Enquanto houver limoeiros

Enquanto houver limoeiros Zoulfa Katouh




Resenhas - Enquanto houver limoeiros


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Andrea141 07/03/2024

Uma linda história de sobrevivência
Em certas partes, o livro fica bastante arrastado, em outras, ele dilacera. A face da guerra nos é mostrada sem censura e do ponto de vista dos inocentes, das vítimas. Como manter seu senso de justiça e moral quando sua própria sobrevivência está em risco. Um belo livro que demanda paciência para que seja aproveitado.
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Helena903 05/03/2024

Uma história forte e muito necessária
?Enquanto houver limoeiros, a esperança nunca morrerá.? ?

A história me impactou do começo ao fim e apesar de ser muito forte, a mensagem do livro é muito importante.
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debora 25/02/2024

Quando ouvimos falar de guerras no Oriente Médio, parece algo muito distante, sabemos que ela existe, mas é algo que não conseguimos de fato enxergar com clareza. E esse livro trouxe a realidade para mais perto! Acompanhando a história de Salama, é possível sentir mais de perto como é difícil viver em países como a Síria, numa guerra sem fim. Todo o sofrimento em perder familiares, ver bebês e crianças sofrendo nos hospitais, ver sua casa sendo bombardeada! Salama passa por traumas inimagináveis, mas consegue encontrar cor em um mundo cinza!
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Marina 22/02/2024

Impactante ?
Meu Deus, que livro! Me prendeu desde a primeira página, até a última. Apesar de ser muito triste, muito mesmo (mais ainda por muitos fatos realmente terem acontecido), a história também tem muita beleza, muito emocionante. Fala sobre família, sobre amor a um país e às suas origens, sobre coragem, sobre luto, sobre traumas, sobre enxergar beleza mesmo onde aparentemente não existe nenhuma, e fala sobre amor. Conheci mais sobre a situação da Síria a partir desse livro, o que é um bônus, adoro livros que incluem fatos reais. Fico triste em pensar no tanto de sofrimento que os sírios já passaram e ainda passam, mas meu sentimento, agora que acabei de ler o livro, é de gratidão por essa história ter chegado até mim.

Como sempre, seguem os trechos que mais mexeram comigo:

"? Não se concentre na escuridão e na tristeza ? diz ela, e eu levanto os olhos para vê-la. Ela sorri com afeto. ? Se fizer isso, você não vai ver a luz nem se ela estiver bem na sua cara."

"? Tia? não chora? Quando eu for para o céu? vou contar tudo? para Deus."

"? Você está vendo as cores?"
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Hirata 22/02/2024

Um dos melhores livros que já li na vida!
Com uma narrativa impactante, sentimental e profunda, a autora nos leva para a Síria em meio à sua revolução, em 2012. Os detalhes do ambiente, as descrições dos personagens e da situação atual do país é impressionante e não poderia ter amado mais o livro!

A relação entre Salama e Kenan é a parte mais bonita da história como um todo. São diversos momentos de dor, perda, aflição, mas também amor profundo e incomparável. Todas as partes que me emocionei envolviam os dois, que acabaram sendo (obviamente) meus personagens preferidos.

Salama é uma mulher forte, independente e com seus problemas mentais, mas isso não a impede de tomar as decisões corretas para sobreviver. Amei toda a trama e a trajetória dela durante o livro, sendo que eu sempre estava torcendo para que as coisas acabassem bem.

O final foi extremamente emocionante e não poderia ter tido maior apelo emocional. É um livro simplesmente perfeito e não poderia ter sido diferente ?
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gvazzz 21/02/2024

Muito bom ler sobre uma história tão importante, tão atual e que tão pouco é mostrada, a revolução na Síria e seu refugiados.
Conta a história de Salama, que perdeu tudo na guerra e antes mesmo de entrar na vida adulta começa a trabalhar no hospital salvando as vidas multiladas na Síria, retratando os medos, traumas, saudades, luto, ficar ou ir embora?
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bialbuquerq 12/02/2024

Triste e lento
Narrativa linear na maior parte. Não consegui me conectar com a história, principalmente no início achei muito repetitivo, o tempo todo pensando no que ?poderia? ter acontecido. Entendo o motivo, mas ainda fica cansativo de ler. O grande plot twist foi bem previsível, já suspeitava desde o início, então até isso não foi emocionante pra mim. Só por volta de 60% a história ficou mais fluida, mais interessante, com mais acontecimentos.

Mesmo com todas essas ressalvas, foi um livro muito diferente de tudo que já li, esse relato de um sobrevivente da guerra é brutal. São coisas que sabemos que acontecem, mas ver o relato em primeira pessoa é impactante. Não sei se recomendo a leitura. Foi difícil, demorado, mas valeu.
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leiturasdaursula 07/02/2024

As consequências da guerra para os civis na Síria
Em meio aos limoeiros da Síria, a história de Salama Kassab se desenrola como uma carta de amor à sua terra natal dilacerada pela Revolução. No auge dos gritos pela liberdade, Salama, outrora uma estudante de farmácia com uma vida normal, agora é voluntária em um hospital em Homs, tentando preservar a esperança em meio ao caos.

O dilema de Salama entre a lealdade à pátria e o desejo de sobreviver é personificado por Khawf, uma entidade que a assombra no intuito de que ela busque uma forma de fugir do país com sua cunhada. Entre tiros, bombas e dilemas morais, ela se vê dividida. Quando seu caminho se cruza com Kenan, surge um amor improvável que desafia as barreiras da guerra.

Zoulfa Katouh tece uma narrativa fenomenal, revelando a Síria que já foi e a que é hoje. Enquanto Houver Limoeiros não é apenas uma história sobre guerra, perda e amor, mas uma jornada emocional que nos faz questionar a verdadeira natureza da revolução. Recomendo muito a leitura, embora alerto para que não se engane pela capa, é um livro triste, com cenas fortes de violência.
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Carol Luques 02/02/2024

A história de "Enquanto houver limoeiros" se passa na cidade de Hom, Síria, logo após a Primavera Árabe, em 2011, que culminou com a Guerra Civil que dura até hoje no país. A história de Salama, uma jovem estudante universitária de 18 anos, representa a história de tantas outras jovens. Após perder seu pai e irmão, presos por participarem dos protestos, e sua mãe, vítima de um ataque aéreo, ela abandonou os estudos em Farmácia para se tornar médica em um hospital que acolhe feridos dos bombardeios. Nesse cenário de dor e angústia, ela conhece Kenan, com quem vai encontrar um pouco de cor e conforto em tempos tão cinzas.

A escrita da autora, Zoulfa Katouh, pode parecer lenta no início da narrativa, mas aos poucos vamos nos conectando ao sofrimento dos personagens até que encontramos beleza na Síria, apesar de toda guerra. Destaco de forma magistral o personagem de Khawf, que teve um papel importantíssimo para ajudar nos dilemas de Salama, entre permanecer na Síria ou buscar refúgio em outro país, além de outros momentos importantes da narrativa. Esse é um dos temas mais marcantes do livro: ver, pela perspectiva do refugiado, a dor de abandonar seu lar e a expectativa de um futuro cheio de cores. É um livro triste e pesado, mas recomendo muito a leitura, que tanto ensina sobre fé e esperança. 

"Eu sou síria. Esta é a minha terra, e, assim como os limoeiros que crescem aqui há séculos, o sangue derramado não vai nos parar. Tenho minha fé em Deus. Ele me protegerá. Enfiaram a opressão pela minha goela, mas não vou mais engolir seu gosto amargo. Não importa o que aconteça."
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Lilian 31/01/2024

Sofrido, mas bom
O livro entra na categoria young adult e, apesar disso, mostra muito bem as agruras da guerra da Síria
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tata342 30/01/2024

Brutal
A leitura fala em detalhes da realidade das guerras na síria e como não só vidas são perdidas, como também sonhos, já que as pessoas tem que passar seus dias vendo um modo de sobreviver em meio ao caos
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Ratinha da Biblioteca 26/01/2024

#52semanasliterarias e #DLL2024
Salama Kassab estava estudando farmacologia quando a guerra civil da Síria estourou, e ela precisou largar o curso e sobreviver. Como forma de ajudar, vira voluntária num hospital em Homs, depois de perder os pais e o irmão, ela não sabe bem o que fazer da vida, mas lembra-se da promessa feita de salvar a vida da sua cunhada grávida.

Quando o caminho de Salama cruza com Kenan, ela vê um pouco de cor na vida monocromática que leva e um fio de esperança de finalmente escapar desse lugar. Mas a decisão de deixar seu país, deixar o solo que foi enterrado toda sua família, não é tão fácil de tomar. Fugir para sobreviver ou ficar e lutar?

Que história difícil de ler, as cenas descritas podem ser chocantes e o que mais me deixou mal ao longo da leitura foi saber que isso aconteceu muito recentemente e ainda hoje acontece em muitos lugares dos países do oriente médio. Cada situação que Salama passa, os pacientes que salva e que perde no hospital. As crianças que brincam em meio aos escombros. O medo constante, a incerteza, a dúvida. Cada frase usada nessa história da Zoulfa é um pedido de socorro e um choque de realidade para nós, mas apesar do peso da história e do sofrimento, algo na escrita da autora não tocou minha alma. Eu me compadeci, me entristeci e senti compaixão, mas não fui tocada como a leitura anterior (Todo dia a mesma noite) e não sei dizer se isso foi pela forma da narrativa, se eu já estava calejada do outro livro ou só não foi o momento. Mas a leitura vale muito a pena, conhecer outras culturas, outra realidade, conhecer até mesmo outras desgraças, vale muito a pena para colocar a nossa vida em perspectiva, para vermos o que realmente importa e não focar tanto em coisas mesquinhas. Eu recomendo fortemente esse livro para todas as pessoas, independente do gênero que goste, conhecer melhor outro povo é sempre benéfico.

Quotes:
"A gente luta enquanto estiver aqui, Salama, porque este é o nosso país. Esta é a terra do seu pai, e do pai dele antes disso. Sua história está entranhada neste solo."

"Estou bem - respondo. E, neste momento, cercada por pacientes, não parece mentira. Por enquanto, estou bem. Simplesmente estou bem."

"Então é melhor cair lutando - termina Kenan - não vou deixar que eles sejam donos dos meus medos."

"Eu falei que os sentimentos dão esperança. Não tem nada de errado em achar conforto no meio do que está acontecendo, Salama."

"Me lembra que, enquanto houver limoeiros, a esperança nunca morrerá."
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Cris 25/01/2024

Triste e brutal
Salama, uma jovem mulher, acabou de sair da adolescência, se vê obrigada crescer forçadamente, em uma realidade que nem em nossos piores pesadelos seríamos capazes de suportar. O amor à profissão, o amor por seu país a fez mais forte, e dentro de toda essa dor, viveu com seus monstros, com seus traumas.

O livro inicialmente tem uma narrativa lenta e repetitiva, mas com o decorrer das páginas vimos que é necessário, talvez, a autora quisesse nos mostrar isso, que foda aquela tragédia fazia parte da rotina.

Gostei bastante do livro, acho que o final poderia ser melhor, mas valeu muito a experiência, me senti aliviada por estar em segurança em minha casa e triste em saber que ainda hoje, pessoas gritam de sofrimento e tragédia.
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ana 21/01/2024

Foi muito angustiante e triste ler esse livro mas como a autora escreve nas notas apesar das atrocidades que os personagens enfrentam ela espera que vejam eles além dos seus traumas. achei muito fofo tanto o kenan quanto a salama gostarem dos filmes studio ghibli e eles criarem as suas próprias histórias de fantasia 🥹
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Dani(ela) 12/01/2024

Retrato de uma revolução por liberdade, luta contra um governo ditador que massacra os cidadãos, revela a Síria, pais pouco conhecido no Ocidente.
Salama perde toda família na revolução e com apenas 18 anos começa a trabalhar no hospital como médica, mesmo tempo somete comedo a faculdade de farmácia. Em meio a tragédias e sofrimento sem igual, encontra Kenan, que teria sido seu no
ivo, em caso a revolução não tivesse acontecido. O amor e amizade dos dois, torna possivel seguir em frente.
Livro indispensável.
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