Caminhando com os mortos

Caminhando com os mortos Micheliny Verunschk




Resenhas - Caminhando com os mortos


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Godoyla 25/02/2024

Caminhando com os mortos, de Micheliny Verunschk
Foi um livro de difícil consumo pra mim. O texto é elaborado a partir de várias analogias. É uma leitura que exige um ambiente tranquilo, e sem muitas pausas entre uma leitura e outra. O que eu não fiz.
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Aline.Guimaraes 03/06/2023

Impactante!
Nesta semana participei da ?????? ?? ??????? promovida pela Companhia das Letras, um encontro virtual de criadores de conteúdo com a premiada escritora ????????? ?????????, para conversar sobre seu lançamento ?????????? ??? ?? ??????.

A obra é altamente impactante: logo nas primeiras páginas já sabemos de um acontecimento terrível ? uma jovem é queimada viva em um ritual religioso de purificação em uma pequena cidade no interior do Brasil. Mas o fato, infelizmente, não é um caso isolado. Sabemos que ao longo da história as mulheres são punidas por motivos diversos ? a caça às bruxas ainda é real.
A ficção criada por Micheliny tem várias histórias dentro de uma. A autora nos contou no encontro que gosta dessa ideia de uma ??????????? ? sabe aquelas bonequinhas russas que saem uma de dentro da outra? É o que acontece aqui: uma história dentro da outra.

Sobre esta questão específica gostaria de compartilhar com vocês a minha experiência de leitura. Logo de início já me apeguei a Celeste e Lourença, mãe e filha que estão no centro desta tragédia ? a filha é a jovem queimada viva.

Mas esta não foi a única catástrofe na vida das duas e me compadeci imediatamente desta mãe que desde cedo na vida aprendeu que deveria cuidar dos irmãos menores e que também ensinou à filha mais velha que essa era a sua responsabilidade ? são pequenas mamães sempre prontas a servir à família. Uma filosofia que é replicada desde sempre e que persiste mesmo atualmente.

Alguns detalhes da história das duas me comoveram muito e quando o foco da narrativa passa a ser outro, eu senti que me desconectei da história, que ela havia perdido a força para mim, pois eu queria saber mais da vida de Celeste e Lourença. O que não quer dizer que não gostei do restante ? que também tem o seu impacto.

Há muito ainda a ser dito sobre ?????????? ??? ?? ?????? e há muitos pontos de reflexão, mas o espaço aqui é pequeno. Por isso, faço um convite para que leiam o livro!
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leiturasdabiaprado 02/01/2024

Caminhando com os mortos foi o eleito para ser o primeiro livro de 2024, comecei ontem e a história logo me prendeu, pois trata de uma morte/assassinato dentro de um culto religioso como forma de purificação e liberação do demônio do corpo.
Logo depois vem passagens do inquérito policial, o que também prendeu minha atenção!
Mas, do meio para o final o livro se perde, começa uma narrativa muito longa e cansativa sobre outras mortes violentas, abre leques e não fecha o primeiro e nem os demais...
Perde a chance de explorar o fanatismo, de esmiuçar a investigação...
Acho que a autora perdeu o foco e fez a narrativa ficar confusa, mas, mesmo assim trás boas premissas, só lamento que não foram devidamente exploradas!
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Debora.Oliveira 30/12/2023

Caminhando com os mortos traz de forma magistral a intolerância e o fanatismo religioso! Assuntos que me interessam muito!

Com uma escrita poética, Micheliny traz debates de assuntos tão atuais e presentes no nosso dia a dia! O livro logo de início te impacta com o relato de uma autópsia decorrente de um cr!me horrendo! Chocante pensar que extremismos religiosos ainda existem e são tão presentes na sociedade!

Foi uma leitura muito marcante e que me fez refletir demais! Temos diversos relatos e pontos de vistas na narrativa que te fazem sentir desde raiva até compaixão. Simplesmente recomendo demais! 5??

Quotes:

?Disseram-me louca porque me recusei, porque de certo modo parti e, assim, desobedeci e continuo desobedecendo.?

?É com a m0rte de alguém querido que você percebe a m0rte em seu encalço.?

?Só o passado existe e permanece.?
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Joanne.G.P. 03/12/2023

CAMINHO DO BEM
??Caminhando com os mortos é o tipo de livro que a gente devora. O tema principal, que são as consequências de uma religião conservadora numa comunidade, ganha proporções e é também uma exposição corajosa de fatos reais que acontecem e que a grande mídia não mostra.

??Um crime acontece, uma mulher é queimada viva para que o demônio nela seja expulso, mas quem realmente causou isso? É essa a investigação profunda que a autora faz, desde as origens, o que nos faz enxergar esse interior do Brasil invisível.

"??????? ???? ????? ?????? ??? ? ????? ??? ???? ?? ??????, ??? ??é ???? ? ?????? ???? ??? ?????? ? ???? ?? ?? ????? ??? ?? ?????çã??"

??O destaque está nas personagens femininas, mulheres ora frágeis, sobrecarregadas, ora fortes e determinadas em cumprir com suas convicções, ainda que equivocadas. Admirei cada uma delas, mesmo em suas fraquezas e é a beleza do livro, os verdadeiros culpados nunca estão expostos, assim como na vida real.

"? ????? ???á ???? ? ???????? ????? ???? ? ?????? ???á ???? ? ??????. ? ????? ?ã? ?????? ?????????á????."

??Eu amei a experiência de ler esse livro, e estou muito orgulhosa dos nossos autores nacionais contemporâneos, não somente a Micheliny mas também a Fabiane Guimarães, Jarid Arraes, entre outros, todas eles trazem em seus livros realidades totalmente brasileiras, ainda que ficcional, mas que nos instiga a pensar, discutir, debater e repensar.

??Esse livro vai fazer isso com você, ele vai te conduzir pela mão, vai abrir suas cascas e mostrar todas as feridas e as raízes, é poético, triste, questionador e tão simples como se inicia, ele termina, deixando em nós seu rastro e memória.
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Kelly 07/07/2023

Pesado e poético
Um Brasil esquecido e/ou desconhecido por muitos e as consequências do fanatismo religioso e da intolerância, narrados de forma crua, mas poética.
Esse livro me ganhou nas primeiras páginas e o defeito dele é ser curtinho.
Infelizmente, uma trama bem real e muito atual.
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Giany.Alves 10/03/2024

Um livro interessante, a escrita da autora é bem fluida, gostei do enredo, apesar de bem triste, baseado na ignorância religiosa, naquela ?interpretação? errada dos desejos de Deus para as pessoas que culminaram num ato atroz, a estória contada sob o ponto de vista dos personagens foi muito bom, porém no final parece que a autora se perdeu na estória e começou a falar de outra temática que não fez sentido para mim.
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Paulo 15/09/2023

Em "Caminhando com os Mortos", a pernambucana Micheliny Verunschk não parte de um período específico da história do Brasil/colonização nem de eventos reais como no seu anterior ganhador do Jabuti "O Som do Rugido da Onça", embora tenha se inspirado em pelo menos um caso real ligeiramente semelhante, mas Verunschk narra uma história igualmente pesada ou até mais que em "O Som do Rugido..." e também usa de contextos sociais brasileiros que não são nem antigos e nem recentes.

Com o mesmo lirismo que marca "O Som do Rugido...", "Caminhando..." é uma triste e perturbadora narrativa sobre o fanatismo religioso, é menos sobre intolerância religiosa, no sentido de atacar outras crenças, e mais sobre ignorância e sobre os discursos e atos extremos das religiões. Se de início Verunschk vai mais ou menos vagarosamente nos situando numa situação intrigante e misteriosa (de início), mas ainda assim incômoda, ela logo deixa claro que os problemas começam, ou se agravam profundamente, quando certo sacerdote chega na pequena cidade com a nova construção de um certo templo. O que se pensa e o que se comete em nome da religião e dos autodenominados porta-vozes de deuses é atroz e absurdo - tanto na realidade, o que é uma trivialidade, quanto no romance.

Aqui não há o fantástico que existe em "Som do Rugido", não há espécie de redenção, de um finalmente, de um alívio pós vida, tudo é somente trágico e pesado. Na verdade, o fantástico existe no texto da narração, no próprio lirismo da autora e na descrição da percepção psicológica e sensorial dos personagens, a impressão que tive com esse seu novo romance, e que o outro deve ter causado sem eu assim entender, é que as palavras e frases se fundem, uma coisa vira outra nessa fusão, mas não de repente, numa coesão, numa coesão que, soando contraditório, por ser tão poética e subjetiva por vezes acaba ficando muito difícil de compreender, mas que é uma das coisas que marca seu lirismo encantador.
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Edi 14/02/2024

Religião e laços familiares
É um romance que não indico para todo mundo por ter cenas bem fortes de m*rte e ass4ss1nat0.
O livro passeia entre vida e m0rt3 de modo que faz com que o leitor perca o fôlego, as vezes.
Amei a forma como a autora explorou o enredo, trazendo informações reais e históricas pra dar maior profundidade ao romance.
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Fabiene.Barbosa 01/03/2024

Uma mulher é queimada com a justificativa que seria para sua purificação. A história se passa em um lugar carente, que vê na chegada da igreja a sua salvação e até mesmo o seu sentido na vida. No decorrer da história, encontramos a narração o ocorrido por diversos olhares.

De maneira intensa e carregada de poesia, a autora trata de assuntos atemporais, como a doutrinação e intolerância religiosa, dramas familiares e a dura vida das mulheres em nosso país.
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