spoiler visualizarFireheartz 12/11/2023
Me dói dizer isso quando tenho um apreço enorme pela Laura por conta do significado que Safira de Prata tem para mim, mas Belladonna não me prendeu tanto quanto eu esperava. A história foi bem construída, tem fundamento, cenas muito muito boas, mas tem descrição demais, política demais e pouquíssimo romance (o enemies foi lindo, preciso dizer). Eu gosto da política, mas não quando ela vira o foco do livro dessa forma. Foi muita informação densa o tempo todo, sem pausas. Quando não era isso, era descrição do cenário, roupa? Faltou um equilíbrio. Senti falta de mais interações com o Lucca, mas confesso que ele não decepcionava quando aparecia. Só não gostei do motivo da facada, foi muito suspense pra nada. Esperava muitíssimo mais, mas foi só um ?não achei que merecia, mas como sobreviveu, decidi que merecia sim?.
Outra coisa foi a morte da Carina? quando aconteceu eu nem me dei conta pq não teve aquele apelo emocional, sabe? Senti a perda real vários capítulos depois quando citavam o triunvirato do terror sem um dos membros ou algo assim. E o pior é que eu gostava muito dela, senti culpa por não ter chorado (sou chorona, eu não ter chorado significa algo).
Os filhos no epílogo também me deixaram doidinha, me pergunto se serão o foco do próximo. Isso seria triste, gosto do elenco principal. Um livro sem a lídana, morana? até o kethos, mesmo não tendo nenhum apego, nadica de nada por ele. Senti que ele poderia ter se tornado um personagem importante, junto com vários outros, mas foi bem desperdiçado. Tirando as partes que não me agradaram, eu me diverti muito vendo ela sendo vilã e não aquelas protagonistas que não podem derramar um gotinha de sangue. Belladonna te passa a sensação de poder. Ela maquinando os planos, inclusive aquele último. Admito ter ficado confusa. Sabia que era um plano, mas me fizeram duvidar se eu sabia mesmo. Foi tão convincente para mim quanto foi para o Lucca. De qualquer modo, foi bom ter lido. Foi uma boa distração.
Longa vita, faustius regnum!