Todos os nossos ontens

Todos os nossos ontens Natalia Ginzburg




Resenhas - Todos os Nossos Ontens


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Ninasg 30/06/2020

Um livro que foca nas relações daqueles que não foram pra guerra, mas que viram amigos e familiares indo. A autora é direta em algumas partes e deixa subentendido em outras o que acontece com o emocional e o psicológico daqueles que viveram durante a 2 GM na Itália.
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Rosa Daré 28/09/2020

Durante os anos de fascismo na Itália, uma típica família da classe média precisa seguir a vida após a morte do pai.
O romance, dividido em duas partes, acompanha o quotidiano de duas famílias do norte da Itália desde o período que antecede a segunda guerra até o fim do conflito. A primeira parte é centrada em Anna, Ippolito, Concettina e Giustino, irmãos que vivem em uma casa decadente com uma governanta mal-humorada e um pai casmurro. A vida dos irmãos começa a se entrelaçar com a de Emanuele, Amalia e Giuma, filhos de um industrial que vive na casa da frente. As relações se estreitam com impactos na vida de todos.
(?) estavam pensando em todos aqueles que tinham morrido, e na longa guerra e na dor e nos clamores e na longa vida difícil que tinham agora pela frente e que estava repleta de coisas que não sabiam fazer?
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Laura.Ferreira 12/09/2020

Mais uma experiência primorosa promovida pela TAG!!! Li o livro em pouco tempo, como se estivesse conversando com ele... A escrita de Natália Ginzburg, próxima a oralidade, fluida, emotiva, muito sofisticada, algo que jamais tinha experimentado! A história se passa como um filme, ao passo que o enredo vai descortinando, podemos sentir as emoções, sentir o cheiro, ver o cenário em que tudo se passa... Um livro que nos tira da zona de conforto!
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Julia Cozer 18/08/2020

Memórias
Todos os nossos ontens. Todas as nossas memórias.

Só percebi o quanto amei esse livro quando terminei. Os personagens se tornaram pessoas próximas de mim, que estão nas minhas lembranças até hoje, 2 meses depois.
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@mulheres.e.literatura 01/11/2020

Resenha por @mulheres.e.literatura
“Cenzo Rena disse a Anna que sentia compaixão por aquele triste médico, se acontecesse de chamarem outro para o seu lugar. Mas disse que todos os homens inspiram compaixão se vistos um pouco de perto e na verdade a gente deveria se defender daquela compaixão imediata que os homens inspiravam se vistos de perto.”
Um livro que não fala de nada especifico, mas que aborda muita coisa; uma obra que se passa durante uma guerra, mas que não é sobre a guerra. “Todos os nossos ontens” é o tipo de livro que eu não consigo definir muito bem a sinopse, e talvez esses sejam os melhores tipos de livros.
Passado no interior da Itália entre 1936 e 1945, a história dividida em 2 partes se alterna principalmente entre Piemonte e San Constanzo. Fazendo contrapontos entre personagens da burguesia classe média e alta e também camponeses agricultores, testemunhamos os impactos da Segunda Guerra Mundial na vida de quem foi pra guerra e também na de quem ficou.
Para além da guerra, temas ligados às relações humanas, como família, amor, sonhos e fracassos, são trazidos ao longo da obra.
É incrível como cada personagem, independente de quão “irrelevante” ele possa ser para a história, possui profundidade, peculiaridades. Ninguém é figurante, mencionado por acaso. Muito pelo contrário, todos ajudam a compor o mosaico do cenário onde somos testemunhas oculares, junto com um/a narrador/a que parece estar nos contando a história a partir de uma conversa informal.
Para algumas pessoas, o livro pareceu arrastado, ou monótono. No meu caso, eu devorei a leitura em poucos dias, e me vi mergulhada em uma realidade temporal e cultural muito diferentes da minha. Todos os personagens, assim como Cenzo Rena diz na obra, me inspiraram compaixão em algum momento, mesmo que em outros eu os achassem detestáveis.
Natalia Ginzburg, italiana nascida em 1916, era judia e de uma família de antifascistas. Seu pai e irmãos foram presos durante o regime de Mussolini, e o primeiro marido de Natalia foi preso e morto por tortura durante a II Guerra Mundial, período em que o casal viveu clandestinamente em Roma, onde editavam um jornal de resistência.
Natalia, além de escritora também foi deputada, período no qual defendeu diversas pautas comunistas e de direitos humanos, vindo a falecer em 1991. No Brasil, além da obra em questão, temos mais 3 livros publicados, todos pela Companhia das Letras.

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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zabela 03/07/2020

O livro acompanha a história de duas famílias, vizinhas, durante o desenrolar da segunda guerra mundial. De um lado, temos Anna, Ippolito, Concettina e Giustino; e do outro, Emanuele, Amalia e Giuma. No desenrolar dos fatos, claro, vemos vários outros personagens que são importantes para a história: o velho Cenzo Rena, Daniel (militante antifascista, junto com Emanuele), a dona Maria...

Vemos a história de longe, por meio de um narrador que, ainda que não seja personagem na história, também se incomoda e tem suas angústias como se participasse dela. Ninguém é personagem principal da história no começo, e todos estão extremamente imersos nela e com suas histórias interligadas, até começarmos a ver como a Guerra vai afetando cada um - e quem vai permanecer na cidadezinha sem nome em que eles vivem pra cuidar da fábrica de sabão, ou quem vai partir para as "Amarenas", quem vai partir pra outras cidades menores ou maiores ou até quem vai morrer.

A gente consegue localizar a narrativa no tempo a medida que vamos acompanhando os fatos da Guerra: por exemplo, sabemos em que "ano" os personagens estão quando os alemães invadem a Itália, etc. Sem isso, não temos qualquer localização temporal dos personagens. Isso é uma particularidade que eu gostei bastante! Vamos sentindo os meses e anos passarem naturalmente.

De certo, esse livro é muito bom para entender as angústias de viver uma guerra. "Todos os nossos ontens" é sobre o passado, sobre uma geração que se viu perdendo pais, filhos e irmãos à guerra.
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leticiacastro 05/07/2020

Expectativa frustrada
Criei muitas expectativas pra esse livro e confesso que me decepcionei, mas reconheço que é uma questão pessoal, pois o livro em si, de fato, é muito bom. A verdade é que eu não gostei da forma como o livro é escrito e, consequentemente, da maneira como a história é retratada (sem diálogos e sempre em terceira pessoa), não desenvolvi uma afeição com os personagens, nem tampouco consegui compreender a personalidade deles, por isso, não senti curiosidade no decorrer da trama.
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*Si* 06/07/2020

Memórias
Que livro maravilhoso!!!
A história se passa na Itália sob o domínio do fascismo e os sonhos da resistência. Conta a vida cotidiana de duas famílias. Anna figura como um personagem central, ela mora com o pai e três irmãos. De sua janela observa o movimento da casa em frente, onde mora a família de Emanuele. E como uma trama do fio do destino a vida dessas duas famílias vai se entrelaçando.
Narrado em terceira pessoa, o livro tem uma linguagem muito peculiar, cheia de referências; como uma elipse, se repetem algumas palavras reforçando a ideia de cada frase, onde o sentido parece muito maior do que as palavras formam cada sentença.
O livro se divide em duas partes, revelando o norte e o sul da Itália. As condições de vida de cada lado. Na primeira parte se destaca o personagem da Senhora Maria, dama de companhia da avó de Anna que foi herdada pela família como governanta. Nada escapa aos seus olhos. Na segunda parte o destaque é Cenzo Rena, marido de Anna. Um líder na sua cidadezinha triste e miserável, onde acontecem as noites da vitela, e os moradores disputam a socos e tapas um pedaço de carne no açougue.
E como uma sombra sobre tudo isso existe um mundo em guerra. As notícias da Segunda Guerra Mundial, em princípio, chegam pelo rádio, e vão se tornando uma difícil realidade para todos. Os impactos são uma forma de representar o mundo exterior a partir da ótica e da vivência de cada mundo interior dos personagens.
Enfim, a vontade mesmo é escrever uma nova história para contar tudo sobre o livro. É muito profundo. Muito rico em detalhes. E uma experiência inesquecível.
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Renata 11/07/2020

O livro enviado pela @taglivros em junho de 2020 se passa na Itália antes e durante a segunda guerra mundial. A história envolve personagens de duas famílias vizinhas e os rumos que suas vidas tomam em função da guerra.
A história é muita boa, pois mostra dramas e traumas bem pessoais, o miúdo da vida, digamos assim. Mas, do meu ponto de vista, o grande mérito do livro é a forma que a autora escreve. Usando uma narrativa toda em terceira pessoa, com longos parágrafos, e algumas repetições quase coloquiais (ou como se fossem pensamentos), a autora consegue fazer com que a leitura flua de maneira leve e rápida.
Adorei esse estilo de escrita!
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