Pimenta & Mel

Pimenta & Mel Bolu Babalola




Resenhas - Pimenta & Mel


133 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Julia.Bernardes 02/05/2024

Nunca sei q q coloca de título
Achei o começo meio lento mas do meio pro final ficou ótimo!

Adorei a química dos protagonistas e todas as questões q a autora conseguiu colocar
comentários(0)comente



Am'oonchild 30/04/2024

Os cristais do mel quebram o ardido da pimenta
Esse é um livro super rico na sua construção desde o ambiente universitário e a comunidade preta a seus personagens cheios de nuances. Foi até um respiro ter contato com uma configuração totalmente voltada a exaltar referências negras e hábitos culturais de países que, em geral, não tenho muito conhecimento, sendo aqui no caso, a Nigéria. Eu achei tão legal saber sobre os pratos culinários que os personagens gostavam, fiquei morrendo de vontade de experimentar e eu jamais esquecerei do quanto a banana da terra é valorizada pela Kiki.

Essa que, aliás, é uma ótima protagonista, você vai entendendo aos poucos suas travas, motivações e gostos, sendo impossível não desenvolver apego a ela. Foi uma jornada muito linda a ver se libertando de querer se proteger o tempo todo, achando que isolada ficaria salva. Tanto que o grupo de amigas que se solidifica no final foi uma das melhores coisas para mim.

Já o Malakai é um surto coletivo, o personagem masculino sonho de toda mulher, na moral. Eu gostei muito dele, é o tipo de personagem que te deixa confortável para se apaixonar, sabe? Que te faz perceber que ele é o cara legal nos primeiros momentos, sentir em pequenas hesitações ou atitudes o romântico e decente homem que cai de amores primeiro que a mulher.

Assim, como casal, eles dispensam comentários, os dois funcionam muito bem juntos, tem momentos fofos, doces, demonstrações de afeto super tocantes e também tem aquela tensão pairando ao redor deles, aquela faísca que você sabe que pode causar um incêndio. Um dos motivos para eu gostar de namoro falso é que, justamente, as pessoas vão se apaixonando pelo o que o outro é na sua forma mais pura, porque os personagens tendem a se permitirem ser sua versão menos enfeitada em vista de que não há uma expectativa de envolvimento real. Eu amei isso aqui.

De críticas, o que pesou para mim, foram alguns momentos que se estenderam demais deixando a leitura um pouco arrastada e o foco absurdo no relacionamento hétero. Eu juro que até compreendo tamanho foco, porque o livro conta com várias abordagens sobre como as mulheres se sentem dentro de um relacionamento amoroso com homens, o disparate de poder, as formas de manipulação e todas as questões que infelizmente estão intrínsecas na nossa sociedade machista. Eu não tiro o mérito da autora por trazer isso ao livro e desenvolver os assuntos muito bem, inclusive, quando começa os debates junto com Malakai acho que poderia até ter tido mais cenas, pois rendeu ótimos diálogos sobre como cada gênero se sente.

Porém, eu não consegui ignorar a falta de personagens lgbtqia+ no cenário. Tipo, há uma revelação no final que é uma reviravolta muito boa em relação a esse ponto, eu gostei, fez sentindo, foi uau, mas como faço parte da comunidade ainda assim fiquei incomodada por não ter tido um momento de discussão sobre a realidade de casais lgbtqia+, considerando que o Malakai estava fazendo um filme sobre relacionamentos amorosos em ambiente universitário. Apenas por isso. Porque eu realmente não consegui deixar de lado e abstrair.

Mas, eu gostei muito do livro, inúmeras outras coisas foram bem executadas e discutidas, valeu demais.
comentários(0)comente



Lílian 18/04/2024

Kiki é uma universitária britânica de origem nigeriana que acredita ser capaz de identificar um boy lixo de longe e por isso distribui conselhos no seu programa de rádio, Açúcar Mascavo, para deixar as pretinhas da universidade alertas e ligeiras. E é claro que ela vai ter que testar as próprias teorias na prática quando se depara com Malakai, um conquistador irresistível. Mas o livro não é só sobre isso.

Pimenta & Mel é cheio de detalhes sobre a comunidade iorubá da Nigéria que vive na Inglaterra, em especial a geração nascida em solo britânico. É muito massa ver o o quanto é significativo para essas pessoas que se mantenham como uma comunidade, ligadas pela cultura e pelas raízes nigerianas. Por isso há muitas referências culturais interessantes de culinária, comportamento, língua, moda, religião e por aí vai.

O livro ataca em diversas frentes das pautas sociais mais discutidas atualmente. Acho bem legal que nunca perde de vista o entretenimento. O fio condutor é Kiki, que, num plano geral, combate a velha tática da branquitude de dividir para conquistar.

Paço Preto (a comunidade negra da Universidade Paço do Rio Branco) se divide em diversas panelinhas que convivem num equilíbrio muito delicado, de modo que qualquer intriga é capaz de desestabilizar esse equilíbrio e as colocar umas contra as outras.

O foco inicial de Kiki é dar conselhos às mulheres negras para que elas não sejam vítimas da manipulação de boys lixos, que tendem a usar o sistema, machista e racista, para fragilizar as mulheres, fazê-las desacreditarem de si mesmas e se verem como rivais. Só que, no decorrer da trama, ela acaba percebendo que esse problema é parte de um todo e aí tem que recalcular a rota.

À medida que a história se desenvolve, os  Paço Preto, como um todo, são colocados diante da necessidade de pensar se a organização em panelinhas divide mais do que une. Afinal, cada pessoa tem uma identidade individual, que compreende diversos aspectos: ser homem, ser mulher, ser LGBT, ser de determinada religião, ser vegano, ser rico... Essa identidade é super válida. Mas o que todos eles têm em comum? São negros.  Em algum momento, chega a hora de pensar se é mais importante gastar energia em intrigas interpanelinhas ou se concentrar nas questões que realmente importam, que menos tem a ver com escolhas e afinidades e mais com o sistema racista que afeta a todos os Paço Preto.

No meio dessa quizumba toda, a vida não para, então é b.o. de romance, de família, de amizade, de política, de carreira, de cabeça e tudo isso dá um tempero delicioso pra essa história.
comentários(0)comente



Pollyanna.Eyer 17/04/2024

Pimenta e mel
Decidi ler esse livro por causa do hype, e me arrependi amargamente...
Começar falando da escrita, não sei se a autora escreve bem, mas a tradução é horrenda, e vi aqui que essa é uma crítica recorrente. Várias frases não fazem sentido e outras terminam no ar, quase como uma brincadeira sem"complete a frase".
Os temas trabalhados são importantes mas são tratados de ima forma superficial e displicente, tendo muitas vezes como fator motivador, a vingança, o que diminui a importância do que está sendo debatido, parecendo mais implicância da parte dos personagens.
Detestei a forma que o livro rotula as pessoas e seus grupos, como se todos se resumissem a um único aspecto de suas vidas.
Me incomodou bastante também que a personagem principal vivia criticando falas e atitudes problemáticas de outros personagens usando artifícios criticados por ela anteriormente.
Acho que não gostei da leitura, não é mesmo? Será difícil eu querer ler outro livro da autora num futuro recente...
comentários(0)comente



Marina 16/04/2024

Fora do eixo, e muito divertido
Muito bom ler livros leves de romance de autoras não brancas, não europeias/estadunidenses, porque outros aspectos vêm a tona.

Esse livro é ótimo para o gênero que chamo de "livros levinhos pra ser feliz", e possui uma carga de crítica racial, sem perder a leveza característica do gênero, o que é muito bom.

A única crítica é que achei o começo um pouco lento,e demorei para pegar ritmo de leitura.
comentários(0)comente



Isabelly B. 14/04/2024

Kiki Banjo
Muitas mulheres fodas em um único livro, foi gratificante ver todas elas. Sobre o enredo achei interessante, meio lento para chegar na ideia de fake dating, mas ok, quanto aos diálogos houve momentos de vergonha alheia e indignação porque não consigo imaginar uma pessoa que consiga se abrir daquela maneira.
comentários(0)comente



Maria4744 13/04/2024

Uma delíciaa, quero ser a foto perfeita de alguém
Que livro gostoso aaaaaa. Precisei de uns 10% pra entrar na vibe dele, e depois foi maravilhoso. Eu pude sentir a química entre o Malakai e a Kiki de um jeito que fiquei sorrindo que nem besta pra o kindle, ou seja, aprovado. Amo músicas no estilo R&B, a playlist foi o morango do bolo (odeio cereja). Tem várias referências que são mais comuns à cultura preta e nigeriana + especificamente, eu acredito que peguei metade delas pelo menos, mas não atrapalhou minha leitura. Foi uma leitura divertida e envolvente. Ele se declarando para ela fez eu me sentir bem adolescente, chega suspirei. kkkkk Muito fofo.
comentários(0)comente



ellateconta 11/04/2024

Comecei a leitura por indicação de amigas e redes sociais, mas acho que criei muita expectativa. Eu sei que muito das minhas experiências pessoais influenciaram na nota que dei, mas acho que leitura é um pouco pouco disso também né?

A narrativa conta a história de Kiki. Entre romances, autodescoberta emocional, vida universitária, e criação de laços não-românticos.

Uma coisa que pensei sobre essa história logo de cara, é que os personagens tem atitudes e relações que remeteram muito a pessoas mais jovens do que eles realmente eram. Em diversos momentos pensei que essa narrativa facilmente poderia ser sobre jovens no ensino médio. Tem alguns elementos que acabam não permitindo isso, mas pelas ações dos personagens se encaixaria bem.

Por conta dessa percepção, não consegui me conectar tanto com a história. Porque a minha experiência, na época escolar, não foi tão positiva. E, por mais que, Possa ser uma idealização de como seria um período escolar/universitário perfeito (? o que todo mundo gostaria de viver?), só de imaginar questões relacionadas à época da escola, trouxe, pra mim, certo distanciamento. Se eu tivesse lido essa história aos 15 anos, mesmo sendo público alvo, não conseguiria me identificar com a narrativa.

Pensando com um olhar mais distante, sem envolver tantas minhas questões pessoais, a história é legal, tem representatividade e muitas referências importantes para as pessoas negras. E percebo que isso acaba facilitando uma ?conexão com a história.
O começo é bem lento, um pouco carregado de infodumps, mas da metade pro final acontecem? coisas interessantes e que geram curiosidade.

De um modo geral, é uma história gostosinha de ler e tem bastante representatividade. Indico a leitura.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



rafa.cl 06/04/2024

Compilado de frases do africanize
Abandonei esse livro por varios motivos:
- paragrafos super longos
- tradução pessima
- excesso de referencias pops q muitas vezes n acrescentaram em nada na historia, só tava lá p fazer uma graça entre os leitores (e olha q eu sou beyfã, mas o tanto de menção da beyoncé começou a ficar forçado e me irritar)
- protagonista CHATA sem carisma
- péssimas, repito PÉSSIMAS falas sobre racismo. mulheres negras brigando por macho, competindo entre si e também algumas falas sobre quem era mais negro entre todos ali só pq algum deles nao tinha "consciencia racial" (entre aspas pq nem a protagonista tem ja q o antiracismo dela é uma grande ciranda liberal), e ainda uma rivalidade entre negros de pele retinta e de pele não retinta oq é bem contraditorio ja q a pessoa mais citada na historia é a beyonce q nem de longe tem a pele retinta kk
- a personagem age como uma menina da 5 serie q quer pagar de superada e desapegada mas claramente deposita as proprias frustrações nas pessoas com quem se relaciona e ainda se acha superior por isso. mas acho que isso foi mal desenvolvido pela autora
- o livro reunir um monte de assunto sério p passar uma credibilidade forçada ja que é só uma comedia romantica farofa
comentários(0)comente



Laíza 04/04/2024

Esse livro não é ruim, mas poderia ter sido tão tão melhor. Acho fundamentais livros com tanta representatividade mas, a meu ver, faltou ser mais. Achei que a história deixou a desejar e não vi mt sentido no fake dating. Apesar dos pesares a química do casal é incrível e amei a maneira como a relação entre mulheres foi trabalhada (sororidade é fundamental!).
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nicolly 02/04/2024

Onde clica pra dar mais que 5 estrelas?
Os elementos culturais, a narrativa, personagens, toda a história em si e a riqueza de detalhes desse livro é inexplicável.

Kiki é o retrato de uma mulher real que errou, caiu e levantou mais forte, que luta pelos seus objetivos, mas que não dispensa sua bela armadura para que não se machuque novamente. E quem não queria um Malakai pra chamar de seu né? Milimetricamente pensados pra serem perfeitos juntos, amooo.

Comecei a ler sem nenhuma expectativa e terminei com gostinho de quero mais. Um namoro fake, que transformou inimigos em melhores amigos/amantes. Com certeza entrou para o meu top livros da vida e no fim ainda é disponibilizada uma playlist no spotify com as músicas citadas no livro. Simplesmente apaixonada.
comentários(0)comente



Alice.Stengler 29/03/2024

Esperava bem mais do livro, as descrições são enormes que acabam me dando uma vontade imensa de pular sempre que tem e não consegui me conectar com o casal, por ser com personagens na faculdade acho que eu esperava uma maturidade a mais na história mas parecia que eram adolescentes conversando o que me deixou meio estressada com a história kkk
É gostosinho sim de ler, o romance é fofinho, mas ouvi tanta gente falando que era incrível que acabei chegando com sede demais ao pote e me decepcionando.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



133 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR