annajlr 24/02/2024
FANG RUNIN???
Simplesmente comecei o livro com altíssimas expectativas por se tratar de Rebecca Kuang, e foram todas alcançadas. Sinto que não aproveitei tanto o livro já que 80% dele trata-se de estratégias de guerra, me senti um pouco perdida com toda a questão dos mugeneses, hesperianos, nikaras... Enfim, não é algo negativo, somente particular pois aconteceram num ritmo que eu nao estava conseguindo assimilar tão bem quanto em A Guerra da Papoula, mas acho que cumpriu super a proposta de retratar as conquistas de território.
R.F Kuang com certeza fez um ótimo trabalho, apesar de me perder em alguns momentos nessa narrativa muito estrategista, me deixou entretida para saber como ia acabar (em uma grande tragédia, como o esperado kkkkk).
Simplesmente uma pausa para enaltecer o quão bem escrito é a relação de amizade entre Rin e Kitay, eu simplesmente amo as interações entre eles e o fato dele amar tanto Rin que não consegue passar a mão sobre a cabeça dela, ele corre atrás e aponta todos os erros (vários kkkkkk) buscando trazer o melhor de Rin sempre. O fato dela amar tanto ele que se sente mal com qualquer mínima coisa que possa machucá-lo por conta da ligação espiritual que criaram. Simplesmente lindos, amo eles!
Voltando para a narrativa, o que foram esses 20% finais do livro??? Simplesmente uma bomba atrás da outra. Acho incrível como a autora consegue fazer a gente odiar todas as decisões que Rin toma, mas continuar adorando e entendo o lado da personagem em determinadas situações. Se em A Guerra da Papoula me restava alguma dúvida sobre o papel de anti-heroína de Rin, não me resta mais. São atitudes que muitas vezes julgamos como mal pensadas, e é impressionante como ela tornou-se como um cão de Vaisra durante o livro, mas estava tão focada em buscar refúgio em algo, se safar de todos os sacrifícios que precisava fazer... Deu no que deu, né.
Nezha virou um personagem estranhamente interessante, gostaria muito de saber como a história se passa na perspectiva dele, pq eu não cheguei a shippar Rinezha, tenho minhas dúvidas sobre ele de fato gostar da Rin, mas ainda assim, algumas atitudes indicam que talvez haja de fato sentimento.
Só sei que a pobre coitada terminou o livro sendo traída, drogada e cotô de uma mão. Queime tudo mesmo, minha filha, já tá uma tragédia mesmo!