Vitória 15/11/2022
Não sei como fui capaz de encarar esse livro, e agora não sei como serei capaz de escrever esse comentário. Eu sou uma pessoa que lê demais, mas que tem um problema sério quando o assunto é terminar alguma série. Dark hand tá parada há séculos no meu Kindle, a mesma coisa com a série de long shot da Kennedy Ryan, e tantas outras que eu sequer vou conseguir lembrar pra citar aqui. Quando me apaixono demais pelos persoangens de um universo, não consigo simplesmente dizer adeus a eles, e isso também estava acontecendo com a Editora Werberg. Nath e Tami fizeram essas pessoas se tornarem reais pra mim, foi quase como fazer um novo grupo de amigos. Eu já pensava que seria doloroso deixar eles pra trás, e foi, mas ainda tô na fase da negação.
Gui e Betina tinham ganhado o meu coração desde o livro passado, principalmente o Gui. As conversas desse homem com o Pedro no livro passado foram suficientes pra que eu cadelasse nele do jeito que ele cadela na Betina. Ele é um príncipe que já fez muita burrada na vida, mas que nem por isso deixa de ser perfeito. Ver o cuidado que ele tem com a Betina, como ele a defende e tenta ajudá-la em tudo, foi maravilhoso. O cara dança bonde do tigrão pra fazê-la rir, vocês tem noção disso? Sem contar que ele é engraçado, os sonhos malucos envolvendo o Supla (que ele obviamente chama de papito) me fizeram gargalhar alto, e como se não fosse suficiente ser perfeito dessa forma o homem ainda tem um passado difícil. Gui é a receita certa do boyzinho literário perfeito pra mim, e pedir pra que eu não me apaixonasse por ele seria querer algo impossível. Vou só admitir que ele perde pro Leonardo dentro da série, mas o Léo é a elite.
A Betina era uma personagem que, apesar de sempre estar por perto (mesmo estando em outro continente) dos outros protagonistas da série, a gente tinha pouquíssimo contato. Acho que por isso foi tão maravilhoso ter os flash backs pra entendê-la. No presente ela é uma mulher poderosa, segura de si, dona da 🤬 #$%!& toda (como diria a Melzinha), mas ela não nasceu desse jeito, e ver a Betina insegura, que sofria com amizades que estavam longe de serem verdadeiras, serviu pra que eu me aproximasse ainda mais dela, e comemorasse junto a ela por cada conquista, porque a mulher merece tudo o que ela tem.
As cenas de romance são perfeitas no passado e no presente. O primeiro beijo deles no show da Rihanna ao som de only girl in the world acabou comigo (eu tava falando sério quando disse que o Gui era um príncipe), e agora vai ser impossível escutar essa música sem me lembrar deles. O beijo na chuva me fez chorar até desidratar, todos os pequenos toques entre os dois eram motivos de surto pra mim, e acho que isso é o que eu mais amo em histórias de reencontro. A propósito, Nath e Tami construíram um plot de reencontro digno de tapete vermelho. Tem sofrimento, mágoa, saudade, memórias dolorosas e felizes, tudo na medida certa pra fazer a gente torcer e chorar feito malucas. As cenas hot são perfeitas, inclusive a da Betina amarrando o Gui, que me deixou de pernas bambas por bons minutos (quando eu tava falando que ela era a dona da 🤬 #$%!& toda, eu não tava brincando).
Acho que já tô falando coisa sem fazer o mínimo sentido, mas vamos continuar. Os personagens dos livros anteriores tem muito foco aqui, e eu amei isso. Ver os meus casais formando uma grande família foi muito recompensador, eles merecem toda a alegria do mundo, e eu só sabia ficar com um sorriso bolo no rosto enquanto isso acontecia. E, por último, pra não deixar de fora essa cena, porque ela merece ser mencionada: o flashmob ao som de Bruno Mars foi tudo na minha carreira. Brega? Um pouco, mas se tem Bruno Mars tocando a gente ignora isso e aproveita, porque nada em que as músicas desse homem estejam envolvidas consegue ficar ruim. Betina tava certíssima quando aceitou esse pedido de casamento, porque eu mesma jamais faria algo diferente disso. Tô sofrendo demais por ter que deixar essas pessoas pra trás (sim, são pessoas pra mim, quem vier contrariar vai levar porrada) e tenho certeza de que vou revisitar esses livros várias vezes. Inseparável ficou em segundo lugar no meu ranking, perdendo só pra inevitável porque, como já disse, Léo e Oli são donos e proprietários do meu coração. Agora só vou me recuperar um pouquinho desse baque pra partir pra próxima loucura do nathamiverso.