Resenhas - Pageboy

yas 08/07/2023

Uma leitura que te faz transbordar ao entrar na vida do Elliot, lendo cada linha em profunda emoção, eu podia me sentir na pele dele. As vivências são sempre diferentes, mas a dor é igual pra todo mundo que se vê tentando fugir de si mesmo somente para se encaixar naquilo que parece o certo. Terminei a leitura aliviado e feliz por ele, orgulhoso como se eu tivesse acompanhado a trajetória até o ponto em que ele se sentiu livre para ser. Espero que um dia eu volte aqui e leia essa minha resenha e que nesse dia eu também possa me orgulhar de ser quem eu sou.

nico 04/07/2023

Não se enganem pelas estrelas que eu dei, eu avaliei a escrita mas se tivesse que dar estrelas e emoção que senti teria que ser mais que 5 com certeza

como pessoa trans eu tava muito animado pra ler esse livro e não me decepcionei, nunca tinha lido algo que me falasse tanto e me representasse de tantas formas

tão bom poder ler o relato de outra pessoas que sente coisas tão parecidas com vc mas ainda sim vive em outra realidade completamente diferente, é diferente e interessante

adorei essa leitura

Raffafust 24/06/2023

Passei essa leitura na frente de todas as outras. Por amar cinema vi quase todos os filmes que o ator cita nos capítulos. Saber o que ele sentia nos bastidores, me doeu ver que o quanto nós, seu público se divertia e prestigiava suas atuações, ele se sentia irreconhecível dentro de seu próprio corpo.
Não vou mentir que foi uma leitura fácil. aqui Elliot nem sempre entrega nomes mas nos deixa com aquele incômodo de que algum autor ou diretor que admiramos é no fundo uma pessoa sem noção alguma de empatia e lotado de preconceitos.
É um livro de entrega, onde o ator talentoso nos mostra que nem sempre interpretar é fácil, ainda mais quando é fora dos estúdios e lhe pedem para ser quem você não é para se manter no que a indústria espera de você.
Me emocionei com alguns relatos, quis abraçá-lo em tantos outros, o ser humano é extremamente cruel com o que lhe é diferente, e esquece que respeito e empatia devem vir sempre antes do que você pensa e do que a religião que você segue prega.
Acho que ao se libertar das amarras, ele segue de exemplo, ainda que não propositalmente, para que tantos outros Elliots deixem de ser Ellen porque sua família não aceita ou porque seu trabalho lhe diz que isso afetaria sua carreira.
É forte, tem relatos indigestos da maldade humana, mas também há afeto e acolhimento, e ele no final, sempre vence ( se ainda não venceu não podemos perder a esperança).

site: https://youtu.be/lBZBO5vQefY