Resenhas - Cleopatra and Frankenstein

patricia 25/09/2022

decepcionante
esperava muito mais. história arrastada, não flui de jeito nenhum. os personagens são chatos e rasos. a autora claramente se leva a sério demais, e acaba sendo muita pretensão pra pouco conteúdo, sabe?

tem uns diálogos que ela deve ter achado super quirky e witty, mas que são muito risíveis. em um momento a protagonista diz ?a really good friend wouldn?t feel the need to point out what a good friend he was being to her all the time? e foi exatamente esse o meu sentimento lendo as partes em que eles falavam sobre como eles eram traumatizados pelas famílias etc, porque nada sobre eles me passava que estavam realmente sentindo o que diziam estar sentindo, apesar de falarem o tempo todo sobre isso. enfim, ruim

vi umas pessoas comparando com a sally rooney, mas não tem absolutamente NADA a ver. chato y chato.

Camilarf 25/05/2024

Me decepcionei um pouco
"She was the one in her twenties, she wanted to remind him. He and Frank were in their forties. They had the careers. They had the money. They had the citizenship, the stability, the power. In comparison, she had nothing but herself."

Importante começar com essa trecho do livro, pra relembrar que a Cleo foi a pessoa mais afetada em toda a história. Vi uma resenha de alguém comentando que todos os personagens desse livro se comportam como adolescentes de 15 anos, e eu meio que concordo; Diria que foi um dos motivos que me fez não conseguir me conectar com nenhum deles em um nível significativo. Muitas cenas me deixaram irritada com a imaturidade dos protagonistas, e outras me deixaram com tédio por ter que ler alguma cena que não faria diferença alguma na história se não existisse. Achei interessante aprender mais sobre certos personagens como o Santiago, mas de resto não me interessei nem um pouco pelas vidas pessoais deles; Por exemplo, o insight na vida da irmã do Frank na minha opinião foi totalmente desnecessário, ainda mais porque nós não conseguimos saber como acaba a situação dela com "sugar daddy" que acabei me esquecendo do nome. Também não me importei com a vida de Eleanor, nem do Anders.
Um ponto positivo foi que achei interessante a divisão de capítulos por meses e os pulos temporais que isso permitia que a autora fizesse. Tirando isso, acabei me decepcionando com a história, gostando apenas do final dela (mais ou menos)

Julia Bretas 02/01/2023

?TEMP TO PERM?
Confesso que demorei pra entender a paixão que as pessoas tinham com esse livro. Principalmente, devido aos relatos sobre a similaridade com a escrita da Sally Rooney (que pra mim é uma entidade superior).

Cleopatra e Frankenstein é um livro profundo, devastador porque explora todas as nuances de um relacionamento. Além de debater temas sobre: suicídio, alcoolismo, depressão, negligência parental. Senti um misto de amor e ódio por todos os personagens.

Eu gostaria muito de ter achado a Eleanor tão brilhante quanto todos acharam. Mas pra mim, a Cleo foi de longe a minha preferida. Eu queria muito proteger ela. Me partiu o coração ver o quanto ela era sozinha, abandonada, negligenciada.

Senti falta de explorar alguns desfechos, da Zoe com o Jiro, o Anders, o Quentin.

Mas foi um livro muito importante pra mim, que me surpreendeu muito.

giuliasaintx 28/05/2023

Além do casal, desenvolvimento de personagem é imperfeito.
Não estou escrevendo essa resenha logo depois de terminar, como fiz com os outros livros. Assim, é um livro que você compra pela capa e porque os bookstans estão falando bem, mas não significa que é excelente como dizem. O livro em si tem uma narrativa interessante, principalmente nos capítulos onde tem interrupções rápidas pra mostrar uma fluidez no cotidiano dos personagens. Enfim, vamos lá: os personagens consistem em pessoas que não colocam esforço para manter relações. Posso me emputecer com isso no mesmo passo que me relaciono. Porém, mesmo que você consiga identificar alguns temas como seu, não há como você se interessar muito por eles porque a forma como é posto não torna interessante. O personagem Frank é um extremo personagem cinza, que se perde mais para o lado preto com a forma que é posta a história da Cleo. Isso se chama desenvolvimento ruim. Não há muitos motivos para você se compadecer com ele ou sentir raiva. Não há ?presença? de personagem nele, sabe? Acho que ele foi mal desenvolvido e só serviu para escoro da personagem principal, Cleo. Por falar nela, me compadeço muito com ela, mas a vitimização foi extrema. Novamente, igual acontece com Uma Vida Pequena, as dores são postas ali sem um traço de vontade de combater ou meios para sair daquilo. Frank miraculosamente para de beber assim que engata no relacionamento e fica por isso mesmo. Se passam meses entre a decisão dele de parar de beber e o final e a autora não se preocupou em mostrar isso do jeito certo e do jeito extenso que ela mostrou ele nas bebedeiras, seja pelo ponto de vista do Frank ou de outros personagens. Há uma glamurização e exaltação do sofrimento e não tem, na mesma medida, para a ?cura? (que não existe). No final, Cleo vai para a Itália, mas e aí? Frank tem um final um pouco mais explicado, mas e aí? Quentin, que no início era importante, some e só é citado. O que está acontecendo com os personagens? Não é explicado. Entendo que a autora queria passa a imagem de um relacionamento que não é perfeito, mas ela pecou muito na forma como ela mostrou eles. Vamos para o final? Li que algumas pessoas falaram que o final é aberto a interpretação, mas será? Claro, se você pensar que eles estão se falando e podem voltar ou não, talvez. Mas eu gosto de pensar que o ultimo dialogo deles se refere ao fato de que se importam um com o outro, mas eles se corroem. Por isso, pra mim, o final é fechado, com Frank encontrando estabilidade na sua vida e Cleo livre, descobrindo as maravilhas que pode ter. O final é bom e deixa uma certa satisfação. 3 estrelas de 5 porque em alguns momentos a prosa é interessante e o estilo da autora é fluido, mas os personagens deixam a desejar e o desenvolvimento deles não é bem feito.

nana10 30/07/2023

Normalmente, eu não tenho nenhuma objeção em ler os Livros Sobre Pessoas e Problemas Reais?. Caso contrário, por que eu estaria na Psicologia? Mas esse livro em específico me causou um desgosto tão grande que eu não sei nem por onde começar.

A autora mira em uma descrição poética e psicanalítica do sofrimento dessas pessoas mas acaba acertando em uma escrita parecida com as dos adolescentes que estavam no Tumblr em 2014/15, ouvindo Lana Del Rey e escrevendo sobre usar drogas e se matar. Nem com essa tentativa de tornar o sofrimento belo e poético, eu consegui desenvolver simpatia por alguma dessas histórias. Todos, repito, todos são moralmente deturpados, agem deliberadamente como filhos da puta e tudo que acontece com eles são simplesmente consequências das escolhas e atos deles. Convenhamos, sofrimento mental retira a responsabilidade de lidar com as escolhas que tu faz na vida.

Além do fato de que todos as pessoas envolvidas na narrativa Cleo e Frank são pessoas terríveis, com a excessão de dois ou três, no máximo, nenhuma das narrativas é bem construída e desenvolvida o suficiente pra que seja possível desenvolver simpatia por algum deles, nem mesmo pela Cleo, que constantemente é vendida como a Maniac Pixie Dream Girl, a People Pleaser e todos as outras narrativas possíveis de ser atribuídas a uma mulher. A autora dedica capítulos longos pra contar a história de personagens secundários que não levam a lugar nenhum. No máximo, te fazem ter algumas reflexões rasas, mas nada além disso. O racismo, a transfobia e a gordofobia são retratados de forma tão rasa que se tornam insignificantes nesse livro. Parece que a autoria se apropriou dessas pautas pra deixar o livro mais impactante e chocante, mas não deu certo, assim como esse livro como um todo.

Muitas coisas nesse livro faz com que ele seja diferente de tudo que a Sally Rooney já escreveu. Parece uma grande mistura de pautas que a Sally aborda nos livros dela:o relacionamento disfuncional entre o Connell e a Mariane junto com o age-gap entre o Nick e a Frances. Só que essa mistura aqui falhou muito.

alaskadinha 01/03/2024

Gostei muito da fluidez da leitura, me tirou de uma ressaca. Felizmente, essa glamourização de drogas não é minha praia e não me agrada muito ler sobre. Mas até que gostei.

Thamires.Jardim 20/08/2023

Que livro
Esse livro é bem diferente do que já li
Tem muitas camadas, além dos personagens principais, os demais são super importantes também
Muitos temas reais abordados.
5 estrelas com certeza

pollyana27 26/12/2022

Um sugar daddy vale sua saúde mental?
Cleopatra and Frankenstein foi mais um dos livros que vi diversas vezes sendo recomendado por alguns booktokers (gringos e brasileiros). Decidi dar uma chance para o debut da Coco Mellors, e devo admitir que apesar de considerar a obra como razoável, foi uma das melhores indicações do booktok que eu já li.
O livro acompanha a Cleo e o Frank, após ambos se conhecerem e se apaixonarem à primeira vista, ele nos seus 40 e ela nos seus 20. Os diálogos são, de certa forma, rasos, porém são interessantes o bastante para te fazer querer entender mais sobre a dinâmica dos personagens e como eles vão do luxo ao lixo. A dinâmica do relacionamento entre pessoas com grande diferença de idade acaba sendo abordado indiretamente, os traumas dos personagens também, mas acredito que a autora se perde um pouco a dar profundidade e muito espaço para alguns personagens que eu considero não tão importantes (como a Zoe e o Quentin).
Não considero o livro ruim, mesmo que em alguns momentos ele tenha parecido interminável! ?

rebecca 28/02/2023

Sinceramente? me decepcionei
Quando fui começar esse livro, achei que ele tinha poucas páginas pra tudo que o plot prometia, mas decidi confiar no processo... pois muito que bem. apesar de uma introdução magnífica, o desenvolvimento foi deprimente, principalmente o dos personagens secundários, uma coisa jogada sem qualquer explicação.

@emmzzzly 08/09/2023

Achei q era superestimado
Não comecei a ler esperando mt coisa pq já tinha me decepcionado antes com recomendações do tiktok (cof cof pessoas normais), mas tive uma surpresa positiva, esse aqui cumpre tudo que pessoas normais promete e ainda entrega mais!!!!

dani 14/02/2024

Relacionamentos não dão certo
Relacionamentos não dão certos por diversos fatores. Ler esse livro me mostrou isso. Nem todo mundo vai estar disposto a ceder. Nem todo mundo que a gente ama faz bem para a gente. E nem faz sentido abrir mão da sua vida para alguém só pelo amor.

Relacionamentos não dão certo por diversos fatores. Você pode amar tanto alguém e só conseguir machucá-la. Você pode aturar muita mágoa só porquê você ama, também. Mas qual é o limite? O quão baixo é o buraco?

Enfim. Fiquei feliz por ter realizado essa leitura. Mas não recomendo para todos. Definitivamente.

No mais, fiquei muito contente com o final. Fez totalmente sentido.

Clara 12/02/2024

Vão pra terapia pelo amor de deus
Todo mundo nesse livro é fudido e precisa urgentemente se cuidar, não me importei com simplesmente NENHUM personagem secundário, e a Cleo é a única pessoa que existe pra mim

Julia.Nevado 21/09/2023

Péssimo
Nenhum personagem cativante. Diálogos constrangedores. Personagens rasos e irresponsáveis.
Os que menos odiei: Eleanor e Frank.
Odeio de todo meu coração a Cleo. Uma mulher ridícula que culpa seu marido por tudo o que deu errado.
Ai odiei esse livro.

Bia 29/10/2023

Complicado
É um livro bom, não ótimo, nem maravilhoso mas bom. O livro fica bom la pelos 70%, onde da pra ver melhor a depressão da Cleo, o alcoolismo do Frank, enfim. Gostei do final, que eles encontraram um jeito de melhorar consigo mesmo. Achei que teve várias coisas necessárias no livro que não teve um desfecho, tipo o Quentin, além disso teve outras coisas que me incomodaram, mas enfim, não é um livro ruim apenas difícil, tem que abraçar muito pra conseguir continuar mas fiquei feliz que não larguei. Senti falta de uns avisos de gatilho que seriam importantes, mas tirando isso a escrita tá autora é incrível.

Carol2202 06/07/2023

Tentou ser sally rooney e não conseguiu
3,5??. Então eu sinto que esse livro tem um estilo Sally Rooney de querer falar sobre a vida, ter 20 poucos anos e não saber o que fazer com a vida. Só que no livro da sally rooney sl tem umas frases impactantes que te fazem refletir e esse sl tipo foi legal mas foi mais ou menos tb kkk. O que eu gostei foi que se passou em ny e teve vários lugares que eu já tinha ido e foi legal ?ver? esses lugares