Angélica Patriano 25/07/2023À vida!Síria... a revolução começa, as pessoas querem a liberdade, viver livremente, olhar para o céu e saberem que estão livres.
É muito, muito o que se é exigido de quem acredita na liberdade.
Salama é uma jovem que iria conhecer um possível pretendente e que estudava farmácia quando o conflito irrompeu. Seu pai e seu irmão foram há um protesto pela liberdade do qual eles não retornaram, foram presos. Uma bomba caiu em sua casa quando ela não estava, mas sua mãe estava. Layla é a esposa de seu irmão e sua amiga desde a infância, está grávida e não sai mais de casa.
Quando tanta coisa acontece suscessivamente, aquela bola de neve que vem atropelando e dizimando tudo, não é nada inesperado quando nosso modo de sobrevivência se ativa. Não temos gosto pela vida, temos que nos atentar para vermos os motivos para continuar a seguir em frente.
Salama passa a trabalhar no hospital como enfermeira/médica... não há pessoal capacitado, mas eles têm que aprender procedimentos que possam auxiliar as pessoas que chegam a cada dia, sobreviventes de bombardeios, desmoronamentos, tiroreteios...
Dado à tudo, nossa mente pode trabalhar em prol de nos manter vivos.
A luta continua, mesmo fora da Síria.
Você sai da Síria, mas ela vive em você!
Deveríamos nos ater e tentar entender que ser um refugiado não é escolha, não é fácil, não é uma ameaça. As pessoas querem viver, poder andar livremente, não ver destruição.
Sejamos mais humanos!