Caderno proibido

Caderno proibido Alba de Céspedes




Resenhas - Caderno proibido


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Lurene 04/04/2024

Tão atual
A história de Valéria poderia ser, em tantos momentos, a vida de muitas de nós. Mesmo a ficção ocorrendo em 1950, é extremamente atual.

Uma mulher exausta, invisível, sobrecarregada; deixando de lado seu feminino, para ser unicamente - mãe, ou melhor mamãe , como a chamava seu esposo.

Muitas aspectos podem ser analisados.
A trama com seus filhos me faz pensar
muito nos enlaces do complexo de Édipo. Onde há uma ?rivalidade? com a filha e um ?encantamento? pelo filho.

A sexualidade em casais de um longo matrimônio, as cobranças sociais-familiares; muitos questões são pautadas neste diário.
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Carol 08/04/2024

Um livro um tanto quanto monótono, que, apesar disso, traz várias reflexões sobre a sobrecarga da mulher, o papel que se espera dela na sociedade e os reflexos disso nas tomadas de decisões, nos sentimentos, enfim, no viver... tão antigo e tão atual!
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Manu 10/04/2024

??Era um domingo e o moço da tabacaria não queria me vender o caderno, eu lembro. Ele disse: ?É proibido?. Então fui tomada por um desejo irrefreável de tê-lo, tinha esperança de poder extravasar nele, sem culpa, meu secreto desejo de ainda ser Valeria.?

Um livro onde nada acontece. Traz reflexões sobre a sobrecarga da mulher, a dupla/tripla jornada de trabalho e sobre como a mulher deve ser esterilizada, deve matar seu desejo em prol da família. Em alguns momentos eu me reconheci e reconheci minha mãe na protagonista, tive pena de Valeria, queria que ela levantasse e gritasse com todos a sua volta. Em outros, tinha raiva dela pelo carinho exacerbado com o filho homem e pelo desdém à filha mulher. Não entendi o espírito de competição com a nora, a sua necessidade de parecer imaculada para o filho.

Enfim, o livro me causou mto desconforto, foi custoso terminá-lo.
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augusilveira 10/04/2024

Diário de uma mulher cansada
Trabalhar o dia todo, cuidar dos filhos, da casa, do marido? uma rotina desgastante e ao mesmo tempo tão monótona. Assim é a vida de Valeria, que se vê exausta para dar conta de tudo.

A liberdade chega na forma de um caderno preto, em que ela consegue ser e entender a mulher que é. Uma Valeria que vai muito além do seu papel de mamãe.

O mais legal do livro é que ele é o próprio caderno preto, em que ela registra de forma livre os seus dias, seus sentimentos e vai se redescobrindo. É tão gostoso de ler que, às vezes, nos sentimos até desconfortáveis de ler as confissões e invadir a privacidade dela. Na maior parte do tempo me senti alguém com quem ela podia desabafar e contar tudo sem julgamentos.

Gostei muito desse livro!
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Sabrina757 11/04/2024

É uma boa história, porém achei que se prendeu muito em algumas partes, tomando espaço de outras partes que poderiam ter sido mais desenvolvidas, mas é uma história escrita na década de 50 e que ainda é muito comum nos dias atuais, da mulher que tem que se desdobrar para dar conta de tudo, enquanto tem um marido frouxo e filhos insuportáveis rs
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Thali 13/04/2024

Uma mulher na casa dos 40 anos, compra um caderno e começa a escrever escondida de todos. Conforme entra em contato com seus sentimentos em relação aos acontecimentos, algo nela vai mudando, vai entrando em contato com seus desejos, suas frustrações.
Essa história me lembrou a história de mulheres da minha família, totalmente voltadas para o bem estar e cuidado da família, abrindo mão de seus próprios desejos e sonhos.
A escrita é fluida e a história me prendeu. Há passagens muito boas! Super recomendo a leitura!
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Caroline 23/05/2024

O peso de ser mulher, o trabalho invisível feminino, a falta de conhecimento sobre si própria e reconhecimento como indivíduo com vontades, gostos e prazeres... São tópicos que o livro me fez refletir, não consegui deixar de pensar que tenho medo de me tornar um pouco como a Valeria com o passar do tempo.
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Fernanda 15/04/2024

Caderno Proibido
Diária de uma mulher de aproximadamente 40 anos, da década de 40/50, que encontra na escrita a possibilidade de liberdade e, paradoxalmente, é o cadeado porque a realidade racional lhe confronta a todo tempo.
Uma leitura muito fluída, contudo a história e os personagens não me cativaram, faltou algo para haver a conexão com o livro, que sequer sei explicar.
Foi bem arrastado para terminar, e terminei na expectativa de que em algum momento me conectasse.
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Brulibooks 17/04/2024

Caderno proibido - Alba de Céspedes
Caderno proibido retrata a história de Valeria, uma mulher italiana de 43 anos que decide começar a escrever sobre sua vida em um caderno. A premissa pode parecer simplista, mas já adianto que não é. Valeria assume a identidade de muitas mulheres da década de 50 e da Itália do pós guerra.

Conforme documenta seu dia a dia, percebe como já desconhece a si mesma. Os relacionamentos familiares, o trabalho e suas amizades demonstram a imagem de uma Valeria disponível para o próximo. O abandono da identidade, a ausência de um lugar para si mesma, dentro da própria casa, da falta de tempo para si mesma. De ser Valeria além da esposa e mãe.

Essa característica explorada por Alba, me fez refletir e repensar em como nós, não somente as mulheres, mas aqui especialmente, "perdemo-nos" em meio às escolhas, experiências e planos que vão se concretizando. E aí a necessidade de encontrar um novo (ou antigo) refúgio que nos ajude a compreender quem somos agora.

Outro ponto que pensei foi justamente a coerência do título com a história. Para mim o caderno torna-se proibido justamente pela ideia de que ela precisa, a todo custo esconder quem é além de mãe e esposa. E o esconder vai além da pessoalidade em documentar suas reflexões, já que Valeria precisa encontrar um local "seguro" para o diário no ambiente doméstico. E essa é a dificuldade que gera a sensação de "culpa" e inquietação, ao tentar esconder-se de todos, agora pelas páginas do caderno. Ao mesmo tempo que ele a liberta, também assombra-a.

De forma geral, o livro gera muitas reflexões, principalmente sobre o papel da mulher no âmbito social, familiar e do trabalho. O narrador personagem de Valeria permite entendê-la em situações comuns do dia ou ainda em inquietações ou conflitos com os filhos e marido. Gostei muito da leitura e da forma como a autora explorou questões sociais e, também existenciais.
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Ester71 10/05/2024

História singular, do que seria uma simples dona de casa, mas que envolve, com certeza, muitas mulheres, atualmente, embora tenha ocorrido em outro continente e em outros tempos. A história sempre se repetindo.
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jordana109 28/03/2023

Ler esse livro enquanto mulher é dolorido e até agonizante, da uma angústia real é muito fácil criar empatia com a Valéria (e com a filha também) e apesar de ser algo antigo, da pra reconhecer nos dias atuais, muito do que é descrito aqui, o machismo, a violência, a falta de valor dada à uma mulher
O final me quebrou um pouco, achei que engatou e do nada freou com a história acabando de repente
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