Giulia316 24/07/2023
Não consigo pensar em uma palavra que defina o estado que estou ao terminar o livro!
Taylor, esse livro é incrível, a leitura é perfeitamente fluida e gostosa. Comecei sábado e terminei hoje (Segunda). Só de pensar em tudo que li agora, dá vontade de chorar, e com certeza, não é de tristeza!
A amizade da Gabby e da Hannah é linda, que só de pensar tenho vontade de chorar, algo que nunca tive o privilégio de ter até hoje. É admirável. Daquele tipo que fez crescer a vontade de dar mais valor nos únicos 2 amigos que tenho. De ser para eles, a parte boa da vida, um lugar confortável para estar quando precisarem de um colo, um abraço. De ser para eles, o que o mundo muitas vezes tentou mostrar não existir. O que eu tentarei fazer de tudo para provar o contrário. Ler esse livro, me deu mais certeza de que eu me recuso a acreditar que o amor perde. Mesmo no meio dos caminhos tortos da vida, o amor não perde, ele nunca perde, a não ser, que permitimos isso ou escolhemos desistir dele. Com certeza, eu não farei isso!
Temos uma infinidade de oportunidade a cada segundo da nossa vida. Nesse exato momento, eu posso simplesmente escolher uma infinidade de coisas para fazer, e digo isso da forma mais crua e direta. Eu simplesmente posso pedir demissão agora e ir para casa me dedicar a abrir minha própria empresa. Eu simplesmente posso vender tudo que eu tenho e fazer uma road trip no Brasil, ou na Europa. Eu simplesmene posso dedicar cinco ou dez anos da minha vida na empresa que eu trabalho. Eu simplesmente posso começar a estudar para me tornar uma professora de Inglês. Eu simplesmente posso! É literalmente simples, é só preciso escolher, qualquer escolha que eu fizer vai me levar a algum lugar, que será cheia de riscos e desafios. E até mesmo não escolhendo nada, é a escolha de um caminho. Então, o que temer? Porque se preocupar?
Assim como a Hannah, cometi erros e tomei decisões vazias por muito tempo na minha vida, talvez na maior parte desde a adolescência até 2 anos atrás. Mas posso dizer que os efeitos da consciência que tenho hoje, começaram a surgir a mais ou menos 5 anos antes. Antes lembro que as pessoas iam me conhecendo, queriam ser próximas a mim, então conhece caras, conhece amigas, começa a ir em festas, os hormônios aflorados e então o que você faz? Você aceita, porque é isso que um adolescente faz. Pelo menos foi o que eu fiz. Quando paro para pensar nisso, lembro que na maior parte das coisas que eu vivia, pessoas que me tornava próxima e escolhas que eu tomava, eu sentia que não era aquilo que eu queria, muito menos que aquilo era meu. E quando pensava no todo, eu não queria, simplesmente, nada daquilo ao meu redor, nada do que eu aceitava, eu realmente queria, nem um amigo sequer eu gostava. Mas pensar nisso, era assustador, porque a questão pairava sobre minha mente, assim como funciona o interruptor de uma luz "Como é possível eu não querer nada que eu tenho e vivo ao meu redor? Isso não pode ser possível, eu devo estar enganada!" Mas sim, é isso que acontece quando você vive no piloto automático, quando você permite seguir o que o mundo externa espera de você, quando você aceita qualquer coisa que aparece para você. Eu aceitava não porque achava que não merecia ninguém, mas por falta de atenção, falta de questionamento. Eu não tinha alguém na época que me ajudava a estimular e escutar minha voz interior e o que eu realmente queria, na verdade eu tinha o contrário disso. Então, eu aprendi sozinha!
Sendo muito sincera, poderia ter sido diferente? Poderia. Mas não me arrependo do meu passado. Até as péssimas escolhas, fizeram parte do caminho para chegar aonde estou hoje. Sinto uma felicidade e um amor imensurável por quem tenho me tornado e pela vida que tenho hoje em dia. É como se tudo que vivi, foi crucial para que eu amasse ainda mais viver, foi crucial para que eu amasse quem eu sou hoje. A dor, as frustrações, as decepções foram como jogar álcool no fogo. Vejo de forma clara, como cada detalhe do meu passado, teve sua importância. Não sei como, mas tudo isso, me fez amar até minhas piores escolhas, de uma certa forma.
Acho que não existe apenas uma pessoa certa, e sim, pessoas certas, assim como existem várias pessoas que não são certas para nós. E no fundo, a gente sempre sabe quem não é a pessoa para nós, a gente sente quem não é a pessoa certa, a questão é se vamos optar por ignorar esse sentimento por medo, por ego, por tédio, talvez. Já tive relacionamentos amorosos, e hoje, tenho uma certeza gigantesca que nunca amei um homem na vida, e me sinto feliz com isso. Sendo sincera, eu sempre namorei não querendo namorar, aceitei porque é isso que eu achava que tinha que fazer quando alguém te pede em namoro, né?! Aceitar. É meio louco, mas é isso que eu achava. No fundo, acredito que não queria magoar a pessoa. Então, foi necessário até esse detalhe para perceber que nunca quis realmente alguém, de corpo, de alma e de consciência. Não acredito que por conta desses fracassos amorosos, eu esteja fadada a ficar sozinha, na verdade, eu realmente não acredito nisso. Todas essas experiências acrescentaram muito dentro de mim, eu posso não saber ao certo o que quero, mas eu sei o que eu não quero! Sei como não gosto de infidelidade, de mentira, de pessoas chatas, de pessoas inautênticas, de pessoas normais demais kkkkkk Sei como não gosto de superficialidade, de pessoas com mente fechada e por aí vai.... E digo isso para qualquer relacionamento, amizade ou amoroso.
Esse livro entrou para minha lista dos livros mais incríveis que já li, que me tocaram de uma forma difícil de descrever.