Pageboy

Pageboy Elliot Page




Resenhas - Pageboy


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Vinicius39 08/08/2023

A liberdade de saber quem realmente você é...
Essa autobiografia é um tiro no estômago,é uma leitura completamente diferente,cheia de gatilhos,cheia de traumas,dor,descobertas e um novo recomeço. Elliot Page consegue nos contar sua vida,com relatos da sua infância,da carreira como ator,seus traumas,suas descobertas... É um grande exemplo para a comunidade LGBTQIA+ ainda mais para a comunidade Trans

A escrita que o Elliot faz,é bem diferente,talvez não agrede todo mundo,cada capítulo é um acontecimento de sua vida,não tem uma continuidade,um capítulo fala sobre sua infância,no outro já é sobre sua vida atual,não é uma autobiografia cronológica. Isso faz com que a primeira impressão seje bem diferente,mas foi uma coisa que eu gostei bastante,pois a gente vai montando um quebra cabeça que no final tudo se encaixa.

É um livro repleto de traumas,de dor, de descoberta,ele nos conta como foi a sua infância, como começou no ramo da atuação,como se descobriu uma mulher lésbica no meio de Hollywood,depois como ele foi se entendendo e se descobrindo um homem trans,são relatos fortes,que mostra para a gente uma pessoa querendo apenas viver de um jeito feliz ,mas a sociedade,família,pessoas ao redor,só atrapalham. Um relato que ele conta no livro na época que ele ainda não tinha feito sua transição,quando um ator mega famoso fala para ele que iria "fazer gostar de homens,porque ser lésbica era frescura ",isso me deixou com nojo da indústria cinematográfica,como ainda existem pessoas horríveis e que a gente admira e não faz ideia das atrocidades que eles cometem.

É uma jornada muito pesada,mas também muito bonita,é de se admirar a força que o Elliot teve (e ainda tem) de lutar para ser ele mesmo,no meio de um mundo completamente cheio de preconceitos,ele passa por cima e consegue ser livre,depois de muito tempo preso.
Jakee 08/08/2023minha estante
Que resenha perfeita amigooo! Só me deu mais vontade de ler esse livro. ??




Conan0 18/10/2023

Pageboy
Não importa a posição social, pessoas trans estão sujeitas a obstáculos que tornam a vida quase insuportável.
É triste e lindo ver o passado e presente do Elliot ?
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Raffafust 24/06/2023

Passei essa leitura na frente de todas as outras. Por amar cinema vi quase todos os filmes que o ator cita nos capítulos. Saber o que ele sentia nos bastidores, me doeu ver que o quanto nós, seu público se divertia e prestigiava suas atuações, ele se sentia irreconhecível dentro de seu próprio corpo.
Não vou mentir que foi uma leitura fácil. aqui Elliot nem sempre entrega nomes mas nos deixa com aquele incômodo de que algum autor ou diretor que admiramos é no fundo uma pessoa sem noção alguma de empatia e lotado de preconceitos.
É um livro de entrega, onde o ator talentoso nos mostra que nem sempre interpretar é fácil, ainda mais quando é fora dos estúdios e lhe pedem para ser quem você não é para se manter no que a indústria espera de você.
Me emocionei com alguns relatos, quis abraçá-lo em tantos outros, o ser humano é extremamente cruel com o que lhe é diferente, e esquece que respeito e empatia devem vir sempre antes do que você pensa e do que a religião que você segue prega.
Acho que ao se libertar das amarras, ele segue de exemplo, ainda que não propositalmente, para que tantos outros Elliots deixem de ser Ellen porque sua família não aceita ou porque seu trabalho lhe diz que isso afetaria sua carreira.
É forte, tem relatos indigestos da maldade humana, mas também há afeto e acolhimento, e ele no final, sempre vence ( se ainda não venceu não podemos perder a esperança).

site: https://youtu.be/lBZBO5vQefY
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Luciana 26/07/2023

Sempre complicado avaliar biografia, afinal cada um escreve/fala sobre o que considera importante e o que está preparado para expôr.

Nesse caso não curti o formato. A cronologia além de não ser linear, os capítulos parecem contos independentes, com situações que se repetem. São poucos capítulos realmente interessante.

Gosto do Elliot e acho que poderia ter oferecido mais, ao mesmo tempo entendo que cada um vai até onde pode.
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Rodsluvian 21/08/2023

Dolorido e corajoso
Acredito que por ser um homem trans a leitura tenha me pesado mais do que as demais pessoas. Tem coisas que só nós como pessoas trans sabemos o sentir um dos outros. Elliot narra sua vida em ordem cronológica até o momento atual. Com todos os sentimentos, sentidos, julgamentos, preconceitos e vivências. O livro deveria ser lido por cada pessoa que habita nessa terra. Precisamos de mais vozes trans.
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annikav.a 06/10/2023

Silêncio
Fazer uma resenha de " Pageboy", pra mim, torna-se uma tarefa complicada na medida em que é um livro para sentir, refletir, e não assimilar. Muitas das situações ditas só vou entender daqui a muitos anos, outras entendi bem, outras nunca vou entender completamente pq não fizeram parte da minha identidade/vivência. Enfim, sobre a experiência de leitura: bastante fluida, rica em frases impactantes e imagens poéticas. Uma delas é o silêncio, que, no começo da vida do autor, significou violência, abdicar de si, enquanto agora significa o oposto. A mim muito me agrada o estilo de memórias não lineares. Ao meu ver, isso nos aproxima do autor, como se estivéssemos sentados numa poltrona frente a frente falando da vida. Essa conversa, apesar de difícil, é muito importante: Elliot é sábio de um jeito que é difícil encontrar em meio a celebridades "A- list". Enfim, acho uma leitura imperdível, mas cuidado com os gatilhos.
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Angie 24/08/2023

Um livro de memórias...
Não sei se consigo dizer que esse livro é uma autobiografia, a impressão que tive ao longo da leitura é que o Elliot juntou memórias de sua vida e colocou num livro, dando o seu ponto de vista e falando sobre momentos importantes que viveu.

Admiro muito o Elliot e sou uma grande fã há muitos anos, estava muito ansiosa para ler esse livro, meu amor por ele cresceu ainda mais depois de se assumir trans, fiquei muito feliz porque a felicidade dele era visível. Porém várias partes desse livro me pegaram desprevenida e me deixaram um pouco desconfortável.

Começando que esse livro é narrado de forma não linear, então não espere que a primeira página do livro comece com “Meu nome é Elliot Page nasci no dia 21 de fevereiro...” porque não vai acontecer. Foi muito fácil acompanhar esse tipo de narração e eu gostei muito, apesar de ser um pouco confuso porque em determinado momento ele está falando sobre seus 12 anos e no próximo parágrafo ele pode falar sobre seus 30 anos, acredito que o editor não soube organizar isso para criar algum tipo de conexão com o que foi dito anteriormente. Uma coisa que me incomodou muito na leitura foi a forma levemente romantizada e poética de escrever sobre traumas e abusos que ele passou, em um parágrafo ele narrava um abuso, sem se aprofundar muito naquilo, e então já passava a falar sobre outra coisa sem conexão com o parágrafo anterior. Somente por volta de 75% do livro que comecei a reparar nisso, acredito que o carinho e certo favoritismo que tenho por ele não me fizeram perceber essas falhas na história.

Achei boa parte da narração rasa, como se ele estivesse apressado para escrever, não se aprofundando nos problemas, quase nunca ele chegou no cerne do que ele passou (somente a relação conturbada com o pai). Senti que o livro parecia uma certa tragédia americana, algo que você espera que façam um filme sobre (e o próprio Elliot fala sobre certos momentos da vida dele parecerem com um filme). Como uma pessoa que acompanha a carreira dele há anos eu esperava que ele se aprofundasse mais, todavia ele preferiu focar grandes partes do livro nas relações sexuais que teve e em como era difícil ser lésbica (antes de se descobrir transsexual) e estar dentro do “armário” na indústria hollywoodiana, mas lendo todas as coisas que ele passou nunca pareceu, ao menos para mim, que ele mostrava realmente como se sentia, talvez nem ele sabia, mas era como se eu estivesse lendo algo que eu já tinha ciência. Pressuponho que Elliot focou muito no sexo em si do que qualquer outra coisa, não o julgo, talvez seja algo muito importante para ele, mas algumas cenas são muito gráficas e eu como admiradora de seu trabalho e dele como pessoa esperava ver esse lado mais “humano”, o lado dos sentimentos, o lado da dor conectada com como ele conseguiu se desvencilhar e seguir o caminho dele.

Outro fato que me incomodou foi a ausência de um capítulo (ou pelo menos longos parágrafos) sobre seu casamento com Emma Portner, entendo que ele provavelmente queria respeitar a privacidade de sue ex-espose, porém como ele focou muito em relacionamentos com outras pessoas nesse livro, eu esperava pelo menos uma extensa página falando sobre Emma. O livro meio que desandou a partir de 80%, quando eu já percebi que não iria ter nada mais profundo do que aquilo que estava lendo. No entanto, eu amei o livro, sigo amando, me orgulhando e acompanhando o Elliot, estou muito feliz por ele ter alcançado a felicidade que tanto almejou e por ter se encontrado finalmente depois de tantos anos em martírio.
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@eleeoslivros 03/08/2023

Eu como homem gay não sofri nada perto do que uma pessoa trans sofre. sou um privilegiado.
esse livro é necessário, precisa ser lido por todos.
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Nathalia222 03/04/2024

"É muito fugaz. Aproveite"
QUE DELÍCIA! Eu comecei a acompanhar o Elliot quando o identifiquei em "The Umbrella Academy" e ele é simplesmente incrível. A maneira com que ele escreve é peculiar, é um embaralhado que faz sentido, eu nunca havia consumindo algo assim, a ordem não é cronológica e... É BOM?!?!! A maneira com que ele descreve é genial, você entra nas palavras de um jeito tão ... Apenas leiam. A história evidencia, além do nojo, que é a indústria cinematográfica, questões familiares, amorosas, de identidade, de pertencimento e muito mais além de uma simples autobiografia. Amo o Elliot de paixão, e ler a obra me aproximou não só da vida dele, quanto me apresentou tanto realidades desconhecidas, quanto um certo acolhimento.
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Lika 26/01/2024

A gente nem imagina o que se passa na vida dos outros

Nunca iria imaginar o que ele passou, não só sobre sua sexualidade (que já foi bem difícil para ele), mas em relação a família, a escola, aos bastidores dos filmes e séries que ele fez

Acho que nessa autobiografia ele lavou a alma

Favoritei
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Gabi Rosemberg 12/08/2023

Memórias de Elliot Page
Além da temática trans e lgbtqiap+, Elliot viveu toda pressão e vivências negativas de ser famoso. Achei que o livro retrata bastante o lado pesado de ser ator. As memórias são contadas soltas, sem ordem, lembrando uma conversa mesmo
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Kaicchan 07/11/2023

Uma olhada na vida de Elliot
Nesse livro, acompanhamos a história de Elliot Page, durante a sua vida inteira, passando por momentos divertidos, tristes e compreendo perfeitamente sua extrema disforia com o corpo em que havia nascido.
A escrita é fluída, embora a temática seja um pouco pesada, tendo mais momentos tensos do que felizes.
A única coisa que não gostei muito foi o fato do livro não ser cronológico e ficar saltando de período temporal em período temporal.
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emileysz 08/03/2024

Pageboy
Nunca assisti nenhum trabalho do Elliot, então caí de paraquedas na autobiografia de alguém que não tinha ouvido falar.

a escrita dele é muito tocante e ressoou muito comigo as vivências dele enquanto uma pessoa LGBTQIAPN+ e, também, suas questões familiares com o pai e a madrasta. esse livro vai se perder em meio aos outros que li e pretendo ler esse ano (pra ser honesta, já estava se perdendo nos últimos 20%, que achei bem repetitivos), mas foi uma experiência única ler a história de vida de uma pessoa que viveu por tanto tempo com tanto sofrimento e que, apenas após os 30, se deu a chance de viver e ser quem realmente é.

gostei da maneira não linear que sua vida foi retratada, mas em alguns momentos isso ficou confuso pra mim (continuo sendo, mesmo assim, a maior fã dessa forma de escrita do autor). por fim, só queria dizer: elliot, você é foda pra 🤬 #$%!& . muito bom e revigorante ler vivências de pessoas LGBTQIAPN+.
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