Bolo preto

Bolo preto Charmaine Wilkerson




Resenhas - Bolo Preto


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Leila de Carvalho e Gonçalves 26/06/2022

Saga Familiar
?Não escolhemos o que herdamos, mas podemos escolher quem nos tornamos??

O que pode haver em comum entre um pai à beira da água, aguardando que o corpo da filha seja trazido para a costa e o reencontro de dois irmãos, afastados há anos, no funeral da mãe?

Este é fio condutor do best-seller Bolo Preto, primeiro romance de Charmaine Wilkerson, uma ex-jornalista norte-americana conhecida até então pelos contos publicados em antologias e revistas.

Através de 440 páginas divididas em capítulos curtos, a escritora exibe a saga de uma família caribenha que, radicada na Califórnia, se caracteriza pelas origens multiétnicas, a pluralidade de costumes e tradições, além de histórias não contadas.

Sua protagonista é Eleanor Bennett. Uma matriarca que ao morrer, deixa uma intrigante herança para Byron e Benny, seus filhos. Ela consiste de um bolo preto ? feito com frutas e encharcado de rum ? além de uma longa mensagem de voz na qual ela compartilha segredos que abalarão todas as convicções que ambos possuíam sobre sua família e as próprias vidas.

A narrativa discorre sobre a reaproximação dos irmãos para conhecer o passado de Eleanor, um quebra-cabeças em que falta uma peça para ser encaixada e só depois de encontrada, eles poderão realizar o último desejo da mãe: provarem a tal bolo, uma alegoria sobre a fraternidade que pode ser guardada por anos, o que o torna até mais saboroso, remetendo a resiliência que deve cercar os laços familiares.

Tendo como cenários uma inominada ilha caribenha, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, a história divide-se entre a década de sessenta e o presente, acompanhando distintas personagens. Isso pode gerar alguma confusão nos primeiros capítulos, entretanto o leitor rapidamente se habitua aos saltos temporais e espaciais, superando a questão.

O resultado tem todos os ingredientes de um best-seller, ou seja, romance, suspense, boas reviravoltas e um assassinato que só é resolvido nas últimas páginas. Uma jornada deliciosa que, marcada pelo gosto do açúcar queimado e o aroma das especiarias, aborda temas atuais, como racismo, xenofobia, preservação da natureza, preconceito e violência contra a mulher.

Enfim, recomendo. Wilkinson é um nome que convém seguir de perto, pois, ao que tudo indica, tem muito para contar.

Nota: O bolo preto mencionado no livro é uma variante do fruitcake tradicionalmente servido em casamentos na Inglaterra. A receita, com algumas variações, se espalhou pelas colônias britânicas e, até mesmo em Pernambuco, que recebeu muitos imigrantes ingleses século XIX, há uma iguaria semelhante. Aliás, esse tipo de bolo pode ser consumido depois de anos e há o costume do casal comer um pedaço a cada aniversário do casamento.
Relacionando-o a à família real britânica, ele foi servido no casamento do Príncipe William e uma parte também foi oferecida no batizado dos seus três filhos ? George, Charlote e Louis. Há pouco tempo, foi leiloado um pedaço do fruitcake do casamento do Príncipe Charles, realizado em 1981. Com mais de 40 anos, o bolo aparentava estar em bom estado de conservação.
Artur G. 26/06/2022minha estante
Este fruitcake me lembrou o bolo de casamento pernambucano, chamado de Bolo de Noiva. É uma massa escura que leva ameixas, passas e vinho, coberta com glacê. E conforme encontrei em matéria do G1, ele é mesmo uma adaptação do bolo inglês surgida no Brasil, que no entanto não se espalhou por outros estados :)


Artur G. 27/06/2022minha estante
Fiquei curioso com o livro. Ótima resenha como de costume!


Leila de Carvalho e Gonçalves 27/06/2022minha estante
Que interessante! Fiquei curiosa e vou procurar essa receita. Por sinal a influência dos ingleses em Pernambuco, durante o século XIX, é notória. Grata pela informação.




Fabiana.Ayumi 30/07/2022

amo um drama familiar - mas acho que não amei a estrutura
minha leitura favorita do ano continua sendo Pachinko - e acho que Bolo Preto tem muitos dos elementos de Pachinko - mas acho que não amei o jeito que ele foi contado.

Segredos entre gerações, imigração, xenofobia, LGBTfobia, romance, o desafio de se estabelecer num país novo, todos esses elementos me envolvem muito! E Bolo Preto é uma ótima história com tais elementos.

Após anos sem se falar, os irmãos Benny e Byron se juntam para ouvir uma gravação de 8 horas que sua mãe deixou antes de falecer. Com essa gravação, tudo é questionado, pois eles acabam descobrindo que definitivamente não conhecem o passado dos pais.

O bolo preto é a única coisa que realmente conheciam sobre o passado da mãe - a receita que todo ano ela fazia quando todos estavam juntos.

Eu amei a história, tanto que nem consegui parar de ler, mas acho que o jeito que ele foi escrito, apesar de refletir como os irmãos ficaram sabendo de tudo, foi um pouco confuso. Há capítulos que se passam no passado e outros no presente, mas eles não são contados de forma linear? e não sei se essa foi a minha forma favorita de ler um livro.


Enfim, livro recomendadíssimo - por mim e pela Taylor Jenkins Reid. Eu definitivamente leria mais livros da autora e mal posso esperar pela adaptação!
Joanne.G.P. 19/08/2022minha estante
Também achei que a estrutura dele não o beneficiou. Também percebi que a autora repetia algumas coisas, sentimentos da Benny e Byron, com os quais não me identifiquei




Naty__ 27/06/2022

Uma leitura despretensiosa, mas que te fisga!
Confesso que fui fisgada pelo livro por ter lido as duas primeiras frases da sinopse “Best-seller do New York Times. Adaptação para série a ser produzida por Oprah Winfrey.” Nunca tinha ouvido falar em Charmaine Wilkerson. Pelo que pesquisei, ela é americana e atualmente mora na Itália. Esse é seu livro de estreia, mas já está fazendo um baita sucesso pelo mundo.

A história vai contar sobre B e B – é assim que a mãe deles gostava de chamá-los. Byron e Benny são irmãos distantes, que não se falam muito e tiveram algumas divergências quando mais novos. Porém, após a morte da mãe, eles precisam superar as diferenças e lidar com os segredos deixados para os dois.

Eleanor Bennett deixa uma gravação de 8h para ambos acompanharem juntos, pois esse era o último pedido que ela fez para o seu advogado. Nela, B e B vão desbravar o relato de uma nadadora que escapa de sua ilha natal sob circunstâncias de vida ou morte. Após anos sem contato, os irmãos ouvem juntos a última coisa que a mãe deixou para eles – essa parte vai tocar o leitor, pois é de partir corações.

Tudo o que achavam que sabiam é colocado em dúvida, após ouvir aquela gravação. Inclusive novas descobertas que eles não faziam ideia que pudesse vir são lançadas aos poucos, e eles precisam absorver a informação – aceitar já é outra história.

A história se passa no Caribe, em Londres e na Califórnia, além de contar sobre um bolo que é tradição na família, uma receita caribenha. As partes tocantes são mescladas com a família preparando o bolo, momentos de diversão em outros, assim como momentos de deixar nosso coração quebrantado.

Acredito que a ideia de Eleanor tenha sido unir os irmãos com tantas informações bombásticas, por isso a exigência de ouvir juntos, e ainda na presença do advogado dela. Durante as revelações, eles precisam tomar um ar, descansar, porque não dá para assimilar tanta coisa de uma forma tão simples, pois não o é.

A escrita da autora é gostosa, bem fluida. A forma que os capítulos foram divididos deixa a leitura mais dinâmica, mas ao mesmo tempo faz com que, em alguns momentos, acabe se tornando um processo vagaroso. Parece contraditório, porém, partes da leitura, enquanto estamos acompanhando a revelação com os irmãos, é tudo muito fluido. No entanto, quando voltamos ao passado, o ritmo diminui.

É um drama familiar que eu realmente não estava esperando. Peguei com a editora sem altas expectativas, sem a pretensão de ser – e confesso que foi melhor do que eu esperava. Não foi a minha melhor leitura, como eu disse. Se você embarca na história acaba se cansando em algumas partes, mas isso não torna o livro ruim ou a experiência decepcionante. É preciso estar aberto às possibilidades.

Por ser o primeiro livro da autora, acredito que tem potencial para crescer mais e mais, na opinião de quem não entende tanto do assunto. Mas observo grandes escritores que começaram com aquela primeira obra que você não dá nada por ela. Aqui, com Charmaine Wilkerson, a coisa é bem diferente; já começou como Best-seller do New York Times – não é pra qualquer um. Então, conheça a história. Você vai gostar! E vamos aguardar para assistirmos à adaptação. Já estou bem ansiosa.

Trechos:
“Às vezes, as histórias que não contamos às pessoas sobre nós importam mais do que as coisas que contamos.”

“Naquela época, era fácil para uma jovem acreditar que era possível criar a própria família do nada porque o amor e a honestidade eram coisas verdadeiras neste mundo.”

“Então o pai também mentira sobre o passado. Benny sente raiva e tristeza na mesma medida. Quanto mais aprende sobre a mãe, particularmente, mais vê que ela não é a única na família a pagar um preço por ir contra as regras de outra pessoa.”

“Porque as pessoas que você ama são parte da sua identidade também. Talvez sejam a maior parte.”

“Ninguém te diz como viver com esse tipo de raiva, essa sensação espinhosa sob a pele. Isso é o que acontece com as narrativas falsas que, por fim, definem sua vida. Quando você enfim descobre que as pessoas em quem mais confiava mentiram por anos, mesmo quando consegue entender por que fizeram isso, essa consciência contamina todos os outros relacionamentos que você tem. Você começa a revisitar todas aquelas ações e comentários que nunca entendeu de todo, as coisas que as pessoas nunca disseram, as vezes em que você tinha certeza de que alguém agiu de certa maneira por um determinado motivo, só que não podia provar. E então você pensa em todas as mentiras que tem contado a si mesmo ao longo dos anos. Sobre como tudo foi bom, o quanto você foi apreciado, o quanto as pessoas se importaram.”

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2022/06/resenha-bolo-preto.html
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Aegla.Benevides 30/07/2022

Eis o livro que me gerou sentimentos mais controversos na vida (ao lado de ?Desonra?, do Coetzee). Ora tédio, ora indignação, ora raiva, ora empolgação, ora meu-deus-preciso-ler-mais-desse-livro. Lançamento que acabou de sair do forno, ?Bolo preto? mal chegou aos leitores e já conquistou nomes como Barack Obama, que indicou a obra na sua Summer Reading List recentemente, e Oprah Winfrey, que será a produtora da adaptação dele para o cinema.

Preciso confessar que a sinopse comercial não traduz 1% do que esse livro representa, talvez pelo pavor que as pessoas têm dos spoilers, e é por isso que não vou aprofundar muito os detalhes do enredo por aqui. Byron e Benny são dois irmãos, de personalidades e trajetórias de vida quase opostas (mas igualmente interessantes), que passaram muitos anos sem se falar, até precisarem se reencontrar por causa do falecimento da mãe, Eleanor.

Misteriosa que só ela, Eleanor deixou para os filhos uma extensa gravação, onde conta detalhes sobre um passado muito distante. Esses detalhes se desenrolam até a metade do livro, e, para mim, foram a parte mais entediante da história. Felizmente, perseverei até os 50%, quando tudo começa a se encaixar e não tenho nem palavras pra descrever o que essa leitura se tornou.

Muitas traições, reviravoltas, mentiras e, é claro, fofoca, do jeito que a gente gosta. No entanto, além da demora em fazer a história engatar, a autora também quis fechar absolutamente todas as pontas do enrendo, até as mais irrelevantes, nas páginas finais. Por isso, acabou perdendo a oportunidade de desenvolver temas e personagens muito mais ricos e gerar mais identificação com o leitor. Ainda não sei se indico essa leitura (principalmente pelo início), mas se o seu objetivo é se surpreender com uma história, ?Bolo preto? é a pedida certa.
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Clarissa 18/08/2022

Um livro incrível, envolvente que vai nos surpreende a cada página.
Tudo começa quando dois irmãos se reencontram, no funeral da mãe.
Com a perda da matriarca, o passado oculto dos pais vem à tona, num áudio que ela gravou pouco antes de falecer.
O áudio traz aos filhos sua história que começa numa ilha caribenha, passa pela Inglaterra e termina nos Estados Unidos... Uma trajetória repleta de perdas, abandono, fuga, abusos sexuais, racismos ... Nunca imaginada por Byron e Benny.
Além disso, os irmãos vão descobrir que a mãe tem outros dois segredos que vai mudar a vida deles totalmente.
É um livro gostoso de ler, onde vamos conhecer cada um dos membros dessa família repleta de dor, incompreensão, segredos e mágoas.
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Joanne.G.P. 19/08/2022

Sim, é bom
O livro me pegou na emoção nas suas partes finais. Acompanhar a história da Covey foi extremamente emocionante, é uma história linda com suas notas tristes, de superação e erros. Acho que a autora pecou em ser prolixa sabe? Ela explicou algumas coisas muito bem explicado, e não tinha necessidade, o leitor conseguiria entender. Acho que algumas histórias poderiam ter sido resumidas ou suprimidas, não me identifiquei com os irmãos Benny e Byron, mas a gordura que move o livro é boa sim, a meu ver.
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Let Carvalho 21/08/2022

Gostei muito desse livro. Adorei conhecer mais sobre a cultura do Caribe. Acho mto legal como as histórias das gerações são contadas tmb.
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luana 22/08/2022

muito bom e maçante ao mesmo tempo. ele parece ser um livro extremamente longo durante a leitura, quando na verdade ele tem menos de 300 páginas. parecia que a leitura tava fluindo, mas quando eu ia ver, não tinha avançado nada. a história é bem construída e interessante, principalmente o ?antes?, sinceramente não sei pq eu tivesse essa sensação do livro estar se arrastando. realmente gostei da história mas por ter tido essa sensação, não foi um livro favoritado
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andrealog 25/09/2022

Do que são feitas as lembranças
Uma história bonita, sobre miscigenação preconceitos e segredos de família. Uma mãe que só e conhecida pelos filhos depois de sua morte. Como toda família essa é feita de receitas, segredos, desencontros e muito amor!
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Mari 02/10/2022

This Is Us
Estava falando para as minhas irmãs desse livro. Eu sei que uma adoraria ler, mas a outra não. Ela perguntou o porquê, eu disse que é porque o livro lembra This Is Us.

A história retrata dois irmãos que vão se reencontrar após anos de silêncio, porque a mãe deles morreu. E ela deixa uma gravação sobre a vida dela.

É um livro sobre família, sobre passado, sobre amor, orgulho, ego, humildade, é sobre a vida! Todas as nossas escolhas têm consequências, o que aconteceu no dia X tem algum peso na nossa vida, mesmo que não seja o que nos define, mas ainda vive ali dentro da gente.

Lembro que quando eu vi que o lançamento da Paralela seria esse livro, eu botei na minha cabeça que eu deveria escolher esse livro. Fico feliz de escolher essa história.

Eu amo como a história vai e volta para o presente e para o passado. Tudo é conectado, nada é deixado solto. Se tal fato não foi desenrolado naquele capítulo, pode esperar que ele será retratado em alguma parte do livro.

Amo o fato de falar sobre uma receita caribenha, porque eu não conheço nada e eu estou morrendo de vontade de provar um Bolo Preto.

Eu digo que lembra This Is Us, porque é muito sobre família, esse drama familiar que todos estão envolvidos, sobre segredos que fazem parte da família, mas que estão tão bem guardados que os filhos não sabem. Eu amei mesmo!
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Adriana1161 31/10/2022

Excesso de informação
Não achei o livro ruim, mas também não posso dizer que gostei!
Achei a história muito cheia de detalhes, com muitas problemáticas abordadas, e a estrutura como foi escrita não me agradou. Acho que esse vai e volta no tempo tem um limite, e aqui ele me pareceu exagerado.
Inserção de novos personagens o tempo todo, alguns relevantes para a história, outros não.
Parece que quando ia deslanchar, dava uma travada, o que tornou a leitura cansativa pra mim.
Fala sobre tradições e racismo, inclusive nos Estados Unidos de 2018.
Mostra o Caribe como uma mistura de diferentes culturas.
Personagens: Covey, Eleanor, Bunny, Benny, Marble, Byron Bert, Charles Mitch
Local: Caribe/Inglaterra/Califórnia - 1965 a 2018
@driperini
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Ana Ceci 06/11/2022

Livro incrível!
Acredito que assim como várias pessoas, eu nunca tinha visto esse livro! Não conhecia a autora e tampouco a trama envolvendo a família Bennet. Assim que o livro chegou por aqui, os quotes da contracapa e a sinopse já me conquistaram! Não tive outra escolha senão ler logo! E que ótima escolha eu fiz passando esse livro na frente de outros!

Do início ao fim, me surpreendi com a trama. Logo no começo, a autora já soltou uma revelação daquelas que me fez querer virar as páginas cada vez mais rápido para descobrir tudo! Fui entendendo aos poucos as personalidades dos irmãos Benny e Byron e me solidarizando com suas realidades.

Conforme a história passou e eu fui descobrindo mais da vida dos irmãos e, claro, de seus pais (sobretudo de sua mãe, Eleanor), já estava completamente envolvida na leitura! É incrível pensar no quanto a autora se dedicou para escrever um livro tão completo e amarrado como esse! Confesso que em alguns momentos eu mesma me perdi na trajetória de alguns personagens e ficava me perguntando aonde tudo ia levar, mas depois as coisas se encaixaram e minha vontade era descobrir logo como seria o desfecho dessas vidas tão dramáticas!

E, claro, temos o famoso Bolo Preto! No final das contas, é essa receita, essa materialização do bolo, que une todos os personagens em uma incrível trama de descobertas e aprendizados sobre eles mesmos e sobre as pessoas que mais amam. Recomendo muito a leitura!

>>> Vejam mais resenhas no Instagram de @Territoriodoslivros!

site: https://www.instagram.com/territoriodoslivros/
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João Paulo 20/11/2022

O início do livro é um tanto chato e confuso, mas logo após um determinado e impactante acontecimento tudo começa fazer sentido, e a história fica envolvente e viciante. Os personagens são bem construídos e reais, a história também traz informações valiosas de uma determinada cultura e diversas reflexões que levamos para vida. Só não favoritei pq achei o início um pouco maçante.
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Camila Faria 02/01/2023

Byron e Benny são irmãos que, diante da morte da mãe, precisam deixar de lado suas diferenças e os ressentimentos que cultivaram um pelo outro ao longo dos anos. Reunidos novamente para ouvir uma gravação deixada por ela, os irmãos descobrem a verdadeira história da mãe e são confrontados com segredos que abalam tudo o que pensavam que sabiam sobre sua família e sobre si mesmos. O tal do bolo preto é a chave para desvendar a herança deixada pela matriarca, uma tradição que possuía muito mais significado do que os irmãos poderiam imaginar. A estrutura do livro é um novelão (no sentido depreciativo, infelizmente). Os irmãos demoram dias para ouvir a gravação deixada pela mãe, fazem pausas, saem da sala, deixam para o dia seguinte… Tudo isso como estratégia da autora para deixar tudo mais misterioso e adiar a revelação (claro!), mas QUEM faria isso na vida real? Os capítulos são curtíssimos, alguns com apenas uma, duas páginas. Pessoalmente, prefiro capítulos mais trabalhados, com menos pausas e quebras na estrutura narrativa. A história e a escrita da Charmaine Wilkerson não são particularmente ruins, mas a minha impressão no final do livro é que autora se dedicou exclusivamente a fechar TODAS as pontas soltas, a dar um final feliz e/ou adequado a CADA mínimo personagem ~ tipo fim de novela mesmo. Desnecessário. O livro foi best-seller do New York Times e vai ser adaptado para uma série, produzida pela Oprah Winfrey, além de ter virado queridinho de celebridades do naipe de Barack Obama, mas não me emocionou.

site: https://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-36/
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