Sophie Waldorf 09/01/2022
Não passei do primeiro capítulo de tão ruim
Não sou de abandonar leituras de cara, sempre tento dar uma chance ou duas ao livro, mas este livro... Não consegui. Eu fui mais pela curiosidade do que qualquer outra coisa...
A capa não me é nada atrativa, já é um ponto negativo...
Vamos para os avisos sobre o livro... Bom, faltou muita pesquisa e um mínimo de bom senso por parte não apenas da autora, mas também de quem fez a leitura sensível. Por que estou sendo tão dura? Porque até onde me consta não é síndrome de Édipo ou Electra, será que a autora e a leitora sensível sabem o significado de síndrome? Que me lembro o termo é COMPLEXO de Édipo e Electra. Só aí já fiquei cabreira... Não estou exigindo que sejam especialistas em medicina nem nada do tipo, mas um pouco mais de pesquisa passaria um pouco mais de confiança no taco da autora.
Nas notas a autora sobre programar a personagem, ora, não sabia que Bailey era um robo que precisava de programação, acredito numa péssima escolha de palavras para falar de sua personagem principal.
Continuando...
O prólogo é narrado por uma criança não sei precisar a idade, talvez o detalhe tenha me escapado, enfim... O pai apresenta Bailey a sua namorada Evangeline que mais parece uma caricatura que um personagem, achei fora de tom e muito exagerado. Talvez fosse essa a intenção da autora? Entretanto não consegui desenvolver empatia pela criança, não falo por ruindade nem nada do tipo, apenas não senti qualquer conexão com ela...
O capítulo 1 começa com Bailey falando da mãe, da relação praticamente inexistente entre elas, sabemos que isso de fato acontece em muitos lugares, em seguida ela começava a relatar sobre o relacionamento da mãe com o namorado, Jackson, até este ponto, nada mais certo? Então ela de forma sutil (?) fala sobre os abusos que sofreu na mão deste e na próxima cena relata uma tentativa de abuso por parte dele. Um pouco pesado para o início de uma história, ao menos assim eu acredito.
No a seguir ela está conversando com um rapaz chamado Evan e como eles se usam, ele a usa como premio de consolação e ela o usa como step. A história vai ficando pesada, e ainda assim, continuei não sentindo nada pela personagem, nenhum tipo de empatia, nada.
E então ela se muda para a casa do pai, onde tem uma madrasta na qual eu já mencionei acima... E simplesmente a leitura me enjoou. Não consigo continuar...
Não gostei, não recomendo, simples assim. Sequer vou dar estrelas, porque não valeu meu tempo lendo.