Resenhas - De volta aos anos 90

Sarah @surtoliterario 03/06/2024

Uma história inspiradora, com muita sombra cintilante!
Imagina só: viajar no tempo e ter que ajudar a mãe a ganhar como rainha do baile?! Que coisa mais cringe!

Pois é, é exatamente isso que acontece com Samantha Kang, em De volta aos Anos 90, de Maurene Goo.

Depois de uma mega briga com a mãe, Sam chama um carro de aplicativo para ir à escola, mas acaba sendo transportada diretamente para 1995. E o pior, ela se encontra com a versão adolescente de Priscilla, sua mãe. E ela consegue ser ainda mais assustadora. Como isso é possível?

Contra todas as possibilidades do universo, parece que sua missão nessa loucura é ajudar a mãe a ganhar sua tão sonhada coroa de rainha do baile de boas-vindas. Pois bem, o que é uma gota para quem já está molhado?! Chegou a hora de unir forças com sua mãe.

Falando sobre a complexidade da relação entre mãe e filha e do choque de gerações de uma maneira muito leve, tocante e divertida, eu tenho certeza que esse YA vai conquistar seu coração. Além de tudo isso, nele também encontramos representatividade amarela, discussões sobre xenofobia e preconceito e tem até um crush do passado, e é claro, muita sombra cintilante.

Como será que a Sam vai lidar com tudo isso? Você só vai descobrir lendo!

Renata 31/05/2024

Escolhi o livro pelo título, e qual não foi minha surpresa encontrar não apenas referências à década de 90 (amo muito!), como também uma ótima história entre mãe e filha, com pinceladas de ?Sessão da Tarde??

É bem interessante como a personagem principal vai percebendo as diferenças entre a as gerações, e como isso influencia na sua criação e na forma de sua mãe agir. Não só as diferenças das épocas vividas, mas também das experiências pessoais de cada um. Coisas que percebemos depois que crescemos e passamos a ver nossos pais como iguais.

O romance com Jamie é uma delícia de se acompanhar, e você torce para que isso tenha um final feliz, tanto que a coincidência no final, que normalmente me deixaria irritada pela situação forçada, me deixou super feliz!

Enfim, como já dizia nosso grande poeta Renato Russo:

?Você culpa seus pais por tudo, isso é um absurdo!
São crianças como você
O que você vai ser quando você crescer??

Vanessa1340 29/05/2024

Me surpreendi com a leitura? apesar de muito momentos serem bem chatinhos, foi bacana ver o desenvolvimento de Sam, e conhecer o outro lado de sua mãe, quando era adolescente. Isso foi importante pro relacionamento das duas. Priscila teve uma boa base de amizade com uma pessoa que ela jamais desconfiaria ser sua filha. E sua filha amadureceu durante essa viagem no tempo. Apesar de algumas coisas, foi uma leitura bem agradável?.

Jess 26/05/2024

Mais iludida que eu, só duas de mim mesmo
Eu vou procurar não me estender muito nessa resenha por que não aguento mais passar raiva com esse livro.

Como me fazem um livro com o título de "De volta aos anos 90" sem referência nenhuma aos anos 90? Pra dizer que não tem nenhuma referência, apenas uma vaga em relação a um nintendo e uma rapidamente sobre roupas

Fora que a protagonista era chaaaaaata.
A autora tinha um tema muito importante em suas mãos em referência aos asiáticos como preconceito e racialização, que simplesmente ela desperdiçou. Ela fez uma protagonista rasa e tentou incluir essas questões para dar uma profundidade, mas não rolou de forma alguma.

Achei a relação entre mãe e filha muito mal construída. A Samantha idolatrava a avó mas não conseguia se relacionar com a mãe. Ai foi preciso ela voltar ao tempo pra ela ver que ela não era o centro do mundo que as pessoas, além de serem mães ou pais também tem sua carga emocional que dita suas atitudes. Isso seria facilmente resolvido com uma conversa.

Enfim, esse livro eu não recomendo.

Carolfreitasnf 26/05/2024

De volta aos 90
A ideia do livro é ótima e tinha tudo para dar certo, mas infelizmente deixa muito a desejar. São sete capítulos de introdução que não acrescentam quase nada, só mostram que a personagem principal é extremamente chata, quase insuportável, e que a relação dela com a mãe é péssima.

Sam, a personagem principal, é irritante e superficial. As questões políticas e sociais são jogadas de qualquer jeito, sem desenvolvimento. Ela parece a típica adolescente militante que não entende pelo que está lutando, parecendo mais que quer contrariar alguém do que realmente se importa com as causas.

As discussões políticas e sociais que a autora levanta ou tenta levantar têm a profundidade de um pires. São causas importantes, mas que são mal utilizadas, a autora não dá profundidade a elas e a sensação que nos passa é a que eu mencionei acima, de que a Sam não entende pelo que está esbravejando.

O lema da personagem de que coisas são apenas coisas e que ela não é apegada a coisas e sim a pessoas pra mim soa como o típico discurso de gente privilegiada que nunca teve nenhuma necessidade ou privação na vida, além de desleixo.

Impressão essa que super se confirma quando ela volta no tempo e começa a comparar a vida da mãe com a dela. A Sam é uma adolescente chata, mimada e sem nenhuma consciência dos privilégios que tem.

E assim, eu nem tô criticando o fato dela ter privilégios não. Mas o fato de ser uma pessoa tão alienada ao ponto de sequer enxergar esses privilégios.

Sei lá, mas eu não consigo comprar a história de que uma adolescente que se diz tão polotizada em pleno 2025 (o livro se passa em 2025 e 1995) não tenha o mínimo de noção sobre como era a vida da família 30 anos antes e como era muito mais difícil do que a dela é no presente.

Apesar de ser uma adolescente cheia de privilégios, ela não reconhece as vantagens que tem e precisa voltar 30 anos no tempo para entender o básico. Fora que o plot do livro é bem previsível; assim que Jamie aparece, já dá para adivinhar o que vai acontecer. Além disso, tanto Jamie quanto Marge são personagens muito mal aproveitados.

Sem falar que a autora perdeu uma grande oportunidade de usar referências culturais dos anos 90, como música, cinema e TV e eu confesso que pra mim essa foi a parte mais dolorida, porque era pelo que eu mais esperava nessa história, REFERÊNCIAS AOS ANOS 90!

Sinceramente, li livros que não se passavam nessa década e tiveram mais referências que esse.

A leitura é muitas vezes atravancada e arrastada, tornando difícil manter o interesse na história. E quando a personagem retorna ao presente, nada é explicado; os desdobramentos da viagem ao passado são muito mal mencionados. Tem pontos que ficam simplesmente sem uma finalização e outros que poderiam ter sido muito melhor explorados e não foram.

Enfim, não é o pior livro que li este ano, mas com certeza é um dos mais fracos.

Bia 23/05/2024

Toda filha com relação não perfeita com a mãe deveria ler esse livro
O começo parece que a protagonista saiu direto do twitter, é como se a autora estivesse tentando provar o tempo inteiro que conhece os jovens de hoje em dia e fica tão caricato, alguns personagens claramente são só tapa buraco de representatividade, exemplo: Val, não faz diferença nenhuma ter ou não elu, e pode ter sido imprensão minha mas parece que a autora tava com um medo de fazer discrição de uma pessoa do gênero neutro, a tradução também não tá das melhores, talvez pelo número exarcebante de referências, mas mesmo com tantos pontos negativos o livro e a quantidade de páginas valem muito a pena.
A relação entre as gerações, a forma como a autora aborda esse tema, além do racismo são muito bem escritas e emocionantes, o livro consegue ser bem reflexivo, fluído e com uma escrita incrível, apesar do plot ser previsível ele é bem trabalhado e consegue surpreender um pouco, me peguei pensando várias vezes se eu voltasse para época em que minha mãe era adolescente o quanto isso mudaria minha relação com ela?

Debyh 23/05/2024

Já tinha lido outro livro da autora então conhecia um pouco sua escrita.
A história aborda um tema recorrente que é mãe e filha serem bem diferentes ocorrendo brigas e o eterno: ela não me entende. Ainda com isso temos o lado de serem descendentes de imigrantes, e de como isso afetou suas criações (de mãe e filha).
A escrita é bem descontraída, e dá pra se identificar em várias passagens. No geral gostei, se tenho uma ressalva é a de que o livro poderia ser um pouco mais curto, coisas como ela na se virando nos estudos na época antiga, achei descnecessárias.

fadokaiser 19/05/2024

Uma das capas mais bonitas da minha estante
Eu comprei o livro por conta da capa (que é belíssima inclusive), não estava colocando muita fé nele mas me surpreendi! Que livro bom e gostoso de ler, ri, me prendi demais nessa obra e me senti com o coração leve após terminá-la.

Sophia1979 19/05/2024

De volta aos anos 90: Um mix de emoções que o livro traz
Bom,eu acabei de ler o livro. E Ah, o que falar de um livro maravilhoso como este.
Quando estava lendo em me prendi a história de uma maneira inexplicável, ver a relação de Halmoni, Pricilla e Samantha evoluindo e se tornando uma relação leve foi incrível.
Adorei presenciar também o fato de que a medida em que Samatha ficava nos anos 90, ela entendia cada vez mais a mãe dela e se entendia também. O que é maravilhoso presenciar a Samantha desenvolvendo autoconhecimento e se tornando uma pessoa melhor.
Em relação à Jamie, eu achei maravilhoso o final deles. No momento em que eles descobrem que ambos vieram do futuro foi uma tempestade de emoções, sem dúvidas essa é a minha parte favorita do livro. Onde eu me surpreendi de uma maneira surreal. Quando eles se beijaram no baile de 2025 me senti feliz, pois eu sempre torci por esse casal.
Resumindo, eu amei esse livro e todas as emoções que com ele foram trazidas. Emoções de raiva por causa de alguns momentos, de felicidade vendo tudo certo dando pros personagens que eu sempre torci, de surpresa por um plot twist que eu não estava esperando, entre outros.
Acho que a melhor coisa pra vocês que eu poderia fazer, é sem dúvidas recomendar esse livro. Mesmo que o começo dele eu senti um pouco de tédio. Ele é maravilhoso e recomendo muito. Apenas leiam.
Ass: Sophia

Estela111 18/05/2024

Muito bom + capa linda
Comprei ele sem nunca ver ngm falar e não me arrependo!!!! a realidade dos anos 90 é bem diferente e isso tornou a leitura bem interessante? claro que o romance não pode faltar e eu amei o casal ?? amei o livro e toda a construção que ele faz entre uma mãe e uma filha, amei amei amei

Carol.Ramos 18/05/2024

PQP (se é que vocês me entendem)
5/5 ⭐

Eu ganhei esse livro e fui com quase nada de expectativas (não por achar que o livro seria meio méh, mas sim por ser um gênero literário que eu não costumo ler). Mas como volta e meia eu leio de tudo um pouco eu pensei: por que não? E olha como eu me surpreendi kkkk esse livro entregou tudo! Eu amei os personagens, amei os diálogos, as referências e as reflexões. Me identifiquei em várias momentos e torci muito pra que tudo desse certo no final pra todo mundo. Poderia ser um clichê de viagem no tempo? Sim! Mas ele vai muito além disso.

Uma coisa muito interessante que me chamou a atenção foi a autora descrever onde os personagens ficariam "morando" temporariamente no passado, e pra mim isso foi uma ótima sacada porque nem todo sci-fi descreve isso tão bem haha

carol (taylor's version) 15/05/2024

Gente eu não dava nada por esse livro, decidi ler pq gostei da capa, empurrei a leitura com a barriga pq não tava rendendo até chegar em 50%.
Da metade do livro pro final o livro ficou incrível, tanto que no último capítulo, quando a sam encontra o Jaime eu quis surtar e gritar muito.

UM LIVRO BOM DEMAIS!!!!!

Isabella662 04/05/2024

De Volta Aos Anos 90
Este livro contém: clichê de viajem no tempo, relacionamento materno, um pouco de romance e "militância" na medida.

Nem tudo é apenas sobre nós, filhos. Mas também sobre pais que também são seres humanos. O desenvolvimento de Samantha ao perceber que sua mãe tinha os motivos para ser do jeito que é. E também, Priscilla reconheceu o que além de filha, Samantha também era uma pessoa.

O racismo nos anos 90 foi explorado, não sei se bem pois não vivi essa época, mas sei que eu fiquei irritada com as cenas.

Algumas partes com militância que eu achei meio inútil, mas ok. Dava pra engolir.

Um bom livro. Gostei bastante.

Nics 01/05/2024

Ok
?De volta aos anos 90? é um livro que explora a viagem no tempo de uma maneira atual e até satisfatória. A ideia de um carro de aplicativo que te leva de volta no tempo foi super legal!

Sobre a história em si, não me apeguei muito. A Sam é uma personagem chata durante 80% do livro, querendo militar até nos mínimos detalhes o tempo todo. Confesso que isso me desanimou bastante. Por outro lado, gostei muito da Priscilla e de tudo o que ela era. Sempre foi forte e fez o que era necessário pelo bem dela e da família. A avó também era um amor, sendo uma mulher com valores coreanos típicos, por isso em alguns momentos era difícil engolir o que ela fazia com a filha.
Os momentos de reflexão sobre o relação mãe e filha foram muito necessários. Entender que a mãe teve toda uma vida antes da Sam, e não é simplesmente só a mãe dela, fez com que entendêssemos as atitudes e pensamentos da Priscilla.
Quanto a facilidade com que a Sam conseguia tudo, desde um lugar pra morar enquanto esteve nos anos 90, até o dinheiro e a confiança das Jo, achei um pouco cômodo. Senti a mesma coisa com o romance que aparece durante o livro. Achei meio do nada, apesar de ter gostado do desenvolvimento deles e a maneira com que eles se encontraram depois de voltar pro futuro. Esse plot foi bem legal e me pegou de supresa mesmo. Outro coisa que me fez questionar foi a falta de consequências das ações da Sam no futuro. Acho que as ações dela não mudaram praticamente nada o futuro.

É um bom livro, dá pra ler relativamente rápido e é leve. Traz temas como o preconceito, a situação de imigrantes e a luta de todos eles, sob uma ótica que provavelmente não havíamos pensado antes. Tudo isso de uma maneira realmente leve.

Leitura ok, bem 3 estrelas mesmo.

Dhel 29/04/2024

Foi uma das leituras mais rápidas que fiz esse ano, apesar da quantidade de páginas. O enredo é um clichê padrão de relacionamento interfamiliar, mas os personagens fazem toda a diferença. A Sam chega a ser irritante as vezes, mas seu ímpeto de tentar sempre, independente da dificuldade, é uma força que te faz repensar algumas atitudes próprias. Eu adorei ver como o jovem dos anos 90' se comportava, todo o preconceito e as panelinhas - com as quais estava super-acostumada na minha própria época. Gostei bastante do desenvolvimento, mesmo que tenha parecido meio lento em alguns momentos, e repetitivo também. E um ponto importante: Priscila reclama demais. O tempo todo.