Los abismos

Los abismos Pilar Quintana




Resenhas - Os Abismos


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Giuzmi 19/07/2023

Infelizmente, os abismos criados por Pilar Quintana me atingiram em cheio, mas não da forma esperada.
O livro foi se arrastando em cima de uma história triste e realmente marcante, mas pra mim a sensação que ficou foi de algo inconclusivo. E muito, muito arrastado.
Considero o livro bem escrito e imagino que agrade a muitos leitores, mas infelizmente não a mim ):
Dentre todos os recebidos da assinatura Intrínsecos, esse (novamente, da minha percepção) foi o mais fraco.
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livia1035 17/07/2023

"Debruçar-se em um precipício era olhar em seus olhos."
É um dos livros mais fantásticos que eu já li. Comprei numa feira daquelas de livros por 10 reais e foi um dos melhores feitos da minha vida. Eu não dava NADA por esse livro e foi um dos mais profundos e melancólicos que eu já li. É um livro de resquícios, detalhes e cotidianos. Nunca me identifiquei TANTO com uma história e uma escrita. Li em poucas horas, o traço de Pilar é extremamente fácil de se ler, você não consegue parar.
Fala sobre depressão, suicídio, divórcio, alcoolismo, traição. É um dos mais intrínsecos reflexos da sociedade. É sobre como a infância é decisiva no processo de formação de um adulto e como os traumas dos pais podem afetar os filhos. É sobre o poder destrutivo da depressão. É sobre lidar com depressivos. É sobre estar perdido. É sobre ser uma criança perdida em meio a adultos ainda mais perdidos. É sobre melancolia e um pouco da esperança, que um dia se perde. É sobre amadurecimento e como às vezes ele é forçado. É um livro pesado (principalmente se você se identifica), e eu não indico para todo mundo, mas vale a pena para quem gosta e suporta a leitura.
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Bru 16/07/2023

Superficial
O que me tocou foi ver o quanto os nossos abismos afetam as outras pessoas, mesmo quando nao temos intenção.
A proposta do livro é interessante, mas acredito que dava pra focar mais, o tema ficou bastante superficial
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Jorge Luiz da Silva 15/07/2023

Uma história triste com um final faltando algo... Como se fosse ter a continuação em outro livro...
Assim como acontece na maioria das séries de TV.
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Ana Lívia Mourão 15/07/2023

Uma surra! Quantos abismos nós construímos ao nosso redor e dentro de nós ao longo da vida? Quantas vezes lutamos para diminuirmos esses abismos? Quanto de abismos gerados pela depressão são abertos dia após dia? Como sair de cada um desses abismos? Quem nos levanta e nos ergue? Qual a força que temos para lutar para que esses abismos não existam? Um livro pesado em sua essência. Ao longo da narrativa vemos quanto a filha, protagonista da história, vai notando a ?rinite? (naquela época o preconceito era ainda maior em torno da depressão) através dos sinais que a mãe vai dando: não cuidar da floresta de casa, tomar muito uísque, não verbalizar etc?a sorte que todo mundo tem de ter uma rede de apoio! Claudia é o reflexo do impacto da depressão familiar e do cuidado em notar os sinais de alerta.
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laraleiixo 14/07/2023

Hipnotizada
Foi meu primeiro livro da autora e sua escrita é definida pelo título dessa resenha. Me envolveu e me prendeu do início ao fim.

Sobre a história, eu vejo que ela quis dizer muitas coisas, e dentre eles o que mais me chamou a atenção:

- a depressão: uma doença silenciosa, que corrói de dentro pra fora.

- a influência dos pais: é até mesmo um alerta, sobre como eles são um exemplo e tem muita influência sobre os filhos. (cuidem de suas crianças!)

- a confiança quebrada: apesar de superado o assunto, não é algo que se restitui tão fácil...

O livro é profundo e recomendo a leitura, é daquele tipo que te deixa com vontade de "quero mais".
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K.lliny 13/07/2023

Tocante e reflexivo
Não é uma história com reviravoltas ou muito ritmo mas o ponto que me agradou foram os diálogos apesar de simples, pq é uma criança narrando e desenrolando conversas, são profundos e melancólicos.

É uma leitura que vai tratar sobre a maternidade, depressão, solidão, etc. É meio arrastado mas faz você refletir sobre vários pontos
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Nana 11/07/2023

Livro nr 24 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Colômbia"

Leitura rápida, fluida, sombria e incômoda.
Os temas abordados são pesados como a depressão, o suicídio, as perdas e as escolhas que fazemos e que podem nos levar a uma vida triste e sem propósitos.

Gosto muito de livros narrados por crianças, e aqui quem conta a estória é Claudia, uma menina de oito anos. Mas infelizmente nesse caso não senti aquele gostinho de infância na narração, para mim faltou a inocência da menina, achei muito madura para a idade.

Uma boa lição que tirei da leitura foi ver o quanto os nossos "abismos" podem influenciar na vida de quem está próximo (principalmente os filhos) e muitas vezes não percebemos o quanto eles estão sofrendo com nossos problemas.
No geral foi uma leitura morna, não é marcante, mas também não é ruim.


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Luciana.Lira 11/07/2023

Relações familiares
Este livro nos mostra as difíceis relações familiares que se apresentam no dia a dia. Suas frustrações e tentativas pra manter as pessoas unidas
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Carla513 11/07/2023

Os Abismos
É impressionante a história ser contada pela visão de uma criança e o quanto ela se mostrou por diversas vezes tão madura e preparada para situações tão repentinas e adversas. Gostei muito da leitura. Nos faz refletir bastante.
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Dig 10/07/2023

Um livro de leitura rápida. Uma linguagem simples e uma narrativa fluída. Trata da depressão com a sensibilidade e a inocência de uma criança que está conhecendo e reconhecendo esse sentimento. Esperava um final mais impactante, mas condiz com a rotina da família no livro.
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Pamella Letícia 08/07/2023

Então eu o vi em seus olhos. O abismo dentro dela, igual ao das mulheres mortas, ao de Gloria Inés, uma fenda sem fundo que nada pode preencher.
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Marilucia 28/06/2023

Precipícios particulares
Quatro paradas para leitura e o livro me consumiu, não eu a ele. É engraçado finalizar a leitura com essa sensação porque dialoga com o que vi metaforizar ao longo de toda a narrativa. Nossos abismos nos consome, nos come pelas beiradas, nos chama aos precipícios particulares.

São 270 páginas acompanhadas pelos 'silêncios' desconfortantes de cada personagem, desde a protagonista, uma criança de 8 anos, ao seus pais e os demais - e raríssimos. Todos convivem com o silêncio abismal de uma vida superficial, de frustrações não resolvidas, dores não encaradas e um turbilhão de situações da vida cotidiana - decisivas ou não - que são empurradas para este mesmo lugar sombrio e aparentemente vazio.

Várias vezes na terapia já conversei sobre esse tipo de silêncio que o livro fala. Parece quieto e oco, mas é um monstro que ganha contorno nos excessos, emocionais e de atitudes. Pilar dá ênfase às muitas plantas que transformam a casa em selva, à rotina quase imutável que dá aparência de conforto e segurança, ao apreciar da beleza que só enxerga o perfeito nas muitas páginas de revistas.

Pilar conta, como se corriqueiro fosse, como Claudia cresce cercada pelos silêncios dos adultos e, principalmente, como essa menina cria narrativas mentais para lidar com eles. É assim que a boneca começa a falar. E a boneca, a mais muda 'entre os mudos', se transforma em presença, mas que acaba sacrificada pelo medo.

Esse livro tão breve me fez pensar na fala de um amigo muito querido. Ele diz que precisamos mergulhar no centro de nós, sair das beiradas, das bordas. Fazendo o paralelo, a borda é o precipício, que aqui no livro encarei como algo personificado. Está ali, concreto nas montanhas, mas ao mesmo tempo pronto para se manifestar em frente a qualquer um que queira 'desaparecer, deixar de viver - se é que já não está morto. E aí, voltamos para dentro ou continuamos em direção às bordas?

"O desafio de não falar é uma tortura e uma estupidez". Há silêncios/abismos/precipícios que só querem ser verbalizados/encarados para se transformarem em lugares de paz.

Que tenhamos coragem!
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Nina Souza 26/06/2023

Um livro para refletir
A Colômbia dos anos de 1980 é retratada, através das entrelinhas e de seus precipícios físicos e simbólicos, sob os olhos de uma criança. Em um cenário de combustão social crescente, os sentimentos não ditos se transformam em abismos e frustrações afetivas muitas vezes incompreendidas pela inocência infantil.

Os personagens estão presos em abismos que moldam o universo de Claudia, mas, ainda assim, as temáticas são encaradas com proibições de faixa etária e não como um fator social. Como resultado, o leitor consegue constatar a instabilidade familiar construindo um universo repleto de ausências, negligências, fardos, hostilidade e solidão através da desconstrução da complexidade adulta e dando voz a curiosidade e aos questionamentos infantis sobre temáticas ditas como proibidas e/ou tabus.

As temáticas são doloridas, são difíceis, profundas e, muitas vezes, não são compartilhadas com as crianças. Temos reflexões sobre suicídio, sobre morte em uma verossimilhança que nos atinge: a criança como ser social passou a ser teorizada bem recentemente (1993), e até hoje temos dificuldades em lidar com determinados assuntos.

É um livro que fluiu muito bem para mim, principalmente nas partes mais reflexivas e dolorosas da leitura. A autora constrói muito bem apontamentos de como o suicídio é encarado na sociedade, por exemplo, através de múltiplas visões dos personagens e suas bagagens culturais.

É um livro repleto de silenciamentos, diminuição de sentimentos, desvalorização de dores e complexidades que vão além das páginas: o emaranhado de questões desse livro acaba tornando todos os personagens culpados e, ao mesmo tempo, vítimas de suas próprias histórias. Os conflitos internos e externos são tão reais quanto as marcas que eles proporcionam durante a leitura.


site: instagram.com/cartografialiteraria
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paula_ti_na_mente 24/06/2023

Depressão
Eu li o conto da Pilar, a cachorra, e foi um livro que me impactou muito. Esse também é muito bom, conta a história de uma menina que vive sua infância em meio aos ?abismos? alheios. O de sua mãe principalmente, que é portadora de depressão, em tempos que se falava ainda menos sobre isso. Mas confesso que eu aguardava um final mais impactante e surpreendente.
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