Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Rafael.Prearo 13/06/2024

Segundo livro do Itamar e a escrita dele me prende bem. Em todo momento imaginei a família da minha avó materna que são nordestinos, com varios irmãos com os quais não tem mais contato. Difícil imaginar como isso era comum. E a Igreja, como sempre explorando, sendo preconceituosa e acobertando.
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@aloeliane 11/06/2024

Só leia. Sem pensar.
Mulher/passaro, rio de sangue, mentiras e verdades. A vida na Tapera nunca foi para poucas emoções e a vida é dura e rasgada.
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Bia 11/06/2024

Salvar o fogo
Itamar Vieira Junior fez de novo: um futuro clássico com toda a certeza do mundo. Confesso que teve alguns momentos meio confusos por causa da passagem do tempo e dos flashbacks que eu demorava um pouco pra entender que eram passagens de tempo/flashbacks. Mas a história como um todo é muito boa
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Maicon.Desordi 10/06/2024

Eu esperava mais.
Após terminar a leitura de "Salvar o Fogo", não pude evitar compará-lo ao trabalho anterior do autor, ?Torto Arado", que me cativou completamente.

Enquanto "Torto Arado" me impressionou com uma narrativa envolvente e personagens memoráveis, "Salvar o Fogo" se mostrou uma leitura densa, prolongada com alguns enredos que considerei desnecessários e pouco cativantes. A experiência, para mim, foi algumas vezes cansativa e menos fluida do que eu esperava.

A introdução de Maria Cabocla, uma personagem de "Torto Arado", foi uma escolha genial e incrível. Essa conexão entre as obras é um ponto alto e oferece uma continuidade interessante para quem, como eu, se apaixonou pela história anterior.

Luzia é uma personagem que me marcou profundamente. ?A feiticeira, a menina que tem parte com o Mal, a mocinha maltratada pela Tapera era a lavadeira dos padres e cuidava das roupas brancas da casa de Deus.? Luzia é complexa e intrigante.

Na relação entre Luzia e Moisés eu esperava mais, esperava por um mínimo acerto de contas entre eles. Infelizmente, o passado permaneceu na história, sem um desfecho satisfatório sobre esses personagens.

É um excelente livro, mas eu esperava mais.
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EduardaCGP 09/06/2024

Laços familiares
Talvez eu tenha iniciado o livro com muita expectativa, pensando em como Torto Arado mexeu comigo e virou, sem dúvidas, um dos meus preferidos.
?Salvar o Fogo? foi uma leitura relativamente rápida, gostei das divisões a partir do olhar de cada personagem, mas senti falta da profundidade em alguns temas, achei até algumas tratativas superficiais, mas sem perder a genialidade da escrita.
Os capítulos trazendo as memórias de Maria Cabocla foram de uma sensibilidade tocante.
Os laços familiares costurados nessa narrativa são de uma força e complexidade muito fortes.
Itamar já é um dos maiores que temos!
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Gabriel.SabiAo 09/06/2024

Eu já sabia que ia chorar por ter lido Torto Arado, mas não contente em me fazer chorar de tristeza e alegria, Itamar agora também me introduz o choro de raiva.
Eu consigo entender claramente as motivações pra cada decisão dos personagens, e ainda querer ver eles terem finais trágicos por suas ações..
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Barbara857 09/06/2024

Em Salvar o Fogo, Itamar se mantém em um cenário similar ao de Torto Arado, retratando a vida de famílias descendentes de escravizados cultivando uma terra que não é deles, onde são explorados e lutam para obter o sustento.
No livro, é retratada a história de Luzia e sua família, seus pais, irmãos e irmãs, e seu filho. São abordados temas como a fome, a exploração do trabalho análogo à escravidão, e a conivência da igreja católica normalizando este contexto em prol da ganância de alguns. Aqui também é abordado o tema da pedofilia e estupro.
Na narrativa, focada principalmente em Luzia, a história de sua família é contada, sua luta para sobreviver com poucos recursos e praticamente nenhum suporte. Além desse contexto, ela sofre ataques da comunidade local por seus supostos "poderes" en relação ao fogo, além de sua deformidade física nas costas.

O livro é muito sensível e tocante, nos faz enxergar pontos de vista que, quando distantes da nossa realidade e contexto, nem nos passam pela cabeça. Esse é um dos livros que exemplifica muito bem o porquê eu amo ler e o quanto isso me ensina e me enriquece como pessoa.

As 4 estrelas ficam por conta de que na última parte, e especialmente mais para o final, fiquei com a sensação de que as coisas se bagunçaram um pouco e o desfecho foi um pouco vago.

"Na teia do esquecimento, a memória se faz de doses iguais de verdade e imaginação".

Maria Cabocla "Mariinha" ao optar por não compartilhar com Luzia o sofrimento que passou com a violência do marido ao longo da vida:
"Quando se nasce em meio à miséria, não se deve alimentar o desespero de sua gente com mais histórias de desgraças."
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iasmin 05/06/2024

Genial! itamar segue pra mim como um dos maiores autores da literatura contemporânea brasileira, trazendo temáticas abordadas de um ponto de vista único
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Ju.ninho 04/06/2024

Itamar se tornou meu autor brasileiro (vivo) favorito
?Salvar o fogo? é lindo, cru e sensível. O autor traz dessa vez a história dos afro-indígenas, uma cultura apagada e consumida.
E de novo uma personagem feminina forte. Esse autor sabe bem como construir personalidades poderosas e sofridas. Uma história de tirar o fôlego e te fazer pensar no passado do nosso país, chorar por uma relação entre mãe e filho e mostrar o punho de uma igreja que abusa de um vilarejo.
De uma certa forma ?ainda escravidão? assim como em ?Torto arado?. A terra não é deles, não podem construir casas duráveis, suas covas também não são suas.. já que quando outro morre é preciso desenterrar os ossos dos outros e jogar em uma vala.
Mesmo assim Luzia luta pela sua Tapera e para viver nela.


Luzia do Paraguaçu é forte. É coragem, e não teme mais a morte. Ela é fogo que consome.
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Indria 04/06/2024

Luzia
Mais uma obra prima, assim como Torto Arado, esse autor consegue prender a atenção do leitor desde a primeira pág.
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_ijaqline 03/06/2024

"o fogo só existe livre."
Tanta coisa pra ser dita e nada que eu consiga transcrever em palavras. Itamar escreveu (mais uma vez) uma obra incrível e valiosa, mais um clássico para a nossa literatura.
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Dafne.Campos 02/06/2024

Maravilhoso!
O livro conta a história de indígenas que teve suas terras e sua cultura explorados pela igreja, a história é pesada pois traz racismo, pobreza extrema, a luta por uma vida melhor, preconceito, fome, abuso sexual, marginalização e como acontece a perca da cultura de povos originários.
Itamar mais uma vez trouxe poesia e realidade em sua escrita, leitura ótima.
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Danielle 31/05/2024

Lírico, duro, atual
Mais duro que Torto Arado, mas tão fantástico quanto. Itamar retrata de forma profunda e dura a vida do povo do sertão, colonizado, as amarguras e durezas da vida. Para mim os livros os Itamar são uma mistura de sentimentos, algumas vezes uma prosa mais lírica e suave, outras dura e atual. Quem meu Torto arado Alves ache mais confuso, mas é um livro igualmente bom
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Leticia.Lottermann 31/05/2024

Resenha Salvar o fogo
Livro sensacional, a escrita do autor Itamar é maravilhosa. Apesar de ser um pouco mais confuso e eu ter preferido o livro Torto Arado do mesmo autor, ainda é uma literatura extremamente necessária e que retrata bem a desigualdade social do Brasil.
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Alcir1 30/05/2024

Leitura de Peimeia
Sem sair da temática, sempre atual, da opressão e dos abusos praticados pelos colonizadores e seus sucessores através dos tempos, neste livro Itamar toca, principalmente, em três aspectos bem definidos. Primeiro a pedofilia, os abusos sexuais praticados por representantes do todo poderoso clero contra crianças. Impressiona como o autor trata do assunto de uma forma leve, insinuada, conduzindo o leitor pela mão para que ele absorva, passo a passo e processe toda a estupidez praticada por homens que se diziam representantes de um Senhor que, paradoxalmente, simbolizaria o Amor. Também a dor da mãe que, sabendo dos abusos sofridos pelo filho, quedava silente para, assim, garantir trabalho e pão para os familiares.
O tema seguinte é a questão de como os povos originários foram expurgados das terras onde viviam, terras que coletivas e, num passe de mágica, passaram a ter “donos”, inclusive a própria igreja católica, também aqui no Recôncavo baiano. Primeiro os colonizadores, na sequência, os jesuítas que chegariam ao cúmulo da desfaçatez de cobrar aluguel, o famigerado “foro”, dos pequenos pedaços de terras onde viviam e trabalhavam os descendentes dos originários e escravizados.
Para completar, impunham suas próprias crenças e regras, ameaças e anátemas contra a cultura, os costumes, as mezinhas, chás e todo um conjunto de práticas herdados da ancestralidade, muito antes da chegada dos colonizadores. Aqui a brutalidade é às claras, primeiro, atribuíam poderes maléficos às pessoas, bruxarias etc, para, na sequência, impor e justificar perseguições de todos os tipos, inclusive agressões com pedradas.
Para concluir, um trechinho do livro (fla. 176) “O Mal foi plantado pelos senhores de terra. Tinha sido regado pelos padres que habitavam o mosteiro de Santo Antônio. Não saía mais da minha cabeça que nos dividiram para enfraquecer...”
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