Resenhas - Tomorrow, and Tomorrow, and Tomorrow

Robs 04/04/2023

Personagens cativantes!
Ahhhh
O que foi esse livro??
Com 20% já sabia que ia amar!
A vida como ela é de verdade!
Lindo!!!! Amei!!
Daqueles que nós faz pensar na vida hoje e amanhã e amanhã e amanhã...

Mariana 01/04/2023

Pra começar, muitos dos que eu vi divulgarem esse livro, colocaram como se fosse um livro triste, que te despedaça, não chega nem perto, tem seus momentos, mas não são lá grande coisa também. Até lá pelos 40% do livro eu ainda tava pensando em dar 4 estrelas, a história é fluída, te prende, não dá vontade de parar de ler, apesar de algumas coisas que já tinham me irritado no começo, mas em certo ponto as coisas começam a desandar e não param mais. É tudo muito previsível, você não tem surpresa nenhuma.

A coisa principal é: a autora é péssima pra desenvolver relacionamentos, mesmo a amizade entre Sam e Sadie, que é o mais importante do livro, os relacionamentos amorosos também são ruins, começam do nada, você não consegue distinguir quando aqueles personagens começaram a se amar, porque não tem desenvolvimento, ela só joga "fulano e ciclano começaram a namorar dia tal", pra ser sincera o único relacionamento ""bem desenvolvido"" do livro é entre a Sadie e o professor, a gente consegue ver como começou e porquê, e como as coisas se desenvolvem até o "término" (sim, o relacionamento abusivo é melhor construído do que os outros e não, não tem uma superação da parte dela descrita em todas as letras, o que sinceramente não me incomoda).

Em muitas partes do livro eu fiquei perdida, porque fica indo e voltando entre passado e presente sem aviso nenhum, "quem é esse? Onde ele se encaixa nesse momento do livro?", até entender o que tava acontecendo. Em especial na parte 9 do livro, sobre o jogo dos pioneiros, começa de uma forma muito abrupta, introduz novos personagens e eu pelo menos não sabia se realmente tinha voltado no tempo ou se era um jogo até metade do capítulo.

Outra coisa que me incomodou, chamar Sam e Sadie de melhores amigos, sendo que eles estão muito longe disso, nunca tinha visto amigos que poderiam se importar menos um com o outro, cobram um posicionamento e ficam chateados por uma coisa que aconteceu em particular com eles e que eles não chegaram a comentar um com o outro, como se o amigo fosse ter bola de cristal pra adivinhar o que ele tá sentindo.

E minha principal reclamação do livro: Sadie. Eu nunca teria perdoado ela por me tratar como projeto de horas complementares se eu fosse o Sam, que tipo de "amiga" é essa? Ela é egoísta, mimada, acha que o mundo gira ao redor dela, que sofre mais do que todos no mundo e tudo que os outros fazem é pra prejudicar ela em particular (os outros tendo ciência disso ou não), culpa os outros por decisões que ela tomou e trata o melhor amigo igual lixo grande parte do livro, Sam fez uma cirurgia, tava sentindo dor e em tratamentos, e invés dela se preocupar com ele, ir procurar saber como pode ajudar, o que ele precisa, ela não dá a mínima e fica chateada porque ele não tá trabalhando o suficiente no jogo deles. Ela teve a ideia de colocar casamentos como opção no RPG independente do sexo da pessoa, quando o Marx leva os tiros e vai pro hospital (e acaba morrendo depois) quem é o culpado e tem que escutar que deveria ter sido ele? Sam, o "melhor amigo", sendo que ele também estava sofrendo porque já era amigo do Marx antes da Sadie conhecer. Ela é imatura durante todo o livro, o único momento que eu consigo perdoar por certos comportamentos é quando ela é criança, o restante do livro eu só senti raiva dela, adulta já e agindo como pré-adolescente revoltada, me poupe.

A lição que fica é, viva o SUS, grande parte dos problemas não aconteceriam se existisse saúde gratuita nos EUA. E não chamem qualquer pessoa de melhor amigo.

Nana 30/03/2023

Ahhhh esse livro!
Não, não, não? esse livro não é sobre qualquer jogo de videogame. Ele é sobre o jogo da vida. Cada partida e cada fase do jogo te envolve em acontecimentos e sentimentos tão profundos. A forma como a autora descreve os relacionamentos humanos e os sentimentos é delicada e real. O perceber o outro e as definições/descrições que temos do outro em contraponto com a totalidade dele é tão naturalmente exposto no texto. Acompanhar Sam e Sadie desde a infância a vida adulta e poder ver o ponto de vista de cada um em cada evento, como cada um lidou com as emoções, foi incrível. Me peguei chorando em alguns momentos, sorrindo em outros. Me senti vivendo com eles cada momento de suas histórias.
Cada perda é contada com tanto amor que parece que você perdeu algo também.
Foi uma leitura extraordinária!

mari 25/03/2023

why make anything if you don't believe it can be great?
"sam looked at her outstretched hand, which he knew as well as any hand except his own---the precise pattern of the lines that made up the grid of her palm, the slim fingers with the purplish veins at the knuckles, the particular creamy olive hue of her skin, her delicate wrist, pinkish, with a penumbral callus that must have come from dov, the white gold bracelet she wore that he knew had been a gift from freda on her twelfth birthday. how could she honestly think he wouldn't know about the handcuffs? he had spent hours sitting next to her, playing games and then making them, staring at her hands as her fingers flew across a keyboard or jabbed at a controller. 'tell me i don't know you', sam thought. 'tell me I don't know you when i could draw both sides of this hand, your hand, from memory."

faz uns bons dias que eu terminei esse livro, mas eu ainda acho muito difícil elaborar como eu me senti durante essa leitura. eu amei esse livro, isso ficou bem claro pra mim, mas eu não entendi bem o quanto eu me doei emocionalmente às relações dessa história. eu adoro quando os relacionamentos são descritos de uma forma real e complexa, então o investimento pessoal era inevitável nesse livro, mas eu acredito que houve uma evolução desse status, porque eu fiquei com uma sensação de pesar pela trajetória do sam e da sadie como se a amizade deles transgredisse a ficção. dá pra entender? enfim, muito bom.

mayara.marinheiromartinelli 18/03/2023

Eu sou suspeita pra livros que retratam o cotidiano da vida e as relações humanas sem precisar de grandes plots twists! Uma história de amor, mas não um romance, o amor da sua vida pode ser seu melhor amigo e seres humanas que amamos nem sempre são perfeitos!!

masters 17/03/2023

The iliad
Tomorrow, and tomorrow, and tomorrow. fiquei surpresa por não ter reconhecido a frase antes, pois faz parte de uma das minhas falas preferidas da vida! se eu tivesse que definir esse livro em um adjetivo, seria nostálgico. how i will miss the horses

Eduarda 16/03/2023

What is a game? it?s tomorrow, and tomorrow, and tomorrow.
Até a metade do livro eu tinha certeza que não passava de 4 estrelas, mas não deu. me ganhou demais!!!!

não achei perfeito, alguns diálogos eram o mais distante de orgânico possíveis, e outros me faziam sentir como se eu estivesse vivendo naquele mundo. algumas cenas foram cansativas, mas eu gostei tanto dessa reta final que nem lembro mais do que me irritou na leitura, então não tinha como não ceder as 5 estrelas.

uma história muito linda, criativa, triste, emocionante e verdadeira. que mecanismo dessa diva em escolher explorar o universo dos vídeo games - ela meio que criava um mundo fictício dentro de outro o tempo todo, trabalhando várias histórias de uma só vez. bom demais!

amei e recomendo muito!!!

isabela 05/03/2023

Acho q esse livro mudou a minha vida, a relação deles durante todo o desenrolar da história e as mudanças e fases q passam, me deixou de coração quente e ao mesmo tempo nostálgica com a ideia de mudança constante na vida sério tenho esse livro pra sempre no coração

ingrid.oliveira 01/03/2023

O livro começa bem lento, bem lento mesmo, achei que pensei umas 30 vezes em desistir desse livro, mas eu continuei porque odeio abandonar a leitura. Mais ou menos, 20% do livro começou a ficar bem interessante, e comecei a entender o que o livro estava querendo proporcionar.

A vida tem muitos altos e baixos, e nesse livro fica muito nítido conforme vamos acompanhando a história entre Sam e Sadie (no começo, confundi muito os nomes dos dois kkkk), que são amigos de infância e que se reencontraram depois de 6 anos, e nisso decidem criar jogos juntos.

O livro tem o foco em jogos, porém não precisa entender sobre para se prender na leitura, até porque o foco mesmo é a relação entre os dois, e o desenvolvimento de cada um individualmente, e também da amizade entre eles. Até porque é incrível a evolução deles, porque mostra que o amor da sua vida não precisa ser um par romântico, e a amizade deles é muito real, algo que podemos ver na realidade, cheia de altos e baixos, encontros e reencontros, é simplesmente algo real, normal.

Amei todas as relações feitas da vida com o jogo, trás um pouco de reflexão que gostei muito de ver isso no livro, deixou um ar gostoso pro livro, para dar uma descontraída, e são relações que nunca tinha passado pela minha cabeça antes.

Literalmente amei tudo nesse livro, os personagens, as descrições do jogos, essa narrativa dentro da narrativa, tudo muito feito. Graças a deus, que continuei lendo, senão ia perder um favorito.

E nem tem como falar sobre o Marx, personagem perfeito, sem defeitos. Sam e Sadie me fizeram passar mais raiva, então eles estão mais embaixo kk

Candy 20/02/2023

Intrigante e maravilhosamente escrito
Adorei o livro. O começo foi um pouco lento mas quando o passo do livro começa a aumentar torna-se impossível pousa-lo.
Adorei o conceito dos jogos de vídeo e todo o processo por trás da produção dos mesmos.

samuelmorais 20/02/2023

As expectativas estavam altas, mas não me decepcionei 100%
O meu hype começando a leitura desse livro estava na estratosfera. E eu entendo que essa história possa realmente ter apaixonado muitas pessoas. Mas, acho que vendo como um todo, esse livro podia ser bem menor do que realmente é. Pra mim essa extensão da história me deixou sempre na expectativa de um plot twist (ou simplesmente um plot) que mudasse o rumo da história de forma surpreendente. Não foi isso que aconteceu. No geral, é um livro sobre a vida e sobre os seus altos e baixos, suas incertezas e seus desfechos. E, por falar em desfecho, o final foi um dos melhores momentos na minha opinião. Terminei com um sincero sorriso no rosto.

Lisandra.Maria 15/02/2023

Jogo, jogo, e ainda outro jogo
Não sei se não tinha entendido bem a proposta do livro mas eu esperava mais, mas o que não sei ao certo. Acho que só esperava ficar mais presa na narrativa.
O livro é bom, eu gostei.
Tem muitas referências a jogos. Sendo uma pessoa pouco familiarizada com esse mundo posso dizer que consegui imaginar todos os cenários que a autora descreveu. Há até um texto explicando algumas mudanças relacionadas aos jogos mencionados que achei muito legal.
Os personagens não são perfeitos e é possível se conectar com eles.
Eu recomendo a todos que gostam de jogos e de histórias que envolvem eles.

Laura.Roberta 14/02/2023

Aviso: a autora desse livro gosta de fazer as pessoas sofrerem.

Mas gente... que livro LINDO. Eu simplesmente não tenho palavras pra descrever tudo que eu senti lendo esse livro. Apesar de ter a noção de que esse já era o livro favorito de várias pessoas, eu estava com o pé atrás, pois jogos particularmente nunca me interessaram tanto e, considerando a premissa do livro, pensei que não ia me apegar tanto.

Aviso 2: eu estava MUITOOO errada.

Esse livro foi um tapa e um carinho, ao mesmo tempo, me senti tão acolhida que quando as coisas davam errado eu sentia as perdas no fundo do meu coração. E que maravilha foi acompanhar a trajetória dessas pessoas, sinto, de verdade, que eu estava lá com eles nos acontecimentos.

A escrita da autora é tão boa e imersiva que eu não conseguia parar de pensar nisso. Amei a construção dos personagens e a narrativa que alterava o estilo, tudo isso combinado a um ritmo que deixa o tédio impossível de acontecer. Esse livro foi belíssimamente elaborado e eu vou, com toda certeza, recomendar pra todo mundo.

crixtine 10/02/2023

Sensível, artístico e profundo!
Pra quem ainda não leu, eu recomendaria chegar até esse livro com o mínimo de ideia possível sobre a narrativa.

Mas, de qualquer forma, existe tanta coisa para destacar nele, que eu tentei sintetizar minha experiência de leitura em três tópicos:

1) "It's more than romantic. It's better than romance. It's friendship."
Acho que nunca me deparei com um livro que tratava o amor dessa maneira, que traz a ideia de que o grande amor de uma vida pode ser uma amizade. Além do tema em si, gostei muito da forma como ele é executado. Não é feito de forma "romantizada". A relação entre Sadie e Sam não é uma grande crescente que leva a um êxtase final, foi construída aos poucos e atravessou altos e baixos, desencontros e reencontros.

2) Vida real VS gameplay
Em primeiro lugar, as descrições e construções que a autora faz por meio das personagens são de uma inteligência estética, técnica e até emocional tão grande que dá vontade de sair procurando esses jogos pra jogar. Em segundo, as reflexões sobre vida (real), morte, ressureição são muito bem colocadas com a alegoria do jogo através das tragédias pessoais das personagens e do escape pro mundo virtual.

3) A construção das personagens
As personagens principais são tão bem construídas, esféricas, completas (mas ainda em constante construção) que o leitor é capaz de supor seus pontos de vista sobre determinadas situações ou temas - e isso não acontece de forma previsível e chata. É aquela sensação quando você conhece tão bem uma pessoa, que sabe como acontecimentos podem atingi-la de forma mais ou menos profunda. Cada um deles atravessa sentimentos dos mais complexos aos mais "simples" da sua própria maneira e intensidade, e isso não anula nossa afeição por eles.

Por fim, tudo fica ainda mais genial quando se para pra pensar que certas escolhas estéticas e artísticas das personagens na verdade são escolhas, não só narrativas, mas também estéticas e artísticas da própria autora. O mundo ficcional dos jogos criados por Sadie Green e Sam Masur (e Marx) em confronto ao mundo real das personagens (que é o mundo ficcional do livro) é quase uma Matrioska: uma narrativa dentro de uma narrativa.

Ana Gouvêa 18/01/2023

Sem palavras
Esse livro é um hino.
O capítulo ?NPC? é uma das coisas mais bonitas, tristes e poéticas que li na vida.