Resenhas - A Guerra da Papoula

Alice.Ricardo 15/09/2024

Favorito do ano.. até agora
Meu deus! a escrita é simplesmente brilhante. cativante, te deixa vidrada. quando eu não estava lendo tava pensando nos personagens e o que viria a seguir. mal posso esperar para ler o resto dessa trilogia.

Gisely 14/09/2024

Sinto que preciso ler novamente esse livro daqui um tempo, acho que não estava muito na vibe desse tipo de história quando o li e não consegui aproveitar, pois simplesmente não amei. Ainda que consiga reconhecer, claro, o quão bem construída e rica é essa trama. Darei nova chance no futuro

Maria1745 14/09/2024

Rin: deusa do fogo e da vingança
"E ela chamaria os deuses para fazer essas coisas terríveis". Esse trecho é do final do livro, já com a Rin sabendo dos seus próximos objetivos. Tornando-se a própria deusa do fogo e da vingança.

Primeiro, o livro nos apresenta Rin, uma garota pobre e órfã. Era explorada pela família adotiva e a única esperança que restava era o Keju (um exame imperial), ela estuda e passava para a academia militar do Império. Sobreviveu aos conflitos com os outros da Academia, pois não tinha linhagem e era pobre (mesmo tendo passado no exame, não era vista como pertencente aquele lugar). Mas ela foi capaz de superar isso, esforçando-se ao dobro dos outros. Depois de um incidente com Nezha, ela consegue se conectar com a deusa fênix (deusa do fogo). Fazendo que Jegha seja o seu mestre, na disciplina de Lore. Ele era uma xamã. Herdeiro de um conhecimento e saber que estava se perdendo com a modernidade.

Quando começa a guerra mesmo, entre o império Nikara e a Federação de Mugen, os alunos de Sinegard foram convocados também. Quando a academia é invadida, Rin mais uma vez usa suas habilidades. Causando pavor em todos. Pertencente ao povo speer, um povo que conversava com os deuses e foi dizimado pela Federação. Ela foi imposta ao Cike, em que tinha outro speerly (Altan), que era um grupo de assassinos do Império. Mas não era bem visto por ninguém, já que todos eram considerados anormais/ os não humanos.

No Cike formou uma família. Todos eram peculiares e incríveis. Quando ela e Altan resolvem formar um exército de deuses, depois da tragédia em Golyn Niis (uma referência ao Genocídio em Nanquim. Em que os japoneses cometerem crimes brutais, principalmente estupros). Queriam vingança contra a Federação. Mas ao invadirem a ilha com os "deuses" presos, são presos e torturados pela Federação (estes utilizavam muitos experimentos em pessoas também, uma possível referência a unidade 731).

Os dois conseguem fugirem. Mas Altan morre. O que leva Rin a guardar um ódio maior ainda. Ao chegar na ilha dos speerlys, tem um encontro com a sua deusa e dizima a Federação.

O livro tem muitas referências históricas, principalmente com os conflitos siro-japoneses.

Agatha57 14/09/2024

Favoritado, apaixonante e terrível
A Guerra da Papoula é o primeiro livro (de fantasia ou qualquer outro gênero) maduro que me atrevo a ler, e comecei nessa literatura pesada com chave de ouro!

Rin, além de obstinada ao extremo, desenvolveu ao longo dos anos desde que passou no Kaju (o Enem de Sinegard) uma inteligência aguçada para a realidade do seu mundo. Depois de um tempo lendo, comecei a realmente perceber que haveria poucas coisas na vida dela que ela não faria para alcançar o objetivo atual. E o próximo. E o seguinte.

Aqui a guerra é pungente, ela é impiedosa. É sofrida e os inimigos são algo inumano, sem bondade, sem um coração para tentar alcançar.

Personagens secundários são marcantes, aqui lembro de nomes, aparências, histórias. Um livro marcante, o começo de uma trilogia que me fez devorar as páginas e ansiar por mais.

Para mim, qualquer texto é pequeno para descrever a minha experiência com essa obra. Fui com expectativa, muitas, e todas elas estão satisfeitas!

Rita 14/09/2024

A Guerra da Papoula
Acho incrível a minha capacidade de gostar de um personagem, ter ele como um favorito na história e ele sempre morrer. Enfim, a história é muito boa e me prendeu.

bibi173 13/09/2024

Cruel, brutal e genial
Sinceramente, acredito que esse vai ser um daqueles livros que toda vez que eu pensar nele vou mudar a nota da minha avaliação.

Dei 3,5 porque não gostei muito do desenrolar do desenvolvimento da Rin no final, achei hipócrita e meio sem sentido se a gente parar pra pensar bem, mas ainda sim é um livro que me prendeu do início ao fim

Esse paradoxo entre fantasia e realidade foi sensacional, acredito que tenha sido o livro de guerra mais brutal que já li.

Um livro forte demais, não é uma fantasia onde tem um herói, até diria que não tem nem um vilão, todos os personagens são tão bem construídos ao ponto de fazer sentido aquilo de "ninguém é cem por cento bom nem cem por cento ruim".

Cruel, brutal e genial.

weibeeulenn 13/09/2024

Eu não esperava que fosse tão bom !
Sério que livro bom, super bem escrito e com personagens e um universo muito bem feito.
Não tem furo, a leitura flui é tudo se encaixa de pouco em pouco sabe ?
A evolução da Rin, os treinamentos, a superação dela foi incrível de ler.
Foi de longe a melhor leitura desse ano pra mim, me fez chorar, rir e sentir raiva e muitas vezes me super identificável também.
Li bem rápido apesar da rotina corrida, devorei o livro e não me arrependo de ter perdido um pouco do sono na noite passada para ler o capítulo 21, já tinha escutado muito sobre mas sério EU NÃO ESPERAVA TANTO, me fez chorar na hora e tem anos que não choro lendo um livro.
Favoritado, será muito panfletado.
Ps: espero que o Kitay fique de bem com a Rin, eles tinham uma amizade linda.

http.babysnt 13/09/2024

Muito bem construído
Dou 3,5 só porque o final me irritou. Achei que a Rin só retrocedeu! Perdeu todos os princípios e sua personalidade era baseada apenas na busca de aprovação de um cara doido com sede de vingança. Acabar com uma nação inteira por "vingança" de um povo que ela nem conhecia? Muito hipócrita isso sim. De resto o livro me prendeu bastante, é interessante e muito bem construído. Achei ruim o personagem que eu tava começando a gostar ter morrido, mas ainda tenho esperanças de que seja mentira kkkkkkk

Bia.lendo 13/09/2024

Ficção retratanto os horrores da realidade
A autora descreve a guerra, o pré e o durante. O livro é difícil de digerir especialmente pq as maiores atrocidades são justamente aquelas parecidas com a realidade, relacionei muito Rin deixando a Deusa entrar e o vulcão entrando em erupção com a bomba de hiroshima e apesar de saber que o livro é baseado na guerra sino-japonesa achei que ele retrata de forma verossímil a tentativa de dominação oriente-ocidente, algo mais contemporâneo. Indico a todos e todas.

Erick.Jhonata 13/09/2024

Apenas números
"Não eram vidas
Eram números
Eram uma subtração necessária"

Por um lado eu entendo o que a Rin fez, teve sua terra natal devastada, cresceu órfã basicamente. Foi forçada a um destino de luta e dor (ou não já que como a fênix diz, não o destino é um mito).
Ela perdeu pessoas que amava, seu mestre a abandonou e em um momento de luto e fúria, cometeu um genocídio.
O que eu espero sinceramente do livro 2 (quando comprar clarokkk) é que ela aceite o que fez, saiba que não foi certo, mas conviva com isso sem ficar se remoendo como uma coitada, agora ela é comandante e espero que aja como tal.

Alice.Cristina 13/09/2024

Vale cada segundo
O livro é interessante, me prendeu minha atenção do início ao fim. Os personagens são bem escritos e tem profundidade, você começa odiando alguns e acaba gostando.
Eu demorei para terminar porque estava desacostumada a ler livros longos mas esse vale cada segundo. To super animada pra ler o segundo livro.

Gabixoxo 12/09/2024

Meu Deus! Nunca tinha lido um livro de Fantasia tão bom como esse! Sem palavras, por isso não vou escrever muito sobre kkkk mas na real, muito detalhe, várias referências de história e elementos de cultura. Nossa nossa.

mabrap 11/09/2024

Gostei muito da apresentação do universo e de acompanhar a evolução da Rin. A amizade dela e Kitay foi um dos meus pontos preferidos, mas também gostei muito da dinâmica dela com Altan e o Mestre Jiang.
Estou muito animada para seguir com essa trilogia!

guipinheiro 11/09/2024

O preço do poder é a dor
A Guerra da Papoula é o primeiro romance escrito por Kuang, especialista em estudos chineses. Publicado quando a autora tinha apenas 22 anos, o livro traz a história de Rin, uma jovem adotada por uma família traficante de ópio que quer casá-la para obter vantagens com o inspetor da cidade.

Ela não quer nada disso e mergulha nos estudos do Keju, um exame nacional para entrar nas melhores instituições de ensino do país. Também é a última esperança para Rin não viver esse casamento.

Naturalmente, Rin passa no exame e vai para a melhor academia, também formadora dos futuros comandantes das forças armadas do império.

Durante sua jornada, Rin vai enfrentar preconceito, o medo de não pertencer àquele lugar, vai fazer amigos e inimigos e vai descobrir que o mundo não é tão preto no branco quanto ela imagina.

Contudo, o livro não se limita a este escopo mais fechado, e a trama vai escalando para um conflito gigantesco em que as preocupações do seu casamento arranjado já não são nem um pouco importantes.

Quanto a prosa de Kuang, não há do reclamar. Pelo contrário, há bastante diálogo cativante, as descrições te imergem ao ponto de você conseguir imaginar as cenas e nunca se sente que está em uma barriga do livro. Em uma leitura muito rápida, você irá devorar esse livro, querer saber mais sobre a mitologia e magia que ela criou e já querer comprar os próximos volumes.

É um espetáculo, uma fantasia moderna sobre um império que tem fortes paralelos com a China e o Japão antigos. Parece que você está lendo um conflito que realmente aconteceu no nosso mundo, as descrições dos eventos da guerra e suas consequências são assustadores e causaram uma angústia tão grande que irá marcar na sua mente o que os personagens estão sentindo.

L. B. 11/09/2024

Chorei igual uma DESGRAÇADA.

Nunca vi um povo que se ferra tanto na vida. Aqui a autora pegou a guerra real e falou: "é isso aí, quero ver quem tem peito agora." Que esse livro, misericórdia, fez ateu virar crente que é tanta atrocidade que você não sabe mais o que fazer, sua única opção é pedir ajuda divina.

Capítulos? Razoáveis, já que eu leio muito no ônibus em uma viajem de 15 a 20 minutos, o tamanho do capítulo me incomodou um pouco, mas ainda bem que tem vários cortes de cena durante o capítulo, então para mim, parar nesses cortes está bom.

A leitura é bem fluída, muito bom, ótima escrita, a leitura fluí de uma forma tão boa que quando você vai ver já foi metade do livro em um dia.

A história? Simplesmente INCRÍVEL. Se alguém te falar que A guerra da papoula mostra a guerra nua e crua, nunca duvide, pois é exatamente isso o que ela faz, a história das guerras foram baseadas na China, mas a guerra retratada no livro, infelizmente, aconteceu no mundo todo, pois todos os países, fizeram atrocidades (se não pior) contra seus inimigos.

No começo odiava meio mundo daquela história, mas no final você só vê que não tem como odiar ninguém nesse livro, porque no final tá todo mundo no mesmo barco, todo mundo só fez o que fez porque estava tentando sobreviver. (Volta Nezha, desculpa pedir para você morrer)

Então é isso, se você acha que tem peito o suficiente para aguentar as atrocidades da guerra, pense mais um pouco e leia, porque vale a pena