Cinzas na boca

Cinzas na boca Brenda Navarro




Resenhas - Cinzas na Boca


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oiamandah 23/02/2024

Primeiro livro da autora que pego então não tenho comparativo. Achei a leitura ""fluida"" porém monótona, anestésica e cansativa.
Há vários temas importantíssimos retratados aqui: xenofobia, abandono parental, violência psicológica, suicídio... porém a forma com que a autora escolheu passar por eles não me tocou de forma alguma.

Em diversos momentos me irritei com personagem e suas idas e vindas (me pareceu um pouco de enrolacao tambem). Me cansei do distanciamento emocional e do não sentir dela - repito, se esse é objetivo, então deu certo hehe.

O livro não tem capítulos, apenas divisões em quatro partes. Há subdivisões dos parágrafos, mas de maneira geral são mts blocos de texto.
Quero ler o "Casas vazias" pra ver como é, mas não curti tanto a experiência nesse.
Letícia 22/03/2024minha estante
O outro é bem melhor, não gostei desse não




Garota Imersiva 31/08/2023

Dolorido
Assim como casas vazias, esse veio pra botar o dedo na ferida? que história triste e real, avassaladora porque é real demais.
A narrativa é típica da Brenda, um pouco confusa no começo até você se acostumar, acho que não agrada todo mundo.
Personagens super complexos e retratados fielmente como muitas pessoas que a gente conhece, isso me quebra mais ainda.
Romances/dramas da Brenda são para serem lidos com calma, digerindo devagar, com muitas mensagens importantes, bastante política e outros temas insalubres bem abordados.
Uma leitura para os fortes, eu dou 5/5.
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Fernanda 28/04/2024

Cinzas na boca
A forma da narrativa do livro é um pouco cansativa, porque não se faz de forma convencional, é escrito como se fosse a transcrição de pensamentos e diálogos, contudo, após algumas páginas acabamos acostumando e fluindo de forma um pouco menos maçante.
O livro fala das mais diversas angústias e tristezas de uma família, assolada pela pobreza, pela violência, xenofobia, falta de perspectivas sociais e financeiras, e por mortes sem justificativas, ao menos aparentes.
Desperta alguns gatilhos, principalmente para quem é sensível ao tema suicídio e nesse caso, minha sugestão é de que não leia.
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Julia 27/04/2024

Cinzas na boca
Leitura pesada, difícil e cheia de gatilhos.

É verdade que não me conectei muito com a protagonista, mas fiquei impactada com todos os acontecimentos ao longo da história.

Apesar de curto, demorei bastante para concluir, revezando com umas leituras mais leves.
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Alice555 27/04/2024

"Haverá lugar no futuro para elas, ou terminarão todas com cinzas na boca?" A história é curta, é narrada de uma forma constante que mal te sobra tempo pra respirar. A escrita da autora me lembra um pouco a do Gabriel García apesar de não ter nada de realismo mágico, só realismo mesmo. Uma realidade cruel e vivida por muito latinos e por imigrantes no mundo inteiro. É uma história triste, muito triste, não tem uma parte alegre, não tem um momento de alívio, é tristeza e angústia, você sente como os personagens se sentem incapazes de mudar a própria história e como ter esperança é difícil.
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Carol 25/04/2024

Demorei um pouco a engatar na leitura por causa da escrita (fluxo de consciência), mas uma vez adaptada, gostei bastante! Acho que traz realidade à história... é um livro muito triste! Li comentários de várias pessoas dizendo que não se conectaram aos personagens, mas tive a sensação de me sentir como a narradora da história se sente, sempre um tanto quanto desconectada, deslocada, colocada de lado na sua própria vida...
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Marcus 11/07/2023

Pesado
Uma leitura difícil. Não pelo texto, que muito pelo contrário, é fluido. Mas pelo tema: suicídio, violência doméstica, imigração, abandono parental.
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tici 02/09/2023

Finalizado dia 28/08
Incrível, forte, várias partes que apenas nós latinos pra entender, principalmente essa falta de pertencimento, muitas vezes somos nada, somos tanto uma "mistura" que acabamos por no fim, não sermos nada. Toda a parte sobre o luto e as cinzas.. foi o extremo do pesado, mas fez sentido, todo capítulo desse livro é um soco no estômago, não tem uma parte em que você se sente feliz ou aliviada.
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Bruna 21/04/2024

Passei por esse livro sem conexão alguma. Achei que a autora tentou se inspirar em ?Apanhador no campo de centeio? para construir sua protagonista, mas o resultado foi uma protagonista sem nenhum carisma, característica essa que faz de Holden Caulfield o sucesso que foi e ainda é. A construção do texto é confusa e repetitiva. A linguagem com palavrões totalmente não naturais o tempo todo. Se o livro não fosse tão curto teria abandonado.
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fabidb 20/04/2024

Um furacão de emoções
Queria ter gostado mais desse livro. Ele é bem desenvolvido, a gente tem uma noção bem tridimensional dos personagens. Gosto principalmente do fato de que não há nenhuma passagem de pano pros irmãos: seus traumas podem explicar, mas não excusam suas ações artroses. Mas tive muita dificuldade com o formato de escrita.

Admitidamente não sou a maior fã de fluxo de consciência, acho confuso, e por vezes me pareceu que várias partes eram repetitivas nas suas ideias. Acho inclusive que o livro poderia ter sido menor do que foi.

De qualquer forma, acho que ele amarra bem vários dos pontos discutidos, principalmente o suicídio como um resultado de diversas camadas de problemas, sociais, econômicos e emocionais.
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Sidney.Vianna 06/04/2024

A ideia era boa, mas...
Ainda que seja um desabafo de uma imigrante que passa por inúmeras dificuldades em terra estrangeira, a escrita truncada e o tom carregado de raiva e rancor não me permitiram ter empatia pelas personagens. Estava interessado pelo tema, mas a execução me decepcionou.
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Priscilla154 26/02/2024

Gosto muito da Brenda Navarro, mas...
Esse livro como Casas Vazias tem uma escrita fluida que te prende e faz querer entender o que está acontecendo. O livro trata de muitos temas densos como Xenofobia, suicídio, problemas familiares. Mas não acho que choque a ponto de ser gratuito ou desnecessário. Eu confesso que curto mais Casas Vazias, mas esse livro acabou sendo uma experiência boa.
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Por Garoto 05/03/2024

Muita raiva
Senti muita raiva impressa nesse livro. Raiva da vida, das pessoas e seus preconceitos, raiva de se sentir afetado pelas atitudes e preconceitos alheios. Raiva de si, raiva do outro. É uma escrita de lamento, antes de tudo, pela inevitabilidade das dores que há no mundo, e que - aqui e ali - levam as pessoas que amamos a já não se amarem mais. A não serem mais.
Um retrato claro e as vezes confuso, como a vida é, de inúmeros modos de ferir e se ferir, esbarrando em tudo e todos pelo caminho.
No fim gostei bastante
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VirginiaViana 05/05/2024

Quanta violência alguém pode suportar?
Talvez a gente subestime o sofrimento infantil. Uma criança negligenciada, por uma tentativa de sobrevivência da família que não consegue olhar para todos os seus membros.
Como sobreviver a tanto descaso familiar; ao descaso do estado que não dá suporte necessário a família; descaso da escola com seus sistema punitivo, que pouco escuta e acolhe a quem necessita; descaso dos amigos, que ao sofrer violência, também violentam uns aos outros, com bullying e outros tipos de ações; com o descaso da sociedade, no qual a xenofobia e o racismo prevalecem?
Quanta violência alguém pode suportar até sucumbir?
Brenda Navarro expõe a partir de uma ficção, violências reais de todos os níveis, lê-lá e experimentar um pouco disso, e todas as emoções que isso pode provocar. Este livro é uma continuação do clube do livro, a emoção que ele propõe experimentar e a tristeza! E o livro faz jus a emoção ?
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