A Guerra da Papoula

A Guerra da Papoula R.F. Kuang




Resenhas - A Guerra da Papoula


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Mei` 12/07/2023

"A guerra não determina quem tem razão. Ela determina quem sobrevive."

Antes de começar essa resenha gostaria de pedir perdão pelo tamanho dela, faz alguns meses que não faço uma resenha então estou mal acostumada. Também peço perdão se acabar me exaltando durante o texto haha

Fiquei extremamente triste por não ter gostado dessa história. Além de altas expectativas, tive a esperança de que fosse uma experiência totalmente diferente.

Me diga você, se não gosta do protagonista, conseguiria gostar da história dele? Ou ainda pior, e quando você não gosta de nenhum, absolutamente, nenhum personagem? Me sinto um pouco amargurada admitindo isso, mas é a verdade: achei todos extremamente hipócritas, sem carisma ou motivações que façam sentido. O que fez com que eu não sentisse empatia por ninguém, e dessa forma não me importando com como aquela guerra acabaria. Cheguei no final do livro, depois de boas 506 páginas, sem entender quem era o errado da história ou porquê eles eram os errados. Sinceramente, a autora pecou muito principalmente em como construir personagens, achei todos sem excessão, chatos e sem sal (ou talvez a chata seja eu). Porém a coisa que mais me irritou, de verdade, foi a protagonista não abraçar o que ela é; ela simplesmente faz o que é dito para ser feito, ela não tem uma personalidade, ela é dita como forte mas eu não consigo concordar com isso, justamente porque ela mesma não admite ser. Seja ela a mocinha, a vilã ou a anti heroína, não fica claro, (o que pode ter sido uma tentativa fraca da autora mostrar que em tempos de guerra não existam os certos e os errados) coisa que eu não veria problema se a protagonista simplesmente defendesse seu ponto de vista, mas não, ela é tão básica e sem personalidade que mesmo fazendo uma coisa absurdamente ruim, não consegue se ver como vilã. Odeio personagens que não admitem as consequências de seus atos, que são tão hipócritas e ruins quanto as coisas que estão lutando contra, mas são infantis demais para perceberem.

Outro ponto que não gostei na história foi como ela parece conter vários livros em um só ? porém fe forma mal feita. Tudo era corrido demais em partes em que seria crucial serem detalhadas, justamente para entendermos a política, os personagens, a mitologia do lugar. Mas não foi isso o que aconteceu, fiquei realmente sem entender (ou me importar) sobre porque a papoula é ruim (quando a própria protagonista era contra o uso e passou a usar só porque um personagem X usou, porque ela é tão apegada ao personagem X para que ambos se importem tanto um com o outro? vou ficar te devendo a resposta haha).

Agora, o único ponto positivo para mim, literalmente, foram as partes sangrentas de batalha, as partes que dão embrulho no estômago de saber que aquelas coisas não são tão longe da realidade assim (gostei delas porque foram as únicas partes bem escritas de verdade, que fazem sentido, que são condizentes, críveis).

Dito isso, não lerei as continuações. Não vou dizer que recomendo, mas se a grande maioria gostou, as chances de você gostar são altas (novamente, eu que sou muito chata e sou crítica demais as vezes haha). Eu li em uma semana, a escrita é fluída e é um passatempo bom, só acho que pelo o que ele se propôs a ser, falta bastante coisa. E para aqueles que leram e não concordam comigo, está tudo bem, fico feliz pelo livro ter funcionado com você.
Henrique 16/07/2023minha estante
Sobre os personagens, concordo com boa parte do que você falou, os personagens são realmente hipócritas, e a protagonista é extremamente imatura e infantil, e é exatamente isso que eu gosto nela, levando em consideração que ela é uma adolescente diante de uma das piores situações que o ser humano pode se colocar, uma guerra. Acho as atitudes dela explicáveis (não justificadas), e não consigo pensar nem em três adolescentes que não sejam egoístas e mesquinhos achando que são melhores do que realmente são, ou adolescentes que não se apaixonem e cometam as maiores idiotices por ""amor"". Mas entendo vc não ter gostado, os personagens e principalmente a protagonista são bem irritantes, detalhe que não prejudicou minha experiência. E sobre os outros apontamentos, consegui entender bastante as outras camadas do livro, mas possivelmente influenciado por saber os fatos históricos que serviram de base e inspiração para contrução da narrativa da guerra. Outro ponto que concordo com você é a mitologia de Nikan, gostaria que a autora explorasse um pouco melhor essa parte da história.
O livro funcionou bastante para mim, lamento não ter funcionado para vc?


Mei` 16/07/2023minha estante
@henrique
Então, sobre os personagens eu não consegui engolir isso, porque não eram só adolescentes fazem coisas condizentes com a maturidade, eram adultos, alguns com mais de 100 anos kk, agindo de forma imatura, o que eu não achei que fez sentido, já que essa é considerada uma fantasia adulta, que deveria ser séria não é? Quer dizer, se fosse só a Rin (acho que é Rin) a hipócrita infantil tava bom demais, mas como não foi, me irritei e não foi pouco ksksks
Isso sobre entender graças a ensinamentos externos, pra mim, mostra como ela construiu mal o mundo, porque ela deveria explicar, dar a entender, para alguém que assim como eu não sabia nada sobre a história em que o livro se inspira. Ou fazer de uma forma boa o suficiente para que as outras pessoas tenham interesse pela história e pesquisem depois, mas que seja algo extra, não dependente para o leitor
Simm, espero que nos próximos ela explique melhor (mas aí vc me conta porque não pretendo ler mais 600 e poucas páginas da Rin sendo aguada, de aguada basta eu kkk)
É, fiquei bem triste por não ter gostado:(


Stephanie295 10/09/2023minha estante
Li alguém aq nas resenhas falando que ela abraçou uma vingança que não era sua. Eu concordo mais ou menos em relação a ela, ela tem uma personalidade. Na vdd ela tem 3. Ela começa sendo uma garota determinada, mas impaciente, as partes dela com o Jiang são as melhores. Qnd começa a guerra ela vira uma banana, vê pessoas morrendo e fica literalmente parada de boca aberta, parece que todo mundo é super incrível menos ela, todos tem desenvolvimento menos ela, ela só existe ali. Daí no final, ela se volta com uma narrativa que não é dela e qnd o Altan ( o cara que bateu nela, que humilhou ela) morre, ela decide acabar com o mundo. Não faz sentido NENHUM. Que leitura decepcionante cara. O livro começou TÃO bom


Mei` 10/09/2023minha estante
@steeph
Concordo plenamente, no início da história, antes da guerra começar, eu estava amando a história, mas depois disso sinto que toda a história foi desperdiçada pq a autora não sabe escrever personagens, uma pena (tipo, como vc vai se importar com a história deles se todos são um porre??)




Dhiego Morais 21/08/2022

O hype de milhões é merecido!
? Sim! Eu li "A Guerra da Papoula" e o hype é merecido!

? Gente, demorei, mas acabei! E se eu pudesse resumir essa experiência, seria com uma mistura de dois memes: o da mulher "meu Deus, eu tô passada, chocada" com o repórter da uva levando choque e dizendo as sábias palavras "AAAAAI, AAAAAI!"

"A Guerra da Papoula" é um início de trilogia fantástico, com um cenário e cultura inspirados no leste asiático. Observamos o desenvolvimento de Rin, uma jovem que se vê obrigada a se casar com um comerciante por arranjo no continente Nikara, mas que decide reescrever o próprio destino, mesmo que para isso ela passe por intensas provações, por descrença, crueldades, guerras e decisões angustiantes.

Rin, como personagem, tem um desenvolvimento cuidadoso, sem pressa. Logo, os leitores poderão acompanhar a passagem dos anos, a vida dura e a sede por ser maior e mais forte, enquanto conflitos internos entre ser justa e vingativa aumentam.

Mas atenção! Este primeiro livro tem uma série de GATILHOS! Aos mais sensíveis, saibam que "A Guerra da Papoula" não transita somente pela jornada do herói, mas aborda temas pesados: cenas de violênci4 explícita; tortur4; estupr0 e abus0 sexu4l; consumo de drog4s; genocídi0; experiências ilegais com prisioneiros/inocentes (campos de cncentraçã0); etc.

Outros temas como a espiritualidade e o xamanismo são outros temas absolutamente presentes no livro de R. F. Kuang.

Enquanto a Federação de Mugen, na ilha do arco se prepara para uma nova Guerra da Papoula contra o Império Nikara, política, traições e deuses entram em confluência. O futuro se tinge de tons de morte e destruição.

? Se eu fosse vocês, já começaria a ler agora "A Guerra da Papoula" ?
Lyta @lytaverso 21/08/2022minha estante
Excelente resenha e adorei os memes kkkkkk


iampablo 21/08/2022minha estante
tô doido pra começar esse! esperando o meu chegar


Dhiego Morais 21/08/2022minha estante
Hahaha obrigado! Os memes são certeiros =D


Dhiego Morais 21/08/2022minha estante
Aaaa assim que chegar já pode ir lendo! Você vai amar!




Matheus 03/06/2024

*Título que fez você ler a resenha na mesma hora*
Livro: A Guerra da Papoula
Autor(a): R.F. Kuang
Faixa etária: +18!! Verificar gatilhos
Nota: 5/5 favoritado

Se em algum momento eu, ou qualquer pessoa, subestimei esse livro, garanto que a pessoa realmente não teve uma experiência verdadeira com essa leitura. "A Guerra da Papoula" é o primeiro volume da trilogia homônima da lenda R.F Kuang e, minha gente, eis um livro de qualidade!!!!

Rin é filha adotada de dois traficantes de ópio. Na província de Nikan, o ópio corre como água pelas cidades. Os lutadores os ingerem como tônico, os vendedores se aproveitem dele como ouro. Rin odiava sua vida com os "pais", então, quando soube de um exame que a levaria a estudar na famigerada Sinegard, ela segurou essa oportunidade.

Depois de passar noites a claro estudando, ela passa no exame. No entanto, quando chega na universidade, tudo lá parece gritar para Rin dizendo "o seu lugar não é aqui". Ainda, Rin não desiste e se torna uma guerreira exímia, mesmo sendo expulsa da aula de duelos por conta de uma briga com um colega. Rin estava estável em Sinegard, até que uma luta entre Nikan e a província vizinha de Mugen explode e todos os alunos de Sinegard são obrigados a lutar. Com a guerra de iniciando, Rin vai amadurecer e ver que as injustiças podem ser ainda piores do que ela pensava.

De início, eu queria deixar bem claro que esse é um livro repleto de gatilhos e, por ser inspirado numa história real do mundo (Segunda Guerra Sino-Japonesa e O Massacre de Nanquim), não recomendo se você tem muitos gatilhos ou não tem estômago para aguentar aa descrições pesadas da leitura. Se for esse o caso, recomendo que pare a resenha por aqui mesmo e busque minha resenha de A Cidade de Bronze, que é um livro bem parecido com esse, mesma qualidade, mas mais leve.

A R.F. Kuang não para nunca de me surpreender. Quando li a ficção histórica "Babel", imaginei que a vibe dela fosse aquela mesmo, mas quando comecei esse volume e me deparei com essa construção de universo impecável, com os cenários super bem construídos, com uma política bem arquitetada e, acima de tudo, com tantas lições facilmente aplicadas a sociedade, não pude deixar de me surpreender.

Os personagens, portanto, não são lá tão memoráveis. Afinal, a intenção da Kuang em escrever esse livro não é ser um entretenimento levinho e uma série de fantasia padrão como as outras, mas mostrar verdadeiramente a face da guerra e denunciar o que o seu país natal viveu durante essa. Houve um certo capítulo que, no momento em que acabei, soube que minha visão de muitas coisas do mundo haviam mudado e foi aí que eu vi que esse livro não merecia menos que um cinco estrelas favoritado.

Kuang traz verdadeiramente a face da guerra. Os sentimentos de ambos os lados, a covardia e a tirania. Os recém-nascidos e os soldados. Uma corrupção em meio à luta. Se você busca ler livros sobre esse assunto, esse aqui não deixa nada a pecar.

Mal posso esperar para ler o próximo volume porque, minha gente, quase morri com esse final. Tudo simplesmente vai aos ares e AAAAAAA leiam, por favor, por favor mesmo. E não só esse, leiam Babel também e... não tem como, busquem conhecer a R.F Kuang porque eu garanto que sua vida de leitor não tá completa se você não leu nada dela ainda. Recomendo demais!!!!

NOTA: Se quiser informações sobre os gatilhos, fico a disposição no direct daqui!! Abraços.
RafaelaLindaperfeitaduarte 05/06/2024minha estante
Q título!!!me fez ler a resenha na msm hora


Camila 05/06/2024minha estante
Meu ganhou no título lkkkk mas vou pensar com carinho em ler o livro porque preciso ta com cabeça pra ler coisa pesada


Matheus 05/06/2024minha estante
@Rafaela esse comentário me tirou uma risada boa


Matheus 05/06/2024minha estante
@Camila leia quando vc se sentir bem, mas vale totalmente a pena




Luiza Helena (@balaiodebabados) 02/06/2022

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
ATENÇÃO! Alerta de gatilho: racismo, colorismo, colonização, abuso, bullying, misoginia, uso de psicodélicos, dependência de drogas, automutilação, crueldade animal, experimentações humanas não consensuais, tortura, estupro, incêndio, massacre, genocídio, mutilação

Depois de um hiatus de cinco meses, finalmente finalizei o aclamadíssimo The Poppy War. Sim, o hype é real, porém eu tenho algumas pequenas considerações a fazer.

Como colocado no começo da resenha, há várias situações durante a leitura que necessitam do alerta de gatilho. Em quase todos os lugares que se falam desse livro, a classificação dele é young adult. Entretanto, a própria autora avisa que essa não é uma fantasia YA e é importante ressaltar isso. Sim, a protagonista tem 16 anos, mas a história é uma fantasia adulta, com muita passagens bastante gráficas e elementos bem pesados. Ou, como ela mesma coloca, é uma história de guerra.

O principal fator que me fez querer ler esse livro é a sua ambientação. Muito inspirado em grandes acontecimentos da cultura sino-japonesa, como a própria Segunda Guerra Sino-Japonesa e o consumo e comércio de ópio, a autora consegue te inserir profundamente nessas culturas. Até as próprias nações criadas pela autora de certa forma foram inspiradas em países asiáticos. Resumindo: construção de mundo 10/10.

Sobre nossa protagonista, Rin é uma jovem determinada, cabeça dura, resiliente, teimosa e bastante ambiciosa. Logo Rin descobre que não passa de apenas mais um soldado para sua nação e ela está disposta a conquistar seu lugar. Ao se ver capaz de contatar os deuses através do xamanismo, sua sede de poder só aumenta. Há pessoas que não querem que ela utilize seu poder, assim como há pessoas que a incentivam. Mas, vivendo uma guerra e vendo seus amigos sofrerem (e até ser mortos), Rin não tem muita duvida do caminho que vai seguir. Sua jornada para o lado sombrio do xamanismo é cheia de perdas e dor, e são esses sentimentos que irão ditar suas decisões.

Os personagens secundários também são bem construídos. Adorei a amizade entre Rin e Kitay, mesmo que eles possuam opiniões bastante divergentes sobre xamanismo e deuses. Temos seus colegas de divisão militar, chamada Cike, que são como Rin e de certa forma ela começou a se sentir menos sozinha. Dentre eles destaco Altan, o sobrevivente de um genocídio e que ajuda Rin a entender o poder de seu deus.

Minha única ressalva em relação a história é o seu ritmo. A primeira parte do livro cobre 40% e é basicamente toda dedicada ao treino de Rin. Não que tenha sido ruim ver essa parte da vida da personagem, mas em geral os capítulos aqui são bastante longos e alguns foram bem cansativos. A escrita da autora é bem detalhista, o que é bom em certos momentos mas não tão bom em outros.

Lá por 60% a história começou a ficar mais dinâmica e digo com toda tranquilidade que compensou o marasmo de outros capítulos. A reta final é uma agonia só, mas termina com um ótimo gancho e com a sede de vingança de Rin e outros personagens prometendo para a continuação

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2021/07/resenha-697-the-poppy-war.html
Iris 04/06/2022minha estante
agradeço muito pelos avisos de gatilho!! realmente não é o livro pra mim


Mi 28/06/2022minha estante
E como foi pra vc todas essas coisas do alerta de gatilho?
Quero saber no seu caso oq achou das descrições, é só chocar, fazem sentido na narrativa? Tinha necessidade e tal.


Luiza Helena (@balaiodebabados) 28/06/2022minha estante
Não é só pra chocar nao; faz sentido na narrativa. Inclusive alguns acontecimentos foram inspirados em fatos reais que aconteceram na época da guerra entre o Japão e a Coreia. Eu não tenho problemas com gatilho, causa o desconforto mas não a ponto de me fazer abandonar a leitura. Só aviso mesmo porque são cenas bastante gráficas e tem gente que é bem sensível a isso


Mi 28/06/2022minha estante
Ah ok! Não costumo ter problema com esse tipo de coisa, tava procurando informações pra saber se foi uma leitura difícil de digerir. Tenho noção de alguns eventos que ocorreram na guerra mas fiquei com pé atrás pela lista de gatilhos.




emysants 19/04/2024

Fantasia mais bem escrita que eu já li.
Eu achei que tinha lido livros de fantasia bons até ler A Guerra da Papoula. Fazer uma resenha sobre esse livro é muito difícil, eu nem sei ao certo por onde começar.

Eu acho que nunca li um livro que retratasse tão fielmente a guerra, com todos os seus horrores e atrocidades. As descrições das batalhas, da violência em si que ocorrem durante a narrativa são EXTREMAMENTE gráficas e atroz. Então aviso desde já, que o livro possui inúmeros gatilhos, pq esse livro é SOBRE A GUERRA, uma história que é inspirada na Segunda Guerra Sino-Japonesa e no Massacre Nanquim. Então se você for sensível a cenas de uso e dependência de dr0gas, t0rtura, genocídi0, ped0fili4 e estupr0, é melhor pular as cenas.

É admirável a forma como a autora se preparou para escrever essa história. A escrita é impecável, fluida e viciante. É tudo muito bem desenvolvido, com uma construção de universo impecável. Ela sabe exatamente como conduzir a narrativa sem perder o foco do real objetivo da história, que é mostrar a guerra como ela é, com personagens complexos, cheios de nuances e humanizados.

A protagonista é incrível, amei a construção dela. Gostei do fato da autora ter feito a Rin como uma anti heróina, ela é amável e odiável em medidas iguais, fazendo você se questionar das próprias morais em alguns momentos. Saindo da linha de protagonista certinha que nunca erra, ela não é perfeita e nem tenta ser e isso a torna mais realista.

Esse foi um dos livros mais bem escritos que já li. Parabéns R. F. Kuang, você conseguiu me deixar obcecada por essa trilogia! Não vejo a hora de ler a continuação. Recomendo esse livro fortemente! Leia, apenas leia e depois me agradeça.
Jenni 19/04/2024minha estante
A escrita dessa autora é impecável mesmo, leria até a lista de compras. A trilogia já é a minha favorita e ainda não me recuperei


emysants 19/04/2024minha estante
eu ainda tô tentando me recuperar do primeiro livro! tô ansiosa pra ler os próximos livros, a escrita dessa autora me deixou encantada


Dai Solyom 21/04/2024minha estante
Só pela sua resenha fiquei com mta vontade de ler


emysants 27/04/2024minha estante
@dai o livro é ótimo, recomendo demais, tenho certeza que irá gostar




Blue 24/01/2023

Sim,esse livro é tudo o que dizem e mais um pouco
Quando começou a panfletagem desse livro fiquei um pouco receosa do que poderia encontrar mas mesmo assim segui com a leitura. E cara,ainda bem que fiz isso.
Tudo nessa história é magnífico, a política e os conflitos junto com a história desse império e dos muitos inimigos que possui,os personagens e as relações entre eles,essa protagonista insana e maravilhosa e cheia de um poder que não acho que possa controlar. E esse sistema de magia que é absurdo de bom.
Essa história trouxe o horror de uma guerra marcado em cada página, em cada descrição de cena e do que cada personagem sentia. Trouxe o desespero pela vitória e pela sobrevivência, as decisões loucas mas que eram a única chance de um império quebrado. As discussões que eram travadas dentro do núcleo dos personagens, nada era certo mas tudo compreensível.
E a última parte... tive parar por várias vezes para absorver o que estava acontecendo. Fiquei chateada com a perda de um personagem mas sabia que isso podia acontecer.
É uma guerra afinal.
thaybooks⤠25/01/2023minha estante
É um livro pesado??? Recomendaria para qual idade???


cyntia 26/01/2023minha estante
Oiiee esse livro tem romance??


Blue 31/01/2023minha estante
oi,
o livro não tem romance,pelo menos eu não enxerguei nenhum e eu recomendaria para +18. Tem varios gatilhos e cenas bem descritivas.




sofia 10/10/2023

Que livro!
Sem palavras para esse livro! além de ser uma aula de como escrever, o livro nos apresenta uma narrativa densa e complexa. apesar dos clichês presentes, a história se desenvolve maravilhosamente e me surpreendeu muito, principalmente porque não sou uma pessoa muito fã de fantasia. expectativas altas pro próximo livro!
hay anne 10/10/2023minha estante
QUE TUDO


hay anne 10/10/2023minha estante
PRECISO LER


sofia 11/10/2023minha estante
PRECISA




Mariana.Nicolau 27/08/2023

Muuuito bom
Tenho só 2 ressalvas: capítulos enormes e nem 1 migalha de romance, senti falta demais kkkk

A história é muuuito envolvente, bem escrita, detalhada e profunda. Não é um livro que revela tudo de uma vez, mas também não senti que ele deixa partes de lado.

É muito pesado, grotesco, as cenas de guerra são terríveis e me dão até mal estar, mas acho que a autora conseguiu retratar tudo com muita maestria, até que ponto conseguimos pensar em meio a uma guerra? O que temos que sacrificar quando tudo está em jogo?

A personagem principal é muito bem desenvolvida. Comecei o livro querendo protegê-la e terminei sabendo que ela se fortaleceu em cada dificuldade que passou, e agora é a mais forte do livro.

Não vou negar que tenho esperanças da Rin se vingar, mas não perder sua essência? animada pro próximo
Nic 27/08/2023minha estante
ia ler, mas sem romance = sem leitura


Nic 27/08/2023minha estante
o Riri me indicou este uma vez


Mariana.Nicolau 27/08/2023minha estante
É muito triste livros sem romance, mas a história é bem boa




bia 31/08/2023

Genocide gatekeep girlboss ?
I support womens rights, but i also support womens wrongs
É um livro que engana: de início, um ambiente meio Harry Potter, que dá a entender que a história vai ser mais infantil. Porém você acaba sendo supreendido por uma fantasia extremamente densa, bem escrita, com reviravoltas, personagens complexos e muitos temas sensíveis. Ansiosa para ler o segundo!
mari 01/09/2023minha estante
Uhhh


mari 01/09/2023minha estante
Gostei


bia 01/09/2023minha estante
leia!!! agora




kamilly297 15/10/2023

A Guerra da Papoula
Poderia ser muito mais, se não tivesse centenas de páginas com uma falação sobre espiritualidade, deuses e histórias do passado. A fantasia poderia ser melhor, mas ela é trabalhada de uma forma cansada que faz com que as únicas páginas interessantes sejam as que ela não se faz presente e as das batalhas. Do meio pro fim, surge um drama pessoal, inusitado e sem sentido, que só faz a protagonista ficar confusa, levar tapa na cara e ser humilhada. Os personagens somem sem motivo, nada é explicado, e isso se prolonga tanto que invés de surpreender, cansa.

Rin luta desde a primeira página desse livro, para nas últimas 200 páginas, ser acovardada e humilhada por personagens que NÃO TEM nenhum desenvolvimento bom, que não tem suas histórias contadas e nem parecem ter um sonho. Parecem robôs, colocados ali ao acaso, do nada e sem princípio claro.

A Guerra da Papoula poderia ser apenas uma distopia, muito boa e interessante, até porque a parte boa do livro é quando ainda não se sabe sobre a fantasia, os poderes, deuses e lendas.

Sinto que a história de Fang Runinn foi jogada fora por essa fantasia sem sentido e mal trabalhada.
aquelacapitu 16/10/2023minha estante
ai, eu senti a mesma coisa, obrigada moça


kamilly297 16/10/2023minha estante
parece que eu li errado porque todo mundo adorou


aquelacapitu 16/10/2023minha estante
a premissa é genial, inovadora e revolucionária, infelizmente não foi bem executada, mas nem todo mundo tem o senso crítico aguçado para identificar os pontos que você citou?




Raquel 16/09/2022

Hm tá é um jogos vorazes com divergente com game of thrones e uma mitologia oriental entendo pq faz sucesso mas claramente não é um livro pra mim
Kastiel.com 16/09/2022minha estante
Me lembrou game of thrones e Harry Potter mas divergente e jogos vorazes não.


Raquel 16/09/2022minha estante
Já vi outras pessoas comentando sobre se assemelhar na questão de jogos vorazes e meu deus já que tu amou tanto o livro então faz uma resenha falando que gostou e para de enche meu sac0 tô só dando minha opinião aqui


Kastiel.com 16/09/2022minha estante
Oshi kkkkkkk tô militando não mulher. Relaxaaa eu só comentei como comentária em qualquer postagem aqui, não tô indo contra o que você falou. Você disse o que te lembrava eu disse o que me lembrava, então relaxaa




spoiler visualizar
Dhdaluv 22/01/2023minha estante
Terminei ele agorinha e finalmente achei alguém que acha que o nezha não morreu!


C@ssinh@ 23/01/2023minha estante
Totalmente! Agora, será que a família dele está com a imperatriz OU eles são xamãs tbm?? BABADO NÉ


Dhdaluv 23/01/2023minha estante
Acho que são xamãs também, pq já falaram que o próprio nezha pode ser xamã... Mas o 2° é a república do dragão isso me deixa pensativa também aaaaaa ansiosa pro segundo!!!




giu 27/10/2022

Tudo nesse livro é simplesmente perfeito!
A escrita impecável, construção de mundo f*da, crescimento dos personagens extremamente bem feito.
A história é muito boa, é bem politizada e foca nisso,fala muito sobre o abuso de drog*s de um jeito muito bom.
BM4 28/10/2022minha estante
tem romance???


giu 28/10/2022minha estante
nãoo,nesse aí não chega nem a ter migalhas


BM4 28/10/2022minha estante
brigadaaaa




Carine 04/10/2022

A guerra da papoula prometeu muito e entregou quase nada
Mesmo em um livro de ficção, onde a maioria dos leitores espera apenas entretenimento, alguns propósitos precisam ser esclarecidos dentro do contexto da trama.

O inicio da narrativa é envolvente na medida certa. Esse drama quase de Cinderela é muito carismático e quando conhecemos uma jovem lutando com tudo e todos por um destino melhor, é bem fácil se conectar a primeiro momento.

Rin de inicio apresenta uma disciplina anormal e mesmo sem intenção o leitor se vê preso a sua luta. Torcemos para que ela tenha êxito nos exames e fuja da realidade de casamento arranjado. Porém esse elemento que dialoga com o leitor vai se esvaindo aos poucos conforme a leitura progride.

Em vários momentos nossa principal transita entre protagonista e antagonista (quase vilã), e faz nos questionar se ela de fato é apenas ?vitima?, afinal, não é por que alguém sofreu que isso lhe dar o direito de fazer mal sem julgamentos.

Existem elementos de manipulação na trama que para mim estão lá apenas para causar choque, repulsa e escândalo, mas que não contribuem para o crescimento da personagem.

Vão ter vários momentos de terror/abuso psicológico, além de relatos de violência e abuso sexual que estão ali apenas para fazer a roda da trama girar, pouco se vê em crescimento nos personagens após esses eventos.

O livro é enorme, cansativo e repetitivo em vários momentos. Os elementos de fantasia são interessantes, porém não despertam credibilidade, estão ali como meras ferramentas e não seguem uma logica fechada, são introduzidos apenas quando convém. A personagem principal sofre inúmeros abusos e violências e parece que não amadureceu nada após essas vivencias. Cometeu os mesmos erros o tempo todo (insuportável), e o grande carisma que senti nela no início do livro se perdeu facilmente após 40% da leitura. Os demais personagens (Altan, Venka, Nezha e Kitay) em determinados momentos eram caricatos, estavam lá mais uma vez para fazer a roda girar e a trama progredir.

Durante a leitura sempre me perguntava qual seria a lição daquilo tudo e sinceramente não tive resposta alguma.

É um bom entretenimento, as passagens de A arte da guerra são incríveis (inclusive em vários momentos o livro praticamente reproduz palavra por palavra - o que é meio problemático se analisarmos bem, pois todos os grandes elementos de logica e estratégia não passam de replicas). No geral é um livro que vai te prender no inicio, pode te fazer passar raiva na metade e no final você não vai ter resposta nenhuma...

Fiquei com a sensação que estava lendo uma formula de clichês e cenas chocantes, alto impacto, porém com pouca profundidade.

Acabei dando 3,5 estrelas pois a obra tem seus méritos, mas não é um livro que tenho vontade de reler e sinceramente não sei se vou concluir a trilogia.

Enfim, leiam e tirem suas conclusões, vi muita gente falando super bem e eu mesma gostei até certo ponto.
Faline.Ferreira 04/10/2022minha estante
O mesmo sentimento, tudo que ela passou não serviu para nada. Só ficou parecendo uma adolescente mimada , zero crescimento, inclusive decaiu.


Babi 04/10/2022minha estante
Real! Chegou em 40% eu já peguei abuso. Começou muito bom e aí quando chegou a guerra, achei parado além da Rin ter se mostrado uma chata.


Jamile.Almeida 29/10/2022minha estante
Bem! Acabei agora e vou dar 3? ja comento?




Queria Estar Lendo 05/06/2022

Resenha: A Guerra da Papoula
A Guerra da Papoula (The Poppy War) é o primeiro volume da trilogia de mesmo nome, escrito pela autora R.F. Kuang. Foi seu livro de estreia, e que estreia! Essa fantasia adulta inspirada na história da China e nos conflitos sino-japoneses é um espetáculo visual e narrativo, do começo ao fim.

Antes de começar a resenha, fica o aviso de que esse é um livro +18 com muitos gatilhos. Os principais deles envolvem violência extrema, gore, tortura física e psicológica, estupro, guerra. Você pode encontrar a lista de todos os gatilhos da obra neste link aqui.

A Guerra da Papoula (The Poppy War) conta a história de Rin, uma órfã de guerra que vive com uma família adotiva que pouco se importa realmente com ela. Rin aprendeu a sobreviver por conta própria e a se fortificar sozinha, e é por isso que decide participar de uma prova para ingressar na Academia de Sinegard, a maior escola do império de Nikara, lugar onde se formam grandes generais e soldados de guerra. Lá, ela acredita que pode ter uma chance de fazer valer todo o seu esforço.

Uma vez que passa na prova e conhece o mundo longe do pequeno vilarejo onde vivia, Rin descobre que há muito mais crueldade espalhada por aí - e que ela é forte o suficiente para superá-las e mostrar o seu valor. Rin quer se tornar a maior da sua geração; e muito vai precisar para se provar digna de construir um grande legado.

Ainda mais ao descobrir que existe algum tipo de poder adormecido dentro de si; um poder que fala diretamente com o divino.

"Quem controlava quem? Era o soldado que chamava pelo deus, ou o deus no corpo do soldado?"

Falar mais da história é, a meu ver, muito spoiler, porque a graça de A Guerra da Papoula (The Poppy War) está justamente no quanto ela se torna mais e mais grandiosa com o passar das páginas, escalonando os problemas, os perigos, as provações e a jornada da nossa protagonista.

Sua viagem e mudança para a Academia já são coisas grandiosas e gatilhos motivacionais para Rin se fortificar; é um mundo cruel, especialmente com pessoas que não vieram de berços de ouro como ela, e Rin passa a perceber que é ela por ela em toda essa situação. Ela faz amigos em Sinegard, mas poucos em comparação com os rivais em seu caminho.

R.F. Kuang tece uma história não de uma heroína mostrando o seu valor, mas de uma anti-heroína entendendo que precisa abraçar seu lado sombrio para combater um horror ainda maior.

"Você vai derrotar seu inimigo, e a vitória vai se tornar cinzas em sua boca."

Diferente do desastre que foi Viúva de Ferro, aqui a gente tem tempo de acompanhar a ascensão e queda de uma protagonista que começa ingênua e que desconhece tudo que existe além do seu vilarejo, mas que vai agarrar com unhas e dentes as oportunidades e que não vai descansar até estar à altura delas.

A Guerra da Papoula (The Poppy War) é um livro majestoso e visceral. É uma história sobre o pior da guerra. Discute abertamente a tirania, o fascismo e a opressão racial. Fala de maneira afiada sobre misoginia e sobre o sufoco que minorias vivenciam.

R.F. Kuang é certeira em tudo que propõe, e perturba pela realidade com que trata esses assuntos. A quantidade de gatilhos está diretamente conectada à história realista que ela está contando; sua guerra não é heroica, não é bonita, não esperançosa. É terrível, mortífera, destruidora. O mundo em que nos encontramos é moldado por nações à beira de um colapso sem precedentes; no passado, uma das "Guerras da Papoula", conforme o título do livro, quase irrompeu em uma calamidade, quando o império da Federação se aproximou demais do Império de Nikara, mas foi impedida. Por quanto tempo isso vai durar?

Rin vive todos os estágios de um soldado em formação. Ela vive todos os estágios de uma garota conhecendo o pior do mundo.

Mas nem tudo é sombrio e tenebroso; há momentos de paz. Há momentos de sorrisos e alegria. Há momentos de amizades e compreensão. Rin encontra outros como ela na Academia, como Kitay e Niang; Nezha, seu antagonista na escola, acaba não sendo assim tão sombrio quando o conhecemos um pouco mais. É tudo sobre nuances, e cada personagem importa para a narrativa, para o desenvolvimento e para a história.

"Eu não acredito em deuses. Mas acredito em poder."

E não, não tem romance. Alguns vislumbres de flertes e de interesse, mas não chega a 1% da narrativa (da minha parte, graças a deus!).

Além da guerra e do espetáculo narrativo que é a jornada da nossa protagonista, A Guerra da Papoula (The Poppy War) também tem um cenário fantástico muito criativo, com um dos sistemas de magia mais incríveis que eu já tive o fascínio de ler. O modo com a autora tece a parte fantástica da história, com lendas e deuses se tornando parte da trama, acompanha o conhecimento da Rin. Com o tempo, lendas deixam de ser lendas, deuses deixam de ser deidades distantes, e se tornam pontos importantes do livro.

O panteão divino, como se entrelaça com o passado desse mundo, desde a origem até o que é hoje; o quanto afeta a guerra que vai nascer, e o destino dela. É tudo de encher os olhos!

"Não quer conhecer o rosto do inimigo?"
"Não, eu não quero. Porque então eu talvez pense que eles são humanos. E eles não são."

A Guerra da Papoula (The Poppy War) é o tipo de livro tão espetacular e maravilhoso que torna impossível falar a respeito. Eu gostaria de passar horas e horas aqui detalhando cada momento que me fez prender a respiração, cada decisão da protagonista que me deixou numa pilha de ansiedade, cada reviravolta que trouxe tensão para a narrativa. Mas só posso dizer: leiam.

Se você gosta de fantasia adulta, de estratégias de guerra e de acompanhar uma personagem que é real em todo o seu carisma, em seus medos e sua coragem, A Guerra da Papoula (The Poppy War) também vai ser um favorito para você.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/05/resenha-poppy-war-rf-kuang.html
Gabi 16/11/2023minha estante
Totalmente lindaaaa??


Gabi 16/11/2023minha estante
Umas

Um dos personagens femininas mais bem construídos que eu já li!!!


ValAria40 27/01/2024minha estante
Sua resenha é tão boa quanto o livro! Concordo com tudo. Tô indo agora ler sua resenha sobre Viúva de Ferro rs




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