Rodolfo 14/09/2022
Pheby sempre sonhou com a alforria quando completasse 18 anos, prometida pelo seu "dono" (e pai). Sua mãe também sempre a incentivou nunca deixar que a tratassem como uma escrava, ainda muito presente no sul dos EUA.
Porém o destino acaba mudando o rumo do destino de Pheby e ela é vendida pela dona da plantação em que trabalha para um comerciante de escravos. Por Pheby ter a pele clara, esse comerciante, tratado como Carcereiro, devido sua crueldade, acaba se interessando por Pheby e a acolhe como sua acompanhante.
É quando Pheby inicia uma jornada de dualidade e sobrevivência, já que ela passa a ajudar o Carcereiro em suas negociações de escravos e até mesmo assistindo acostamentos de escravos, ao mesmo tempo em que ela tenta ajudar alguns escravos com curativos, remédios e até mesmo conselhos para tentarem se dar bem quando vendidos.
O livro faz um retrato bastante forte do período escravista no sul dos EUA, mesmo quando o norte do país já tinha abandonado a prática da escravidão.
Espere também por momentos em que as atrocidades cometidas contra os escravos irão deixam o leitor revoltado, porém é importante saber o que aconteceu para que não volte a acontecer.