Caminhando com os mortos

Caminhando com os mortos Micheliny Verunschk




Resenhas - Caminhando com os mortos


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leiturasdabiaprado 02/01/2024

Caminhando com os mortos foi o eleito para ser o primeiro livro de 2024, comecei ontem e a história logo me prendeu, pois trata de uma morte/assassinato dentro de um culto religioso como forma de purificação e liberação do demônio do corpo.
Logo depois vem passagens do inquérito policial, o que também prendeu minha atenção!
Mas, do meio para o final o livro se perde, começa uma narrativa muito longa e cansativa sobre outras mortes violentas, abre leques e não fecha o primeiro e nem os demais...
Perde a chance de explorar o fanatismo, de esmiuçar a investigação...
Acho que a autora perdeu o foco e fez a narrativa ficar confusa, mas, mesmo assim trás boas premissas, só lamento que não foram devidamente exploradas!
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Debora.Oliveira 30/12/2023

Caminhando com os mortos traz de forma magistral a intolerância e o fanatismo religioso! Assuntos que me interessam muito!

Com uma escrita poética, Micheliny traz debates de assuntos tão atuais e presentes no nosso dia a dia! O livro logo de início te impacta com o relato de uma autópsia decorrente de um cr!me horrendo! Chocante pensar que extremismos religiosos ainda existem e são tão presentes na sociedade!

Foi uma leitura muito marcante e que me fez refletir demais! Temos diversos relatos e pontos de vistas na narrativa que te fazem sentir desde raiva até compaixão. Simplesmente recomendo demais! 5??

Quotes:

?Disseram-me louca porque me recusei, porque de certo modo parti e, assim, desobedeci e continuo desobedecendo.?

?É com a m0rte de alguém querido que você percebe a m0rte em seu encalço.?

?Só o passado existe e permanece.?
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Joanne.G.P. 03/12/2023

CAMINHO DO BEM
??Caminhando com os mortos é o tipo de livro que a gente devora. O tema principal, que são as consequências de uma religião conservadora numa comunidade, ganha proporções e é também uma exposição corajosa de fatos reais que acontecem e que a grande mídia não mostra.

??Um crime acontece, uma mulher é queimada viva para que o demônio nela seja expulso, mas quem realmente causou isso? É essa a investigação profunda que a autora faz, desde as origens, o que nos faz enxergar esse interior do Brasil invisível.

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??O destaque está nas personagens femininas, mulheres ora frágeis, sobrecarregadas, ora fortes e determinadas em cumprir com suas convicções, ainda que equivocadas. Admirei cada uma delas, mesmo em suas fraquezas e é a beleza do livro, os verdadeiros culpados nunca estão expostos, assim como na vida real.

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??Eu amei a experiência de ler esse livro, e estou muito orgulhosa dos nossos autores nacionais contemporâneos, não somente a Micheliny mas também a Fabiane Guimarães, Jarid Arraes, entre outros, todas eles trazem em seus livros realidades totalmente brasileiras, ainda que ficcional, mas que nos instiga a pensar, discutir, debater e repensar.

??Esse livro vai fazer isso com você, ele vai te conduzir pela mão, vai abrir suas cascas e mostrar todas as feridas e as raízes, é poético, triste, questionador e tão simples como se inicia, ele termina, deixando em nós seu rastro e memória.
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Milena.Richter 30/11/2023

Esperava mais
Eu fui muito presa pela primeira metade do livro, a escrita e a narrativa estavam completamente instigantes e originais. Porém, eu sinto que infelizmente a história se perde bastante com a inserção de novas narrativas concomitantes. Também senti que nada foi bem desenvolvido de fato e alguns temas foram só jogados, como violência de gênero, sexualidade e até mesmo o tema do fanatismo religioso foi meio abandonado e merecia mais desenvolvimento. Adorei a forma com que a Micheliny escreve e gosto muuuito de tempo psicológico, porém, acho que tinha tudo pra ser um livro 5 estrelas. Mas, o livro acaba se perdendo e não recebe um fechamento satisfatório. Infelizmente pra mim não rolou :/
Mateus.Risso 15/12/2023minha estante
Acho que essa resenha é a que melhor descreve a experiência que tive com o libro. Por conta das poucas páginas, temas extremamente ricos para serem explorados foram só pincelados e parece que tudo ficou por isso mesmo.


Milena.Richter 29/12/2023minha estante
Simmmm! O início é tão instigante, mas parece que a autora escolhe abordar muitas coisas ao mesmo tempo e acaba não desenvolvendo nada de fato




Luciana 27/11/2023

Uma história triste contada com lirismo, mostra como a dor e o desamparo pode abrir as portas para o fanatismo religioso. Quase uma denúncia.

Temos a história da morte de Celeste, que envolve a história de sua família principalmente de sua mãe, até o dia do assassinato e seu motivo.

E a história da perita que volta a cidade natal e tendo que lidar com o crimes acaba por lembrar de uma situação do passado que a levará a condição em que se encontra atualmente e que só ficamos sabendo no final.

Livro de tiro curto e certeiro.
Thi Acrisio 27/11/2023minha estante
Quero ler, eu coloquei o som do rugido na minha da mesma autora.


Luciana 27/11/2023minha estante
Acho que vai gostar da escrita dela, é bem interessante




giovi andrade 22/11/2023

Caminhando com os mortos
O livro é impactante, mas muito superficial. As temáticas de fanatismo, misoginia e persuasão de líderes religiosos chamam a atenção. Os discursos e depoimentos dos personagens são impactantes, mas muito rasos.

É desesperador observar o que pensava a família no momento de ?purificação? da filha e doloroso ver a história da mãe, Lourença.

Senti falta de conhecer melhor os personagens, para além das sensações. O que pude capturar da Lourença era o desespero. Do pai, era a vontade de livrar a Lourença do peso da culpa do que aconteceu com as filhas. Do irmão, senti a ausência e inocência em um momento tão caótico.

Só que pouco se desenvolve sobre os personagens. A mistura da narrativa da perita com a da família deixou confusa a leitura, com pouca linearidade.

O desfecho foi raso e confuso para uma história tão profunda.
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16/11/2023

Colonização religiosa
Gostei imensamente, me emocionei, aprendi sobre o desenvolvimento e modo de operar das religiões evangélicas. Muito atual. Espero que muitos leiam essa impressionante obra.
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Tim 06/11/2023

NÃO FAÇO A MENOR IDEIA ?
Se alguém me perguntar se li esse livro, jamais ousaria dizer que sim. Foi uma leitura prolixa e um tanto confusa, com um fluxo de consciência. Não sei se o motivo sou eu ou se o momento não era apropriado, mas realmente não me envolveu, e terminei sem entender praticamente nada. Por isso, é impossível dar uma nota ou falar sobre o livro.

A história se passa em um local, acredito que seja uma vila, onde há um culto religioso muito intenso. Até que uma pessoa morre queimada, e o livro tenta, em meio à sua confusão, desvendar esses acontecimentos e outros.

É uma história triste, mas real. Enfim, o que posso dizer é isso.
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bewpy 01/11/2023

Micheliny você é perfeita
Eu adoro a forma como Micheliny escreve, ela é uma autora a qual recomendo muito caso você goste da Carla Madeira.
É um livro pesado, com uma crítica social forte e uma escrita fluida e constante, que se você não prestar atenção em uma parte parece que o livro inteiro não faz sentido - essa foi a minha impressão ou eu que sou desligada.
Mas é maravilhoso, incrível como a autora desenvolveu um assunto tão forte e pesado assim de uma forma crua e bonita - pela forma que ela escreve e desenrola tudo.
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Ellen 22/10/2023

?A morte é uma semente que nasce dentro da gente e espera o tempo que for, o momento certo, para germinar.? - Trecho do livro
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Maria 19/10/2023

Caminhar com a morte é percorrer a nossa história, costurar pontos diferentes e revelar o que é abafado. Micheliny Verunsk traz sem medo, o que é encoberto pelo discurso religioso cotidianamente, e que nunca se deve esquecer, a religião foi e é peça fundamental nos processos mais violentos da história. Ela cita, intencionalmente, nomes e passagens narrando os resultados do fanatismo religioso, evidenciando como a vida de mulheres são suscetíveis a isso. Como a autora já disse, não é sobre crença e sim a hipocrisia dessas discursos e quem os prega.

O livro se inicia com um crime brutal, percorrendo o caso e sua investigação nos deparamos com mais violências, que não são desconhecidas na vida real. Conforme nos são narrados os acontecimentos, vamos coletando pistas e explorando o ambiente, numa verdadeira caminhada, pra buscar na rotina dos personagens as motivações de um ato tão cruel.

Me encanta a forma que a autora narra a morte incorporada as nossas vidas, aos nossos sentimentos, ao futuro. " É disso que se trata, afinal. De vida e morte."

É um livro curto, mas tão impactando que me fez demorar nessa leitura. Caminhando com os mortos é um livro que conversa diretamente com minhas revoltas e posições. Sem dúvida uma das melhores leituras desse ano e vou sempre carregar comigo parte da dor que as personagens sentiram, que é de todas nós.
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Marcelo 27/09/2023

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
"Caminhando com os Mortos" é um romance impactante da renomada autora Micheliny Verunschk, conhecida pelo premiado "O Som do Rugido da Onça". A história se desenrola em uma pequena cidade do interior do Brasil, onde um crime chocante ocorre: uma mulher é queimada viva em um ritual religioso, supostamente para purificá-la e guiá-la pelo "caminho do bem". Este ato de violência é apenas um exemplo de uma série de incidentes semelhantes que assolam a região desde a chegada de uma comunidade evangélica, revelando as consequências perniciosas da intolerância e da doutrinação religiosa.

A narrativa se desenrola por meio de fragmentos do presente e do passado, enquanto o leitor é levado a desvendar o mistério por trás desse trágico evento. A protagonista, uma mulher, tenta organizar os eventos e traumas que cercam essa terrível ocorrência, enquanto também lida com suas próprias cicatrizes emocionais e a falta de um grande amigo.

O livro aborda temas sensíveis, como o luto, a perda, a capacidade humana de causar dor aos outros, muitas vezes sem perceber, e, mais importante, como a vida das mulheres é afetada pelo fanatismo religioso e pela lavagem cerebral em todo o mundo. Micheliny Verunschk aborda essas questões de forma sensível e impactante, permitindo que os leitores compreendam os motivos por trás dos acontecimentos, ao mesmo tempo em que se questionam como as pessoas podem cometer atos tão cruéis em nome da religião.

O livro deixa uma forte impressão, destacando a maneira como o ódio em relação às mulheres e às minorias persiste ao longo dos séculos, especialmente quando se mistura com fanatismo religioso. A narrativa é descrita como assombrosa e atual, capturando a realidade dura que muitos enfrentam devido à intolerância e à violência religiosa.

Ao longo da história, os personagens exploram a complexa relação entre vítimas e algozes, onde as posições podem se inverter e as fronteiras entre o certo e o errado se tornam menos claras. A história se desenrola em Tapuio, uma comunidade que esqueceu suas origens indígenas e negras após a chegada de um pastor evangélico. A fundação da Congregação dos Justos em Oração traz mudanças na vida dos moradores, mas também impõe severas restrições à sua cultura e crenças ancestrais.

O romance destaca como o discurso de um Deus implacável afeta a vida das mulheres, como Celeste, e como as famílias são levadas a tomar medidas drásticas em nome da moralidade. No entanto, as linhas entre vítimas e perpetradores se confundem, e a narrativa complexa é tecida a partir de depoimentos, relatórios e diferentes pontos de vista, como os de Lourença e Ismênio, pais de Celeste.

A obra também explora a relação entre humanos e a natureza, destacando o poder de cura e purificação da natureza, mas também seu papel em testemunhar e reagir diante das atrocidades humanas. O livro faz um chamado à reflexão sobre a redenção, a conexão com a natureza e a importância de contar histórias como uma forma de entender o passado e o presente.
edu basílio 27/09/2023minha estante
interessante q vi muita gente reclamar do anterior, o "jabutilizado"...
mas sua resenha me faz ter vontade de ler este aqui =)


edu basílio 27/09/2023minha estante
vi muita gente reclamar do anterior, o "jabutilizado"...
mas sua resenha me faz ter vontade de ler este aqui =)


Marcelo 28/09/2023minha estante
Olha amigo. O livro é bom. Um pouco confuso mas se conseguir pegar o ritmo, a proposta é interessante




Paulo 15/09/2023

Em "Caminhando com os Mortos", a pernambucana Micheliny Verunschk não parte de um período específico da história do Brasil/colonização nem de eventos reais como no seu anterior ganhador do Jabuti "O Som do Rugido da Onça", embora tenha se inspirado em pelo menos um caso real ligeiramente semelhante, mas Verunschk narra uma história igualmente pesada ou até mais que em "O Som do Rugido..." e também usa de contextos sociais brasileiros que não são nem antigos e nem recentes.

Com o mesmo lirismo que marca "O Som do Rugido...", "Caminhando..." é uma triste e perturbadora narrativa sobre o fanatismo religioso, é menos sobre intolerância religiosa, no sentido de atacar outras crenças, e mais sobre ignorância e sobre os discursos e atos extremos das religiões. Se de início Verunschk vai mais ou menos vagarosamente nos situando numa situação intrigante e misteriosa (de início), mas ainda assim incômoda, ela logo deixa claro que os problemas começam, ou se agravam profundamente, quando certo sacerdote chega na pequena cidade com a nova construção de um certo templo. O que se pensa e o que se comete em nome da religião e dos autodenominados porta-vozes de deuses é atroz e absurdo - tanto na realidade, o que é uma trivialidade, quanto no romance.

Aqui não há o fantástico que existe em "Som do Rugido", não há espécie de redenção, de um finalmente, de um alívio pós vida, tudo é somente trágico e pesado. Na verdade, o fantástico existe no texto da narração, no próprio lirismo da autora e na descrição da percepção psicológica e sensorial dos personagens, a impressão que tive com esse seu novo romance, e que o outro deve ter causado sem eu assim entender, é que as palavras e frases se fundem, uma coisa vira outra nessa fusão, mas não de repente, numa coesão, numa coesão que, soando contraditório, por ser tão poética e subjetiva por vezes acaba ficando muito difícil de compreender, mas que é uma das coisas que marca seu lirismo encantador.
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mellyna.conde.5 14/09/2023

A história é escrita de uma forma muito diferente de tudo o que li durante o ano. Muito divertido a princípio e com enredo envolvente. Mas com o tempo, senti falta de me aprofundar mais na vida dos personagens. Ele acabou ficando cansativo, repetitivo e superficial.
Clara2615 22/09/2023minha estante
Achei superficial




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