Resenhas - Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki

iamluanamello 27/02/2024

A autora teve uma coragem admirável ao escrever este livro; ele é dolorosamente sincero e honesto. Ela compartilha seus pensamentos e sentimentos mais profundos, dos quais muitas vezes tentamos esconder de nós mesmos. Acredito que quanto mais o leitor se identificar com a autora, mais proveito tirará da leitura, mas não acho que seja necessário para entendermos a importância da obra. É uma terapia em formato de livro, que devemos ler com a mesma vulnerabilidade com que a autora escreveu, para assim desfrutarmos da leitura da melhor forma possível.

tainana0 27/02/2024

é decepcionante ver pessoas julgando uma pessoa que se abriu em um livro tão bonito como "coitada". a autora escreve sobre sua vida, sua história, e muitos tratam como se fosse mera ficção.

é muito bom encontrar refúgio nessas páginas

sameclipse 27/02/2024

Reflexivo, mas decepcionante
Bom, para falar sobre esse livro tenho que considerar a obra completa. Não posso deixar de admitir que o começo do livro e até seus 90% me encantaram e me fizeram gostar da leitura. Talvez seja o formato que foi extremamente novo pra mim e fez com que eu me sentisse em terapia.

Agora algo que me incomodou talvez um pouco, mas tenho certeza que faço milhões de vezes em minhas terapias são as repetições de conversas com o psiquiatra. Eu entendo que para superar ou conseguir resolver um problema temos que reviver e falar sobre ele, mas são várias páginas sobre um mesmo assunto. Isso traz uma realidade, uma vivência, mas também pode ser cansativo.

Porém, todas essas coisas citadas para mim foram algo tranquilo, afinal eu realmente estava gostando do livro e disposta a dar nota 5.

Entretanto, foi chegando na faixa dos 90% e parece que a autora simplesmente começou a jogar projetos de ensaios desnecessários para que o leitor pudesse ler. Definitivamente foi o que mais me irritou e deu sono, me deu vontade de dropar e simplesmente ignorar que ela colocou aquela parte, mas fui firme e forte e terminei.

Outro ponto negativo foi que o nome é "Quero morrer, mas no céu não tem tteokbokki" e nenhuma das sessões de terapias dela, ela fala sobre morte ou até mesmo, pensamentos intrusivos. Tipo, se o seu título tem esse tipo de conteúdo e no livro não tem, ou você simplesmente descarta o título ou você escreve outro livro. Em nenhum momento, absolutamente nenhum, ela se refere ao título e nem ao tteokbokki.

O leitor fica sabendo que a autora gosta de tteokbokki porque o editor do livro nos informa que a comida tradicional coreana favorita dela é tteokbokki. Se não, simplesmente não saberíamos.

Por isso, finalizo com a nota de 3,5/5.

lele.militao 26/02/2024

Você já quis morrer?
Acho que todo mundo já disse brincando, em alguma situação aleatória, que queria morrer. Na maioria das vezes (ou talvez não) é só na brincadeira mesmo.

O desejo de morrer é ainda uma tabu na sociedade e o título da obra sempre me chamou atenção. Eu me perguntava, quem falaria abertamente que quer morrer? Quem daria a entender que quer se matar? E porque tudo o que te segura na vida é um prato de tteokbokki?

Ao longo da leitura eu fui entendendo que querer morrer não é a mesma coisa de querer suicidar-se. Quem nunca esteve tão cansado e fadado da vida que só quis dormir para não acordar mais? Querer simplesmente se ausentar da vida, ou então "sumir do mundo" não seria uma morte?

No início do livro, há uma nota da autora que diz utilizar da obra para falar abertamente sobre seu sofrimento mental e, quem sabe, encontrar alguém que se sinta como ela. Após publicado, certo leitor à escreveu "Amo e adoro sua história. E sou sua amiga.". De fato após a leitura, percebo que também amei a história de Sehee e me sinto sua amiga.

Essa leitura me trouxe diversos momentos de identificação com a autora. Em certas partes, parecia que as falas de seu psiquiatra haviam sido tiradas das minhas sessões com meu psicólogo. Então, como não me sentir amiga de Baek Sehee se compartilhamos tantas experiências comuns? Eu tive empatia pela dor dela e poderia apostar que ela também sentiria empatia pela minha, e empatia genuina.

"Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki" fala abertamente de um assunto extremamente delicado que ainda vemos como um tabu: nossos sentimentos, sejam os bons, sejam os ruins, nossos pensamentos mais alegres e os mais obscuros. Nossa vontade de as vezes simplesmente querer morrer, ou sumir, mas já que isso não é possível, comer um prato de tteokbokki, ou uma pizza, um hambúrguer, o prato preferido.

Por fim, para encerrar essa resenha, deixo o último trecho do livro para lembrarmos que sempre devemos entender o que sentimos.

"A incapacidade de voltar a sentir com intensidade, de ficar entorpecida em uma temperatura ambiente. Esse estado não é melhor para nós do que a morte." Sehee, Baek.

Maisa68 26/02/2024

É bom mas nada surpreendente
O que falar sobre essa leitura? primeiramente acredito que coloquei muita expectativa por já ter vistos pessoas falando sobre e por ser um tema que eu me interesse

tem ótimas frases, mas achei o livro superficial demais não achei que a personagem foi bem trabalhada, mas é um livro real de uma pessoa real (mesmo achando a personagem ?rasa? em certos aspectos
consigo ver várias pessoas nelas inclusive um pouco de mim.

Bheatriz.Azevedo 26/02/2024

Ok
é um livro bem ok, não tem nada muito demais, mas tbm não tem nada muito uó. em vários momentos me identifiquei bastante com a autora/personagem mas em outras eu ficava ?mds, que mona chata?? tem certas questões abordadas que vai muito pela cultura do país, então relevei bastante mas não deixa de ser meio meh

Lara 26/02/2024

Pode causar um pouco de estranheza a forma como a narrativa se desenrola, mas o livro é muito enriquecedor para a visão do tratamento terapêutico.

pedroomlo 25/02/2024

Podemos nos permitir não ser exemplo
Esse livro mostra como a vida não é uma competição pra ver quem sofre mais e quem sofre menos e que cada sentimento é único! A vida é uma equilíbrio entre emoção, razão e desejo e estar vivo é transitar por essas emoção sem equilíbrio ou equilibradas sei la.
Não existe um manual pra viver e não existe motivo mínimo pra sofrer, isso é estar vivo, aprender todo dia algo de nós mesmo ou para nós.
A jornada de nos conhecer é muito importante mas é mais chata e estressante, o importante é focar no nosso molde não tentar nos idealizar pra caber em um que não seja nosso, as vezes a gente só vai conseguir fazer o que da, e muitas vezes nem isso, mas o importante é nos acolher e nos entender, até porque essa jornada é nossa

Sobsob 25/02/2024

Ok
Não acho que era para mim, não me tocou muito, não curto tanto auto ajuda, mas não é um livro ruim para quem se interessa pelo assunto, pode ser importante para dar um clique em pessoas que estão em uma situação difícil buscar ajuda.

Mare 25/02/2024

"Livros nunca se cansam de mim. E no tempo certo, silenciosamente, eles apresentam uma solução, esperando até que eu esteja curada por completo. Essa é uma das coisas mais legais a respeito dos livros."

Maria Bia 25/02/2024

Um porre
Eu sempre tento enxergar pontos que gostei quando detesto a leitura, mas esse foi praticamente impossível.
Achei um porre, mas ainda dei duas estrelas porque lá pra 50% + a autora começou a retratar coisas que me identifico.

Desculpa, Nam. Esse livro não rolou pra mim.

Net 25/02/2024

Sessão de terapia gratuita
A autora transcreve as sessões de terapia que faz com seu psiquiatra para tratar sua depressão e outros transtornos que, ao meu ver, são bem comuns de se encontrar na sociedade. A leitura do livro pode ajudar um pouco quem sofre com alguns dos transtornos que ela aborda.

marianaxz 24/02/2024

Pensar sempre ao extremo
Eu demorei um em torno de um mês pra ler esse livro (não venho lendo tanto), li as primeiras 100 páginas bem rápido, e o restante demorei bastante. Esse livro é uma junção de autobiografia e autoajuda ( calma, o livro é bom), ao longo do livro tem várias conversas da autora com o terapeuta, esse diferencial foi um dos motivos que me fez ler o livro, o livro deixa vários conselhos e serve também como forma de refletir sobre os comportamentos humanos.

Tamires373 24/02/2024

O livro é praticamente uma terapia, faz a gente refletir sobre muitas atitudes que temos e nos ajudam a entender muitas outras coisas.
E que tá tudo bem não estar bem, que a criação interfere e muito no adulto que nos tornamos.
E sendo uma recomendação de Kim Namjoon não teria como ser ruim.

mai_cressoni 24/02/2024

Cru, honesto e verdadeiro.

?quanto mais recebia dos outros, mais me cansava deles, e me odiava por me sentir assim.?

?você fica aplicando os mesmos padrões extremos aos outros. de fato, são seus próprios pensamentos que estão te torturando.?

?para dizer a verdade, ninguém estava fazendo pouco caso de mim, exceto eu mesma.?

?sempre considerei a dor ou o incômodo como se eu estivesse sendo um estorvo. Censurava minha própria dor. Apesar do meu desconforto, eu me importava mais com a impressão que passava aos outros. Odiava dar a impressão de estar me queixando de algo que era mais ou menos suportável. Tinha vergonha da minha própria dor.?

?ele tenta dar o melhor de si para me tolerar e estar ao meu lado, o que faz com que me apoie muito nele.?