Coelho Maldito

Coelho Maldito Bora Chung
Bora Chung




Resenhas - Cursed Bunny (English Edition)


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Mari.cf 11/05/2024

Eu gostei bastante dos primeiros contos, por terem mais a pegada do horror e de coisas bizarras acontecendo, mas no decorrer do livro, esse tom vai se perdendo e acabou que demorei mais ainda pra terminar. Eu teria amado se todos os contos fossem mais assustadores, mas o livro não é ruim
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Ana Gouvêa 11/05/2024

Gostei dos contos Cicatriz e Reencontros. Alguns outros eu achei legais, mas outros eu odiei profundamente pelo capacitismo.
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Ve Domingues 10/05/2024

O livro me surpreendeu demais! Quando li a sinopse, me interessei, mas não imaginava que seria tão legal quanto foi.

Eu realmente não conseguia parar de ler. Adorei a maneira como ela usa o grotesco para falar sobre o cotidiano. Seus contos, mesmo os mais fantasiosos, sempre têm um pé na realidade. Temas como solidão, ambição, pressões sociais, egoísmo e as incongruências do sistema capitalista estão sempre presentes.

Adorei e recomendo muito a leitura!
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Carlos Eduardo 05/05/2024

Achei nada demais. Como todo livro de contos, tem uns fodas e outros nada a haver. Mas dos 11 contos apresentados, 5 eu gostei bastante, 2 são uma verdadeira bomba e os outros são medianos.
Obs: a maioria dos contos tem uma crítica social abordada, corrupção, egoísmo, ganância, maternidade, tecnologia, entre outros. Isso fez com que alguns sejam bem interessantes.
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becksy 28/04/2024

Coelho maldito e outras histórias
Me surpreendi muito lendo Coelho Maldito. São 10 contos completamente diferentes e peculiares, me lembraram episódios de Black Mirror pela bizarrice. Fiquei maravilhada ao perceber que o primeiro e o último conto meio que se complementam. Alguns contos são bons, outros medianos, mas o que me deixou triste de verdade foi "Menorreia", apesar de ser o mais bizarro dentre todos.
skari¡ 29/04/2024minha estante
fiquei curiosa quanto ao primeiro e último conto se completarem, não reparei nisso quando li
como você notou?




xleticiax 26/04/2024

Bizarro pra caramba
Como todo livro de contos, algumas histórias te pegam mais do que as outras, mas no geral o livro inteiro é fod* pra caramba, lotado de críticas sociais que a autora usa muito bem dentro de metáforas e fantasia!!!!

bora chung é dodói da cabeça
livro cheio de bizarrice que te prende do começo ao fim
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Clara 23/04/2024

Sabe aquele sonho esquisito que a gente tem depois de dormir por umas 2 horas e vc acorda pensando " que planeta é esse ?? o que está acontecendo ?? " ... então é esse livro !
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Ana 21/04/2024

A tênue linha entre o real e o surreal...
Bora Chung é uma escritora Sul coreana que nasceu em 1976. Ela tem mestrado em literatura Russa e Leste europeu e tbm é PHD em literatura eslava.
Coelho Maldito, publicado originalmente em 2017, é uma Antologia composta por 10 contos que foi finalista do prêmio Internacional Book Prize. A autora escreveu esses contos entre 1998 e 2016.
Com narrativas que intercalam realismo mágico, folclore e ficção científica, a autora consegue surpreender em todos os contos. A mescla de elementos escatológicos com terror sobrenatural resultam em personagens interessantes e estórias envolventes.
Em todos os contos tem alguns pontos em comum como a situação da mulher na sociedade, as exigências, preconceitos e pressões que elas sofrem numa realidade misogenia e patriarcal, muitas vezes me lembrou a Mariana Enriquez e Mónica Ojeda.
Vale ressaltar a naturalidade das reações das personagens a situações estranhas e absurdas e os finais são imprevisíveis. Ela cria um clima de impossibilidade que se torna possível. Transita com maestria entre o real e o surreal. Adorei!!!!
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giovanna1975 20/04/2024

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Geralmente dá pra perceber quando um livro parece ser incompleto por causa da tradução ou por causa do autor. No caso de Coelho Maldito, acredito que a autora não soube desenvolver e finalizar boa parte dos contos.
O livro começa relativamente bem com o conto do coelho. Mas mesmo sendo um dos mais interessantes, falta alguma coisa ali. Me senti lendo um rascunho do rascunho de uma história à lá Junji Ito. Todos eles poderiam ter ido além, ter sido mais grotescos, mais impactantes.
Gostei dos dois últimos. O Senhor do Vento e da Areia porque parecia um desses contos árabes tipo As Mil e Uma Noites e gostei da melancolia em Reencontro. Mas fora esses três, os outros não me impactaram de forma alguma, e achei a escrita pobre. Uma pena, porque estava bem animada.
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Mariana Dal Chico 18/04/2024

“Coelho Maldito”, livro de contos da sul coreana Bora Chung, foi finalista do prêmio Internatinal Book Prize em 2022.

À princípio, ele não me chamou muita atenção pela sinopse: (os contos)“transitam entre realismo mágico, folclore, horror, ficção científica e fantasia”.
O gênero de ficção científica é o que menos me agrada, por isso pego para ler apenas quando estou com muita curiosidade. O que acabou acontecendo depois que recebi o livro de cortesia da editora @alfaguara e ao folhear e ler alguns trechos, resolvi dar uma chance.

A tradução é de Hyo Jeong Sung com ilustração da capa por Ing Lee.

O conto que abre a coletânea e dá título ao livro, tem um misto de folclore, maldições e fantasia que logo me chamou atenção. A escrita da autora é daquelas mais simples (bem diferente de simplista), econômica, em que apenas o essencial para compreensão está ali e nada sobra. Algo tecnicamente muito difícil de se conseguir e ela fez isso com maestria.

“Menorreia” é um dos meus preferidos, tem um toque de absurdo, mas em suas entrelinhas é uma crítica pesada sobre maternidade, o papel da mulher na sociedade e o fardo que ela precisa carregar sem ao menos perceber que aquilo está ali apenas por convenções sociais.

E meu terceiro favorito é “A armadilha”, com realismo fantástico a autora explora o pior do ser humano quando incitado pela ganância cega e o clima de tensão perdura do começo ao fim.

Outros contos que gostei muito:
“A cabeça” é creepy e escatológico, mas por trás da aparente simplicidade de enredo, tem críticas sobre o padrão de beleza feminino.
“Cicatriz” violento com um final surpreendente, me lembrou vagamente de “Aqueles que abandonam Omelas” de Ursula K Le Guin.
“Reencontro” melancólico e tocante.

“Dedos gélidos”, “Lar doce lar”, “O senhor do vento e da areia” (toque de conto de fadas, destoa dos demais), foram leituras boas, mas previsíveis.

No geral foi uma coletânea que gostei da maioria dos contos, amei alguns e apenas um não me agradou “Adeus, meu amor”.

site: https://www.instagram.com/p/C56LBsgL3SY/
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Lili 18/04/2024

Tinha expectativas altíssimas, muito bem atendidas em alguns contos, outros não (normal para livros de contos)
“Tudo que é usado em uma maldição deve ser bonito.” Esta é a frase que abre o conto homônimo ao livro da coreana Bora Chung, porém a maldição, nessa história transmitida a uma família por meio de um belíssimo abajur de coelho, não se restringe apenas a ela, em todas as narrativas há algo maldito que não necessariamente é sobrenatural ou fantástico, ainda que essa natureza permeie sim, quase sua totalidade, a grande maldição é estar no mundo e estar sujeito a sua brutalidade, uma maldição transmitida a cada toque no papel, em cada virada de página, dessa belíssima edição.

As palavras amaldiçoadas da autora correm facilmente apesar da estranheza de algumas histórias. O absurdo em “A Cabeça” onde uma criatura formada a partir de dejetos de uma mulher passar a atormentá-la aparecendo em vasos e em “Menorreia” onde uma mulher após usar anticoncepcional por um período além do recomendado engravida sem ter relações sexuais e é alertada pela médica a procurar um marido para que o bebê se forme bem, me soaram alegorias extremas para falar sobre como os problemas femininos são encarados pela sociedade com desdém por mais graves que sejam.

Em “Dedos gélidos” a estranheza está na confusão na qual está imersa a personagem que sofreu supostamente um acidente que contribui para a sensação de desconforto do início ao fim. “A Armadilha”, “Cicatriz” e o “Senhor do tempo e da areia” me trouxeram de volta para os contos de fadas sombrios como eles são, trazendo elementos mágicos interessantíssimos, mas me decepcionando em aspectos similares às histórias antigas. Em “A armadilha” que caminhava para ser umas das minhas histórias preferidas senti ter perdido a atmosfera de tensão por correr um pouco mais no fim, em “Cicatriz” acho que um recurso similar a dedos gélidos poderia ter me mantido mais conectada, enquanto “O Senhor do tempo e da areia foi uma história que de fato não gostei, a única, no livro todo.

Mas foi em “Coelho Maldito”, “Lar, doce lar”, “Reencontro e “Adeus, meu amor” que encontrei minhas histórias preferidas. Enquanto “Coelho Maldito” e “Lar, Doce Lar” foram histórias governadas pela apreensão e despertaram uma voracidade na leitura como se amaldiçoada pelo coelho; “Adeus, meu amor” e “Reencontro” foram governados por uma melancolia encantadora que me fez caminhar lentamente pelos textos. E ainda que “Lar, doce lar” e “Adeus, meu amor” não sejam tão singulares nas escolhas dos elementos, como grande parte dos contos da Bora Chung, conseguiram conquistar um lugar em mim, afinal não sou conquistada pela surpresa, mas pela energia que um texto é governado e na sua capacidade de me governar.



site: https://www.instagram.com/leiamulheresvivas/
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renara1 18/04/2024

Diferente
O livro é bem diferente do que costumo ler e peguei ele sem saber nada sobre os tópico abordado, é uma coletânea de contos e me surpreendeu bastante pq gostei da maioria deles alguns cansativos e outros meio estranhos com um toque de terror e bizarrice, que eu amo, adorei a experiência que tive que a leitura.
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C. Aguiar 15/04/2024

Em coelho maldito o leitor irá encontrar 10 contos que irão incomodar, assombrar, causar repulsa e fazer com que reflita bastante enquanto lê. As histórias transitam entre o terror e a fantasia, encontramos histórias que abordam nosso relacionamento com a tecnologia, relacionamentos familiares e relacionamentos tóxicos.

Foi uma grande montanha-russa de sentimentos essa leitura, a autora nos mostra o caráter destrutivo do ser humano, sua ganância, sua soberba e critica a falta de autonomia da mulher na sociedade (seja no casamento, gravidez ou sua vida no geral).
Confesso que estava bastante empolgada pelas resenhas positivas que li sobre a obra, infelizmente gostei apenas de um único conto, conto esse que dá título ao livro. Contudo, foi uma leitura que me prendeu do início ao fim!

Um dos contos que me animou um pouco apesar de não ter gostado 100% dele, foi "Adeus, meu amor" que conta a história de um personagem que em algum momento se apaixonou por um dos seus androides, existe algo diferente nesse conto, você sente que algo está errado e não sabe exatamente o que é, até ser tarde demais.

Essa foi uma leitura mega impactante apesar dos pesares, alguns contos os assuntos nas entrelinhas são interessantes, mas no geral não me empolgaram tanto quanto coelho maldito. Mas, as metáforas grotescas e assustadoras fazem um bom trabalho nessa leitura, senão fosse assim eu teria largado o livro pela metade, mas acredito que vale muito a pena dar uma chance para a escrita da autora e suas reflexões.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/ ou https://www.instagram.com/coelhoobrancoo/
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iammoremylrds 15/04/2024

Uma coletânea de contos de terror surpreendente, praticamente todos com um final inesperado, em sua maioria, sendo bizarros e muito melancólicos, contendo uma linguagem bem simples e direta, sendo assim, um ótimo livro pra tirar da ressaca
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