Os abismos

Os abismos Pilar Quintana




Resenhas - Os Abismos


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Léia Saturno 22/05/2024

Eu li esse livro pra ajudar na construção de personagem de uma peça que eu faço e no começo estava fazendo sentido pra mim, mas a história tomou um rumo meio inesperado.

No geral, eu achei uma leitura que deixa a gente de coração apertado pela Cláudia. Gostei que dosa muito bem a inocência e esperteza dela. Eu achei que o livro ia seguir por um caminho totalmente diferente depois da grande briga, mas ai tudo só ficou meio...morno. A parte da quinta é bem cansativa, uma repetição sem necessidade de acontecimentos. Não aguentava mais ler a frase "colocamos nossos sueteres". Dava pra ter matado o X da questão bem mais rápido. Como gostei muito da primeira metade do livro, perdoei. O final, apesar de ser repentino, revela a verdade por trás daquela família: eles nunca vão mudar e a Cláudia vai ter que crescer e lidar com tudo isso.
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mari yoshikawa 22/05/2024

Senti muita falta da claudia filha, embora eu entenda que o excesso da claudia mãe provavelmente mostra muito da claudia filha que não tem espaço o suficiente pra se desenvolver como pessoa por passar muito tempo pensando na inconstância da mãe.
achei que fosse me identificar mais com o livro logo que li a sinopse mas me decepcionei um pouco... realmente a ausência dos sentimentos da claudia foi algo que piorou um pouco o livro. tudo é muito descritivo. em relação às interações diretas com a mãe não não acho que precise deixar claro que a claudia fica triste porque a cena fala por si só mas em geral cansa um pouco ler toda a rotina, de trocar de roupa, abrir janela, fechar janela etc todos os dias.
livro legal, tive reflexões legais enquanto lia, fiquei bem triste também em algumas partes (isso é bom), mas não consigo avaliar em tantas estrelas.
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Rafazlopes 18/05/2024

Vazio
Não, não! O livro não é vazio, pelo contrário, é muito rico! Mas ele nos faz olhar para o vazio que temos nas relações, principalmente as parentais. O fim me deixou (?), talvez seja a ideia, me pergunto se fui ou não capaz de entender a perspectiva nova ( ou não) que a última sentença traz.
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Larissa.Correa 14/05/2024

Pelos olhos de Claudia, de 8 anos, a autora aborda a solidão feminina, as imposições sociais e a frustração afetiva, numa Colômbia em combustão social.

Pautas como suicídio, autoaceitação, luto e machismo são exploradas e discutidas com a inocência e atenção que somente uma criança poderia ter.
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Luana 07/05/2024

Mil e um títulos traumatizante para combinar com a história
Esse livro é traumatizada pra dizer o mínimo, porém ele é muito bom também e eu não sei como explicar mas vou tentar...
A história toda é no ponto de vista de uma criança e ao decorrer da história você consegue ver o amadurecimento e sente tudo o que ela sente em relação aos pais e seus sentimentos.
Eu fiquei traumatizada mas não pude deixar de pensar em quantas crianças passam pelas coisas que a Cláudia passou, simplesmente é assustador ver uma realidade que não é a nossa sendo tão bem narrada.

Ps: não dei 5 estrelas pq o final do livro é aberto ?
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Bruna3687 07/05/2024

Queria mais livros assim
Achei a escrita da Pilar Quintana calentadora e emocionante, as nuances com uma história sombria de terror me pegaram no meu ponto fraco, mesmo sendo uma narrativa intimista, trouxe as dúvidas e questionamentos que um bom suspense carrega.
Se você tiver livros parecidos para me indicar, ainda mais se forem de escritoras ou escritores latino americanos, por favor me mandem!!
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tefa.alves 04/05/2024

Através dos olhos de uma criança
?os abismos? é o segundo livro da pilar quintana que eu pego para ler, eu simplesmente amei! os temas que a autora aborda como maternidade, suspense, luto, etc de uma forma tão crua que qualquer um que ler vai ficar obcecado (eu pelo menos fiquei obcecada e li em dois dias). a única coisa que o livro pecou foi o final.
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Rute31 30/04/2024

Quando li A Cachorra, da mesma autora, fiquei muito obcecada, mas esse aqui não me causou o mesmo frisson haha
Narrado por uma simpática menina chamada Cláudia, que vê o lento ruir da família, a depressão da mãe, o inexplicável amor adulto, as fraquezas humanas, a morte. É um livro bom, mas como eu fiquei muito impressionada com o romance anterior, caí na coisa das expectativas muito altas. Além disso, alguma coisa faltou na narrativa, talvez curta demais pro tanto que havia a ser explorado.
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Joana.Amarante 28/04/2024

A primeira palavra que vem à cabeça é "solidão". E depois, me recordo de um filósofo que li, porém me confundo com outro (Blanchot ou Merleau Ponty, ou os dois?), que fala sobre os abismos que existem entre dois pontos: eu e você, você e eu. Esse abismo permite que tenhamos somente vislumbres, flashes, não o todo. O abismo que é névoa. O abismo que é a mãe, a filha e o pai.
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_carolthome 27/04/2024

Chorei, senti raiva, levei pra terapia: cinco estrelas, amei
Preciso começar contextualizando: esse livro não estava na minha meta, não estaria na minha lista de leituras, eu não escolheria ele na livraria, nem nada do tipo. Mas, a minha professora (uma querida e um amor, inclusive) decidiu que essa seria a nossa leitura principal em uma das disciplinas que eu peguei esse período. E que bom!
Ela já começou avisando a gente que o gosto literário dela envolve caos e tragédia, que são duas coisas que esse livro tem de sobra. Inclusive, na aula, chegamos à conclusão de que esse livro seria um excelente filme de terror e thriller psicológico.
A forma como a protagonista, no auge dos seus 8 anos, é construída e como ela imprime suas percepções sobre os outros personagens é impecável. O livro não tem nenhum plot exato, é a protagonista contando sobre seus dias, suas vivências e as constantes violências simbólicas que ela sofre de todos ao seu redor. A narrativa nos mostra a pequena Claudia sendo constantemente traumatizada, só conseguindo contar as tragédias que lhe acontecem, sob seu olhar infantil. A forma como ela é forçada pela vida a crescer é muito duro e dolorido. Os abismos nas relações dela com os outros personagens, principalmente com a mãe, são construídos a partir de cada uma das situações narradas. Os ambientes e as emoções neles representadas são um espetáculo à parte, diga-se de passagem. Cada detalhe, cada frase, cada escolha de palavra nessa obra tem um motivo claro e específico.
Como Claudia, muitas vezes odiamos a mãe dela, mas temos esperança toda vez que ela faz o mínimo. Esperamos algo do pai, mas sentimos falta dele como a Claudia. Nos apegamos na Paulina da mesma forma. E, como a Claudia, somos o tempo todo colocados de frente para a morte, que ronda essa família constantemente. Ainda assim, nós chocamos todas as vezes em que ela conta algo terrível de uma forma tão simples e natural, principalmente quando diz respeito à morte.
"Nossa, Carol, como você pôde dar 5 estrelas para um livro tão dolorido e trágico?"
Porque é simplesmente brilhante. Dói ler, eu sofri demais, precisei de tempo para processar diversas passagens, mas foi uma experiência como nenhuma outra. O ritmo do livro não é frenético, mas ele te prende de uma maneira absurda. Mesmo com todas as tragédias, é impossível não virar a página. Além disso tudo, foi a primeira vez que eu li um livro em conjunto e, mais que isso, com alguém guiando e me ajudando a entender e interpretar as nuances da obra (um beijo pra querida Ana Crélia ??) e, nossa, sensacional, mal posso esperar pelos próximos.
Em síntese, essa obra me trouxe muitas emoções. Fiquei feliz, esperançosa, arrasada, agoniada, preocupada... Não esperava ler algo tão dolorido e me ver dando nota máxima. Hoje, acredito que a literatura deva despertar emoções, sejam elas quais forem. E essa obra faz isso brilhantemente. Recomendo para todos que queiram uma narrativa bem escrita e que suscite as mais diferentes e intensas sensações.
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Danny 26/04/2024

Não curti a leitura. Lado bom cultura sul-americana.

Conta história da perspectiva de uma criança, meio a um caótico. E o quanto essa vivência acaba criando abismos com o tempo.
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Lusia.Nicolino 26/04/2024

Duas Cláudias, duas Rebecas. Como se entrelaçam e o que as separa?
Duas Cláudias, duas Rebecas. Como se entrelaçam e o que as separa? Colômbia, anos 80, Cáli, um apartamento com tantas plantas que é descrito por Cláudia, a filha, como uma floresta. Ela nos conduz pela sua história. A escola, a convivência com os pais, o casamento pendurado em um cipó. Será que aguenta o peso das circunstâncias? A escrita de Pilar é muito peculiar e para mim, uma descoberta impactante desde que li A cachorra! Consegue contar com leveza e objetividade tramas intensas, que traz reflexões profundas sobre temas inerentes às relações humanas. Os abismos não são só os despenhadeiros que rodeiam a quinta onde passam umas férias. O quão dramático pode ser o suicídio de Paulina, a boneca? Você precisa desbravar a escrita de Pilar para entender porque há duas Cláudias e o que cada Rebeca nos ensina! Maravilhoso!

Quote: "Os mortos do meu pai, comecei a pensar, viviam em seus silêncios, como afogados num mar em calmaria."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Queila 24/04/2024

O livro conta a história de Claudia, uma menina de 08 anos que mora em Cáli na Colômbia com sua família. Mostra o cotidiano de sua vida impactada pela história de seus pais, permeada pelas histórias dos pais de seus pais, e dos familiares e conhecidos. A história vai se desenrolando num ambiente bucólico, reproduzido em sua casa por inúmeras plantas, por vezes levando a menina à melancolia. A escrita é muito envolvente e nos faz refletir sobre os abismos que se formam com pequenos gestos, palavras e ações de nossos familiares. Esses abismos podem crescer em nós durante toda a vida e podem em algum momento nos tomar por completo a ponto de nada mais importar.
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Bia 21/04/2024

Terminei o livro a querer abraçar a mini protagonista. é daqueles livros que não se passam nada, "é a vida a acontecer" e é exatamente disso que eu gosto
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