O Império de Ouro

O Império de Ouro S.A. Chakraborty




Resenhas - O império de ouro


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Henrique.Zara 03/01/2023

O volume final
Neste último livro da trilogia, Ali, Nahri e Dará precisam lidar com as consequências de suas ações, ao mesmo tempo que tentam fazer o melhor pelo seus povos.
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Anny | @annykindle 31/12/2022

Devastador
"Não acredito em homens ambiciosos que dizem que o único caminho para a paz e a prosperidade está em lhes dar mais poder, principalmente quando fazem isso com terras e gente que não são deles."

"Se você governa pela violência, deve esperar ser deposto pela violência"

"Não querer ser destruído pelo desespero não o torna covarde, Ali. Torna você um sobrevivente."

"Magoava mais ver seus sonhos destruídos do que nunca tê-los."

"Ela encontrou o olhar dele de novo, e Ali sentiu alguma coisa se suavizar entre ambos, um emaranhad de ressentimentos não ditos e esperanças compartilhadas."
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Ralibô 29/12/2022

Perfeito
É de se esperar que uma trilogia vá perdendo sua essência do primeiro livro ao terceiro livro. Mas isso não acontece aqui, foi maravilhoso, intenso e glorioso.
Uma fantasia facinante de me fazer sonhar com todo esse universo de personagens tão bem construídos.
De apresentar uma heroína muito longe de ser chata e inritante. Que vilões e mocinhos cabem dentro de uma mesma pessoa. Sentirei saudades.
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llirioazul 28/12/2022

Feliz pela existência desse livro
Pra mim esse foi o melhor livro da trilogia de Daevabad, gostei muito de como a história se desenvolveu e como tudo se encaixou.
E Alizayd al Qahtani pra mim foi o melhor personagem
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plutarco0 25/12/2022

e com você a paz
meus amigos?.. que final de história! Tudo se fechou tao bem escrito, o final de cada personagem fez tanto sentido, chorei muito.

inclusive se tivesse uma outra saga do Dara caçando os ifritis seria tudo
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Ari Phanie 21/12/2022

Que o fogo queime forte por você, Shannon Chakraborty!

Tem uns spoilers logo ali, meu anjo...




Há muito tempo eu não terminava uma série/trilogia/whatever de fantasia e pensava: “Caramba, como vou sentir falta desse mundo e desses personagens!” O que a autora proporcionou a muitos de seus leitores com a história de Daevabad foi uma experiência surpreendente, e realmente mágica. Eu embarquei nesse mundo no ano passado depois de ter deixado o primeiro volume sentado na minha estante por muito, muito tempo; sem esperar nada e recebendo muito. Foi uma das melhores introduções que eu li dentro da fantasia, especialmente porque foi um sopro de originalidade dentro de um gênero bastante desgastado. Já o segundo volume fez o que eu não estava esperando: expandiu o mundo e desenvolveu personagens; e isso mantendo o mesmo nível de qualidade. Para o terceiro e último volume, eu esperava bastante, e a Chakraborty entregou tudo!

O Império de Ouro começa seguindo os acontecimentos do final de O Reino de Cobre, então nós vemos a querida mãezinha de Nahri se estabelecendo como a nova toda-poderosa de Daevabad ao lado do guerreiro mais lindo de todos os tempos, Dara; enquanto isso Nahri e Ali que fugiram de Daevabad acabam no Cairo, de volta ao lugar de onde a nossa protagonista saiu. Os pov’s iniciais de Nahri e Ali são mais tranquilos com os dois se recuperando e começando a elaborar um plano de retomada da sua cidade. Esses pov’s também trazem o desenrolar do relacionamento dos dois que passa de uma amizade platônica para algo com muito flerte e bochechas corando, o que é uma das pouquíssimas coisas que não me agradou nesse terceiro livro. Na realidade, a relação de Nahri e Ali não me agrada desde o começo porque me pareceu que seria o início de um triângulo amoroso. Mas, felizmente, a Chakraborty nunca perdeu muito tempo com romance, então não teve triângulo amoroso. Só que a relação de Nahri e Ali ter tanto foco me assustou e desagradou. O primeiro livro semeou o meu ship favorito e eu não consegui enxergar nenhuma outra opção. Além do mais, Ali nunca foi um personagem que eu gostasse de verdade. Mas não vou mais perder tempo nisso, é preciso falar do que realmente importa.

Apesar de certa calmaria em alguns dos capítulos iniciais, as coisas não demoram a pegar fogo real oficial. De repente, é tanta coisa acontecendo, tanta informação a ser processada que é muito, muito difícil largar o livro. E alguns capítulos contém tanta ação e tanto desespero que você lê prendendo o fôlego. Mas há capítulos com tanta carga emocional, tanta sensação de urgência e tão sombrios que eu não estava preparada pra eles, e esses são os capítulos do meu amado Afshin. Dara e Nahri estão lado a lado como meus personagens preferidos, mas nesse último volume Dara se sobressai. Os pov’s dele são intensos, dolorosos, sombrios, trágicos, e por isso mesmo, são os mais impressionantes e os quais eu quis que fossem muito mais longos. Desde o começo, o Dara é um personagem superinteressante. Ele tem um passado horrível, e por isso mesmo, muito ódio no coração. E tudo o que ele sabe da vida é servir os “deuses” do seu povo. E por servir esse pessoal é que ele faz inúmeras merdas. Ele é extremamente leal aos Nahid, mas graças aos deuses, nesse livro ele percebe que pode ter colocado toda a sua lealdade no lugar errado, e passa por poucas e boas ao perceber que as escolhas que fez causaram tanta dor. Dara é o perfeito anti-herói e tudo sobre ele é complexo, portanto, não há possibilidade de não gostar da história dele. E infelizmente, pra mim teve muito pouco do Dara. Eu espero que a autora tenha escrito ou escreva muito mais sobre esse meu guerreiro lindo e sofredor. Ele merece.

A minha outra personagem favorita, a dona da história, teve também um ótimo desenvolvimento, sem perder as características que conquistam desde o início. Nahri passa por inúmeras provas de fogo, por inúmeras reviravoltas e tragédias, e só fica maior e melhor. É impossível não gostar dela e de tudo o que ela representa dentro da história. É, sem dúvida, meu tipo de protagonista.

Por outro lado, temos Ali, o outro personagem principal, que eu não vou com a cara por ser comparável a um filhote de golden retriever que manja dos paranauê, mas que está envolvido com questões interessantes, como os seres chamados marids, e também com bastante da ação da história. Ali, na verdade, é um ótimo personagem, mas ele só tem uma personalidade: a de bonzinho. Não me cativou e o final dele não me agradou, mas eu sinto que é bastante injusto da minha parte, só que foi impossível pra mim sentir diferente.

A outra coisa na história sobre a qual eu tenho a reclamar (além do romance Nahri+Ali) é o fato de que a Chakraborty insiste em matar os seus personagens e trazê-los de volta. Para alguém com um poder narrativo como o dela, usar essa tática é covarde. Apelar pra isso uma vez, beleza, vai. Mas mais que isso não fica legal. E essas são os únicos defeitos que encontrei nesse livro, o que ainda assim, não me motiva a dá menos que 5 estrelas nessa belezinha. Na verdade, se eu pudesse daria uma constelação pra essa história.

Bom, finalizando: não estou pronta pra dizer adeus a essa trilogia de fantasia muçulmana que foi o sopro de originalidade que me conquistou de volta para o gênero. Foi uma viagem quase sensorial com muita intriga política, reviravoltas intensas, grandiosas cenas de ação, vilões sinistros, um bando de seres mitológicos superinteressantes, personagens verossímeis que conquistam e um final agridoce que emociona. Pelo olho de Suleiman, como já estou com saudades dessa história... Eu espero logo, logo voltar a esse mundo. Há muito que ainda pode ser contado, e eu só quero poder rever Dara e Nahri de novo. Amém, que o Profeta permita!


“Encontre sua felicidade, ladrazinha. Roube-a e nunca mais solte.”
Ander 22/12/2022minha estante
Um dia vou ler essa trilogia. feliz que você é mais uma que eu vejo que tenha adorado.


Ari Phanie 22/12/2022minha estante
Amei! Essa trilogia chega perto da perfeição. Todos os volumes levaram 5 estrelas.




Ley 18/12/2022

você tinha dúvidas sobre ler essa trilogia? sério????
Havia muito tempo que eu não me empolgava com uma trilogia de fantasia do início ao fim, e também devorava como se não houvesse amanhã. O Império de Ouro liderou minha lista de desejos desde que conheci a trilogia, então quando finalmente chegou por aqui, fiz de tudo para reservar um tempo para me dedicar somente a ele.

Eu estava com muita saudade do universo e precisava urgentemente de respostas. A situação em que foi deixada a história no final de O Reino de Cobre causou um impacto em que parecia irreversível. Ao longo dos livros pude perceber como minha opinião foi mudando drasticamente sobre alguns personagens, e esperava a resolução desses assuntos neste volume final.

Primeiro, fui de amar Dara a odiar cada aparição dele, especialmente nessa história. Os capítulos dele são bastante presentes, já que é em sua perspectiva que sabemos em que pé Daevabad está. A cidade foi destruída justamente pelos que juraram proteger, e em suas palavras, aqueles destinados a governar. O quão ridículo achei esse discurso, principalmente depois da cascata de destruição deixada por eles.

Para mim, Dara instigou minha raiva porque era um personagem que sofreu por séculos, teve fins trágicos, foi usado, descartado e suas vontades nunca foram realmente suas, então era de se esperar que depois de entender quem o fez passar por tudo isso e que tipo de luta infundada foi colocado, ele usaria sua própria mente para escolher suas lutas, ao invés de seguir um código que está matando inocentes.

Mas Dara também é complexo nesse sentido porque usa sua perda, de séculos antes, para justificar seu objetivo de matar milhares de outras vidas. O que não faz nenhum sentido é que o sangue compartilhado pelos ancestrais das pessoas que infligiram a dor em Dara, não tem nenhuma culpa disso. Então por que culpar pessoas inocentes apenas pelo sangue? Conclui que Dara apenas queria um meio de se abster de se importar para seguir suas ordens atribuídas cegamente.

E para piorar, Manizheh é um tipo de líder tirana, que prega sobre liberdade exclusiva apenas para sua tribo, ignorando o que Daevabad realmente precisa. E sinceramente? Eu estava cansada de tanta hipocrisia, mas isso perdura por bastante tempo ainda sob o comando de Manizheh.

Os pensamentos desses, que tinham um objetivo infundado de libertar Daevabad, é tão contraditório que soa risível, e o pior é que acreditam realmente nisso. A conduta é tão suja que ao pregarem sobre libertação, se aliam com seres que seu próprio profeta abominou. Essa é a prova mais irredutível de que algumas pessoas só querem enxergar a própria verdade.

A consequência de todos esses passos mal dados é que os únicos que lutam bravamente para Daevabad se reerguer são os mais afetados pelos danos. Nahri e Ali têm apenas um trunfo em mãos e mais nada, mas ao longo do livro mostram uma determinação invejável. Ali sempre foi um guerreiro excepcional, mas surpreende por ter um coração puro e uma mudança perceptível em sua forma de pensar.

Comparando o Ali do primeiro livro até aqui, temos uma longa trajetória entre um fanático e uma pessoa que escolheu rever seus conceitos sem se abalar no que acredita. E Nahri, que teve sua vida revirada e sua liberdade comprometida, luta com seu desejo de experimentar sua autonomia com o dever de libertar Daevabad.

Eu sinceramente não via um modo de tudo se resolver sem gerar mais sangue no processo. Os personagens pareciam mais desgastados a cada página, enquanto o sofrimento perdurava. As diferentes tribos e raças consideradas inferiores ficavam no meio do fogo cruzado enquanto inocentes eram massacrados. Não havia como defender uma luta em que ódio era combatido com ódio.

As soluções que os personagens tentaram ter ao longo dessa trajetória me surpreendeu, e de certo modo os moldou para sempre. Houve um longo caminho a percorrer, com sangue sendo o principal elemento desperdiçado. As mudanças são drásticas, e as lições são cada vez mais claras. O tipo de governo proposto pelos sangues puros, onde se diziam ter igualdade, se limitava até os mesmos sangues puros. E enquanto as minorias? Elas seriam abatidas no processo por serem consideradas inferiores segundo um código regido milênios atrás?

O livro, e toda a história ao longo da trilogia traz muita veracidade. A ligação genial da autora em combinar mitologia islâmica, política e raça na história não serviu somente para criar uma obra icônica de fantasia, mas para transmitir classes de vidas açoitadas por quem se diz ser superior e julgadas pelo seu sangue. O efeito cascata produzido por essa cadeia de acontecimentos resulta na luta infindável dos protagonistas, em ódio mal reprimido e imensas consequências para todo o povo.

Os momentos felizes são poucos, mas acontecem e aliviam a tensão que presenciamos. O romance também é bastante sutil, mas transmite alegria. Os momentos finais expressam o que aguardei por longas páginas: uma ponta de esperança, mas não sem antes lutar por ela.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2022/08/resenha-trilogia-daevabad-o-imperio-de.html
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Tati Vidal 08/12/2022

O fim que eu não queria mas precisava!
É o fim da aventura

Acho que minhas resenhas aqui perdem o sentido por causa das intensidades de minhas palavras. Quando odeio, odeio muito. Quando amo, sou toda coração.

E sim, vou exaltar essa obra que tanto me cativou e vou fingir que não existiu defeitos. Eles foram tão brandos que nem valem a pena serem citados.

Chegamos ao fim da saga de Nahri, Ali e Dara. O maior livro da trilogia precisava realmente desse tanto de folhas para fechar todos os pontos e finalizar a linda história.

Todos os segredos que estavam guardados são revelados e entendemos as motivações de cada pessoa. Chakraborty meio que romantiza todos na saga e gosto um pouco disso. Sei que existe gente ruim porque é ruim e acabou, mas aqui os vilões são levados aos extremos pelos percalços da vida. O desejo de vingança vai manchando tudo e acredito que seja assim na vida real. Se um só perdoasse, o ciclo de terror teria acabado e o livro nem existiria. Mas djiins e humanos parecem ter algo em comum: paixão nublando a razão o tempo inteiro.

O final me quebrou muito. Eu estava muito preparada para ele porque sentia que aquilo que sonhei no primeiro livro era impossível de permanecer. Houve maldade demais para ser corrigido apenas com eu te amo e desculpas, mas achei a forma que foi conduzida muito bonita. Leiam, se divirtam.

Acredito que vão amar.
ana ð 30/12/2022minha estante
você resumiu tudo no último parágrafo. era exatamente essa minha sensação


Tati Vidal 08/01/2023minha estante
Sim. Entendo quem achou ruim não terminar as coisas entre os dois. Mas não dava. Houve muito sangue e maldade, muita dor e vingança. Foi bonito como acabou




Clara 02/12/2022

É o fim da aventura
Aqui temos o maior livro da saga com 848 páginas ? (nem eu mesma fui capaz de acreditar quando terminei de ler)

Diferente do 2º livro, esse tinha um ritmo mais lento (ao meu ver), além de que temos a adição de mais dois pontos de vista que nos auxilia o que acontece dentro e fora dos muros da cidade de Daevabad, além de dar mais perspectivas sobre tudo que está acontecendo. Aqui todos os segredos veem a tona, desde os dos mocinhos como os dos vilões, em alguns se prestar atenção nos detalhes você consegue desvendar antes da hora que será contada. Fora que a mitologia da história, eu senti que foi um pouco mais explorada, assim como também os conflitos políticos existentes. Mas admito que a forma como terminou a história não me agradou tanto assim, não sei se esperava mais.

É uma boa trilogia no qual eu indico, principalmente se você já leu A Rebelde do Deserto, pois as histórias tem suas similaridades, contudo Daevabad é mais profunda em sua mitologia, construção de personagens e conflitos políticos. Se você não conhece a saga, espero que suas teorias e surtos sejam tão fortes quanto a chama do fogo do altar dos Daeva ?
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Wanessa_Gabriela 01/12/2022

1000 ??s
A Trilogia de Daevabad conquistou um lugar no meu ranking de ?Livros do coração?!
Reler será um prazer imenso!

Que final satisfatório! Foi diferente do que tenho visto nos realismos fantásticos, e esse diferencial me fez não sentir o vazio que geralmente eu sinto ao acabar um livro que tanto amo. A sensação de estar órfã não veio, e isso foi maravilhoso! Quero mais? Óbvio! Mas foi um fim tão redondinho, que me senti muito bem!

Recomendo demais a leitura!!
Pra quem gosta de fantasia, mas também de política, economia, etnias e preconceitos sendo acabados, leia! Leia!! Só leia!!
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Allexya 24/11/2022

Quero mais pelo amor de Deus
Essa trilogia é maravilhosa. Mds, é muuuito boa. Os personagens são muito bons, o mundo é muito bom e tudo foi tão bem feito. Cada detalhe foi bem encaixado e o final foi incrível. É uma trilogia perfeita para quem gosta de muita aventura, fantasia e intrigas políticas. E a Nahri, a protagonista, é simplesmente perfeita. O tanto que ela evolui é impressionante. O Alizayd é MUITO amor da minha vida, todo fofo e inocente. O Dara também é um personagem que marcou muito pelo modo como a vida foi dura com ele. Quando eu achava que não tinha como ele sofrer mais, as coisas pioravam para o lado dele. O vilão da trilogia, uau, eu amei.

Eu vim parar nesse universo esperando um pouco mais de romance do que realmente tem (que é quase nada), mas não me importei tanto quanto achei que teria me importado pq o relacionamento entre os personagens é muito bem feito. Tu vê a construção, vê eles crescendo e isso é incrível. Eu queria mais romance? Queria, seria meu sonho, mas tudo bem kkkkkk
Enfim, valeu muito a pena, o meu tempo com essa história foi maravilhoso.
Rafa.Toma 29/11/2022minha estante
Amiga, a Nahri fica com quem no final ?


Allexya 29/11/2022minha estante
Vou mandar no pv para não dar spoiler




Luan 21/11/2022

Uma trilogia de qualidade com um desfecho satisfatório
Muitas trilogias ou séries chegam ao fim com altos e baixos. Nem todas conseguem manter uma linearidade de qualidade. Mas com a trilogia Daevabad isso não aconteceu. Embora tenha tido seus problemas, a história começou, continuou e chegou ao fim de um jeito uniforme, sempre mantendo a qualidade mais para cima do que médio ou baixo. Com isso, e pelo bom desenvolvimento, ela se tornou uma das minhas fantasias preferidas.

No terceiro e último volume da trilogia, agora temos Daevabad tomada por Manihzeh, que contou com a ajuda de Dara, enquanto que a magia sumiu e Nahri e Ali foram parar no Cairo. De ambos os lados, problemas a resolver. Mas a iminente luta entre os lados defendidos por Nahri e sua mãe, após o choque de descobrir até onde Manihzeh poderia chegar, vai se desenhando com aliados inesperados e um desfecho em busca da paz entre os povos.

O império de ouro manteve muitas das qualidades vistas nos dois livros anteriores. No entanto, senti que esperava um pouco mais por ser um fim de trilogia. Foi um livro muito bom, mas que não entregou aquela sensação de encerramento de série até sua parte final. Talvez nem todo livro precisa ser assim. Mas fica a observação.

De todo o mais, apesar de excesso de páginas, cujo último volume poderia sim ter sido um pouco menor, só bons comentários. A escrita da autora, seus diálogos, e o foco no desenvolvimento, se mantendo clara para onde queria chegar, são o ponto alto de uma história com um universo recheado de possibilidades e com profundidade bem explorada. O fim me agradou bastante. Teve um ou outro clichê que muitos livros têm, mas a autora também entregou, por exemplo, a reafirmação de uma protagonista forte e segura de si.

Daevabad é, infelizmente, uma fantasia pouco conhecida – e só mais recentemente comentada pois alguns influenciadores literários passaram a conhece-la – e isso é um ponto a se lamentar. A boa história com bons personagens criados por uma autora novata e que se passa em um ambiente bem diferente do que conhecemos (Oriente Médio) são ingredientes para a fórmula certeira. Que venham mais livros da autora – e, certamente, até dentro do universo, pois o fim deixou aquele gostinho de que ela poderia explorar mais vezes esse mundo.
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Vânia 07/11/2022

Um livro enorme e tumultuado e um tanto cansativo em algumas partes.

Nahri e Ali estão no Egito e precisam encontrar um jeito de voltar a Daevabad e retornar a magia. Enquanto isso, Dara e sua mestre nojenta destroem tudo pelo caminho para "conquistar" a cidade. Mulherzinha repulsiva! Fazer aquilo com o Dara...

Pelo tanto de páginas, imaginei que o final seria mais fechado, mas... Deixa a entender que a vida continua e a luta continua.
Só podia ter definido melhor a relação dos dois e a verdade sobre quem trouxe Dara de volta...
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