Larissagris 04/04/2024GHOSTWRITER (ALESSANDRA TORRE)Mas naquela época eu apenas sonhava, ansiava e escrevia sobre o amor. Não sabia que animal feroz ele poderia se tornar. (Pág. 32)
Não há nada como o amor jovem. Ele chega em uma época em que o coração não sabe se proteger, quando tudo que é impossível é cru e exposto - o ambiente perfeito para uma explosão que suga sua alma e esmaga o coração. Queima mais, bate mais forte e toca mais fundo. (Pág. 40)
Eu estava completamente exposta quando Simon me atingiu. Sua presença era como um meteoro brilhante em minha vida, e eu a segui tão cegamente quanto um vaga-lume segue uma lâmpada. (Pág. 40)
O que aconteceu comigo? Tenho uma história que não tenho tempo para contar. Tenho uma casa vazia que cheira a morte. Não tenho amigos, família e ninguém para pedir ajuda. Estou morrendo, e é a melhor coisa que me acontece há muito tempo. (Pág. 48)
Se você mentir vezes suficientes, ninguém mais acredita na sua verdade. (Pág. 71)
Não é tão difícil escrever um livro. As palavras são fáceis. O difícil é a capacidade de dar vida a elas. (Pág. 101)
Eu, mais do que ninguém, entendo segredos. Entendo como uma pessoa, um sussurro da verdade, pode desintegrar impérios, destruir vidas, revelar monstros. Houve um dia em que fui um monstro. E esse homem... ele logo terá que carregar essa verdade, esse segredo, guardar esse abismo. (Pág. 109)
Odeio Simon com toda a minha alma, e o amo com todas as outras partes do meu corpo, mas nada disso realmente importa, porque ele está morto, e eu o matei. (Pág. 119)
Todos nós temos um felizes para sempre, cada história só precisa escolher o momento certo para reivindicá-lo. (Pág. 144)
Talvez sejamos normais. Talvez todo marido enlouqueça sua esposa. Talvez toda esposa se sinta insuficiente. Mas não me parece normal. Parece que estamos em guerra. Uma guerra que estou perdendo. (Pág. 231)
- Às vezes, as pessoas agem de um jeito que não corresponde a quem elas são por dentro. (Pág. 248)
Qualquer pai ou mãe que perde um filho se responsabiliza, mesmo que o ato não esteja relacionado a ele. [...] É assim que a vida é, nos dá um fraco para carregar e não dá a mínima para o peso. Nós o empurramos ou estilhaçamos. (Pág. 332)