Alana N. 19/03/2024
"Já passou da hora de pararmos de deixar que nossos inimigos ditem nossas vidas e começarmos a viver em nome daqueles que amamos. E de nós mesmos."
“A ponte entre reinos" é tipo de livro que promete, mas não entrega.
Na real, foi muito frustrante porque as primeiras vinte páginas realmente conseguiram me pegar, mas tudo ruiu muito rápido. Tanto que, antes da metade do livro, a trama já tinha me perdido completamente, a ponto de pensar em abandonar a leitura faltando só dois capítulos para terminar, simplesmente porque não estava mais aguentando a leitura.
É a pior coisa que li na minha vida? Não. Mas não ser um completo desastre é o suficiente para alguém passar um pano para um livro? Não também.
E sabe o que é pior? Os elementos, em geral, são promissores. Mas a forma como eles são trabalhados é o que acaba com a experiência toda.
(Eu não aguento mais esses plots baseados na total falta de capacidade dos personagens de se comunicarem! Principalmente quando eles possuem a oportunidade de conversar e resolver tudo em mais de uma parte do livro!)
Além disso, me prometeram um pornô, com pitadas de ação, mas não foi isso que recebi. Teve uma cena de pegação “quente”, mas que, na realidade, foi bem morna, para não dizer que foi mequetrefe. E parte da ação foi bem “mé”. (Não me convenceu. Tente novamente.)
Sem falar que, a protagonista é uma chata, mesmo entendendo a construção dela, e o protagonista não fica muito atrás na fila da chatice. (Até as alfinetadas entre eles eram chatas, como pode?) (Na real, nem o fato deles serem dois gostosos foi capaz de me entreter, porque era tudo muito chato. Eles são cheios de dramas desnecessários, motivações que não convencem e uma falta de senso, que enlouquece qualquer um.)
Enfim, ainda não sei se lerei o outro livro dessa duologia, mas vou deixar em aberto. Talvez, em algum momento, me bata a vontade de encerrar essa história, mas também não vou me forçar a nada, até porque eu me odeio, mas não a esse ponto. É isso.