engraçada e divertida de Laerte, um médico insatisfeito
com sua profissão.
Seu pai, ao viajar para Rio de Janeiro, deixa
seu querido amigo, Galdino, cuidando de sua casa.
Após a viagem de seu pai, Laerte, depara-se com
a misteriosa morte de Galdino, que depois descobrem
que a causa foi um ataque epiléptico.
Ao decorrer da história, o que era pra ser um
simples enterro, torna-se uma confusão,
com contratempos e mal-entendidos, que dão ao
livro o carater hilário.
No final, Laerte, após uma conversa legal, construtiva e
com desabafos, (talvez a primeira com seu pai), desconfia
que o Galdino, enterrado como um cachorro, possa ser
seu irmão de sangue, o que explicaria o afeto de seu
pai para com o Galdino.
Eu adorei está história, muito engraçada
e divertida.
Recomendo
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