Caminhando com os mortos

Caminhando com os mortos Micheliny Verunschk




Resenhas - Caminhando com os mortos


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Lucas 16/02/2024

A escrita é boa, mas o enredo confuso, fragmentado. Entra na onda de livros que parecem não ter começo nem fim e parece estar moda escrever assim.
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Ellen 22/10/2023

?A morte é uma semente que nasce dentro da gente e espera o tempo que for, o momento certo, para germinar.? - Trecho do livro
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Rafael Moia 04/09/2023

Não sei se leva prêmio
Meu primeiro contato com a autora foi no Prêmio Jabuti 2021, onde ela foi premiada com O som do rugido da onça, no entrando aquele ano de pandemia não li quase nada, incluindo o livro dela. Mas, este ano, tive a oportunidade de ler Caminhando com os mortos e posso dizer que é um bom livro, mas não é uma.leitra fácil. A narrativa metafórica atrapalha o entendimento da narrativa, você vai se dispersar inúmeras vezes. Não se preocupe a autora vai passar duas páginas viajando e nas duas últimas linhas do capitulo, vai entregar o contexto de forma clara, ou seja, não desista da leitura. É um livro para se ler em um dia. E, não, ele não fala mal de crente! Apenas expõe os fatos, e você tira a única conclusão óbvia.
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Tiago567 30/01/2024

Não achei perfeito, mas achei necessário
Começo por dizer que as minhas críticas não envolvem a história. A história é sim perfeita. Minhas "críticas" vão à escrita da Micheliny, não por nada em específico e tampouco por eu achar ruim, mas sim por ter escrito uma história altamente necessária, porém de um jeito quase inacessível. A primeira parte do livro está quase que em códigos para mim, de modo que me senti perdido na narrativa em alguns momentos. A partir da página 40 e tantas a narrativa começa a conversar comigo (e para todes que estejam tentando ler porém se identificou com esse desafio nas primeiras páginas da história, recomendo que persista um pouco pois vale muito a pena). As minhas críticas a uma escrita mais acessível se dá justamente por se tratar de uma história altamente necessária. Esse livro é para todas, todos e todes que já viveram ou vivem em cidade pequena e fundamentalista religiosa e para além disso. É uma lição que por vezes amarga o paladar, mas que pode ser a companhia da qual você está buscando, a companhia da qual entenda tudo o que você e / ou os seus estão passando.
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Cris Marques 06/03/2024

Que livro bom! Como é prazeroso ler um livro bem escrito e que não usa o apelo do palavreado baixo, e sim usa com excelência a nossa rica língua portuguesa e ainda com uma certa poesia.
O ruim de ler um livro assim, é que aqueles hots, bem populares, se tornam meio sem graça por ser uma escrita mais direta e comum, mas eu gosto deles tbm, então o importante é olhar e constatar o valor de cada um de forma distinta.
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Day Malze 17/04/2024

Li para o clube do livro
Mais um que me chegou pelo clube do livro, sinceramente, achei um pouco confuso, parece que os temas se sobrepõem à história e isso pra mim não é legal, quis lacrar em muitos assuntos e se perdeu no meio do caminho. Não recomendo.
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Luciana 27/11/2023

Uma história triste contada com lirismo, mostra como a dor e o desamparo pode abrir as portas para o fanatismo religioso. Quase uma denúncia.

Temos a história da morte de Celeste, que envolve a história de sua família principalmente de sua mãe, até o dia do assassinato e seu motivo.

E a história da perita que volta a cidade natal e tendo que lidar com o crimes acaba por lembrar de uma situação do passado que a levará a condição em que se encontra atualmente e que só ficamos sabendo no final.

Livro de tiro curto e certeiro.
Thi Acrisio 27/11/2023minha estante
Quero ler, eu coloquei o som do rugido na minha da mesma autora.


Luciana 27/11/2023minha estante
Acho que vai gostar da escrita dela, é bem interessante




Iris de Castro 30/04/2024

Preciso ler esse livro em outro momento, acho que não consegui aproveitar como deveria. Daqui uns anos, quem sabe eu volto aqui e mudo essa avaliação.
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Tim 06/11/2023

NÃO FAÇO A MENOR IDEIA ?
Se alguém me perguntar se li esse livro, jamais ousaria dizer que sim. Foi uma leitura prolixa e um tanto confusa, com um fluxo de consciência. Não sei se o motivo sou eu ou se o momento não era apropriado, mas realmente não me envolveu, e terminei sem entender praticamente nada. Por isso, é impossível dar uma nota ou falar sobre o livro.

A história se passa em um local, acredito que seja uma vila, onde há um culto religioso muito intenso. Até que uma pessoa morre queimada, e o livro tenta, em meio à sua confusão, desvendar esses acontecimentos e outros.

É uma história triste, mas real. Enfim, o que posso dizer é isso.
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Claudio 21/05/2024

O rugido do silêncio
Depois do fortíssimo ?O Som do Rugido da Onça?, Micheliny Verunschk nos oferece esse incrível livro, abordando os impactos do fanatismo religioso de forma contundente em uma pequena cidade no nordeste do Brasil.
Misturando a dureza da história com sua linguagem poética, trazendo diferentes óticas e múltiplos narradores, a trama se desenrola com o leitor sabendo cada vez mais e querendo chegar ao fim disso.
Abordando a religiosidade, a intolerância, doença mental, luto e culpa, esse curto livro é uma joia de profundidade.
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romulorocha 13/03/2024

Caminhando com os mortos, de Micheliny Verunschk
Gênero: Romance
País: Brasil
Editora: Companhia das letras
Ano: 2023
Páginas: 144

O livro tem um pano de fundo e muita profundidade para discussão sobre sincretismo religioso, racismo e desigualdade social no Brasil, mas se você espera algo parecido com ?o som do rugido da onça? (livro anterior da autora e vencedor do prêmio Jabuti), pode se decepcionar.

Caminhando com os mortos parte de um cenário macabro no qual no interior do Brasil uma criança é morta queimada viva em um ritual religioso. Ao longo da trama, a autora vai nos aproximando deste cenário, não mais como um leitor de noticiário, mas como alguém que chega na comunidade e passa a conviver e se conectar com a realidade daquele lugar. É sob esta perspectiva mais ampla, que vamos compreendendo as questões identitárias da comunidade, as violências passadas ao longo de gerações e o desespero por esperança de dias melhores. Aos poucos vamos juntando as peças do crime e descortinando crimes maiores e mais profundos, muitos deles sem mídia, sem voz e sem história para contar.

Eu gosto da escrita da autora, me prende sempre. Talvez foi a temática ou a expectativa por algo a mais, mas o livro me deixou ao final com um gostinho de que ainda faltava mais.

Minha avaliação (1 a 5)*: 3
*
1: Ruim: quase abandonei, não me prendeu.
2: Razoável: algumas partes interessantes.
3: Bom: agradável de ler.
4: Ótimo: leitura envolvente.
5: Excelente: contagiante, vontade de indicar pra todo mundo.

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Toni 18/04/2024

Leituras de 2023 | Cortesia da autora

Caminhando com os mortos [2023]
Micheliny Verunschk (PE, 1972)
Companhia das Letras, 2013, 144 p.

O tempo dos vencedores é inexorável, fundamentado numa noção ilusória de progresso, e se orienta para o futuro com o olhar fixo na manutenção dos privilégios e interesses de grupos hegemônicos do presente. No contexto da ficção de Micheliny Verunschk, a quebra desse paradigma se dá através de uma poética das ausências e das emergências, de resgate do tempo dos vencidos (em seu fluxo cíclico, pluritemporal e questionador dos registros) que engole derrotas, regurgita traumas e se reinventa através da fabulação. Em sua prosa, o tempo é raramente tratado de forma linear, tanto no sentido do embaralhamento dos presentes diegéticos quanto no da coexistência de temporalidades que se reconhecem e se retroalimentam. Assim, o traçado distintivo entre passado e presente não é absoluto e o tempo, via de regra, manifesta uma dimensão de performatividade que desestabiliza a distância entre memória e vivência, experiência e relato, verdade e elaboração.

Em “Caminhando com os mortos”, Verunschk segue seu projeto de explorar as inúmeras violências que compõem o quadro social brasileiro. Neste romance, a história de um feminicídio provocado pelo fanatismo religioso se desdobra em depoimentos, memórias e relatórios policiais que traçam o risco (aqui em seu duplo sentido) “trajetório” do crescimento do neopentecostalismo e da intolerância contra tudo aquilo que é dissidente, questionador ou não normativo. A canalização desse ódio na figura da mulher possuída — a bruxa, presente tb na “Trilogia infernal” onde encontramos referência ao caso real de Fabiana Maria de Jesus, morta aos 33 anos em Guarujá após ser confundida com uma sequestradora de crianças acusada de rituais macabros — adquire desta vez lugar central na narrativa. Conectando a história de Celeste (a vítima que abre o romance) àquela da perita que encerra a narrativa misturando-se à paisagem (como a jurema da capa), “Caminhando com os mortos” desenterra as raízes de um ódio milenar, ao mesmo tempo que nos lembra, em resposta, que “Se Deus é grande, o mato é maior.”
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Faluz 26/01/2024

Caminhando com os mortos - Micheliny Verunschk
Como o trágico está instalado na vivência diária. Como se manifestam as teias que enredam as pessoas num lugar vazio, onde a simplicidade presente não tem capacidade de comprar e se entrega ao que se impõe de maneira tão violenta.
Como as mulheres são subjugadas num território sem possibilidades de se impor.
Micheliny coloca o dedo na ferida com a religiosidade presente num mundo de pessoas que querem o poder.
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Leandro | @obibliofilo_ 14/06/2023

O SANGUE NAS MÃOS DOS FANÁTICOS RELIGIOSOS
Histórias que envolvem fanatismo religioso sempre são muito difíceis de ler por apresentarem muitas situações absurdas, cruéis. Caminhando com os mortos, novo romance de Micheline Verunschk, não segue um percurso diferente.


Logo no início já é possível se deparar com um crime horrendo: uma mulher é queimada viva em um ritual religioso que busca a purificação da vítima, "endireitá-la" para o caminho do bem.


E é a partir de tal situação inacreditável que tudo se inicia.


Caminhando com os mortos apresenta histórias (sim, mais de uma) e mesmo com um pequeno número de páginas, tudo se desenvolve de forma palpável e assustadora.


Sim, é assustador constatar que tudo o que a autora esmiúça aqui, em seu novo romance, não é de uma realidade distante, de difícil acesso. Infelizmente caminhamos constantemente com a manipulação da grande massa conservadora e religiosa que assola o nosso país, que rejeita tudo que não é benquisto pela religião, sobretudo pessoas.


As minorias são as que mais sofrem com toda essa violência disfarçada de opinião.


E o fanatismo religioso tem sangue em suas mãos.


Por fim, declaro que Caminhando com os mortos é um livro que merece ser lido por todos e todas. É curto, mas impacta de muitas formas, principalmente pelo constante desconforto e tristeza que o enredo evoca. A escrita de Verunschk é envolvente, poética e sucinta. Recomendo sem receio.
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